TCC - Bacharelado em Ciências Econômicas (Sede)
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Item A relação de gênero e renda no Brasil - 2019(2022-06-06) Santos, Ariane Riena; Abreu, Eliane Aparecida Pereira deO presente trabalho tem como objetivo apresentar um estudo sobre a relação de gênero e renda no Brasil no ano de 2019, através de teorias econômicas e análises descritivas e econométricas. Os dados foram extraídos da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) do ano de 2019, fatores como: sexo, idade, escolaridade e anos de experiência dos trabalhadores no mercado de trabalho, foram levantados para avaliar e identificar a discriminação de gênero no mercado de trabalho brasileiro no período em análise. Depois de ser realizada a análise descritiva, houve a realização da estimativa econométrica através do método dos mínimos quadrados ordinários (MQO), para isto se utilizou a variável dependente renda e as variáveis explicativas classificadas por características produtivas como: escolaridade e anos de experiência; e de características não produtivas como: gênero e raça. Como resultado, foi constatado que existe desigualdade de gênero entre homem e mulher, onde a cor também contribui para o aumento da discriminação entre os gêneros.Item Análise dos acidentes de trabalho no setor da construção no Brasil - 2010 a 2019(2024-02-27) Lima, Victor Hugo Silva de; Abreu, Eliane Aparecida Pereira de; http://lattes.cnpq.br/3101422198167935; http://lattes.cnpq.br/2650245925207872O setor da construção civil é um dos segmentos que mais contabiliza acidentes de trabalho no Brasil. Os acidentes deste ramo se caracterizam por serem mais graves e fatais, podendo gerar incapacidades permanentes e falecimento dos trabalhadores. Esses eventos possuem um alto custo tanto para as empresas envolvidas quanto para a sociedade. Portanto, este trabalho tem como propósito realizar uma análise dos custos dos acidentes de trabalho e suas implicações econômicas no segmento da construção, enfatizando a relevância da implementação de medidas preventivas de segurança do trabalho no setor. Para isso, foram coletadas as informações fornecidas pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Ministério da Previdência Social (MPS) e Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), considerando o período de 2010 a 2019. Além disso, foi realizada estatística descritiva com discussão na literatura. No período examinado, ocorreram 382.685 acidentes laborais no setor da Construção, envolvendo os trabalhadores assegurados pela Previdência Social. A partir da análise dos dados, observou-se que esses acidentes são de caráter típicos, apresentando um declínio drástico no indicador de incidência de trabalho totais em 2013 a 2015, no entanto com a taxa de acidentalidade proporcional na faixa etária de 16 a 34 instável, ora aumentando, ora diminuindo. Em relação à letalidade dos acidentes, foi verificado crescimentos ao longo da série e acima da taxa nacional, mas o indicador de mortalidade em declínio ao longo do tempo. Considerando as despesas com acidentes, os benefícios acidentários concedidos pelo INSS, totalizaram 4.235 bilhões de reais, com uma média anual de 423.535 milhões de reais. Já no setor privado, os custos privados dos acidentes de trabalho foram estimados em 2.122 bilhões de reais, equivalente a uma média anual de 212.253 milhões de reais. Os encargos provenientes dos acidentes de trabalho para as empresas representam apenas uma fração dos cursos totais imputados à sociedade. Nesse contexto, há margem para intervenções mais abrangentes por parte das autoridades públicas como a realização de inspeções, implementação de legislações, campanhas informativas de segurança, dentre outras ações, visando reduzir a ocorrência de acidentes de trabalho e suas repercussões. Vale destacar que esses dados somente englobam acidentes de trabalho envolvendo trabalhadores formais com registro no INSS, desconsiderando o lado informal e eventuais subnotificações, o que leva a crer que o número de acidentes pode ser maior daqueles divulgados pela Previdência.Item Diferenciação salarial entre imigrantes e brasileiros no mercado de trabalho formal de São Paulo - 2015 e 2019(2021-12-17) Santos, Bruna Marianne Viana dos; Abreu, Eliane Aparecida Pereira de; http://lattes.cnpq.br/3101422198167935; http://lattes.cnpq.br/3550791525927064A imigração é um fenômeno frequente e antigo na história das civilizações. Motivada por razões diversas, a depender das condições existentes em cada região, pode ser justificada por questões econômicas, políticas, culturais e ambientais. Altamente relacionada a realidade globalizada do mundo moderno, contribui para um intercâmbio cultural e econômico cada vez mais inerente ao presente. No Brasil, o montante populacional de imigrantes recebidos se concentra principalmente no estado de São Paulo. Tal preferência está ligada diretamente às oportunidades profissionais e de carreira existentes na área, bem como no seu histórico contexto de alocação de povos estrangeiros. A partir desse contexto, o presente estudo objetiva analisar o diferencial salarial entre a população imigrante e brasileira inserida no mercado de trabalho formal do estado de São Paulo entre os anos de 2015 e 2019. Para isso, o trabalho conta com o uso de dados oriundos da RAIS não identificada, que possui informações sobre características individuais e de qualificação profissional dos trabalhadores inseridos no mercado