n. 12, 2001 (Série Agronomia)
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Item Efeito residual do inseticida spinosad para lagartas da traça-do-tomateiro, Tuta absoluta (Meyrick) e ninfas do percevejo predador Podisus nigrispinus (Dallas)(2001) Silva, Christian Sherley Araújo da; Torres, Jorge Braz; Oliveira, Marta Vasconcelos de; Evangelista Júnior, Walter SantosEstudou-se a persistência do inseticida spinosad no controle da traça-do-tomateiro, Tuta absoluta e impacto sobre ninfas do percevejo predador, Podisus nigrispinus. Os experimentos foram conduzidos em casa-de-vegetação, utilizando-se plantas de tomate industriais var IPA-5 em floração. As avaliações procederam-se em cinco avaliações após a pulverização. Constatou-se mortalidade de largatas variando de 90,0; 62,5; 8,0: 3,4 e 5,0% para o spinosad e; 48,7; 44,0; 11,5; 4,0 e 0% para a abamectina, em 2, 72, 144, 288 e 576 h após à pulverização, respectivamente. Para ninfas do percevejo predador, verificou-se mortalidade de 15,0; 5,0; 0; 4,0 e 11,2% para o spinosad e; 18,7; 10,2; 35,0; 18,7 e 0% para a abamectina, respectivamente. O inseticida spinosad mostrou-se eficiente no controle da traça-do-tomateiro até o terceiro dia após pulverização e destacou-se, em relação à abamectina. Considerando a mortalidade de ninfas do predador entre 2 a 576 h após aplicação, ambos inseticidas podem ser classificados como de baixo impacto, de acordo com o IOBC (International Organization for Biological Control - Work Groups) para as condições de semicampo.Item Caracterização isoenzimátrca e efeitos de fontes de carbono e nitrogênio na morfologia e fisiologia de espécies de Fusarium oxysporum(2001) Gomes, Andréa Maria André; Rodrigues, Viviane Jurema Lopes Borges; Silveira, Elineide Barbosa da; Assis, Tereza Cristina de; Oliveira, Sônia Maria Alves deEstudou-se o efeito de fontes de carbono (C) (frutose, sacarose, glicerol e dextrose) e nitrogênio (N) (caseína, nitrato de cálcio, sulfato de amônio e peptona) em regime de luz contínuo a 25+/- 2°C, sobre a morfologia e fisiologia de um isolado de Fusarium oxysporum f.sp. cepae (FOC) e um de F. oxysporum f. sp. passiflorae (FOP). Foram analisadas as variáveis dimensão dos conídios, crescimento micelial, esporulação e peso seco. Também se realizou análise eletroforética nos padrões de esterase e proteínas totais. Os resultados mostraram semelhanças no fenótipo das colônias na maioria das interações entre as fontes de C e N utilizadas para ambos isolados. O melhor crescimento micelial ocorreu na interação onde o glicerol estava presente para os dois isolados. Não houve variação entre as fontes de C e N em relação a esporulação de FOP. Já para FOC a interação peptona x frutose destacou-se como a melhor combinação de C para este isolado. Os macroconídios de FOC apresentaram variação de 17,00 – 21,25 um x 3,19 – 6,19 um, e os microconídios de 6,19-8,00 um x 2,50-4,50 um e para o FOP, os macroconídios apresentaram dimensões de 14,50 – 19,37 um x 3,06 – 4,12 um, enquanto os microconídios variaram de 6,75-9,56 um x 2,31-2,94 um. A interação dextrose x nitrato de cálcio propiciou o maior peso seco de FOC, enquanto que para FOP não houve diferença significativa entre as fontes de C e N utilizadas. Na correlação dos padrões de esterase e proteínas totais, observou-se que o isolado FOP exibiu alta atividade protéica como esterásica em relação ao isolado FOC. No entanto, FOC apresentou maior número de bandas e mobilidade relativa ao FOP.Item Toxicidade de lufenuron para larvas de Plutella xylostella (L., 1758)(2001) Lima, Marcileyne Pessoa Leite de; Barros, ReginaldoEstudou-se a toxicidade de Match CE (lufenuron 50g/L) para larvas de Plutella xylostella (L, 1758) rim laboratório. Inicialmente, discos de folhas de couve 'Manteiga' com 8cm foram imersos por um minuto, em soluções do