TCC - Zootecnia (Sede)
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Item Caracterização da composição química e da digestibilidade in vitro de silagens de mucilagem do desfibramento do sisal, aditivadas ou não, em diferentes tempos de armazenamento(2019-06-28) Galvão, Rennan Tavares Cordeiro; Guim, Adriana; http://lattes.cnpq.br/5179137865818915; http://lattes.cnpq.br/0739887381555573A pecuária é uma das principais atividades no semiárido brasileiro, porém devido ao clima marcado pela grande restrição hídrica durante a maior parte do ano essa atividade é um grande desafio para os produtores. O sisal (Agave sisalana Perrine) é uma planta oriunda do México, que se adaptou e está em boa extensão do nordeste brasileiro. Ela é utilizada, principalmente, para a extração da fibra em suas folhas, mas apenas 3% a 5% do material é aproveitado para este fim, então a utilização dos co-produtos do desfibramento do sisal, em especial a mucilagem, é uma alternativa para a alimentação animal, inclusive na forma de silagem. Por ser um material com elevada umidade, a utilização de aditivos sequestrantes de umidade na ensilagem promove maior qualidade do produto. Nesse contexto, objetivou-se caracterizar a composição química e a digestibilidade in vitro (DIV) da matéria seca (MS), matéria orgânica (MO) e fibra em detergente neutro (FDN) de silagens de mucilagem do desfibramento do Sisal pura (SIL-MUDS) e aditivadas com milho moído (SIL-MUDS MI) e farelo de trigo (SIL-MUDS TRI) em diferentes tempos de abertura. O experimento foi realizado no departamento de Zootecnia da Universidade Federal Rural de Pernambuco. Para a confecção das silagens o material foi adquirido em uma propriedade sisaleira localizada no estado da Paraíba, no município de Barra de Santa Rosa. O Milho Moído e o Farelo de Trigo foram obtidos em lojas de produtos agropecuários no comércio regional. A mistura foi realizada na proporção de 75 MUDS:25 aditivo e ensilagem foi feita de forma manual, em 12 bombonas de polietileno com volume de 200 litros e 4 tempos de armazenamentos (30, 60, 90 e 120 dias). As análises para determinação da composição química foram feitas segundo Detmann et al. (2012) e a DIV seguindo os princípios propostos por Tilley e Terri (1963). Para a composição química das silagens foi observado que a inclusão dos aditivos promoveu um aumento de 93% no teor de MS e de 6% a 9% no teor de MO em relação a SIL-MUDS. O teor de FDN da SIL-MUDS MI foi 53% menor que a SIL-MUDS e a SIL-MUDS TRI foi 16,9% maior que a SIL-MUDS. Para os tempos de armazenamento houve pequena variação percentual, com exceção do teor de proteína bruta (PB), onde a SIL-MUD MI e a SIL-MUDS TRI apresentaram aumentos de 41,78% e 18,30%, respectivamente, dos 30 aos 120 dias de armazenamento. No que diz respeito à DIV da MS, a SIL-MUDS MI apresentou valor 15% mais elevado que a SIL-MUDS. Enquanto a DIV da MO foi 12,8% maior na SIL-MUDS MI em relação à SIL-MUDS, e 22,1% menor na silagem de MUDS+TRI em relação à silagem de MUDS. Dessa forma, a inclusão do milho moído e do farelo de trigo como aditivos para silagem de mucilagem do desfibramento do Sisal promove a manutenção do teor de MS e da composição química da silagem, assim como a DIV da MS, MO e FDN.Item Comportamento ingestivo de caprinos e ovinos recebendo diferentes fontes de carboidratos associado à ureia em substituição ao farelo de soja(2018-08-22) Silva, Rita de Cássia Manso; Guim, Adriana; http://lattes.cnpq.br/5179137865818915; http://lattes.cnpq.br/0329511011280265O nordeste brasileiro possui grande aptidão na criação de caprinos e ovinos no semiárido, porém há a dificuldade de uma produção homogênea de alimento durante o ano. A utilização de alimentos alternativos na alimentação animal que sejam adaptados ao clima semiárido, como a palma forrageira e a mandioca pode minimizar a problemática. Objetivou-se analisar o efeito de diferentes fontes de carboidratos associados