TCC - Licenciatura em Letras (UAST)
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Item A construção multimodal de referentes em memes sobre o discurso da pós-graduação(2019) Nogueira, Bruno Huann da Silva; Ranieri, Thaís Ludmila da Silva; http://lattes.cnpq.br/9800015399149501; http://lattes.cnpq.br/4491947961116486Posicionando-se numa visão sociocognitiva e multimodal, o presente trabalho tem como objetivo investigar como ocorre a construção multimodal de referentes em memes sobre o discurso da pós-graduação. Esse estudo sucede por dois motivos, em especial, o primeiro porque acreditamos que o gênero meme precise de mais investigações que busquem entender a complexidade desse objeto, assim como pelo fato desse gênero ser um produtivo espaço de investigação científica no âmbito da linguagem. Nesse sentido, discorremos nesse trabalho considerações sobre noções de texto, referenciação e multimodalidade que são alicerçadas pelas discussões de Cavalcante (2013); Cavalcante e Cústódio Filho (2010); Koch (2009); Marcuschi (2007 e 2012); Custódio Filho e Hissa (2018); Custódio Filho (2009); Mondada e Dubois (2003); Cavalcante, Custódio Filho e Brito (2014); Cortez e Koch (2013); Ranieri (2015); Dionísio (2014); Silva (2018); Vieira e Silvestre (2015); Ramos (2012); Sousa (2015). Para tanto, nossa abordagem pode ser definida como qualitativa, uma vez que, nossa pesquisa busca entender, descrever e interpretar os fenômenos ligados aos processos referenciais. Para essa investigação, contamos com 5 memes que foram coletados na rede social Instagram entre os meses de Agosto e Outubro de 2019, na página Mestrado Arrombado que se direciona a publicações voltadas para pós-graduação. Por fim, nossos resultados mostram que os referentes são retomados, por meio, principalmente, de anáforas diretas nos elementos imagéticos que compõem os memes. Além disso, observamos também que, em grande parte das vezes, os referentes “mestrado” e “dissertação” são referenciados com uma carga valorativa negativa.Item Do guerreiro dos sertões ao bandido sanguinário: uma análise dos processos referenciais em narrativas de sertanejos da região do Pajeú(2018) Santos, Magna Batista dos; Ranieri, Thaís Ludmila da Silva; http://lattes.cnpq.br/9800015399149501; http://lattes.cnpq.br/2706954741945490O presente trabalho tem por objetivo fazer uma análise dos processos referenciais em narrativas do cangaço contadas por sertanejos da Região do Pajeú. No que diz respeito à fundamentação teórica, adotamos como abordagem teórica sobre o cangaço brasileiro as discussões de Conrado (1983), Cunha (1979), Dutra (2011), Gomes (2008), Hobsbawm (1978) e Maciel (1988); quanto à discussão sobre referenciação, adotamos Andrade (2008), Brait e Souza-e-Silva (2012), Cavalcante (2005), Dubois (2003), Koch (2004), Mondada (2005), Marcuschi (2007/2012) e Lima (2008). Esta investigação se construiu a partir de gravações, em que foi possível identificar a reconstrução de memórias discursivas do rei do cangaço, como Lampião é chamado por muitos. O corpus do trabalho se constitui de 7 entrevistas realizadas com os moradores mais antigos das localidades de Caititu, Mariri e Carro Quebrado, na região do semiárido de Pernambuco. Por fim, percebemos que o referente Lampião é construído e reconstruído a partir de processos referenciais presentes em narrativas de sertanejos da região do Pajeú, e que nelas é possível identificar um sujeito apadrinhado pelos moradores das localidades em destaque.Item Gênero textual gráficos nos LD de matemática: a busca por seu perfil(2018) Silva, Heloiza Siqueira Andrade da; Ranieri, Thaís Ludmila da Silva; http://lattes.cnpq.br/9800015399149501Neste trabalho, interessa-nos investigar a maneira como o gênero textual gráfico apresenta-se nos livros didáticos de Matemática (em uma coleção específica). Mediante essa investigação, o foco é perceber se no processo de ensino/aprendizagem o gênero textual em destaque é trabalhado a partir de uma visão em que ele é veículo de comunicação, ou, se o mesmo é trabalhado como um conteúdo de bases estatísticas. Sabendo que a escola é um dos espaços onde muitos gêneros textuais passam a ser conhecidos, buscamos analisar se com os gráficos nos LD de Matemática,o seu ensino encaixa-se nos padrões colocados anteriormente,seguindo os estudos de Sousa (2013), ou se há a apresentação do mesmo em outros padrões. Mediante a visão de Marcuschi (2003) e outros autores, em que todos os gêneros textuais são suportes comunicativos, que constituem-se em ações comunicativas, em uso dos falantes para agir no mundo e sobre ele, utilizamos uma metodologia, que buscou entender a forma como se constitui o ensino com relação aos gráficos, partindo de análises em todos os livros da coleção, em busca de uma possível conclusão acerca do nosso objetivo. A partir de análises qualitativas, analisamos cada exemplo de gráficos contidos na coleção “Projeto Araribá Matemática-2014”, livros esses que foram entregues por o PNLD para o uso dos anos 2017, 2018 e 2019. De acordo com a visão geral do Plano Nacional do Livro Didático, a coleção apresenta interação entre os estudantes e alunos, mas tem um teor de informações muito grande,dificultando em alguns aspectos a