TCC - Licenciatura em Letras (UAST)
URI permanente para esta coleçãohttps://arandu.ufrpe.br/handle/123456789/2944
Navegar
Item A mulher nas letras das canções de Chico Buarque(2019) Ferreira, Rejane da Silva; Almeida, Maria do Socorro Pereira de; http://lattes.cnpq.br/3185435491287172; http://lattes.cnpq.br/7338815417526024Este trabalho tem como objetivo, discutir sobre a figura da mulher culturalmente construída como sexo frágil, apresentada nas letras do compositor Chico Buarque de Hollanda. Assim como discutir acerca da invenção desse conceito, visto que muitas mulheres não se enquadram a ele. Buscamos refletir sobre a figura da mulher submissa e também daquela que quebra tal conceito, sendo esta a mulher transgressora. Por fim entender como estes estereótipos são percebidos nas letras de músicas de Chico Buarque. A pesquisa é de cunho bibliográfico-qualitativa, tendo como respaldo estudiosos como Martha Robles (2006), Alfredo Bosi (1977), Adélia Menezes (2001), entre outros. O estudo será dividido em três partes, na primeira buscamos responder a questão “mulher, sexo frágil?”, a partir da vida de várias figuras da nossa história e também das letras do compositor. Na segunda parte, traremos um breviário bibliográfico sobre Chico Buarque, bem como suas produções como escritor, teatrólogo e suas faces nas composições musicais. Na última parte será a análise de algumas letras, apontando para a posição das figuras femininas nas mesmas. Finalizando o trabalho destacamos que a mulher é presa a estereótipos patriarcalistas e presa a conceitos nos quais, muitas vezes, ela própria se aprisiona, e para libertar-se ela deve se auto reconhecer como uma mulher forte, livre de conceitos pré-estabelecidos. O estudo nos levou a concluir que o estereótipo de mulher frágil ainda perdura principalmente na mente da própria mulher e que as letras do autor em questão, colocam ela como protagonista, partindo assim da própria voz da mulher, que fala do lugar em que ocupa.Item A representação externa e a verdade interna em espelho de José J. Veiga(2019) Silva, Mikaelly Keila Pereira da; Almeida, Maria do Socorro Pereira de; http://lattes.cnpq.br/3185435491287172; http://lattes.cnpq.br/0057832271208582A pesquisa tem por objetivo fazer uma análise acerca do conto Espelho de José J. Veiga, tendo por foco o objeto espelho, uma vez que tal elemento parece revelar além das aparências físicas e mostrar o que está por trás das aparências de integrantes da família que fazem parte do espaço onde tal artefato se encontra localizado. A pesquisa tem por base os estudos desenvolvidos por Chevalier e Gheerbrant (2012), Melchior-Bonnet (2016), Souza (1990), Turchi (2005) entre outros de fundamental importância para o desenvolvimento da análise. Durante todo o percurso histórico da humanidade o ―homem‖ sempre tentou (re)conhecer o outro e a si mesmo, para isso utilizava tudo que pudesse dar-lhe uma pista, uma imagem do que e de quem era, primeiro nas águas e em alguns metais, depois em um objeto feito de vidro chamado de espelho, contudo, tão fascinante objeto foi interpretado de diversas maneiras pelas diferentes sociedades. Dessa forma, o espelho vai ganhando formas e também simbolismos no imaginário social. No texto literário, ele pode representar as figuras sociais e também as personalidades de quem o ―enfrenta‖. Assim, ao longo do trabalho, foi possível observar que no conto de Veiga, o espelho reflete e transfigura as máscaras sociais, a hipocrisia em que vivem os personagens da trama. Nesse conto, o espelho não é visto apenas como um objeto comum, simples e sem maiores significados ou importância, ele é o centro, que faz com que os personagens desloquem suas experiências e mostrem quem realmente são.Item O testemunho feminino negro em análise: "Quarto de despejo" de Carolina Maria de Jesus(2019) Melo, João Emanoel Medeiros; Pereira, Kleyton Ricardo Wanderley; http://lattes.cnpq.br/8902091363038170; http://lattes.cnpq.br/3124654607152947O presente trabalho propõe uma análise da obra “Quarto de despejo” de Carolina Maria de Jesus, à luz da noção de escrevivência como proposta por Evaristo (2007) e à luz do gênero testemunho proposto por Reis (2002) e Magnobosco (2002). Não apenas porque tanto a noção de escrevivência quanto o gênero testemunho caracterizam a escrita de mulheres subalternas, mas pela falta de trabalhos unindo ambos os fatores na academia. Para tal, propomos uma discussão sobre a literatura negra feminina e o porquê dessa literatura pedir essa adjetivação, além de negar a hegemonia teórico-crítica comum para conceituar e analisar a obra. Para isso utilizaremos Duarte (2005), Bonnici e Zolin (2009), Souza (2018), entre outros autores que discutiram sobre a literatura negra, feminina, e a literatura que é tanto negra quanto feminina e sobre o período em que a obra foi escrita. Conseguimos desenvolver a análise a partir dos fatores descritos, ligando a escrevivência ao gênero testemunho como lupa para a análise.
