01.1 - Graduação (Sede)
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Item Diagnóstico geoambiental em áreas costeiras(2020) Silva, Davi Francisco da; Rolim Neto, Fernando Cartaxo; http://lattes.cnpq.br/3213540942171312; http://lattes.cnpq.br/1369118748875327A ocupação desenfreada pode ocasionar impactos negativos como a perda de redes de drenagens e nascentes, desmatamento e biodiversidade num geral. Todos esses problemas em conjunto podem afetar também na qualidade de vida humana. Este trabalho objetivou delimitar Áreas de Preservação Permanente (APPs) numa área em torno de um areeiro no município de Igarassu - PE. Foram utilizadas cenas de imagens de radar SRTM (Shuttle Radar Topography Mission), resolução espacial de 30 m, mosaico de imagens do sensor óptico Landsat 8, com resolução espacial de 30 m e resolução temporal de 16 dias e o Sistema de Informação Geográfica ArcGis 10.4 Toda a base cartográfica foi associada ao sistema geodésico SIRGAS 2000. A delimitação das APPs foi realizada de acordo com a Lei 4.771/2012, que estabelece o código florestal brasileiro e a resolução 303 do CONAMA. A região de estudo em sua maior totalidade é composta por vegetação nativa e áreas de mangue, mas também a região possui pequenas comunidades, um aeródromo e uma área com mineração de areia. Tais ocupações podem influenciar na alteração da biodiversidade e geografia locais. As APPs delimitadas foram as de nascentes e cursos de água que ocupam cerca de 3,12% de toda região, com cerca de 1607 hectares e a APP de manguezais, ocupando cerca de 23,56% de todo terreno ou cerca de 379 hectares. Não foram constatadas APPs de declividade da região. Com os dados obtidos se concluiu que a região é composta por cerca de 26,67% de APPs entre manguezais, cursos de rios e nascentes, sendo assim necessárias a preservação e manutenção dessas áreas.Item Uso de geotecnologias no diagnóstico da mata ciliar do Reservatório Engenheiro Francisco Sabóia, Ibimirim - PE(2023-04-13) Silva, Jaimeson Jardel França da; Duarte, Simone Mirtes Araújo; Vasconcelos, Géssica dos Santos; http://lattes.cnpq.br/0802316667174979; http://lattes.cnpq.br/5876968040869585; http://lattes.cnpq.br/9465682002571649Com o desenvolvimento das cidades, as ocupações desordenadas cresceram exponencialmente, impactando muitas formações vegetais, em especial as matas ciliares, mesmo que ainda protegidas por lei por estarem em Áreas de Preservação Permanente (APP), apresentando grande importância ao manter a qualidade e a estabilidade de corpos d’água, como nos reservatórios de água artificiais, que conferem à sociedade regulação e oferta hídrica, sobretudo em regiões com escassez de água, como a Caatinga. Sendo assim, o presente estudo tem como objetivo diagnosticar a situação das matas ciliares na faixa correspondente a APP no entorno do Reservatório Engenheiro Francisco Sabóia, localizado no município de Ibimirim, no estado de Pernambuco, buscando entender e descrever os graus de degradações e conservação, verificando sua adequação em relação às leis ambientais vigentes, em ambiente SIG. Através de uma investigação documental foi constatado a ausência de licenciamento, logo consequentemente a também não definição da faixa correspondente a APP, assim para o estudo considerou-se a metragem de 100m conforme a Resolução do CONAMA 302/2002. Foram utilizadas imagens do satélite CBERS 4A, com alta resolução. Os dados foram manipulados no software QGIS para a criação dos mapas temáticos de uso e ocupação do solo, pela classificação supervisionada de cinco classes: água, vegetação consolidada, vegetação arbustiva, agricultura e solo exposto. O mapa de NDVI para a quantificação dos percentuais de mata ciliar preservada e degradada e o mapa de declividade para entendimento da configuração altimétrica da região. Como resultados, observou-se no mapa do uso e ocupação do solo a presença de atividade agrícola com cerca de 22%, além de aproximadamente 9% de solo exposto, 9% vegetação consolidada, 25% vegetação rasteira e água 35%, evidenciando a não adequação à legislação. Atrelado a isso pelo cálculo do NDVI ficou nítido a fragilidade da vegetação durante toda extensão da APP, tendo poucos fragmentos de cobertura vegetal e muita área com vegetação morta ou em estresse hídrico. Conclui-se que este diagnóstico tem resultados capazes de nortear uma gestão eficaz com planejamento pautado na ordenação do território e com ações de restauração das APP do reservatório, proporcionando reflexões sobre a situação ambiental da área com tanta