à ureia em substituição ao farelo de soja sobre o comportamento ingestivo de ovinos e caprinos. Foram utilizados quatro caprinos e quatro ovinos dotados de fistula permanente no rúmen, dispostos em delineamento quadrado latino 4x4, recebendo as dietas experimentais com diferentes fontes de carboidratos e ureia substituindo o farelo de soja. As dietas foram compostas por quatro tratamentos: a) milho e farelo de soja, b) milho e ureia, c) raspa de mandioca e ureia e d) palma forrageira e ureia. Os dados passaram por análise de variância e as médias foram comparadas pelo Teste de Tukey, a 5% de significância. Não foi registrada diferença significativa (P>0,05) do comportamento ingestivo entre caprinos e ovinos. No entanto, animais alimentados com a dieta contendo raspa de mandioca e ureia apresentaram maior tempo em ócio (977,50 minutos / dia), seguido pelos animais das dietas com palma forrageira e ureia (845 minutos/dia) milho + farelo de soja (822,50) e milho + ureia (821,25 minutos). As eficiências de alimentação e de ruminação não foram influenciadas nem pela espécie animal tampouco pelas dietas. Assim, conclui-se que a associação de alimentos energéticos produzidos na região (palma e raspa de mandioca) associados a ureia não compromete o comportamento ingestivo de caprinos e ovinos.Item Concentração de minerais na palma forrageira e suas implicações no metabolismo de ruminantes: revisão de literatura(2018-08-22) Silva, Marisol Ramos da; Guim, Adriana; Silva, Tomás Guilherme Pereira da; http://lattes.cnpq.br/3632014794052859; http://lattes.cnpq.br/5179137865818915; http://lattes.cnpq.br/1463080663779484A palma forrageira é utilizada na alimentação de animais ruminantes, principalmente nas regiões que apresentam baixos índices pluviométricos, por apresentar grande adaptabilidade a climas mais áridos e apresentar grande quantidade de água em sua composição, contribuindo de forma significativa para a dessedentação dos animais.Todavia, essa forrageira apresenta outras características como desbalanço de minerais (Ca:P, por exemplo), altas concentrações de cálcio (Ca), potássio (K) e magnésio (Mg) e baixas concentrações de fósforo (P) e sódio (Na) que sinalizam a necessidade de cuidados na mineralização do rebanho . Esses desequilíbrios podem conduzir a problemas no desempenho produtivo, reprodutivo e sanidade de animais ruminantes que consomem esse recurso forrageiro. Dada a importância do conhecimento da composição mineral dos alimentos para se formular adequadas dietas para os animais ruminantes objetivou-se realizar um levantamento bibliográfico sobre o papel dos minerais na alimentação dos ruminantes e a concentração destes na palma forrageira.Item Consumo de água e comportamento ingestivo de caprinos e ovinos submetidos a dietas a base de silagens de mucilagem de sisal, aditivadas ou não(2019-01-16) Santana, Carolina Louise Nascimento de; Guim, Adriana; http://lattes.cnpq.br/5179137865818915; http://lattes.cnpq.br/3950204773665511Objetivou-se avaliar o comportamento ingestivo e o consumo de água de caprinos e ovinos alimentados com silagens de mucilagem de sisal (MUC), aditivada ou não. Foram empregados quatro caprinos e quatro ovinos, sem padrão de raça definida, machos, dotados de fistula permanente no rúmen. Os animais foram mantidos em baias individuais e distribuídos em delineamento experimental quadrado latino 4x4, em esquema de parcela subdividida de modo que o efeito da espécie animal foi alocado na parcela e dos tratamentos nas subparcelas. Para estudo de comportamento ingestivo, os animais foram observados a cada dez minutos durante 24h. A estimativa do consumo de água foi determinada por meio da diferença de peso dos baldes antes e após a ingestão, levando em consideração a quantidade evaporada. Não houve interação (P>0,05) entre os tratamentos e a espécie animal para nenhuma das variáveis estudadas. Todavia os ovinos apresentaram maior (P<0,05) consumo