01.1 - Graduação (Sede)

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Resultados da Pesquisa

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    O roteiro de viagem nos séculos XIX ao XXI: o percurso de uma tradição discursiva levado para a sala de aula
    (2023-09-04) Pinto, Ellen da Silva; Gomes, Valéria Severina; http://lattes.cnpq.br/8893406062883304; http://lattes.cnpq.br/8922891067630618
    “O Roteiro de Viagem no Jornal do Século XIX ao XXI: A Jornada de uma Tradição Discursiva na Sala de Aula" tem como objetivo promover reflexões sobre a historicidade do roteiro de viagem e sua aplicação no contexto educacional. Embasado nos conceitos de Tradição Discursiva (Kabatek, 2006; Koch 1997, Longhin, 2014) e nos princípios delineados no livro "Tradições discursivas do português brasileiro | Vol. 7",2018. O estudo analisa narrativas de viagem de diferentes períodos (séculos XIX, XX e XXI), presentes em documentos pessoais e na esfera digital. No que tange à metodologia, o artigo propõe uma abordagem pedagógica pautada no Interacionismo Sociodiscursivo (Bronckart, 2003; Zavam, Dolz e Gomes, 2022), visando à aplicabilidade em ambiente escolar. A abordagem visa enriquecer o processo de ensino, proporcionando aos alunos perspectivas diversas que englobam dimensões linguísticas, culturais e históricas. Com essa abordagem, a pesquisa almeja inserir o gênero roteiro de viagem como tópico de investigação socio-histórica, contribuindo para uma compreensão ampliada da evolução linguística e textual.
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    O mal tem forma de mulher? Corpos femininos e o seu poder corruptivo no imaginário literário
    (2023-04-14) Inojosa, Letícia Leite; Moreno, Amanda Brandão Araújo; http://lattes.cnpq.br/0149408155954168; http://lattes.cnpq.br/9282740067538157
    Neste trabalho, buscamos analisar, a partir de obras de diferentes tempos e localidades - a saber, Raposas - contos fantásticos orientais (2020); Raposas - contos populares orientais (2017), ambos de Lua Bueno; Contos Fantásticos Coreanos, de Im Bang e Yi Ryuk (2021); Herdeiros de Drácula, de Richard Dalby (2017); Lendas Brasileiras, de Câmara Cascudo (2000); e Cuentos completos I, de Silvina Ocampo (1999) -, como a construção de personagens femininas na esteira da literatura fantástica representa e reforça construções sociais que atrelam à mulher específicos papéis de acordo com seus comportamentos e aparência, como bruxas ou prostitutas. A partir das leituras, percebemos que tal representação faz parte de uma estrutura significativa enraizada na sociedade e que homens e mulheres, no papel de autores, ressoam em suas escritas diferentes perspectivas quando tratam do mesmo tema. Balizam nossas análises, entre outros autores, os aportes de Todorov (2008), Campra (2008), Roas (2011), Beauvoir (1970), Zolin (2009) e Adichie (2015).
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    Letramento no ensino fundamental II: os desafios e as dificuldades de uma professora em formação docente inicial
    (2022) Nascimento, Chilene da Silva; Melo, Sandra Helena Dias de; http://lattes.cnpq.br/9741642922205953; http://lattes.cnpq.br/3258909381953638
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    O limite tênue entre a literatura e a norma judiciária em Rui Gonçalves
    (2024-12-17) Cavalcanti, Victória Lima Souza; Menezes, Jeannie da Silva; http://lattes.cnpq.br/0863557395682263
    Este artigo propõe reflexões acerca de como se dá o estudo da História do Direito e as possibilidades de contribuição que o(a) historiador(a) pode ofertar a este campo. A discussão é feita a partir das reflexões acerca dos possíveis impactos e intenções relacionadas ao texto “Dos privilégios e prerrogativas que o gênero feminino tem por direito comum e ordenações do Reino mais que o gênero masculino” do jurista Rui Gonçalves.
