TCC - Licenciatura em Educação Física (Sede)
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Item Aceitabilidade, aderência e segurança do exercício de agachamento isométrico na parede não supervisionado como quebra do comportamento sedentário em estudantes(2024-02-09) Cavalcante, Anderson; Farah, Breno Quintella; http://lattes.cnpq.br/6914216878368661; http://lattes.cnpq.br/4871147676147788Introdução: Comportamento sedentário é permanecer em posição sentada, reclinada e/ou deitada com gasto metabólico igual ou semelhante aos valores basais por longos períodos. Esse comportamento trás malefícios a saúde, como na pressão arterial e função endotelial entre outras. Diminuir esse comportamento é importante. Há formas de diminuí-lo embora ainda não tenham sido analisadas quanto à viabilidade delas. O exercício isométrico de agachamento na parede pode ser uma estratégia viável. Objetivo: Analisar a aceitabilidade, aderência e segurança do exercício isométrico de agachamento na parede não supervisionado como estratégia de quebra do comportamento sedentário em estudantes do ensino superior. Métodos: Cinco estudantes participaram do grupo treinamento (GT) e realizaram agachamento isométrico na parede a cada uma hora com intensidade definida por teste incremental durante 12 semanas. Ao final da oitava semana, foi avaliada a aceitabilidade, aderência e segurança da intervenção. Resultados: O GT teve 60% de aceitabilidade, enquanto a aderência foi de 50% de aderência. Nenhum problema de saúde foi relatado pelos participantes. Conclusão: O agachamento isométrico na parede parece ser seguro com boa aderência e aceitabilidade como quebra do comportamento sedentário em estudantes do ensino superior.Item Impactos da pandemia da COVID-19 nas aulas de educação física: um estudo de revisão narrativa(2022-10-03) Barros, Stephanny Manuelly do Nascimento; Farah, Breno Quintella; http://lattes.cnpq.br/6914216878368661; http://lattes.cnpq.br/2746285589502216Os últimos anos foram marcados pela pandemia provocada pelo novo coronavírus que atingiu todo o mundo. Isso acarretou a parada de vários serviços, um deles foi o serviço escolar. Diante disso, foi publicada uma portaria no Diário Oficial da União que dispõe a suspensão das aulas presenciais em escolas públicas e privadas, fato que gerou diversas repercussões nas metodologias de ensino nas diferentes disciplinas. Portanto, o objetivo deste trabalho foi analisar os principais impactos da pandemia da Covid-19 sobre as aulas de Educação Física. Para tanto, recorreu-se à revisão narrativa que incluiu 12 estudos científicos originais e de revisões, retirados do SciELO, PubMed, LILACS e revistas classificadas entre A2 a B2 da Qualis Capes, também foram utilizadas leis e portarias para compreender o impacto da COVID-19 nas aulas de Educação Física. Os resultados são apresentados de forma qualitativa e quantitativa, eles evidenciaram um maior impacto na aprendizagem em estudantes de baixa renda comparado aos de alta renda, dificuldades na disponibilidade de espaço para a realização das atividades, além de obstáculos no processo educacional. Parte considerável dos professores de Educação Física da educação básica brasileira tiveram que ressignificar suas práticas de ensino para se adaptar ao formato de ensino remoto, também houve uma baixa adesão das aulas por parte dos alunos por conta do acesso aos recursos tecnológicos necessários para a participação das aulas, além da sobrecarga de trabalho sustentada pelos docentes e as diferenças sociais entre as camadas mais pobres da população ao acesso à educação. Muitos problemas já existentes antes da pandemia persistiram durante ela. Dessa forma, verifica-se que a pandemia afetou negativamente, em grande parte, a condução nas aulas de Educação Física no formato remoto.Item O impacto da quantidade de aulas de educação física na variabilidade da frequência cardíaca em adolescentes do sexo masculino: estudo transversal(2019-12-12) Silva, Jéssika Karla Tavares do Nascimento Faustino da; Farah, Breno Quintella; http://lattes.cnpq.br/6914216878368661; http://lattes.cnpq.br/4758652186690018A variabilidade da frequência cardíaca (VFC) é uma medida não invasiva e eficaz utilizada para identificar risco cardiovascular em diferentes populações. Estudos têm apresentado relação positiva entre a VFC e atividade física entre os adolescentes, indicando que um maior nível de atividade física habitual está relacionado