inseticida nas concentrações de 0,0 (Testemunha — água), 0,312, 0,625, 1,25, 2,5, 5,0 e 10mL do pc/100L d'água e deixadas para secar por duas horas. Findo este tempo, os discos foliares foram transferidos para placas de Petri com 9cm de diâmetro, ficando sobrepostos a disco de papel filtro de igual tamanho. Larvas recém-eclodidas da traça-das-crucíferas, oriundas da criação estoque do laboratório de Biologia de Insetos - UFRPE foram e vedadas com filme plástico transparente PVC (Magipack). A partir do terceiro dia, iniciou-se a troca das folhas por novas folhas, isentas se inseticidas, continuando-se essa troca diariamente até o final do ensaio. O delineamento foi inteiramente casualizado com 07 tratamentos e quatro repetições. Cada repetição foi constituída por 10 larvas recém-eclodidas. A toxicidade do inseticida foi avaliada através da observação do número de lagartas moitas aos 3, 5, 6 e 7 dias após o tratamento. Decorridos três dias do tratamento a maior dosagem do inseticida (10 mL/100L) já apresentou eficácia de 65%. Aos cinco e seis dias este percentual foi superior a 92% para as quatro maiores dosagens e aos sete dias o inseticida ocasionou mortalidade acima de 90 para as seis dosagens testadas Os resultados permitiram concluir que o inseticida é eficiente no controle de P xylostella.Item Influência de meios de cultura e regimes de luz no crescimento micelial, esporulação, dimensão de conídios e peso seco de Fusarium equiseti(2001) Rodrigues, Viviane Jurema Lopes Borges; Silveira, Elineide Barbosa da; Fortes Filho, Paulo Fernandes; Maranhão, Eduardo Henrique de Albuquerque; Menezes, MariaFoi testada a influência de três meios de cultura (BDA, batata-dextrose-ágar; CDA, cenoura-dextrose-ágar; VDA, vagem-dextrose-ágar) e três regimes de luz (CC, claro contínuo; AL, alternância luminosa; EC, escuro contínuo) no crescimento micelial, esporulação, dimensão de conídios e peso seco de um isolado de Fusarium equiseti. O maior crescimento micelial, observado no quinto dia de incubação, foi obtido no meio VDA em claro contínuo e alternância luminosa, enquanto que a maior esporulação foi verificada no meio VDA sob alternância luminosa. Em ambos os parâmetros foi observada diferença significativa nas condições de luminosidade. As dimensões dos conídios não foram afetadas pelos meios de cultura e regimes de luminosidade. O maior peso seco foi obtido no meio VD sob regime de alternância luminosa. As condições que proporcionaram maior crescimento micelial também induziram ao maior peso seco.Item Herança da resistência da cultivar RH 3104 de feijoeiro a Fusarium oxysporum f.sp. phaseoli(2001) Menezes, Gerson de Castro; Coelho, Rildo Sartori Barbosa; Cavalcanti, Leonardo de SouzaA murcha ou amarelecimento de Fusarium constitui importante problema fitossanitário na cultura do feijoeiro e tem o seu controle efetivo fundamentado no uso da resistência genética. Portanto, o conhecimento do tipo de herança é essencial para o melhoramento visando resistência a esta doença. O trabalho foi realizado em condições de casa de vegetação, utilizando-se as cultivares RH 3104 e IPA – 1, consideradas resistente e suscetível, respectivamente. A hibridação foi realizada entre plantas destas cultivares, através da técnica de emasculação de flores, e obtidas as populações F¹ e F². Plantas das gerações paternais e segregantes foram inoculadas, aos sete dias do plantio, com um isolado do fungo proveniente de Bélem de São Francisco (Pernambuco), cultivado em meio BDA. O inoculo consistiu de uma suspensão contendo 1x10 conídios/mL, na qual o terço inferior das plântulas, com as extremidades das raízes cortadas, foi imerso durante 5 minutos. A avaliação dos sintomas, em plantas individuais, foi realizada aos 25 dias após a inoculação, com base em escala de notas de 1 a 9. As plantas da cultivar