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    Identidade nacional pela obra de Victor Meirelles: “A primeira missa no Brasil’’ e seu mito fundador
    (2023-05-28) Lima, Beatriz Sandrelly Gusmão de Souza; Dantas, Mariana Albuquerque; http://lattes.cnpq.br/8568216121012333; http://lattes.cnpq.br/0721619317307816
    O artigo apresentado tem como tema principal a análise da obra de Victor Meirelles “A primeira missa no Brasil”, de 1861, por meio da discussão historiográfica sobre a construção do mito da criação da identidade nacional do Brasil. A obra apresenta uma missa sendo realizada no início da colonização portuguesa, tendo ao centro a cruz, a Igreja Católica Romana e os europeus. São colocados em segundo plano, na condição de observadores passivos, os indígenas. Essa representação suscita o debate relativo ao apagamento dos povos indígenas na criação da identidade nacional brasileira no século XIX, promovido por Dom Pedro II por meio das instituições elaborando as narrativas artísticas e historiográficas consideradas oficiais, a Academia Imperial de Belas Artes (AIBA) e o Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (IHGB). Dessa forma, compreende-se a ideia de identidade nacional como uma criação promovida com base em interesses políticos, sociais e econômicos, os quais contemplavam o projeto de centralização e consolidação do Segundo Reinado. A pesquisa foi feita a partir da discussão trazida por João Pacheco de Oliveira sobre os tipos de mortes indígenas e a participação destes no percurso da historiografia da fundação da identidade nacional, o debate sobre o “mito fundador” como precursor da história nacional.
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    O flagelo dos Ganges: O Recife e a epidemia de cólera de 1856
    (2022-06-06) Melo, Iago Mário Ponce de Albuquerque; Santos, Maria Emilia Vasconcelos dos; http://lattes.cnpq.br/4794117737260000; http://lattes.cnpq.br/1262902438407305
    Este artigo trata sobre a epidemia de cólera que atingiu o Recife em 1856. Discute como a cólera se originou e se disseminou pelo mundo, qual era o cenário em que cidade se encontrava antes da chegada da doença e quais foram os procedimentos adotados pela comunidade médica, autoridades provinciais, religiosos e moradores para enfrentar a epidemia. Além disso, o artigo visa abordar como a imprensa noticiou a cólera e como a epidemia impactou a dinâmica da cidade, no cotidiano e nas questões da religiosidade e morte.
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    O problema educativo colonial: o cotidiano nas escolas das missões religiosas (1940-70)
    (2022-10-10) Xavier, Adrian da Silva; Silva, Giselda Brito; http://lattes.cnpq.br/2327404253426354; http://lattes.cnpq.br/6546624502827782
    O presente artigo tem como objetivo o estudo das condições escolares das missões religiosas portuguesas nas colônias em África, visando conhecer como se dava a formação dos professores nativos e as condições de participação das crianças nas escolas das missões. A meta é desenvolver as seguintes questões: Quais as condições de acesso dos nativos às escolas das missões e a diferença entre o ensino nas missões católicas e nas protestantes. Para isso, utilizamos textos das missões em África, textos e documentos de missionários, além de artigos, teses e dissertações do tema.
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    A resistência de mulheres estudantes pernambucanas frente à repressão da ditadura militar (1964-1985)
    (2022-10-05) Cunha, Ariadne Junia Gomes da; Bandeira, Élcia de Torres; Silva,; Marcília Gama da; http://lattes.cnpq.br/4669638328828195; http://lattes.cnpq.br/8481513991128495
    O movimento estudantil foi um dos grandes impulsionadores da resistência à ditadura militar brasileira, ocorrida entre os anos de 1964 e 1985. Os diversos atos de rebeldia e manifestações anti-governistas provocados pelos estudantes levaram a fortes reações e auxiliaram na queda do regime. Trazendo a perspectiva da participação das mulheres dentro do espaço público e a situação feminina na história, conectada ao patriarcado e a invisibilização sociocultural da mulher, o presente artigo objetiva relacionar mulheres inseridas no campo educacional e em organizações de esquerda que combatiam a ditadura no estado de Pernambuco, analisando as formas de resistência estudantil e exemplificando figuras femininas inseridas em organizações de resistência contemporâneas ao período ditatorial. Com a intenção de explorar as subjetividades dos sujeitos observados, fez-se uso do método de pesquisa qualitativo, com análise bibliográfica e documental através do estudo de artigos científicos, teses, dissertações e livros, e da consulta aos relatórios de comissões da verdade nacional e estaduais.
