01.1 - Graduação (Sede)
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Resultados da Pesquisa
Item O Projeto Atlas Linguístico do Brasil e a variação lexical em sala de de aula: uma proposta didática(2024-10-03) Cardoso, Natália Rocha; Paim, Marcela Moura Torres; http://lattes.cnpq.br/7491110175871163; http://lattes.cnpq.br/0273906462701995O presente artigo tem como objetivo apresentar uma proposta didática de variação linguística para alunos dos 1º, 2º e 3º anos do ensino médio com base nos dados do Projeto Atlas Linguístico do Brasil (ALiB), ampliando, assim, a quantidade de materiais didáticos disponíveis para auxiliar o professor em sua prática. Para tanto, foi dado o enfoque nas variações diatópica, diageracional e diassexual, a partir das questões 131, 135,188 e 191 do questionário semântico-lexical do ALiB: o filho mais moço, finado, sutiã e ruge. Como arcabouço teórico para apoiar as discussões referentes aos conceitos de variação e ensino, à história da Dialetologia, assim como para auxiliar no planejamento da sequência didática, foram utilizadas as obras de Possenti (1996), Mota e Cardoso (2006), Cardoso (2010), Oliveira (2017), Paim (2019), Almeida e Bortoni-Ricardo (2023). Outrossim, também foi feita a consulta a dicionários online como Michaelis (2024), assim como a documentos oficiais como a Base Nacional Comum Curricular (BNCC, 2018). Dessa forma, foi possível pensar, a partir de gêneros textuais multimodais, uma sala de aula onde se destaca a importância da diversidade do português brasileiro de modo a desmistificar o conceito de língua homogênea, assim como promover debates sobre o preconceito linguístico. Espera-se, portanto, que os alunos possam compreender os conceitos e eliminar estigmas sobre o uso da língua.Item Aprendizagem de máquina para classificação de tipos textuais: estudo de caso em textos escritos em português brasileiro(2025-07-30) Barbosa, Gabriel Augusto; Miranda, Péricles Barbosa Cunha de; http://lattes.cnpq.br/8649204954287770; http://lattes.cnpq.br/7161363389816372A classificação de textos considerando tipos textuais é de suma importância para algumas aplicações de Processamento de Linguagem Natural (PLN). Nos últimos anos, algoritmos de aprendizado de máquina têm obtido bons resultados nesta tarefa considerando textos em inglês. No entanto, pesquisas voltadas para a detecção de tipos textuais escritos em português ainda são escassas, e ainda há muito a ser estudado e descoberto nesse contexto. Assim, este artigo propõe um estudo experimental que investiga o uso de algoritmos de aprendizado de máquina para classificar textos em português considerando tipos textuais. Para isso, propomos um novo corpus composto por textos em português de dois tipos textuais: narrativo e dissertativo. Três algoritmos de aprendizado de máquina tiveram seu desempenho avaliado no corpus criado em termos de precisão, revocação e pontuação F1. Além disso, também foi realizada uma análise dos atributos envolvidos no processo para identificar quais características textuais são mais importantes na tarefa atual. Os resultados mostraram que é possível alcançar altos níveis de precisão e rememoração na classificação de textos narrativos e dissertativos. Os algoritmos obtiveram níveis de métricas semelhantes, demonstrando a qualidade das características extraídas.Item O gênero notícia em Pernambuco: migração do jornal impresso para a esfera digital(2025-07-28) Rodrigues, Joyce Maria Gomes; Gomes, Valéria Severina; http://lattes.cnpq.br/8893406062883304Este trabalho, ao analisar 30 notícias criminais (homicídios e feminicídios) publicadas pelo Diário de Pernambuco, distribuídas entre os séculos XIX, XX e XXI, tem como objetivo observar as permanências e transformações do gênero notícia diante da migração do jornal impresso para a esfera digital. A pesquisa ancora-se nos pressupostos teóricos do modelo das Tradições Discursivas, conforme Coseriu (1980), Kabatek (2005, 2015), Koch (1997) e Andrade e Gomes (2018), considerando o gênero textual como prática historicamente estabilizada e sujeita a reformulações. A análise adota abordagem qualitativa e se desenvolve em dois eixos: estrutura composicional da notícia e nos recursos linguísticos (com ênfase na seleção lexical e na construção dos sujeitos noticiados). O estudo evidencia que, embora o gênero mantenha traços estruturais como o uso da pirâmide invertida e a objetividade informativa, há reconfigurações marcantes na linguagem e na circulação discursiva das notícias, sobretudo no contexto digital. Essas atualizações demonstram a capacidade adaptativa do gênero notícia às exigências tecnológicas, sem perder sua função social de informar com clareza e relevância.Item Do diário de viagem ao blog: que tal levar essa viagem para a sala de aula?