IPA – 1 e população F¹ apresentaram sintomas típicos da murcha de Fusarium e aquelas da cultivar RH 3104 não foram infectadas pelo fungo. Das 115 plantas da geração F² avaliadas, 80 foram suscetíveis e 35 resistentes. Estes resultados, analisados com base no teste de Qui-Quadrado, sugerem que a herança da resistência a Fusarium oxysporum f. sp. phaseoli, na cultivar RH 3104, é o tipo monogênica recessiva.Item Ocorrência de Chlamisus sp. (Coleoptera: Chrysomelidae) em aceroleira no Estado de Pernambuco(2001) Barros, Reginaldo; Arruda Filho, Geraldo Pereira de; Musser, Rosimar dos SantosFoi relatada a ocorrência do crisomelideo pertencente ao Gênero Chlamisus na Estação Experimental de Cana-de-açúcar do Carpina em Carpina – PE. Os danos são decorrentes do anelamento dos ramos da planta provocados pelas larvas, ocasionando com isso o bloqueio do floema resultando na seca dos ramos da planta. Este é o primeiro registro da ocorrência da praga em aceroleira em Pernambuco, Brasil.Item Identificação de vírus em tomate, cucurbitáceas e caupi na região do Submédio São Francisco(2001) Batista, Diógenes da Cruz; Paz, Cristiane Domingos da; Ribeiro, Gilvan Pio; Cruz, Edson dos Santos; Pereira Filho, Gaudêncio Gomes; Andrade, Gaudêncio GomesVisando identificar os principais vírus que ocorrem em plantações comerciais de tomate, melão, melancia e caupi na região do Submédio São Francisco foi feito um levantamento de viroses em campos nos seguintes projetos de irrigação: Juazeiro - BA (Maniçoba, Mandacaru e Tourâo) e Petrolina - PE (Nilo Coelho e Bebedouro). Foram analisadas pelo método de ELISA indireto 101 amostras de tomate, 80 de melão e melancia e 92 de caupi. O material de caupi foi também testado por dupla difusão em ágar para o Cowpea severe mosaic virus-CPSMV. A análise sorológica apresentou os seguintes resultados: reação positiva com o antissooro contra o Tomato spotted wilt virus-TSWV ocorreu em 12,87% e contra o Potato vírus Y-PVY em 29,7% nas amostras de tomate; o Papaya ringspot vírus - type W-PRSV-W em 30% e o Watermeíon mosaic vírus-2 - WMV-2 em 68,75% nas amostras de melão e melancia, e o Cowpea aphid-borne mosaic vírus - CABMV em 29,35% nas amostras de caupi. Não foi detectada reação positiva para os antissoros contra: Tobacco mosaic virus-TMV em tomate, Cucumber mosaic virus-CMV e Squash mosaic virus-SqMV em melão e melancia, e o CPSMV e CMV em caupi.Item Efeito de quatro isolados do vírus do mosaico severo, CPSMV, na produção de quatro cultivares de caupí, em condições de casa de vegetação(2001) Ribeiro, Gilvan Pio; Paz, Cristiane Domingos da; Andrade, Genira Pereira de; Assis Filho, Genira Pereira deFoi avaliado o efeito de quatro isolados do vírus do mosaico severo do caupi, CPSMV, sendo três de Pernambuco (JAT, PE-OR e VIT. II) e um, dos Estados Unidos, denominado ARK, sobre as cultivares de caupi Alagoano, Clay, Sempre Verde, e Seridó, com base nos seguintes parâmetros de produção: número das vagens e numero e peso das sementes por planta. Adotou-se o delineamento inteiramente casualizado com vinte tratamentos, representados pela aplicação dos isolados 3 CPSMV e o tampão (testemunha) sobre as quatro cultivares, com oito repetições, constituídas de uma planta por vaso As cvs. Sempre Verde e Seridó mostraram-se altamente suscetível e tolerante a todos os isolados virais, com reduções na produção, estatisticamente significativa e não significativa, respectivamente medidas pelos três parâmetros utilizados. Alagoano e Clay apresentaram reduções diferenciais em relação aos isolados, sei- lo JAT e PE-OR os mais agressivos.Item Ocorrência da cochonilha escama vermelha (Aonidiella aurantii Mask., 1878) (Homoptera: Diaspididae) em mamoeiro no Estado de Pernambuco(2001) Barros, Reginaldo; Arruda Filho, Geraldo Pereira de; Arruda, Geraldo Pereira deFoi relatada