TCC - Zootecnia (Sede)

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    Qualidade de queijos coalhos adicionados de óleos essenciais em sua formulação
    (2024-09-30) Silva, Maria Manuele Dantas Pereira da; Soares, Luciana Felizardo Pereira; Rocha, Laura Leandro da; http://lattes.cnpq.br/7226123934022759; http://lattes.cnpq.br/4071178363761831; http://lattes.cnpq.br/9024775534481122
    Objetivou-se, neste estudo, avaliar a composição físico-química de queijos coalho adicionados de óleos essenciais de orégano, alecrim e tomilho na sua formulação em diferentes tempos de maturação. A pesquisa foi configurada em delineamento inteiramente casualizado, em arranjo fatorial 3x4, em triplicatas, em três tempos de maturação sendo eles: 0 (queijo fresco), 15 e 30 dias e com quatro tipos de queijo coalho, os quais foram: queijo controle, sem o uso de óleo essencial; com o uso de óleo essencial de orégano; óleo de alecrim e de tomilho, sendo os três últimos com equivalentes concentrações de 40 μL. Os queijos de cada período tiveram suas características físico-químicas avaliadas. A qualidade do leite utilizado como matéria-prima foi avaliada quanto as propriedades físicas, composição química e presença de microrganismos patógenos. O leite utilizado como matéria-prima se apresentou dentro dos padrões de qualidade exigidos pela legislação. Pode-se observar em comparação ao queijo fresco a diminuição do teor de umidade com o transcorrer do período de maturação, passou de 55,94% de umidade no tempo 0 dias, para 54,62 e 53,58% em 15 e 30 dias respectivamente. Quanto ao percentual de gordura, cinzas e acidez, houve redução nos tempos avaliados. Não houve variação significativa (P>0,05) quanto ao teor proteico entre os períodos de maturação. De acordo com os rendimentos médios dos tratamentos (Kg) corresponderem a 1,41kg, 1,30kg, 1,51kg e 1,43kg para os queijos sem o uso de óleos, com o óleo de orégano, de alecrim e de tomilho, respectivamente. Observou-se maior viabilidade econômica nos queijos com os óleos de alecrim e tomilho com percentuais de 19,5% e 2,9% mais favoráveis em comparação ao controle. A utilização de óleos essenciais de orégano, alecrim e tomilho na formulação de queijos coalho mostrou-se uma estratégia promissora que pode modificar e melhorar características específicas dos queijos coalho, dependendo do objetivo desejado. Além disso, pode aumentar o rendimento dos queijos com a adição de óleos de alecrim e tomilho, oferecendo uma alternativa viável e vantajosa para a indústria de laticínios e proporcionando produtos diferenciados e com maior valor agregado para o mercado consumidor.
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    Qualidade do queijo e leite de vacas recebendo dietas com substituição do concentrado convencional por farelo de glúten de milho
    (2023-09-15) Wanderley, Rebeca Rubeana Magalhães; Soares, Luciana Felizardo Pereira; Rocha, Laura Leandro da; http://lattes.cnpq.br/7226123934022759; http://lattes.cnpq.br/4071178363761831; http://lattes.cnpq.br/9156969560979809
    A pecuária leiteira nordestina tem por característica a constante busca por melhorias tecnológicas a fim de otimizar os recursos e obter resultados possíveis de manter a atividade rentável, principalmente, ao considerar as condições adversas do semiárido pernambucano, como a sazonalidade de oferta de alimento, altas temperaturas e distância dos grandes centros de distribuição de grãos para a produção animal. Nessa perspectiva, objetivou-se avaliar os efeitos da substituição dos farelos de soja, trigo e milho pelo farelo de glúten de milho em dietas com a palma forrageira Orelha de Elefante Mexicana sobre as características físico-químicas, microbiológicas e sensoriais do leite pasteurizado integral e do queijo de coalho. Foram utilizadas 8 vacas da raça Holandesa com período de lactação de 70 a 90 dias, com peso corporal médio de 500 kg, produção de 20 kg leite/dia e distribuídas em delineamento de duplo quadrado latino (4x4), de acordo com os seguintes tratamentos: 100% do concentrado convencional (CC); 66% CC + 33% do farelo de glúten de milho (FGM); 33% de CC + 66% de FGM; 100% FGM. As amostras de leite de foram coletadas às 6h00 e 15h30, durante os dias de coleta de dados em cada período, para posterior pasteurização, avaliação físico-química, fabricação dos queijos por tratamento, análise microbiológica e sensorial. Para as análises físico-químicas fizeram-se o teste de Dunnet a 5% de significância e para a análise sensorial utilizou-se o teste de Friedman. Não se observou efeito (P>0,05) do FGM sobre as variáveis físico-químicas do leite pasteurizado, apesar do efeito quadrático positivo para proteína bruta e linear decrescente para acidez. A umidade do queijo de coalho foi a única variável que diferiu (P<0,05) apresentando efeito quadrático negativo, 60,09% e 58,38% para os tratamentos de 33% e 66% de substituição pelo FGM. Os queijos de coalho produzidos atenderam o padrão microbiológico na legislação vigente. Os atributos sensoriais que diferiram (P<0,05) foram umidade e sabor estranho. A maior intenção de compra correspondeu ao tratamento com 33% de substituição (P<0,0001). Conclui-se que a substituição do concentrado convencional pelo farelo de glúten de milho nas dietas de vacas lactantes, apesar de não diferirem no teor de gordura do leite pasteurizado e no rendimento do queijo coalho, promove maior rentabilidade aos níveis de substituição de 33 e 66% de substituição pelo FGM.