01.1 - Graduação (Sede)

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    Sarampo: uma revisão
    (2019-12-13) Silva, Giovanna Moraes da; Cavalcanti, Yone Vila Nova; http://lattes.cnpq.br/3476206328790443; http://lattes.cnpq.br/1569236744757213
    O sarampo é uma doença infecciosa grave, altamente transmissível, com distribuição universal, causada pelo vírus, do gênero Morbillivirus da família Paramyxovidae. Sua patologia é caracterizada por febre alta e exantema maculopapular generalizado, bem como tosse, coriza e conjuntivite, podendo provocar complicações e sequelas por toda a vida ou causar o óbito. A transmissão acontece através de secreções nasofaríngeas do paciente eliminadas no ato de espirrar, tossir e respirar. O presente estudo teve como objetivo destacar os dados epidemiológicos relacionados ao sarampo, assim como, seus aspectos clínicos, complicações, diagnósticos, e as estratégias para o seu controle. O levantamento bibliográfico foi realizado por meio de consultas realizadas principalmente a partir de artigos científicos, boletins epidemiológicos do Ministério da Saúde e boletins semanais da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS). No Brasil, o sarampo é uma doença de notificação compulsória desde 1968, no ano de 2016, o Brasil recebeu da OPAS o certificado de eliminação da circulação do vírus do sarampo, no entanto, esse certificado foi perdido em 2019, devido a reintrodução do vírus em 2018. Antes da introdução da vacina, o sarampo chegou a causar a morte de aproximadamente 2,6 milhões de pessoas ao ano, mesmo com uma vacina eficaz, o sarampo ainda é motivo de preocupação mundial, com vários surtos espalhados pelo mundo em 2019, inclusive em países onde o sarampo era considerado erradicado, a baixa e a não homogênea cobertura vacinal dentro dos países, gera indivíduos suscetíveis ao vírus, fazendo com que a doença se espalhe rapidamente, provocando surtos. Diante do atual cenário mundial da doença, evidenciou-se a necessidade do fortalecimento contínuo da vigilância epidemiológica para controle da doença, além disso, é necessária uma intensificação na prevenção, através de estratégias de imunização, que visem alcançar a meta de 95% de cobertura vacinal estabelecida pelo Programa Nacional de Imunizações, o apoio das redes laboratoriais e dos meios de comunicação também são indispensáveis no controle e erradicação dessa patologia.