a ocorrência da cochonilha escama vermelha Aonidiella aurantii Mask., (1878) em Moreno, Estado de Pernambuco. Essa cochonilha estava causando danos em frutos e caules de mamão .Item Potencial de desenvolvimento do pulgão Aphis citricidus kirk em dois hospedeiros e seu controle com produtos químicos e naturais(2001) Oliveira, José Eudes de Morais; Torres, Jorge Braz; Batista, Jacinto de LunaEste trabalho estudou o desenvolvimento do pulgão Aphis citricidus Kirk (Homoptera: Aphididae), em acerola Malpighia glabra e laranja Citrus sp., bem como seu controle por produtos químicos e naturais. Os parâmetros de desenvolvimento e reprodutivo do pulgão, foram determinados para a elaboração da sua tabela de vida de fertilidade nas plantas de acerola e laranja. A taxa líquida de reprodução (Ro) foi de 31,5 ± 2,57 e de 15,9 ± 1,43 para acerola e laranja, respectivamente. O tempo de geração (T) e a taxa intrínseca de crescimento (rm) foram de 27,9 ± 1,24 e 0,12 ± 0,003 e, 16,9 ± 0,66 e 016 ± 0,007 para acerola e laranja, respectivamente. A logenvidade média das fêmeas foi de 44,7 ± 3,64 dias para acerola, sendo maior que 27,8 ± 2,28 dias, obtidos em laranja. Em relação ao controle, os inseticidas deltametrina 25 CE e diazinon 600 PM, apresentaram eficiência acima de 80% comparado ao óleo mineral, que proporcionou 70% de eficiência. Para os extratos vegetais estudados, aquele obtidos da folha de erva-doce, Pinpinella anisum, de eucalipto Eucalyptus citriodora e de folha de bulbo de tiririca Cyperus rotandus, foram respectivamente os mais eficazes, com eficiência variando de 35% a 60,6%. Para o enxofre, a concentração de 10g/200mL de água, foi mais eficaz que as concentrações 6 e 8g/200mL, após 24h e 48h da aplicação.Item Aspectos Biológicos do Acaro Plano, Tenuipalpus pacificus Baker (Acari: Tenuipalpidae)(2001) Gondim Júnior, Manoel Guedes Correa; Oliveira, José Vargas deO ácaro plano Tenuipalpus pacificus Baker foi coletado em Recife-PE, em orquídeas dos gêneros Cattleya, Dendrobium Laelia, Phalaenopsis e Vanda, e em avencas e samambaias Asplenium nidus, Davallia fejeensis, Nephrolepsis sp., Phymatodes scolopendria, Platycerium sp. e Polypodium sp. T. pacificus foi criado sobre P. scolopendria em incubadora (B. O. D.) nas condições de 25 ± 0,1 °C, 80 ± 0,5% de umidade relativa e 12 horas de fotofase, verificando-se a duração das fases de ovo, larva, protocrisálida, protoninfa, deutocrisálida, deutoninfa, telocrisálida e ovo-adulto de 12,8; 5,2; 2,9; 4,6; 2,7; 4,4; 3,3 e 35,8 dias; respectivamente. A viabilidade das formas imaturas foi de 81,8% e razão sexual foram de 81,8% e 2,5:1 (Fêmea: Macho).Item Características fisiológicas e isoenzimáticas de Phomopsis anacardii e Phomopsis mangiferae(2001) Gurgel, Luciana Mélo Sartori; Menezes, Maria; Coelho, Rildo Sartori BarbosaO gênero Phomopsis envolve um grande número de espécies fitopatogênicas em culturas de importância econômica, como o cajueiro e a mangueira. Com o objetivo de comparar isolados de P. anacardii e P. mangiferae, foram realizados estudos fisiológicos e isoenzimátlcos. Na análise fisiológica dos isolados, foram utilizados seis meios de cultura (Aveia, BDA, Czapek-levedura, Levedura, V8 e Czapek) sob o regime de alternância luminosa, à temperatura de 25°C, por um período de 15 dias; e em regime de luz contínua com ultravioleta em alternância luminosa, à temperatura de 25°C por um período de 30 dias. O meio BDA promoveu um maior crescimento micelial em todos os isolados, nos dois períodos de incubação. Os isolados de Phomopsis apresentaram diferenças na coloração das colônias em função do substrato utilizado. No período de incubação de 30 dias foi constatada a formação de setores em alguns meios. A maior produção de picnídios e esporulação foi observada no meio BDA para P anacardii . e no meio V8 para P. mangiferae, aos 