01.1 - Graduação (Sede)
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Resultados da Pesquisa
Item O espaço e a relação professor-criança e criança-criança na construção de ambientes de aprendizagens na educação infantil(2025-07-21) Silva, Sabryna Eduarda Torres da; Carvalho, Maria Jaqueline Paes de; http://lattes.cnpq.br/9755289492514554; http://lattes.cnpq.br/3585496939682764O presente trabalho tem como objetivo analisar como a organização dos espaços físicos acessados pelas crianças do Grupo IV de um Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI) da rede municipal do Recife, bem como as interações entre crianças-crianças e crianças-adultos nesses espaços, contribuem para a construção de ambientes de aprendizagem. Especificamente, buscou-se caracterizar os espaços físicos utilizados pela turma observada, repertoriar as interações entre criança-criança, criança-adulto e criança-ambiente, além de descrever como o ambiente foi construído pelo grupo analisado. A pesquisa fundamenta-se nas contribuições de Zabalza (1998), Forneiro (1998), Horn (2004), Vygotsky (1991), Oliveira (2020), Barbosa e Horn (2022), Ariès (1986), Saveli e Samways (2012), entre outros, além de documentos oficiais como a Base Nacional Comum Curricular (2017) e as Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Infantil (2009), com foco nas distinções e articulações entre espaço e ambiente e na importância das interações de qualidade no cotidiano institucional. Adotando uma abordagem qualitativa, com observação participante realizada no contexto educacional, a análise evidenciou que a organização do espaço vai além da disposição física, ela está diretamente relacionada a uma prática pedagógica intencional, sensível e comprometida com o desenvolvimento integral das crianças. A dimensão relacional mostrou-se essencial, contribuindo para os aspectos cognitivos, afetivos, motores e sociais. No entanto, foram observadas limitações na mediação docente, como falas pouco afetivas e baixa intencionalidade em algumas situações. Os dados também apontaram a importância da formação continuada para qualificar as práticas pedagógicas e promover uma escuta mais sensível. Por fim, constatou-se que, embora o espaço físico favoreça parcialmente a autonomia infantil, ainda há desafios estruturais e materiais a serem superados para garantir ambientes mais estimulantes e ricos em experiências.Item Entre o cuidar e o educar: o papel da gestão escolar no acolhimento institucional de crianças(2025-02-04) Silva, Júlia Laís da; Sales, Michelle Beltrão Soares; http://lattes.cnpq.br/1145653737118181; http://lattes.cnpq.br/9646732640644397O presente estudo tem por objetivo geral analisar o papel da gestão escolar no acolhimento de crianças institucionalizadas em uma escola pública. Através disso, foram delimitados dois objetivos específicos, sendo eles: investigar a concepção de gestão da escola e suas relações com o ambiente escolar; e identificar e analisar as estratégias mobilizadas pela gestão no processo/prática de acolhimento de crianças institucionalizadas. A metodologia empregada é de natureza qualitativa e se configura enquanto um estudo de caso, utilizando como instrumento para a coleta de informações a entrevista semiestruturada. Os participantes da pesquisa foram a equipe de gestão escolar, sendo representados pela gestora, vice-gestor (atual gestão), Assistente Administrativo e o Vice-gestor (gestão anterior). Dessa forma, a análise dos dados partiu da perspectiva de Bardin (2011), o que possibilitou sua categorização com base nos objetivos específicos deste estudo, destacando a gestão escolar democrática enquanto um conceito que abrange princípios e práticas focados na participação ativa de todos os participantes no processo educativo (PARO, 2016). Assim, identificou-se as concepções, as práticas e a relação da gestão escolar partindo de sua relação com o acolhimento institucional, tendo em vista a singularidade da escola em receber crianças em um contexto de institucionalização, a partir do aporte teórico estabelecido pelos estudos de Paro (2010, 2007, 1996), Luck (2006, 2009) e Libâneo (2012, 2015), bem como os documentos que norteiam o Acolhimento Institucional no Brasil. A análise também revelou os desafios enfrentados no cotidiano da escola, como a adaptação e as dificuldades de aprendizagem que algumas crianças trazem em suas trajetórias, que vão se refletindo nas situações de vulnerabilidade que algumas se encontram. Ao mesmo tempo, destacou-se a dedicação, o respeito e o compromisso da gestão escolar com o desenvolvimento dos estudantes.Item Gestão democrática e conselho escolar: a participação da comunidade nos processos de decisão numa escola municipal de Olinda – PE(2019-11-28) Tavares, Ana Paula; Ferraz, Bruna Tarcília; http://lattes.cnpq.br/2100573722828366; http://lattes.cnpq.br/4960364653386296Esta pesquisa é resultado de um processo investigativo realizado numa escola municipal de Olinda – PE. Seu objetivo foi analisar a participação da comunidade no Conselho Escolar (CE), identificando sua influência nos processos de decisão da atual gestão escolar. Com base nos pressupostos do Estudo de Caso de cunho descritivo e interpretativo, o estudo foi realizado por meio da observação sistemática das reuniões do CE e das entrevistas semiestruturadas aos representantes de cada segmento atuante. Buscou-se apreender os significados e a importância que os conselheiros atribuem ao papel do CE enquanto espaço para a efetiva participação na configuração dos processos de democratização da gestão e da escola. Para análise dos dados, optou-se pela metodologia da Análise de Conteúdo, que permitiu identificar as concepções de gestão e participação, bem como os espaços e as formas de participação e decisão dos representantes entrevistados, contribuições e influências nas decisões na gestão escolar. Os resultados indicam que as concepções de gestão e participação presentes entre os membros do CE observado, aproximam – se da visão sócio – crítica da gestão escolar, a qual prevê a participação de todos os envolvidos nos espaços formais e não – formais do CE. Pode - se averiguar o nível de conhecimento da comunidade educativa acerca da função, limites e possibilidades da atuação dos conselheiros nessa instância decisória, no entanto, apesar dos avanços legais e de práticas participativas nos processos de descentralização da gestão, verificou-se a necessidade de formação dos conselheiros para melhor compreensão da participação política efetiva e do fortalecimento do conselho escolar.
