01.1 - Graduação (Sede)
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Item Construção de conhecimentos em agroecologia: memórias dos caminhos que percorri e das transformações que vivi(2025-03-17) Sampaio, Malu Rocha; Andrade, Horasa Maria Lima da Silva; http://lattes.cnpq.br/4314101991387960; http://lattes.cnpq.br/3812230754378461Desde que ouvi falar em agroecologia, me senti profundamente encantada pelos seus princípios e diretrizes, tendo como ideal a busca por formas de existir em consonância e respeito com as naturezas e seus ciclos, os territórios e suas particularidades, as culturas nas suas inúmeras expressões, as tradições com seus ensinamentos e a sociedade e toda sua diversidade. O objetivo deste trabalho é descrever o meu percurso, enquanto estudante do curso de Bacharelado em Agroecologia, com ênfase em Campesinato e Educação Popular – BACEP, e como ele foi se moldando a partir do que eu sou, dos territórios que frequentei, das práticas, descobertas, relações, afinidades e inúmeros aprendizados que fui construindo ao longo dessa intensa caminhada. Foi utilizada a metodologia imersiva, tendo em vista os processos educativos vinculados sempre às práticas reais do cotidiano, sejam elas durante as atividades em campo, as imersões, os estágios, os programas que fiz parte, entre outros. Observando todo esse caminhar, percebo o quanto mergulhei nas relações de produções que buscam formas mais autônomas e sustentáveis; escoamento da produção e garantia de melhores rendas; acesso a políticas públicas; e processos de cooperação e autogestão.Item Ferrovia BACEP: trilha para a estação do bem viver(2024-02-05) Santana, Danielle de Oliveira Pereira de; Silva, Maria Zênia Tavares da; http://lattes.cnpq.br/6150329073394875; http://lattes.cnpq.br/6758604493178127O presente trabalho de conclusão de curso visa compartilhar e refletir sobre minha atuação como Agroecóloga e Educadora Popular. Ele segue como metodologia a minha narrativa reflexiva baseada em minha trajetória acadêmica, tendo como base as experiências vividas, os relatórios de atividades, anotações, registros pessoais, diário de campo e materiais audiovisuais, que foram consultados para essa construção. Em termos de representação ele é uma oportunidade de socializar os aprendizados, desafios e conquistas vivenciados ao longo de minha trajetória no curso de Bacharelado em Agroecologia, Campesinato e Educação Popular e experiência profissional, destacando a importância de abordagens integradas para promover práticas sustentáveis, equidade econômica e transformação social. Ao longo desta jornada, mergulhei nas nas complexidades da Agroecologia, descobrindo e reconhecendo formas sustentáveis de cultivar alimentos, respeitar os ecossistemas, promover a segurança alimentar e nutricional no campo e na cidade, a partir dos princípios da justiça social e de práticas mais solidárias de Economias. Ao longo de minha atuação, os movimentos sociais se revelaram como catalisadores de transformações significativas, fortalecendo minha compreensão sobre questões sociais, ambientais e econômicas, contribuindo para a construção de práticas e relações sociais mais conscientes e igualitárias. A interação com os povos originários emergiu como uma fonte essencial de aprendizado. Suas práticas sustentáveis, respeito pelos ecossistemas naturais e conhecimentos tradicionais foram fundamentais para a compreensão mais ampla da interconexão entre ecossistemas, sociedade e natureza. A Economia Solidária desempenhou um papel crucial em minha trajetória, proporcionando experiências enriquecedoras de cooperação e autogestão. Com o tempo, fui aprendendo a utilizar metodologias participativas que promovem o diálogo e a troca de saberes, numa prática de que fortalece os laços sociais e transforma realidades. O maior aprendizado que tive foi, sem dúvida, em relação ao papel do/a Educador/a, especialmente por meio dos estudos e das experiências em Educação Popular. Essa abordagem rompe com o modelo tradicional de ensino ao valorizar a construção coletiva do conhecimento, respeitando as vivências de cada indivíduo e promovendo uma prática pedagógica libertadora. Durante meu estágio na Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares (Incubacoop) da UFRPE, tive a oportunidade de vivenciar uma experiência transformadora: a concepção, gestão e implementação da primeira feira agroecológica da Rural. Essa vivência me aproximou da Práxis agroecológica e de suas dimensões políticas, da dimensão sociocultural e econômica e da dimensão ecológica e técnico produtiva, consolidando minha compreensão sobre a importância da educação participativa.Item Analisando o perfil dos consumidores a partir do processo de transição agroecológica vivenciado pelos agricultores do Mercado da Vida em Bonito-PE(2020) Lins, Maria Gabriela Freire; Gervais, Ana Maria Dubeux; http://lattes.cnpq.br/7478606758967006; http://lattes.cnpq.br/7146250311132598Pensando como ponto de partida o sistema capitalista, na esfera da agricultura, o agronegócio e seu pacote tecnológico de agrotóxicos e maquinários imperaram e modificaram as formas tradicionais camponesas de trabalho com a terra, bem como dos povos originários. O pacote tecnológico trouxe diversos avanços no que se refere a pesquisas na melhoria do trabalho, entretanto, suprimiu algumas relações, no que diz respeito a produção e a comercialização em um circuito curto, importantes no desevolvimento local. Por isso, novas formas de se relacionar com as pessoas, bem como a natureza são essenciais para a continuidade da vida na terra. E mais especificamente, para que haja produção de alimentos ao mesmo tempo que sua capacidade de resiliência permaneça prevalecendo e mantendo todos os organismos em equilíbrio. Como alternativa a isso, surge o a economia solidária e agroecologia, atrelados ao Bem Viver, em que os valores uma vez desprezados pelo sistema hegemônico são resgatados. Para isso, um processo de transição da forma de produção, da comercialização e do consumo deve ser iniciado, por meio de metodologias participativas e da construção coletiva de conhecimento, para a garantia de uma vida ética através da análise crítica do paradigma hegemônico. Dessa forma, no que se trata do conhecimento sobre uma alimentação saudável e livre de agrotóxicos, como é o caso da comercialização feita no Mercado da Vida, em Bonito, Pernambuco, faz-se necessário um trabalho que vise rearticular produção, comercialização e consumo num circuito curto de comercialização, na perspectiva de reorientar produtores e consumidores sobre o alimento que chega à sua mesa. A partir disso pensou-se em formas de entender o papel dos parceiros do projeto, bem como a gestão, para então, estabelecer formas de construção do conhecimento que possam ser benéficas no desenvolvimento das ações com produtores e consumidores e sobretudo, considerar o saber que carregam como fundamentais à continuidade da vida no planeta.