15 dias de incubação, enquanto que no período de 30 dias de incubação, destacaram-se os meios de V8 e Czapek-levedura para P. anacardii e os meios BDA e Czapek para P. mangiferae. Nas análises eletroforéticas, P. mangiferae apresentou uma maior atividade esterásica e protéica em relação a P. anacardii, demonstrando haver variações fenotípicas e genotípicas entre os isolados.Item Influência de fontes de carbono e nitrogênio, pH e qualidade da luz no crescimento micelial, esporulação e peso seco de Fusarium moniliforme(2001) Assis, Tereza Cristina de; Lopes, Albaneyde Leite; Andrade, Domingos Eduardo Guimarães Tavares de; Menezes, Maria; Silva-Hanlin, Denise Maria WanderleyEstudou-se a influência de fontes de carbono (sacarose, dextrose e amido) e nitrogênio (asparaqina peptona, nitrato de potássio e nitrato de sódio), pH (5,5 e 6,5) e qualidade da luz (branca, verde, azul e vermelha) no crescimento micelial, esporulação e peso seco de Fusarium moniliforme. Após dês dias de incubação, constatou-se maior crescimento micelial do fungo induzido por amido e nitrato de sódio, diferindo significativamente das demais fontes de carbono e nitrogênio, respectivamente O pH 5,5 proporcionou o maior crescimento micelial, enquanto não se verificou influência da qualidade da luz nesta variável estudada. Nenhuma das fontes de carbono e nitrogênio, pH e qualidade da luz induziram a esporulação do fungo. O maior peso seco (103mg) foi proporcionado pela combinação amido e nitrato de potássio. Os resultados evidenciaram que as fontes de carbono e nitrogênio influenciaram significativamente no crescimento micelial e no peso seco de Fusarium moniliforme.Item Alterações nas concentrações de proteínas e fenóís em cultivares de melão resistente e suscetível a Myrothecium roridum(2001) Lima, Gaus Silvestre de Andrade; Oliveira, Sônia Maria Alves de; Bezerra Neto, Egídio; Silva, Jaime Hallison Bezerra da; Menezes, MariaAvaliou-se a resposta de seis cultivares de melão ao fungo Myrothecium roridum, bem como as alterações nos níveis de proteínas solúveis e compostos fenólícos em cultivares com diferentes níveis de resistência. Analisaram-se tecidos sadios, infectados e injuriados mecanicamente, aos 0, 2, 4 e 6 dias após a inoculação com o patógeno. As cultivares Amarelo Ouro e Pingo de Mel comportaram-se como as mais suscetíveis, enquanto a cultivar Imperial foi a mais resistente. As concentrações de proteínas e fenóis aumentaram significativamente, ao longo do tempo, nos tecidos infectados das cultivares resistente e suscetível, no entanto, na cultivar resistente esse aumento ocorreu mais depressa. Essas observações podem explicar o maior nível de resistência da cultivar Imperial.Item Patogenicidade de isolados de Metarhizium anisopliae e Beauveria bassiana sobre larvas de Castnia licus, broca gigante da cana-de-açúcar(2001) Marques, Edmilson Jacinto; Marques, Irene Maria Ramos; Lima, Ricardo Otaviano Ribeiro de; Figueirêdo, Maria de Fátima de Santana; Araújo, Esequiel Silva; Autran, Elizabeth A.Estudou-se a patogenicidade de isolados de M. anisopliae e B. bassiana sobre larvas da broca gigante da cana-de-açúcar Castnia licus Drury (LEP.,Castniidae). Os bioensaios foram conduzidos no laboratório de Patologia de Insetos do Departamento de Agronomia da Universidade Federal Rural de Pernambuco. Foram utilizados os isolados, 1172, PL 43, PL 47, 860 e UOD de M. anisopliae e 447, 610, 604, 645 e IPA 198 de B. bassiana. As larvas com 3 a 5 cm de comprimento foram provenientes dos canaviais da Usina Maravilha em Goiana, Pernambuco. Essas larvas foram pulverizadas com uma suspensão na concentração de 5x10 conídios/ml dos referidos entomopatógenos. Posteriormente, os insetos foram acomodados em segmentos de colmo de cana-de-açúcar e a avaliação da mortalidade foi efetuada diariamente, durante