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    A temática lutas indígenas no componente curricular da educação física para o cumprimento da Lei 11.645/08
    (2024-10-02) Moreira, Adriely Acioli; Vieira, Ana Luiza Barbosa; Almeida, José Nilton de; http://lattes.cnpq.br/8939015877774533; http://lattes.cnpq.br/2045282789284599; http://lattes.cnpq.br/5166632551562883
    A presente monografia investiga a relevância do conteúdo de ensino "Lutas" associada à cultura indígena no componente curricular de Educação Física, conforme exigido pela Lei 11.645/08. A pesquisa busca entender como as lutas indígenas, ricas em tradição e cultura, contribuem nas práticas pedagógicas da Educação Física Escolar, promovendo a valorização da identidade indígena e o cumprimento da Lei 11.645/08. O trabalho foi realizado através de uma revisão bibliográfica, na qual foram abordadas questões relacionadas ao contexto histórico que envolvem os povos indígenas, à importância da cultura na educação e à inclusão da diversidade nas escolas. Observou-se que a aplicação da Lei ainda enfrenta desafios, especialmente no que diz respeito à formação docente, que frequentemente carece de conhecimento sobre as lutas indígenas. O estudo conclui que a inserção dessas lutas no ensino da Educação Física pode contribuir para uma educação mais inclusiva, e promotora de uma consciência crítica nos/as alunos/as sobre a diversidade cultural brasileira.
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    Contribuições do programa Residência Pedagógica para a formação continuada de professores(as) de educação física da escola pública de educação básica
    (2024-09-16) Pereira, Adriana Rito; Paiva, Andréa Carla de; http://lattes.cnpq.br/1546386833032185; http://lattes.cnpq.br/9770671873351008
    O Programa Residência Pedagógica (PRP) foi instituído pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) como parte da Política Nacional de Formação de Professores(as) no Brasil em 2018. Apesar de o PRP ser um programa para a formação inicial de professores, pesquisas identificaram sua importante participação na formação continuada de professores(as) de Educação Física da escola pública de educação básica. Considerando que o PRP possa proporcionar ambientes favoráveis, não apenas para a formação inicial, mas também para a formação continuada, é importante identificar em quais condições e em que real sentido se dá esse fenômeno, uma vez que a formação continuada de professores ainda é objeto de críticas e reflexões no contexto brasileiro. Diante dessa conjuntura, esta pesquisa analisou as contribuições do PRP para a formação continuada de professores(as) preceptores(as) do PRP/UFRPE Núcleo Educação Física, Edital Interno nº 34/2022. Foi realizada uma pesquisa descritiva de campo com abordagem qualitativa para analisar as categorias Formação de Professores de Educação Física e Organização do Trabalho Pedagógico (OTP) no PRP. Foram objetivos específicos, identificar as concepções de formação no contexto da Educação Física Escolar e reconhecer os processos formativos envolvidos na prática pedagógica do professor de Educação Física. Para tanto foi realizada uma entrevista estruturada com os professores preceptores do PRP/UFRPE. O tratamento dos dados obtidos das entrevistas foi feito a partir da Análise de Conteúdo Categorial Temática, proposta por Bardin (2016). Sob a ótica da OTP na Educação Física, a participação dos professores preceptores no PRP contribuiu principalmente para dar materialidade ao trabalho pedagógico desenvolvido dentro do programa, favorecendo a renovação de suas práticas pedagógicas pela mobilização e confrontação associada à atuação dos estudantes residentes nas escolas; pela corresponsabilidade atribuída aos professores(as) preceptores(as) sobre a formação dos residentes; e pela troca de saberes com os(as) professores(as) da universidade, durante as formações. A OTP no PRP favoreceu a interdisciplinaridade, aproximando teoria e prática, fazendo da escola espaço para estudo, investigação, reflexão e intervenção, favorecendo o desenvolvimento de ações consistentes e críticas, ajudando residentes e preceptores(as) a se reconhecerem como sujeitos capazes de promover mudanças em sua prática pedagógica, superando os desgastes da rotina escolar. Concluímos, então, que o PRP contribuiu para a formação continuada dos(as) professores(as) preceptores(as) de Educação Física sob duas formas: uma através do engajamento nas atividades do PRP dentro da escola, com os estudantes residentes; e outra através das formações específicas, organizadas pelos professores coordenadores do programa. Porém, a adesão às formações específicas pelos preceptores(as) foi limitada. Por limitações desta pesquisa, sugerimos que novos estudos sejam conduzidos no sentido de identificar quais métodos são mais eficazes à formação continuada de professores(as) de Educação Física na escola pública. Entretanto, este último aspecto não invalidou o fato de o PRP ter sido um programa de incentivo à docência exitoso que reuniu a formação inicial e continuada de professores(as) dentro de um projeto de educação pautado na valorização do(a) professor(a) da escola pública, na justiça social e na democracia.