01.1 - Graduação (Sede)
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Item Análise morfológica das gônadas de filhotes de ratas nascidos de matrizes induzidas ao diabetes gestacional e tratadas com melatonina(2019-11-29) Santos, Anthony Marcos Gomes dos; Teixeira, Álvaro Aguiar Coelho; Melo, Ismaela Maria Ferreira de; http://lattes.cnpq.br/3537458174521270; http://lattes.cnpq.br/1539131079574469; http://lattes.cnpq.br/4572948318160798As complicações fetais do diabetes gestacional podem incluir macrossomia, hiperbilirrubinemia, síndrome do desconforto respiratório, policitemia, sobrecarga cardíaca, aumento no número de defeitos de nascimento congênito, aborto espontâneo e morte fetal intrauterina. A utilização de antioxidantes endógenos e exógenos como tocoferol e melatonina vem sida bastante estudada pelo fato de ser um tratamento eficaz e que ajuda no combate a diversos malefícios decorrentes do diabetes. Sabe-se que a melatonina durante a gestação contribui para a regulação hemodinâmica e ajuda no desenvolvimento de órgãos da prole, como por exemplo, as gônadas, além de combater o estresse oxidativo hepático. Assim, o objetivo desse trabalho é testar a hipótese de que a melatonina administrada durante a gestação em ratas pode prevenir os efeitos deletérios produzidos pelo diabetes gestacional sobre as gônadas da sua prole. As gônadas foram analisadas histologicamente, morfometricamente e imunohistoquimicamente aos 30 e 60 pós-nascimento. Foram utilizadas 15 ratas albinas (Rattus norvegicus albinus), com 90 dias de idade, virgens, pesando aproximadamente aproximademante 200g, da linhagem Wistar, procedentes do Biotério do Departamento de Morfologia e Fisiologia Animal, da Universidade Federal Rural de Pernambuco, divididas em tres grupos: I – Filhotes (n=12) nascidos de matrizes não diabéticas, mantidos em ciclo claro/escuro de 12/12 horas; II - Filhotes (n=12) nascidos de matrizes induzidas ao diabetes durante a gestação, mantidos em ciclo claro/escuro de 12/12 horas e III - Filhotes (n=12) nascidos de matrizes induzidas ao diabetes durante a gestação e tratadas simultaneamente com melatonina, mantidos em ciclo claro/escuro de 12/12. O diabetes gestacional foi induzido, após confirmação do acasalamento, com injeções intraperitoneal de 60 mg/kg de estreptozotocina. A melatonina, foi administrada em injeções diárias de 0,8 mg/Kg, por toda a gestação. Os resultados revelaram que o diabetes gestacional pode interferir no desenvolvimento das gonadas da prole alterando sua histologia e morfometria retardando a sua maturação. Esse efeito pde ser revertido pela melatonina.Item Biologia reprodutiva do Pontinus nigropunctatus (Teleostei: Scorpaenidae), no arquipélago de São Pedro e São Paulo(2019-12-13) Barboza, Mariane Gomes; Hazin, Fábio Hissa Vieira; http://lattes.cnpq.br/2479583060761727; http://lattes.cnpq.br/8947492727913165O gênero Pontinus engloba aproximadamente 29 espécies, presentes no Oceano Pacífico, no Mar Mediterrâneo e no Oceano Atlântico, a maioria das quais exibe hábitos demersais, com várias delas possuindo importância comercial. O Pontinus nigropunctatus é uma espécie de profundidade registrada apenas nas Ilhas de Santa Helena e no Arquipélago de São Pedro e São Paulo (ASPSP), não havendo, até o momento, nenhuma informação sobre a sua biologia reprodutiva. Neste estudo, a biologia reprodutiva da espécie é investigada por meio de 69 espécimes capturados com armadilhas de fundo (covos) entre setembro de 2015 e outubro de 2018, no entorno do Arquipélago de São Pedro e São Paulo. Entre os 51 exemplares cujo sexo foi possível identificar, a proporção sexual foi de 1 fêmea para 1,8 macho (χ49.544 ovócitos, com o número de ovócitos aumentando com o tamanho do animal. A espécie possivelmente possui desenvolvimento assincrônico dos ovócitos. 2calculado = 8,7, p <0,05), com o comprimento total das fêmeas variando entre 22,1 e 43,9 cm, e dos machos entre 23,5 e 46 cm. A relação entre o comprimento total e o peso eviscerado indica que a espécie possui um crescimento isométrico (R2= 0,9494, P< 0,05). A média mensal do Índice Gonadossomático (IGS) das fêmeas variou entre 0,10 e 1,17, com o maior valor tendo sido observado em outubro, embora ovários em várias fases de desenvolvimento tenham sido encontrados em todos os meses amostrados. O tamanho de primeira maturação sexual (L50) foi estimado em 28,4 cm de comprimento total para as fêmeas. A fecundidade variou entre 24.937 e 63.806 ovócitos, e uma média igual a 49.544 ovócitos, com o número de ovócitos aumentando com o tamanho do animal. A espécie possivelmente possui desenvolvimento assincrônico dos ovócitos.