(2025-03-12) Silva, Edilma Nascimento da; Gomes, Valéria Severina; http://lattes.cnpq.br/8893406062883304; http://lattes.cnpq.br/2712057374786605O presente artigo foi produzido para abordar a evolução do diário de viagem e a sua transição para o blog de viagem, um diário referente ao século XIX, XX e XXI, e um blog de viagem. Há vários exemplos, mas, para produção do artigo, vai ser utilizado o gênero textual diário de viagem, considerando que os gêneros textuais são flexíveis e sofrem mudanças ao longo do tempo também foi utilizado o blog, que é uma transmutação do diário. O objetivo é mostrar a evolução do gênero diário de viagem, bem como demonstrar a importância desse material tão rico em história que pode ser didatizado na sala de aula, contribuindo para construção de novos conhecimentos, compreendendo a historicidade do texto. Toma-se como base o conceito de tradição discursiva (Coseriu, 1980; Kabatek, 2006; Zavam, 2017) e a história do diário (Costa, 2008) de forma diacrônica para poder mostrar a evolução do diário de viagem ao blog. O estudo revelou que esses gêneros fazem parte do cotidiano das pessoas, usam, para efeito de comunicação, recursos verbais e não verbais e podem ser utilizados em sala de aula de forma reflexiva acerca da língua e dos textos.Item Um estado da arte sobre o processo de ensino-aprendizagem do gênero digital vlog na aula de língua portuguesa(2025-02-25) Cardeal, Bruna Maria Barbosa de Holanda; Luna, Ewerton Ávila dos Anjos; http://lattes.cnpq.br/0502123155013190; http://lattes.cnpq.br/1612381802323549Este artigo investiga o potencial pedagógico do vlog como gênero discursivo emergente no ensino de língua portuguesa, considerando as demandas da cultura digital e as diretrizes da Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Trata-se de uma pesquisa bibliográfica do tipo estado da arte, que analisa estudos publicados entre 2014 e 2024, com foco na multimodalidade e nas práticas de oralidade. Os resultados evidenciam que o vlog, ao integrar elementos verbais, visuais e sonoros, configura-se como uma ferramenta inovadora para o desenvolvimento de competências linguísticas e comunicativas dos estudantes. O estudo destaca a necessidade de repensar as práticas pedagógicas tradicionais, propondo a inserção de gêneros digitais no currículo escolar como forma de aproximar o ensino da realidade dos alunos, nativos digitais das gerações Z e Alpha. Conclui-se que o vlog pode contribuir significativamente para a formação crítica e multimodal dos estudantes, desde que haja investimento na formação docente e na adaptação dos currículos às novas demandas tecnológicas. Este trabalho busca, portanto, oferecer subsídios para a integração de práticas digitais no ensino de língua portuguesa, alinhando a educação às transformações da sociedade contemporânea.Item O trabalho com a oralidade na escola: uma análise sobre as atividades propostas no livro didático dos anos iniciais do ensino fundamental(2024-09-30) Paula, Jessyca Rayane Cruz de; Souza, Sirlene Barbosa de; http://lattes.cnpq.br/9608639713920207O presente trabalho tem como objetivo analisar como os livros didáticos dos anos iniciais têm proposto o trabalho com o eixo da oralidade, buscando refletir sobre a importância do trabalho com esse eixo na sala de aula desde a educação básica. Nessa proposição, analisamos os livros didáticos “A Conquista” e “Ápis Mais” destinados aos alunos do 1º Ano do Ensino Fundamental, ambos aprovados pelo Programa Nacional do Livro e do Material Didático (PNLD) em 2022. Como aporte teórico, nós nos apoiamos nos estudos sobre o trabalho com a oralidade na escola desenvolvidos por Ávila, Nascimento e Gois (2012); Lima e Beserra (2012), sobre o livro didático, nas ideias de Batista (2003); Albuquerque e Ferreira (2021); Albuquerque e Souza (2021), Ferreira e Viégas (2021) e sobre o trabalho com os gêneros textuais orais, na perspectiva de Leal; Brandão e Lima (2012), entre outros estudiosos. Numa abordagem qualitativa, realizamos a análise de conteúdo de Bardin (1977), para tratar e analisar os dados apreendidos. Assim, mapeamos as atividades que abordavam os gêneros textuais orais nos livros analisados, e elaboramos as categorias de análise a partir dos objetivos propostos por nós nesta pesquisa, entre as quais, figuraram: como o livro apresenta os gêneros textuais orais e que atividades são propostas a partir deles. Os resultados apontaram, entre outros aspectos, que apesar de haver um quantitativo significativo de textos de gêneros orais, as atividades voltadas para o trabalho com o eixo da oralidade nos livros didáticos analisados não contemplam as diversas dimensões do trabalho com esse eixo, na sala de aula, limitando-se a explorá-los como apoio e/ou pretexto para ensinar a ler e a escrever.Item Novas tecnologias no ensino de Língua Portuguesa: uma proposta didática(2017-09-01) Milhomem, Thiara Lustosa; Soares, Inaldo Firmino; http://lattes.cnpq.br/0543042624198336; http://lattes.cnpq.br/2181476640821943Com intenções essencialmente propositivas, este artigo tem o objetivo de refletir sobre os impactos do desenvolvimento das Tecnologias da Informação e da Comunicação (TIC) no ensino de Língua Portuguesa. Para tanto, ele se inicia