a maior VFC, independentemente da obesidade e da hipertensão arterial. No entanto, são desconhecidos estudos que analisaram o efeito da quantidade de aulas de educação física na VFC em adolescentes do sexo masculino. Essa investigação pode fortalecer a ideia que a educação física escolar contribua para melhorar a saúde dos adolescentes, sobretudo do sexo masculino que estão mais expostos ao risco cardiovascular do que as meninas. Portanto, o presente estudo teve como objetivo investigar o impacto das aulas de educação física nos parâmetros da VFC em adolescentes do sexo masculino. Participaram do estudo 1152 adolescentes do sexo masculino (16,6 ± 1,2 anos). Foram avaliados a participação nas aulas de educação física, sendo divididos em: 0 aulas, 1 aula e ≥2 aulas; os parâmetros da VFC no domínio de tempo (SDNN, RMSSD, pNN50) e de frequência (BF, AF), pressão arterial e circunferência abdominal dos adolescentes. Realizou-se uma comparação de médias com a ANOVA para analisar os parâmetros da VFC e as aulas de educação física. Não houve diferença estatisticamente significante em relação a quantidade de aulas de educação física por semana com os parâmetros da VFC no domínio de tempo: SDNN (0 aulas= 62,5 ± 23,7; 1 aula= 62,1 ± 23,9; ≥2 aulas= 61,2 ± 23,1 [p= 0,77]); RMSSD (0 aulas= 54,7 ± 28,9; 1 aula= 53,8 ± 28,4; ≥2 aulas= 55,3 ± 30,1 [p= 0,72]); PNN50 (0 aulas= 29,3 ± 20,0; 1 aula= 29,1 ± 20,1; ≥2 aulas= 29,1 ± 20,1 [p= 0,83]); e no domínio da frequência: BF (0 aulas= 53,2 ± 16,0; 1 aula= 53,3 ± 15,4; ≥2 aulas= 52,3 ± 15,4 [p= 0,61]); AF (0 aulas= 46,8 ± 16,0; 1 aula= 46,8 ± 15,4; ≥2 aulas= 47,7 ± 15,4 [p= 0,61]); e BF/AF (0 aulas= 1,46 ± 1,1; 1 aula= 1,46 ± 1,1; ≥2 aulas= 1,40 ± 1,0 [p= 0,60]). Concluiu-se que as aulas de educação física não têm impacto na VFC em adolescentes do sexo masculino, sugerindo que para um sistema nervoso autonômico mais íntegro, torna-se necessário a realização de atividade física além das aulas de educação física.Item Prevalência de hipertensão em crianças e adolescentes escolares do Brasil: um estudo de revisão(2019-12-12) Santos, Juliane Carolina da Silva; Farah, Breno Quintella; http://lattes.cnpq.br/6914216878368661; http://lattes.cnpq.br/7971269302506889INTRODUÇÃO: A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é uma doença multifatorial caracterizada por níveis pressóricos elevados e sustentados durante 24 horas. Os problemas relacionados com doenças cardiovasculares da vida adulta, surgem nas fases iniciais da vida, tornando-se necessário a avaliação constante da pressão arterial. No Brasil há um grande número de pesquisas relacionadas a prevalência de HAS em adultos, porém, os dados para crianças e adolescentes escolares estão desatualizados. OBJETIVO: Sendo assim, o objetivo desse estudo foi analisar a prevalência da HAS em crianças e adolescentes escolares do Brasil. METODOLOGIA: O presente estudo trata-se de uma revisão narrativa, que foi realizada através das bases de dados: PUBMED, LILACS, SCIELO, utilizando os descritores: Hipertensão arterial, pressão arterial alta, adolescentes, crianças, alunos, estudantes, escola. Os critérios de inclusão de artigos foram: 1) Artigos originais, 2) Artigos com crianças e/ou adolescentes, 3) Base escolar, 4) Realizado no Brasil. A partir disso foram retiradas as seguintes informações: nome dos autores, ano de publicação, característica da amostra, métodos utilizados e os resultados. Sem restrições de data. RESULTADO: 27 estudos nacionais de prevalência de HAS em crianças e adolescentes brasileiros em idade escolar foram selecionados. Os estudos estão distribuídos entre as regiões do Sudeste (37%), Sul (29%), Nordeste (27%) e Centro-Oeste (7%). O total da amostra foi de 20.792 estudantes. A prevalência de HAS encontrada em crianças (6 a 10 anos) foi de 2,3% a 16,2%, com média de 10,6%, nos adolescentes (10 a 19 anos) foi de 10,2% e 19,4% com média de 14,3%, enquanto que nos de crianças e adolescentes (6 a 17 anos) foi de 2,9% a 42,8% com média de 14,2%. A região do Nordeste foi a que apresentou as maiores prevalências de HAS e as escolas públicas tiveram uma prevalência média de 14,9%. CONCLUSÃO: Os dados apresentados indicaram que a prevalência de HAS em crianças e adolescentes escolares está maior do que a encontrada nas duas últimas revisões sistemáticas. Os níveis pressóricos alterados devem ser identificados o mais precocemente possível, a fim de prevenir complicações futuras.