formal em todo o país. Além disso, usou-se uma segunda base harmonizada, com informações complementares retiradas da RAIS, CAGED e CTPS. A escolha de uma fonte de dados adicional se deu em razão desta conter informações complementares sobre a população imigrante, como o seu continente de origem ou status migratório individual. A metodologia conta com análises descritivas, que objetivam observar características individuais e relacionadas ao capital humano entre os dois grupos de interesse, e a decomposição de Oaxaca-Blinder (1973). Os resultados sugerem que, em ambos os casos, os grupos são jovens e com indivíduos majoritariamente pertencentes ao sexo masculino. Quanto a raça, o percentual médio de brancos é superior entre a população brasileira quando comparado aos estrangeiros. Além disso, o grupo migrante aparenta ser mais qualificado e são possuidores dos registros de rendas mais altas e de menores quantidades de horas semanais trabalhadas. Quanto a decomposição de Oaxaca-Blinder, os imigrantes possuem indicadores diferentes ao esperado de acordo com o pilar teórico. Nos dois anos observados, 2015 e 2019, a população imigrante apresentou diferencial salarial positivo em comparação a brasileira.Item Diferenciais de salário e discriminação por sexo no mercado de trabalho em Pernambuco - 2017(2019) Lima, Vitória Roberta Martins de Melo Galindo de; Abreu, Eliane Aparecida Pereira de; http://lattes.cnpq.br/3101422198167935; http://lattes.cnpq.br/3083257187748186Diante do problema da desigualdade entre homens e mulheres no mercado de trabalho, este estudo propõe-se a analisar os diferenciais de salário por sexo em Pernambuco no ano de 2017 a fim de distinguir a parcela de rendimento que pode ser atribuída às diferenças de qualificação da que tem origem na discriminação. Para tanto, faz-se uso do método dos Mínimos Quadrados Ordinários (MQO) na estimação de equações de rendimento com base na equação de Mincer para ambos os sexos e da decomposição de Oaxaca na mensuração da discriminação. Os procedimentos mencionados foram realizados a partir do banco de microdados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADC) disponível para o ano de 2017. Como principal resultado, tem-se que, no estado, para o referido ano, as mulheres receberam menos do que deveriam receber e não se pode negar a discriminação no mercado de trabalho como causa.Item Indicadores do mercado de trabalho do Brasil e do Nordeste entre 2019.1 - 2023.2(2024-03-08) Aquino, Jadson Douglas da Cruz; Abreu, Eliane Aparecida Pereira de; http://lattes.cnpq.br/3101422198167935Em 2019, os indicadores do mercado de trabalho nordestino revelavam disparidade em relação ao Brasil, segundo (Aquino; Nascimento, 2020) apesar da Região Nordeste representar apenas 23,5% da População Economicamente Ativa (PEA); esta região abrigava 40% dos trabalhadores subocupados e aproximadamente 61% dos desempregados do país. No início de 2020, medidas restritivas foram impostas no país em decorrência da pandemia de Covid-19; tais medidas geraram transformações no mercado de trabalho no Brasil e no Nordeste. Como no período anterior à pandemia a Região Nordeste detinha indicadores de mercado de trabalho piores, em relação à economia brasileira e a pandemia impactou a dinâmica do mercado de trabalho em todas as regiões, este estudo se propõe a verificar os efeitos da pandemia de Covid-19 sobre os indicadores de mercado de trabalho do Nordeste em comparação com o Brasil. A metodologia inicia-se com uma revisão bibliográfica sobre a história do desenvolvimento econômico do Nordeste, proporcionando uma compreensão de como isso influenciou o mercado de trabalho regional. Em um segundo momento, realiza-se uma análise exploratória e descritiva, utilizando dados da PNAD Contínua do IBGE, abrangendo o período do primeiro trimestre de 2019 até o segundo trimestre de 2023. Os resultados indicam que o mercado de trabalho no Nordeste foi mais afetado pelo choque inicial resultante da pandemia em comparação com a média nacional.Item Relação entre os desvios dos recursos federais para a educação e os indicadores educacionais: o que os dados têm a dizer?(2018) Pontes, Thais Melyssa; Abreu, Eliane Aparecida Pereira de; http://lattes.cnpq.br/3101422198167935; http://lattes.cnpq.br/8528034094307704Esse trabalho se compromete em tentar mensurar o impacto da corruptividade dos recursos destinados à educação nos indicadores educacionais. Para isso,esse ensaio se utilizou dos relatórios de fiscalização da CGU realizados nos municípios de Pernambuco de 2006 a 2015 na esfera educacional.No que se refere aos indicadores educacionais foram utilizados: Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) do 5° e do 9° ano do ensino fundamental, Abandono Escolar no Ensino Médio e Abandono Escolar no Ensino Fundamental. Como variáveis de controle serão adicionadas:a média da participação do PIB municipal no PIB estadual no período, a média da participação das despesas municipais na despesa estadual no período e a média da participação das transferências municipais no total das transferências estaduais no período.Inicialmente, será feito uma análise descritiva e em seguida a estimação de um modelo de regressão múltipla, com os indicadores de escolaridade como variáveis dependentes e as outras variáveis como variáveis independentes. Como resultado,com base no IDEB e na Taxa de Abandono, verifica-se relação direta entre estes indicadores educacionais e o índice de corrupção.