com urna breve contextualização do que se compreende por TIC e com as transformações sociais e linguísticas que delas decorrem. Em seguida, ainda no âmbito da fundamentação teórica, apresentamos através da Teoria dos Gêneros Textuais e dos estudos sobre Letramento uma abordagem de lingua(gem) sociointeracionista. Por fim, na tentativa de articular esses saberes científicos desenvolvidos na academia com o cotidiano da sala de aula do professor de Português, apresenta-se uma proposta de trabalho ancorada no percurso metodológico proposta pela Escola de Genebra.Item Gêneros orais argumentativos e ensino: um olhar sobre as propostas de produção no livro ‘Geração Alpha Língua Portuguesa’, do 9º ano(2023-04-19) Gomes, José Arthur Nascimento; Lima, Hérica Karina Cavalcanti de; http://lattes.cnpq.br/7078742576743942; http://lattes.cnpq.br/4976348558793794A fala, presente na vida do indivíduo desde o nascimento, o constitui como sujeito a partir das interações de que ele faz parte. Todavia, a escola não reconhece a importância da oralidade e, por isso, ainda perdura um ensino que valoriza mais a escrita. Atrelado a isso, por reconhecermos que pouco se tem pesquisado sobre a presença de gêneros orais argumentativos nos livros didáticos de língua portuguesa, este artigo objetiva refletir sobre as propostas de produção dos referidos gêneros no livro “Geração Alpha Língua Portuguesa”, do 9º ano, aprovado no PNLD de 2020, com base no que propõe a BNCC. Para fundamentar a investigação sobre gêneros textuais, oralidade e argumentação, utilizamos os pressupostos de Marcuschi (1996; 2010; 2018), Dolz e Schneuwly (2004), Koch (2016; 2018), Travaglia et al. (2017), entre outros. Empregamos uma abordagem metodológica qualitativa, classificada como explanatória, de cunho bibliográfico e documental. Sob esse contexto, consideramos que, embora o livro analisado proponha um trabalho pedagogicamente satisfatório e com bom encaminhamento didático, ainda perdura uma visão grafocêntrica e insatisfatória para desenvolver habilidades e competências oral-argumentativas que possibilitem a vivência em diversos contextos de práticas sociais de uso da linguagem. É preciso, pois, que a temática se torne perene em pesquisas acadêmicas, objetivando alcançar docentes da educação básica e tornar clara as noções de oralidade e gêneros orais, assim como a importância da argumentação na constituição de sujeitos sociais emancipados. Talvez, dessa maneira, seja estreitado o distanciamento entre as teorias acadêmicas e as práticas pedagógicas subjacentes ao ensino de língua portuguesa.Item O ensino de diário através da literatura introspectiva de Anne Frank(2019-12-12) Santos, Maryelle Monique Nascimento Silva; Luna, Ewerton Ávila dos Anjos; http://lattes.cnpq.br/0502123155013190; http://lattes.cnpq.br/3029064867293100Este trabalho investiga a obra O diário de Anne Frank, escrito durante a Segunda Guerra Mundial, e como o professor pode trabalhar com este livro no ensino médio, compreendendo como o relato da jovem ensina sobre as consequências dos preconceitos. Dois autores, Foucault (2009) e Glucksmann (2007), foram escolhidos para fundamentar a análise do discurso visando compreender a forma como Anne Frank conversa com sua Querida Kitty e retrata um período de ódio entre povos. Visando o ensino do diário na aula de Língua Portuguesa, uma sequência didática foi desenvolvida para explorar os quatro eixos de ensino, utilizando gêneros textuais distintos, conforme as obras Oralidade na Literatura (2000) e Produção de textos na escola (2007). Os resultados obtidos se basearam na compreensão dos alunos sobre o diário, considerando as particularidades de cada gênero textual estudado.Item A historicidade dos livros: do papiro ao cartonero(2022-10-10) Lima Neto, Waldemar Cavalcante; Gomes, Valéria Severina; http://lattes.cnpq.br/8893406062883304; http://lattes.cnpq.br/6149649296697305Os livros são suportes que, ao longo da trajetória humana, sofreram inúmeras modificações e serviram para registrar, contar, relatar e informar a respeito das diversas ações humanas e os conhecimentos acumulados no fluxo histórico. Assim, através de levantamento bibliográfico, este artigo tem como objetivo discutir a historiografia do livro. Conforme Chartier (2019), o livro, geralmente, apresenta-se na forma de um códice, trata-se de um objeto, normalmente, das obras literárias, práticas, filosóficas, históricas. Assim como a respeito da relevância deste suporte desde sua gênese, além de considerar o percurso do livro no Brasil. Diante da compreensão de que os livros são também compostos de sentidos carregando as vozes dos seus produtores, apresentam-se os livros cartoneros como estratégia do professor de Língua Portuguesa para um trabalho na perspectiva da elaboração de inúmeros gêneros textuais escritos em sala de aula. Os achados apontam que o livro é um suporte que contribui com a produção escrita com ênfase nos aspectos linguísticos e de escuta das vozes dos sujeitos que o produz.