de matéria seca (MS) e de fibra em detergente neutro (FDN) em relação aos caprinos. Mesmo o consumo de matéria seca (CMS) ter apresentado diferença entre as espécies, o tempo de alimentação, de ruminação e de ócio não apresentaram diferenças. Todavia, quando se comparam as espécies caprina e ovina, verificou-se que a eficiência de alimentação e ruminação tanto de MS quanto de FDN foi maior para a espécie ovina. O maior consumo de FDN para os animais que receberam feno na dieta, independente da espécie, foi superior que aqueles que recebiam as silagens, sobremaneira para aquelas aditivadas (com milho ou trigo). Isso refletiu em menor (P<0,05) tempo de ruminação e maior (P<0,05) tempo em ócio para os animais submetidos às dietas contendo as silagens de MUC Considerando o efeito espécie animal, registrou-se que para os caprinos quanto maior os níveis de FDN na dieta maior foi o tempo gasto com a ruminação, mas com menor (P<0,05) eficiência de ruminação, comportamento inverso foi registrado para os ovinos. Houve interação (P<0,05) entre os efeitos dos tratamentos e da espécie animal para ingestão de água via alimento, via bebedouro e para o consumo total de água. Os ovinos alimentados com silagem de MUC aditivada com trigo registraram consumo total de água maior (P<0,05) que os caprinos. O uso de silagens de mucilagem de sisal, aditivadas ou não, melhora a eficiência de ruminação e conduz a maior consumo de água voluntária pelos animais.Item Fontes de lipídeos associados à palma forrageira sobre as características sensoriais da carne ovina(2022-10-07) Nascimento, Thaís Fernanda do; Guim, Adriana; http://lattes.cnpq.br/5179137865818915; http://lattes.cnpq.br/5238680527935892A busca por alimentos que atendam às exigências comerciais e mais saudáveis vem criando maior busca por carnes de maior qualidade e valor nutricional. Objetivou-se avaliar o efeito de dietas com diferentes fontes lipídicas associadas à palma forrageira nas características sensoriais da carne ovina. A pesquisa contou com 39 animais machos, sem padrão racial definido, castrados, com quatro meses e peso médio inicial de 22 kg. O experimento ocorreu no Departamento de Zootecnia, Setor de Ovinocaprinocultura da Universidade Federal Rural de Pernambuco, localizada em Recife, Pernambuco. Os tratamentos eram compostos por feno tifton e palma forrageira como volumoso e milho moído, farelo de trigo e sal mineral como concentrado. Na dieta experimental, foram inseridos o caroço de algodão, gérmen de milho de torta de coco no alimento concentrado. Os animais permaneceram alojados em baias individuais suspensas, contendo comedouros e bebedouros, distribuídas em galpão coberto. O experimento possuiu duração de 60 dias, com os primeiros 30 dias voltados à adaptação dos animais às dietas, instalações e ao manejo. Os últimos 30 dias foram voltados para a coleta de dados e avaliações. A partir do músculo Longissimus lumborum realizou-se a avaliação das características, atributos sensoriais e valor comercial da carne ovina. As fontes lipídicas não demonstraram diferenças significativas nas características sensoriais da carne ovina (P>0,05), demonstrando um posicionamento positivo dos avaliadores quanto à intenção de compra, o que torna uma boa alternativa para cordeiros em fase de terminação.Item Histomorfometria do epitélio omasal de ovinos alimentados com dietas baseadas em palma forrageira(2018-08-22) Castro, Amanda Lucy Ferraz de; Guim, Adriana; Silva, Tomás Guilherme Pereira da; http://lattes.cnpq.br/3632014794052859; http://lattes.cnpq.br/5179137865818915Objetivou-se avaliar o efeito de dietas baseadas em palma forrageira sobre o epitélio omasal de ovinos por meio de analises histomorfométricas. Foram utilizados 32 cordeiros sem padrão racial definido, machos, não castrados, com idade média de seis meses e peso corporal inicial de 21 ± 2,06 kg, alojados em baias individuais, providas de comedouro e bebedouro. Os