um período de 15 dias. Os valores de TL50 e porcentagens de mortalidade foram de 4,55 dias e 85%; 6,58 e 70%; 10,52 e 68%; 6,8 e 88% e 7,01 dias e 84%, respectivamente para os isolados 447, 610, 604, 645 e IPA 198 de B. bassiana. Com relação a M. anisopliae, verificaram-se valores de 7,50 dias e 70%; 9,40 e 60%; 11,37 e 64%; 12,65 e 60% e 18,83 e 44% de mortalidade, respectivamente para os isolados PL 43, UOD, 860, PL 47 e 1172, mostrando que estes isolados, também foram patogênicos para C. licus.Item Influência de meios de cultura sobre o crescimento, esporulação e peso seco de Botrytis cinerea(2001) Andrade, Domingos Eduardo Guimarães Tavares de; Rosa, Regina Ceres Torres da; Assis, Tereza Cristina de; Menezes, MariaO crescimento micelial taxa de crescimento, peso seco e esporulação de Botrytrs cinerea foram estudados em relação aos meios de cultura BDA, CDA, LDA e AA, sob condições de claro contínuo. Todos os meios de cultura estudados propiciaram um bom crescimento micelial, entretanto, o meio BDA apresentou a maior taxa de crescimento micelial, seguido dos meios CDA, LDA e AA, nesta ordem. Em relação à produção de conídios, os resultados demonstraram que a maior esporulação foi obtida em meio de cultura LDA, quando comparada aos demais meios testados e as menores em BDA e CDA. O maior peso seco foi observado em meio de cultura AA e o menor em LDA. Os resultados evidenciaram que os meios de cultura influenciaram significativamente na taxa de crescimento micelial, esporulação e peso seco de B. cinerea.Item Propriedades biológicas e intrínsecas de um isolado de "Cowpea aphid-borne mosaic vírus" obtido em Pernambuco e reação de genótipos de caupi(2001) Ilarráz, Eneida Soriano; Ribeiro, Gilvan Pio; Lima, José Albérsio de Araújo; Assis Filho, Francisco Miguel de; Andrade, Genira Pereira de; Paz, Cristiane Domingos daUm isolado viral obtido de caupi (Vigna unguiculata subsp. Unguiculata) em Pernambuco induziu a formação de lesões locais em Chenopodium amaranticolor e C. quinoa; lesões locais e mosaico em Cassia obtusifolia; mosaico em Macroptilium lathyroides e Nicotiana benthamiana e diferentes sintomas locais e sistêmicos em 53 dos 55 genótipos de caupi estudados. Foram observados valores entre 60 e 65°C para o ponto de inativação térmica; 2 a 3 dias para longevidade in vitro e 10 (-4) a 10 (-5) para o ponto máximo de diluição. Asphis gossypii e Toxoptera citricidus transmitiram o vírus de caupi para caupi. Não se verificou transmissão por sementes ao se analisar 1200 plantas de caupi, oriundas de sementes de plantas infectadas. Uma preparação purificada apresentou A260/A280 igual a 1,3 e permitiu estimar, por eletroforese, o peso molecular da capa protéica em 33kDa inclusões citoplasmáticas típicas do gênero Potyvirus foram observadas aos microscópios ótico e eletrônico. Partículas filamentosas e flexuosas, medindo aproximadamente 760nm foram visualizadas em preparações “leaf dip”, vírus purificado e pelo uso da imunoeletromicroscopia. O isolado viral reagiu em ELISA indireto com antissoro contra o “blackeye cowpa mosaic vírus”, atualmente considerado uma estirpe do “Bean common mosaic vírus” – BCMV-BI; mostrou-se idêntico a um potyvirus isolado de gergelim no Ceará por dupla difusão em Agar; reagiu com o conjunto de anticorpos policlonal H4 e monoclonal 5H5, específico para o “Cowpea aphid-borne mosaic vírus” e não com o conjunto H3 e 6C12 para o BCMV-BI, em teste “triple antibody sandwich” ELISA, definindo assim a identidade viral.Item Compatibilidade vegetativa e caracterização ísoenzimática de isolados de Sclerotium rolfsii Sacc.