aprendizagem de conceitos trazidos. A necessidade de entender como os alunos estudam e utilizam o gráfico na escolas é importante. Ele é um gênero muito representativo na sociedade e por este motivo a sua forma e função devem ser conhecido e reconhecido por todos que o usam ou não, para comunicar-se. Tendo em vista a dificuldade para encontrarmos estudos sobre os gráficos, apenas Sousa (2013), a nossa pesquisa conseguiu perceber que a representatividade do gênero em foco, elenca-se muito nos padrões opostos da função que todo e qualquer gênero textual desempenha em sociedade.Item Processos referenciais em conversas de um grupo de Whatsapp(2018) Silva, Aparecida Juliana da; Ranieri, Thaís Ludmila da Silva; http://lattes.cnpq.br/9800015399149501; http://lattes.cnpq.br/6760503859861442Neste trabalho, nos propomos analisar os processos referenciais construídos em conversas de um grupo de WhatsApp, no interesse de aproximarmos as várias teorias, emergidas na Linguística Textual, às manifestações interativas corriqueiras do cotidiano, produzidas de maneira espontânea pelos seus falantes. Com isso, pensando-se numa concepção amplificada sobre o que defendemos por texto, atentamos para as investigações no ambiente do aplicativo WhatsApp, cujo lugar, através de suas diversas ferramentas,tem se mostrado altamente propício à elaboração de multimodos comunicativos no interior de uma mesma conversa. Reconhecemos que a sofisticação comunicativa não se limita ao texto escrito (FÁVERO et al, 2000), nem muito menos a uma única modalidade textual (DIONÍSIO, 2007). Dessa forma, objetivamos analisar, com atenção, a performatização das elaborações referenciais(KOCH, 2004; KOCH; ELIAS, 2006)em nosso lócusde análise com vista à perspectiva categórica instável dos objetos de discurso referenciados(MONDADA;DUBOIS, 2003). Juntamente com essas discussões, relacionamos, quando possível, esses pressupostos às novas concepções de texto(CAVALCANTE, 2013; CAVALCANTE; CUSTÓDIO FILHO, 2010), revelando, desde o primeiro contato, a representatividade do processamento cognitivo junto ao compartilhamento de ideias negociado em uma comunidade de fala específica. Observamos, ainda, as construções dêiticas a partir do uso de emojis que remetem à localização de referentes, em relação ao espaço-discursivo dos participantes envolvidos na interação(CAVALCANTE, 2000; CIULLA; MARTINS, 2017; OLIVEIRA; SILVA, 2017). Trabalhamos com um corpus constituído a partir de prints provenientes de conversas do grupo de WhatsApp Família Pereira, do qual somos membros,constatando, assim,a relação expressiva dos processos sociocognitivos da linguagem, no cerne das construções referencias, além de comprovarmos a necessidade de expandirmos as noções sobre texto.Item Uma análise dos fenômenos da fala em conversas no WhatsApp(2019) Gois, Aline Raquel Sena de; Ranieri, Thaís Ludmila da Silva; http://lattes.cnpq.br/9800015399149501Neste trabalho, nos propomos analisar a relação entre fala e escrita em mensagens de WhatsApp, na pretensão de, à luz das teorias emergidas da Linguística Textual, identificarmos fenômenos da fala, em manifestações decorrentes das interações cotidianas em conversas no ambiente do aplicativo de WhatsApp. De tal modo, nossas reflexões partiram da concepção amplificada sobre o que vem a ser um texto, diante das atuais formas com que nos relacionamos com a escrita, possibilitadas pela internet, através dos recursos tecnológicos. A escolha do nosso lócus de pesquisa se justifica pela sua aproximação com as características do gênero oral, conversação espontânea, decorrentes do uso das ferramentas nele disponíveis, nos conferindo um potencial corpus para as nossas análises. Desta forma, pretendemos analisar, com um olhar ampliado sobre o limite do texto, as características das duas modalidades de uso da língua, em que as atuais teorias afastam a perspectiva dicotômica entre ambas, nos fazendo reconhecer atividades de construção do texto falado. Portanto, estaremos atentos às recorrências das quais os participantes se valem para construir os sentidos dentro dos eventos de fala em conversas provenientes do WhatsApp. Para esse fim, contamos com o suporte teórico de Koch, (2006; 2009, 2013), Marcuschi (2007), Cavalcante e Custódio Filho (2010), Fonseca (2011), Cavalcante (2013), Fonte e Caiado (2014), Barbosa (2016), Pereira Lima Carvalho e Acioli (2017) e Oliveira (2018). O corpus de nosso trabalho foi coletado a partir de prints provenientes de conversas do WhatsApp, em três grupos distintos que vêm a ser um grupo de trabalho, cujas conversas se propõe a ser mais limitadas aos assuntos de negócios; um grupo de amigos com temas de conversas livres, e um grupo de conversa com um contato privado. No período da coleta, nos dedicamos a observar as interações estabelecidas entre os falantes, averiguando que a fala e a escrita mantém uma relação no entrecruzamento de suas características, tais como o nível de formalidade e informalidade das interações, que influenciam a dinâmica das interações, a escrita, a progressão tópica, o tempo de resposta, entre outros aspectos que nos possibilitou identificar marcas da fala nas conversas do WhatsApp, tal qual comprovaremos no decorrer de nosso trabalho.