animais foram distribuídos em delineamento inteiramente casualizados, com quatro tratamentos e oito repetições. O período experimental foi de 73 dias e os tratamentos experimentais consistiram de uma dieta composta por feno de capim elefante, fubá de milho e farelo de soja e de dietas com substituição total do fubá de milho e parcial do feno por genótipos de palma forrageira, todas formuladas para permitir ganho de peso de 200 gdia-1. Decorrido o confinamento, os animais foram pesados e abatidos seguindo-se as normas vigentes no país, sendo quantificados os pesos dos estômagos e de seus respectivos conteúdos, bem como coletadas amostras teciduais do omaso para análises histológicas. A palma forrageira orelha de elefante mexicana provoca espessamento na camada de queratina e diminuição da espessura das camadas não queratinizadas do epitélio omasal de ovinos em crescimento. Independente do genótipo, as dietas à base de palma forrageira propiciam maior peso estomacal, com menor conteúdo.Item Implicações do uso de aditivos sobre as características fermentativas de silagens de mucilagem de sisal(2019-01-16) Silva, Erick Alexandre Magalhães; Guim, Adriana; http://lattes.cnpq.br/5179137865818915; http://lattes.cnpq.br/2162720356705857A modernização dos processamentos dos alimentos proporcionou aumento na produção de resíduos agroindustriais, impulsionando a busca de alternativas para destinação adequada do resíduo; como a utilização na alimentação de ruminantes. Entre esses resíduos, encontra-se a mucilagem resultante do desfibramento do sisal. O destino inadequado deste material pode trazer grandes prejuízos ambientais, justificando-se o estudo para melhor uso deste resíduo. A ensilagem aparece como alternativa para conserva-lo, mas devido a elevada umidade que apresenta, é sugerido que sejam ensilados com aditivos objetivando aumentar teor de matéria seca para o sucesso do processo. O objetivo desse trabalho foi avaliar o efeito do tempo de armazenamento das silagens sobre a composição química e a microbiologia no processo de ensilagem após abertura dos silos. O experimento foi realizado no Departamento de Zootecnia da Universidade Federal Rural de Pernambuco (URFPE), Recife (PE). Utilizaram-se 48 silos experimentais, distribuídos nos tratamentos experimentais que consistiram em: mucilagem do desfibramento de sisal (MUDS), MUDS ensilada com farelo de milho (MUDS-MI), MUDS ensilada com farelo de trigo (MUDS-FT) e MUDS ensilada com farelo de algodão (MUDS-FA). Para avaliar o padrão de fermentação, os silos foram abertos com 7, 14, 30 e 60 dias da ensilagem. Foram coletadas amostras tanto das misturas como dos ingredientes, separadamente, em torno de 500 g de silagens de mucilagem de sisal em todos os tempos de abertura dos silos (7, 14, 30 e 60 dias) e no material in natura (tempo 0), foram feitas as analises bromatológicas, N-NH3 e a determinação de ácidos orgânicos. Houve efeito (P<0,05) no teor de MS quando utilizado os aditivos (milho moído, farelo de trigo e farelo de algodão) em relação ao tratamento controle (sem aditivo). Analisando as outras variáveis (MS, pH, Ácidos orgânicos) o tratamento aditivado com milho moído e com o farelo de trigo, foram os mais eficientes na conservação do resíduo sobre a forma de silagem, sendo a decisão de escolha do aditivo o seu preço no mercado.Item Parâmetros fisiológicos e consumo voluntário de ovinos alimentados com fontes de lipídios associados à palma forrageira(2022-05-31) Medeiros, Rodrigo Barbosa de; Guim, Adriana; http://lattes.cnpq.br/5179137865818915; http://lattes.cnpq.br/1454346400034264Objetivou-se avaliar o efeito de diferentes fontes de lipídios associadas à palma forrageira na dieta de ovinos sobre o conforto térmico dos animais através dos indicadores fisiológicos e da ingestão de matéria seca. Foram monitoradas as temperaturas máxima e mínima, umidade relativa do ar, temperatura do ar do ambiente do galpão