importância ambiental, econômica e social para um bioma tão degradado.Item Microplásticos do plâncton na porção norte da APA Costa dos Corais (Tamandaré, Brasil)(2019-12-13) Ferreira, Lucas Xavier; Melo Júnior, Mauro de; http://lattes.cnpq.br/6735233221650148; http://lattes.cnpq.br/7507756194543034Microplásticos são partículas com tamanho inferior a 5 mm e podem ser genericamente classificados em: filamentosos, fragmentos duros e fragmentos moles. Essas partículas estão entre os principais contaminantes sólidos atuais do ambiente marinho. Tais fragmentos podem ser lançados no ambiente por diversas formas, como a própria degradação através de fatores bióticos ou abióticos. Depois de degradadas, essas partículas podem ficar em suspensão na coluna d'água, podendo assim ser ingeridas por organismos, sobretudo filtradores da base da cadeia trófica. O trabalho tem como objetivo caracterizar os microplásticos do plâncton das águas que banham a porção norte da Área de Proteção Ambiental Costa dos Corais, em Tamandaré (PE), visando à avaliação de três compartimentos planctônicos da área (pluma estuarina, nos recifes e na baía). Foram analisadas amostras de 4 campanhas realizadas entre Set/2017 e Mar/2018, objetivando amostrar períodos com distintos regimes pluviométricos, sempre na baixa-mar (para estabelecer melhor a influência das plumas estuarinas). Os microplásticos analisados foram quantificados e classificados quanto ao tipo. Para a confirmação dos microplásticos triados visualmente, foram realizados testes com ácido nítrico (HNO3). Os resultados apontam que existe uma incidência maior de microplásticos filamentosos (12 ± 13 mp/m³), em relação aos outros tipos. A presença de microplásticos do tipo filamentoso chegou a atingir uma média de densidade de 16,08±16,22 mp m³ na pluma, em período seco, e no período chuvoso teve uma média de 21,62±20,77 mp m³ nos recifes. As densidades de microplásticos filamentosos foram significativamente diferentes entre os pontos (pluma, baía e recifes). Em cada período, mesmo existindo essa variação entre os pontos, os dados apontam que houve uma variação entre os pontos, mas se comparado a outros estudos a variação não é significativa, embora a baía tenha apresentado variação em relação às demais áreas. No presente estudo o período sazonal não teve uma grande influência significativa no aumento da presença dos microplásticos nos pontos estudados, mesmo sendo comum a ocorrência de microplásticos em sistemas estuarinos em várias partes do mundo, o fato de não ter ocorrido diferenças sazonais nos pontos estudados (esperava-se que durante as chuvas a ocorrência de microplásticos fosse maior) deve-se à inserção dos estuários Ilhetas e Mamucabas em região protegida (APA Guadalupe e ReBio de Saltinho).Item Acessando a resiliência na Área de Proteção Ambiental Costa dos Corais (Nordeste do Brasil) para embasar decisões de manejo(2018-08-27) Silva, Thaysa Carla Gomes da; Gomes, Paula Braga; http://lattes.cnpq.br/3289333472399959; http://lattes.cnpq.br/2654152836966384Os recifes de corais são principalmente caracterizados por abrigarem uma das maiores biodiversidades da Terra, além de serem reconhecidos pelo fornecimento de vastos bens e serviços. No Brasil, os recifes estão distribuídos por mais de 3.000km ao longo da costa do país, representando o único sistema recifal do Atlântico Sul e estão sendo afetados por diversas ameaças devido ao rápido desenvolvimento das zonas costeiras e alta exploração dos seus recursos. Reconhecer quando os recifes de corais estão se tornando criticamente frágeis é um grande desafio, e, por isso, medidas de resiliência foram consideradas uma estratégia para evitar a crescente degradação. Portanto, alguns estudos vêm desenvolvendo metodologias utilizando diversos fatores para indicar e calcular a resiliência dos recifes com o objetivo de desenvolver estratégias de gestão e conservação. Sendo assim, é relevante o estudo sobre a resiliência dos recifes de corais no Nordeste do Brasil baseado em seu uso, com a finalidade de incentivar um posterior gerenciamento e monitoramento, promovendo a diminuição da degradação do ecossistema e influenciando na escolha de áreas prioritárias para a conservação. Ao longo da Área de Proteção Ambiental Costa dos Corais (PE e AL) existem inúmeras formações recifais com diferentes intensidades de uso, incluindo áreas de exclusão de uso e áreas de elevada intensidade de uso turístico. Desta forma, o local permite analisar a resiliência do ponto de vista comparativo entre os diferentes