TCC - Zootecnia (Sede)
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Item Búfalo (Bubalus bubalis): pontos que destacam a importância da espécie como animal de produção(2022-10-07) Teixeira, Maria Victoria Viegas de Morais; Pessoa, Ricardo Alexandre Silva; Nascimento, Júlio Cézar dos Santos; http://lattes.cnpq.br/4343017315156292; http://lattes.cnpq.br/0245806512931662; http://lattes.cnpq.br/9414229185488577A presente revisão de literatura buscou evidenciar o histórico do búfalo, durante sua introdução e posterior fixação em todas as regiões do mundo, além de enfatizar algumas características importantes da espécie bubalina, características estas que os diferenciam das demais espécies, tais como sua rusticidade, docilidade e alta capacidade adaptativa aos diversos ambientes adversos do Brasil e do mundo. Mesmo com os atributos que o búfalo possui, ele ainda é desvalorizado e desconhecido por grande parte da sociedade. Desvalorizado por parte do mercado produtor, que vende boa parte da carne desse animal como sendo da espécie bovina e desvalorizado e desconhecido por muitas pessoas que sequer conhecem ou consumiram algum produto advindo deles e ouvem e espalham falsos comentários acerca desta espécie. A partir disso, surgiu-se o desejo de abordar esse tema, buscando agregar informações confiáveis para fazer com que o leitor tenha mais conhecimento e acabe com o seu desapreço pela espécie.Item Carne de búfalo: produção, consumo e características nutricionais(2022-10-07) Silva, Maria Vitória Gomes da; Pessoa, Ricardo Alexandre Silva; http://lattes.cnpq.br/0245806512931662; http://lattes.cnpq.br/3205016641166474Este trabalho teve como objetivo abordar a produção, consumo e características nutricionais da carne bubalina. Foi-se abordado a história da bubalinocultura, a introdução e disseminação dos búfalos nas Américas, com enfoque no Brasil, além de falar sobre a sua produção na região nordeste e no estado de Pernambuco. Foi apresentado o cenário de produção da carne e os seus entraves, o consumo e estratégias para alavancar a sua produtividade. Pois são inegáveis as qualidades da carne de búfalo, o produto evidencia qualidade superior quando comparado a espécie semelhante, entretanto, o consumo da carne ainda não é tão disseminado, visto que há um estigma relacionado à carne, onde é vista por muitos, como um produto de qualidade inferior. Então, utilizar estratégias de marketing para fomentar as suas características nutricionais é uma alternativa que pode impulsionar a busca pelo produto e, por conseguinte, a sua produção.Item Comportamento ingestivo de novilhas bubalinas alimentadas com níveis crescentes de concentrado em dietas com cana-de-açúcar(2019-01-18) Lopes, Myrna Sanguinetti Monteiro; Pessoa, Ricardo Alexandre Silva; http://lattes.cnpq.br/0245806512931662; http://lattes.cnpq.br/1664630925590165Objetivou-se neste estudo avaliar o efeito da associação da cana-de-açúcar a níveis crescentes de concentrado sobre o comportamento ingestivo de novilhas bubalinas. O experimento foi conduzido no Setor de Bubalinocultura do Departamento de Zootecnia da UFRPE. Foram utilizados 20 novilhas bubalinas da raça Murrah, com peso corporal médio inicial de 100 ± 13kg, foi utilizado delineamento inteiramente casualizados com quatro tratamentos e cinco repetições. O estudo teve a duração de 84 dias. As dietas experimentais foram isoproteicas, utilizando a cana-de-açúcar (colmo) como volumoso, e fubá de milho, farelo de trigo, farelo de soja, mistura mineral e ureia compondo o concentrado que foi oferecido em níveis crescentes (20, 40, 60 e 80%). As atividades de comportamento ingestivo (tempo gasto com alimentação, ruminação e ócio) foram mensuradas por observação visual direta a cada 5 minutos nos períodos diurno (06h00 às 17h55) e noturno (18h00 às 05h55) durante 3 dias (72 horas) consecutivos. Uma refeição foi considerada uma longa sequência de alimentação com pelo menos dois períodos sucessivos de alimentação de 5 minutos. O intervalo mínimo entre as refeições foi considerado de 20 minutos. Houve efeito significativo do período para o tempo de alimentação (TA), ruminação (TR) e ócio (TO) e sobre a frequência de refeições (FR). Apenas o TA foi afetado pela inclusão de concentrado na dieta dos búfalos, observando menor tempo na dieta com 80% de concentrado. Para o período diurno as novilhas despenderam mais TA, TO e FR; passando a ruminar mais no período noturno. Acredita-se que como os animais dedicaram mais tempo no período diurno com a alimentação, o período noturno foi dedicado para a ruminação. O maior TR a noite pode ser explicado pelo fato dos ruminantes preferirem realizar esta atividade no período onde as temperaturas são mais amenas, sendo essas no período noturno. Os bubalinos, nos seus momentos de ócio, procuram pela imersão na água, e os animais no presente estudo receberam banhos ao longo do dia, propiciando maior conforto e maior permanência em nesse período. A partir disso podemos concluir que o comportamento ingestivo de búfalas é influenciado pelo período do dia. Dietas com maiores proporções de concentrado influenciam o tempo de alimentação, onde elas despenderam mais tempo do período diurno para atividade referentes a busca por alimentos e do período noturno para a ruminação.Item Correlações entre parâmetros obtidos por meio de ultrassonografia e na carcaça de novilhos bubalinos terminados em confinamento(2021-12-03) Vieira, Guilherme Heliodoro Pedroso; Pessoa, Ricardo Alexandre Silva; http://lattes.cnpq.br/0245806512931662; http://lattes.cnpq.br/8840572890087004Com o objetivo de avaliar as correlações entre medidas determinadas in vivo por ultrassom e na carcaça de novilhos bubalinos terminados em confinamento, realizou-se o experimento no Setor de Bubalinocultura do Departamento de Zootecnia da Universidade Federal Rural de Pernambuco. Foram utilizados 20 novilhos bubalinos da raça Murrah, inteiros, com peso médio inicial de 300 kg, mantidos em baias individuais. A alimentação foi constituída por cana-de-açúcar corrigida com ureia e palma miúda (Nopalea cochenillifera) com ureia, em substituição ao farelo de trigo, e fornecida ad libitum, às 06h00 e 18h00, permitindo-se aproximadamente 10% de sobras. Após os 80 dias experimentais foram realizadas as medidas da área de olho de lombo (AOLU) e espessura de gordura subcutânea (EGSU) por ultrassom. Posteriormente, os animais foram submetidos a jejum de 16 horas e abatidos para a obtenção da carcaça. Na carcaça fria, entre as 12ª e 13ª costelas, foram mensuradas a AOLC e EGSC. O delineamento experimental adotado foi em blocos casualizados com quatro tratamentos. Realizou-se a correlação de Pearson entre as medidas determinadas in vivo por ultrassom e na carcaça dos novilhos bubalinos da raça Murrah, aceitando até o nível de 5% de precisão. A AOLU medida por ultrassom foi altamente correlacionada com a AOLC medida na carcaça (0,96) e o índice de compacidade da carcaça (0,87) obtidos na carcaça (P<0,001). A EGSU medida por ultrassom apresentou alta correlação (P<0,001) com a EGSC da carcaça (0,94) e baixa correlação, porém significativa (P<0,05), com o ICC (0,48) e AOLC (0,48) obtidos na carcaça. As medidas de AOLU e EGSU obtidas por ultrassonografia podem ser utilizadas na avaliação destes parâmetros na carcaça.