experimental, cujos dados foram utilizados para calcular o índice de temperatura e umidade (ITU) e o índice de temperatura do globo e umidade (ITGU) objetivando estimar o conforto térmico dos animais. O experimento foi conduzido no Departamento de Zootecnia (DZ) da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), localizada no Recife-PE. Foram utilizados 24 cordeiros sem padrão racial definido (SPRD), machos, com idade média de seis meses e peso corporal inicial médio de 22,0 ± 1,11 kg. O período experimental foi de 8 semanas, sendo fornecida dietas isonitrogenadas, com base de palma forrageira orelha de elefante mexicana, feno de capim tifton, milho, farelo de soja, mistura mineral, com 3 tratamentos, sendo o T1 composto de caroço de algodão, T2 de gérmen de milho extra gordo e o T3 de Película de coco seca. Para avaliação dos parâmetros fisiológicos foram aferidas frequência respiratória (FR), frequência cardíaca (FC), temperatura retal (TR) e superficial (TS) sendo esta última aferida em quatro pontos do corpo do animal, fronte, pescoço, lombo e canela. Os dados foram coletados a cada 2 semanas experimentais às 8:00 e 15:00 horas. A temperatura e umidade relativa do ar foram mensuradas durante todo o experimento. O delineamento empregado foi o inteiramente ao acaso em esquema de parcelas subdividias, alocando-se o efeito do tratamento (dietas contendo diferentes variedades de fontes de lipídios) nas parcelas e nas sub parcelas o efeito do turno de avaliação (manhã e tarde). Os dados foram submetidos à análise de variância e as médias comparadas pelo teste de Tukey a 5%. Não foi observada interação significativa entre os fatores (dieta e turno), bem como não houve efeito dietético sobre as variáveis frequência respiratória e temperatura superficial, no entanto, as variáveis frequência cardíaca e a temperatura retal apresentaram diferença (p ≤ 0,05) sobre o turno, sendo maiores no turno da tarde. Apesar de estarem susceptíveis ao estresse térmico de acordo com o ITU e o ITGU elevados, graças a adaptabilidade e as estratégias metabólicas dos ovinos em dissipar calor os animais foram capazes manter a temperatura corporal dentro da faixa da normalidade para ruminantes. Pode se inferir que as dietas experimentais não afetaram o conforto térmico animal, sendo as condições climáticas as responsáveis por aumentarem as variáveis fisiológicas.Item Parâmetros ruminais de ovinos e caprinos alimentados com silagem da mucilagem do desfibramento de sisal(2022-05-31) Miranda, Lucas Ramos de; Guim, Adriana; Soares, Luciana Felizardo Pereira; http://lattes.cnpq.br/4071178363761831; http://lattes.cnpq.br/5179137865818915; http://lattes.cnpq.br/8413413377006449Com o seguinte trabalho objetivou-se avaliar os parâmetros ruminais de ovinos e caprinos submetidos a dietas com base de mucilagem do desfibramento do sisal (MUDS) ensilada com e sem aditivos, registrando-se os valores de pH, quantificando as concentrações de nitrogênio amoniacal no rúmen de animais, além da realização de provas para análise do líquido ruminal mensurando a atividade redutiva da flora ruminal (prova de redução de azul de metileno, PRAM) e o tempo de sedimentação em diferentes tempos (0, 2, 4, 6, 8 10 horas) após a alimentação da manhã. As dietas experimentais foram: a) Controle (60% de feno de Tifton 85 (Cynodon dactylon, L.) e 40% de concentrado); b) Silagem de MUDS (SilMUDS) sem aditivo (45% de SilMUDS , 15% de feno de Tifton 85 e 40% de concentrado); c) Silagem de MUDS aditivada com milho moído (SilMUDS- MI) -45% de SilMUDS-MI , 15% de feno de tifton 85 e 40% de concentrado; e d) Silagem de MUDS aditivada com farelo de trigo (SilMUDS-TRI))–45% de SilMUDS-TRI, 15% de feno de Tifton 85 e 40% de concentrado. As proporções de aditivo nas silagens foram 75% da MUDS e 25% do aditivo. Foram utilizados quatro ovinos e quatro caprinos machos, castrados e canulados no rúmen, com pesos corporais (PC) médios iniciais