setores recifais e relacionar o grau de resiliência com os indicadores, sob diferentes situações de uso e conservação. Para isso, foi elaborado um questionário analisando os indicadores de resiliência selecionados previamente com base na literatura. Ele foi aplicado ao Conselho da APA para análise desses parâmetros nos 21 recifes presentes em locais que constituem a APA Costa dos Corais, sendo elas: Tamandaré (4 recifes), São José da Coroa Grande (3), Maragogi (4),Japaratinga (3), Porto de Pedras (3) e São Miguel dos Milagres (4). Os recifes atingiram uma pontuação de 41 para menor resiliência (São Miguel dos Milagres) até 71 para maior resiliência (Maragogi). De acordo com o ranking, foram identificados os recifes que obtiveram alta (> 62), média (entre 52 e 60) e baixa resiliência (< 51). A localização com maior quantidade de recifes com alta resiliência está em Japaratinga, enquanto o local com menor quantidade está em São Miguel dos Milagres. Também é possível observar que os recifes que obtiveram maior pontuação estão localizados em áreas restritas ao uso, enquanto as que estão presentes em Zonas de Visitação obtiveram pontuações mais baixas, representando cerca de 66% dos recifes com baixa resiliência. Com exceção da Piscina de São Miguel dos Milagres, todas as Zonas de Proteção da Vida Marinha foram consideradas áreas de alta resiliência. No geral, nossos resultados mostram que a gestão da APA Costa dos Corais tem sido acertada quanto a escolha das áreas fechadas, já que elas, de fato, apresentam elevados índices de resiliência, com exceção da única Zona de Proteção Marinha em São Miguel dos Milagres. No entanto, alguns indicadores de resilência podem ser melhorados com ações de manejo.Item Dinâmica de uso e ocupação do solo em áreas de preservação permanente do Reservatório do Pirapama, Cabo de Santo Agostinho – PE(2019-07-11) Moraes, Maria Clara Gomes de; Silva, Emanuel Araújo; http://lattes.cnpq.br/2765651276275384; http://lattes.cnpq.br/7061662162165388A ação sobre os ambientes naturais ocorre paralelamente à evolução humana sobre o planeta, dessa forma, a ausência de planejamento adequado associado ao crescimento desordenado das cidades e de atividades agrícolas influenciam diretamente na descaracterização e disfuncionalidade das APPs. Diante do exposto, o objetivo deste trabalho foi levantar a ocorrência de conflitos do uso e ocupação do solo existentes nas Áreas de Preservação Permanente do Reservatório do Pirapama-PE entre os anos de 2003 e 2018, conforme os parâmetros de proteção estabelecidos pela legislação ambiental. Para tanto, as APPs foram delimitadas utilizando o software Google Earth Pro e através do software QGis 2.14 foi gerado o shapefile para recorte da área de estudo. Logo, utilizando imagens dos satélites Landsat 5 e 8, sensores TM (Thematic Mapper) e OLI/TIRS (Operational Land Imager/ Thermal Infrared Sensor) com resolução de 30 metros, dos anos 2003, 2010 e 2018, foi possível mapear 5 classes de uso e ocupação do solo na escala 1:35.000 em ambiente QGis. Realizou-se a classificação supervisionada das imagens por meio do plugin SCP, sendo a exatidão deste mapeamento avaliado pelo Índice Kappa. A evolução dos conflitos de uso do solo foi obtida por meio da sobreposição dos mapas gerado com as classificações das imagens. De posse, foi possível determinar o quantitativo de APPs preservadas e de área em desacordo com a legislação. Os resultados apresentaram que atividades antrópicas impactaram quase 4,65 km² de vegetação nativa, equivalente a 33,3% da área de estudo. Houve redução significativa da classe de cobertura “floresta preservada” para uso do solo dos tipos agricultura, área urbana e solo exposto, esta decresceu de 90,4% em 2003 para 81,8% em 2010 e decresceu para 66,7% até 2018. A classe de Agricultura representa, atualmente, 2,46km² (17,6%) da área, sendo a principal ocorrência de conflito de uso do solo das APPs. Pelo índice Kappa, as classificações das imagens dos anos de 2003 e 2010 obtiveram o resultado “muito bom’, sendo 0,62 e 0,80, respectivamente, enquanto a classificação do ano de 2018 obteve um resultado “excelente”, correspondendo a 0,82 pelo índice. Considerando a diminuição do tempo hábil para o monitoramento territorial, destaca-se a importância do estudo da dinâmica de uso e ocupação do solo por meio do sensoriamento remoto para as unidades gestoras e fiscalizadoras. Sendo tais estudos essenciais para tomada de decisões quanto à gestão e manutenção destas áreas frente a legislação e preservação ambiental.