(2001) Dantas, Suzana Alencar Freire; Oliveira, Sônia Maria Alves de; Silva, Roberto Luiz Xavier; Dantas, Francisco de AssisCompatibilidade vegetativa e análise isoenzimática têm sido usadas para caracterizar diversos fungos fitopatogênicos. Visando avaliar a compatibilidade vegetativa de isolados de S. rolfsii obtidos de feijoeiro em diferentes sub-regiões de Pernambuco: Zona da Mata, Agreste e Sertão, os mesmos foram pareados em placas de Petri de 9 cm de diâmetro em BDA e incubados a temperatura ambiente. A avaliação procedeu-se por exame macroscópico após 10 dias de incubação dos isolados, observando-se a formação de zonas de aversão entre os mesmos. Para a análise isoenzimática foram avaliados os sistemas a, b-esterease, fosfatase ácida e leucina aminopeptidase em gel de poliacrilamida 7%. Os perfis eletroforéticos foram analisados através da mobilidade relativa das bandas, a partir dos quais foram confeccionados zimogramas para cada enzima analisada. Os isolados da Zona da Mata e do Agreste foram similares com relação a compatibilidade vegetativa e padrões isoenzimáticos. O isolado do Sertão foi vegetativamente incompatível com os demais e apresentou padrão isoenzimático diferente.Item Efeito de meios de cultura e fontes de carbono e nitrogênio sobre Bipolaris saccharí, em capim elefante(2001) Silva, Ana Mércía Mendes; Oliveira, Sônia Maria Alves de; Reis, Ailton; Dantas, Suzana Alencar FreireNo presente trabalho foram estudadas as características patogênicas e fisiológicas de um isolado do fungo Bipolaris saccharí, agente da mancha ocular do capim elefante. Na caracterização fisiológica, estudou-se o comportamento do fitopatógeno em cinco meios de cultura (BDA-batata-dextrose-ágar; CDA-ura-dextrose-ágar; SDA-farinha de soja-dextrose- ágar, LCH-lactose-caseína hidorllzada; V8-suco de vegetais-dextrose-ágar), em combinação com dois períodos de incubação (sete e 14 dias) duas fontes de carbono (dextrose e frutose) e três de nitrogênio (peptona, nitrato de potássio e sulfato de amônio) sob ausência de luz (escuro contínuo). Em todos os experimentos, a temperatura média foi de 25±2°C. Os meios de cultura SDA e LCH e nas combinações de carbono e nitrogênio onde a peptona estava presente, constituíram-se nas melhores condições para o crescimento micelial de B. saccharí aos sete e 14 dias de incubação. Elevada produção de conídios foi quando da utilização do meio CDA (54,27x10³conídios/mL) aos 14 dias de incubação, bem como na combinação frutose x peptona, aos sete dias de incubação (55,05x10³ conídios/mL).Item Métodos de inoculação de Sclerotium rolfsii Sacc. em feijoeiro(2001) Dantas, Suzana Alencar Freire; Nascimento, Luciana Cordeiro do; Oliveira, Sônia Maria Alves de; Silva, Roberto Luiz Xavier; Dantas, Francisco de AssisForam conduzidos dois experimento utilizando-se os seguintes tratamentos: idade da planta (10, 15, 20 e 25 dias após a semeadura), idade do inóculo (10, 15, 20 e 25 dias) e número de escleródios por planta (5, 10 e 15). A cultivar de Phaseolus vulgans utilizada foi IPA-11, sendo feito o plantio em vasos plásticos contendo solo esterilizado e o isolado de Sclerotium rolfsii proveniente de Garanhuns-PE. As plantas foram inoculadas ferindo-se previamente o colo das mesmas e depositando-se os escleródios. No experimento onde as plantas foram submetidas a câmara úmida, as mesmas permaneceram por 48 horas. A avaliação foi realizada aos 10 dias após a inoculação, baseando-se em escala de notas proposta pelo CIAT, e os dados transformados para índice de doença de MacKinney. O experimento submetido à câmara úmida mostrou-se mais eficiente na maioria dos tratamentos estudados, alcançando o maior índice de doença (100%) com as idades de 15 dias apos a semeadura para a planta e 10 dias de incubação para o inóculo, independente do número de escleródios testados. E no experimento conduzido sem câmara úmida só foi observado doença no tratamento onde utilizou-se o inoculo com 10 dias de incubação, e o maior índice de doença (em tomo de 50%) em plantas com 15 dias após a semeadura.