de 71,05 ± 7,53kg e 57,41 ± 9,71kg, respectivamente, distribuídos em um delineamento em quadrado latino. Os parâmetros ruminais foram influênciados com a utilização das silagens; o pH e o nitrogênio amôniacal apresentaram maior variação (P<0,05) para o efeito dos tratamentos e o tempo de coleta após a primeira alimentação, resultando em teores ideais segundo a literatura para N-NH3 presente no rúmen. Baixos teores de pH foram obtidos em todos os tratamentos e horas de coleta, evidênciando o tratamento da SilMUDS-MI do qual resultou no menor teor (5,97); O teste de sedimentação mostrou efeito significativo (P<0,05) para as horas de coleta, com o seu tempo de sedimentação reduzindo com o passar das horas de análise; as análises de PRAM (Prova Redutora do Azul de Métileno) mostrou alto efeito redutivo (P<0,05) observando os tempos de coleta, em decorrência do alto nível de degradação de carboidratos presentes no rúmen e o quão ácido estava o líquido ruminal. A SilMUDS aditivada ou não proporciona bons teores de nitrogênio amônical considerando parâmetros ruminais normais. SilMUDS, aditivadas ou não, representando 75% do volumoso da dieta, não comprometem o pH e a concentração de N-NH3 do rúmen. No entanto SilMUDS aditivadas com milho moído ou farelo de trigo proporcionam maior atividade microbiana ruminal.Item Respostas fisiológicas de ovinos alimentados com palma forrageira(2019-06-18) Silva Neto, José Francisco da; Guim, Adriana; http://lattes.cnpq.br/5179137865818915; http://lattes.cnpq.br/5375824647061219Objetivou-se com este trabalho avaliar o efeito de dietas à base de palma forrageira sobre os indicadores fisiológicos de ovinos, bem como analisar a correlação desses parâmetros com o consumo de nutrientes digestíveis totais. Foram utilizados 36 cordeiros, com idade média de 6 (seis) meses e peso corporal inicial médio de 23,0 ± 3,11 kg, distribuídos em delineamento inteiramente casualizado, com três tratamentos e 12 repetições. O período experimental foi de 86 dias, sendo fornecida uma dieta base (composta por feno de capim Tifton, fubá de milho, farelo de soja, ureia pecuária e sal mineral) e dietas nas quais o feno de capim Tifton foi parcialmente substituído por palma miúda ou orelha de elefante mexicana. O fornecimento das dietas foi realizado duas vezes ao dia, na forma de ração completa. Para avaliação dos parâmetros fisiológicos foram aferidas frequência respiratória (FR), frequência cardíaca (FC), temperatura retal (TR) e corporal (TC), sendo esses dados coletados no 50º e 55º dias experimentais às 8:00 e 15:00 horas. A temperatura e umidade relativa do ar foram mensuradas durante o experimento. Os dados foram submetidos à análise de variância e as médias comparadas pelo teste de Tukey e análise de correlação de Pearson entre as variáveis. Não foi observada interação entre a dieta e o turno, como também não houve efeito dietético sobre as variáveis avaliadas. No entanto, a FR e TC foram maiores no período da manhã em comparação com o turno da tarde e todos os valores registrados para a FC e FR estavam acima da normalidade para a espécie. Verificou-se que as variáveis FR e TC correlacionaram-se positiva e significativamente com a ingestão de nutrientes digestíveis totais nos animais que receberam a dieta controle em ambos os turnos. Conclui-se que as dietas experimentais não provocam prejuízos aos parâmetros fisiológicos, sendo as condições climáticas as responsáveis por aumentarem as variáveis fisiológicas.Item Silagens de mucilagem do desfibramento do sisal, com ou sem aditivos, na alimentação de ovinos Soinga: respostas fisiológicas e consumo de água(2019-06-18) Lima, Ana Carolina Costa Pinto; Guim, Adriana; http://lattes.cnpq.br/5179137865818915; http://lattes.cnpq.br/1568605868923865Objetivou-se avaliar a silagem de mucilagem de sisal, com e sem aditivos, na alimentação de cordeiros Soinga sobre as respostas fisiológicas e o consumo de água. Foram utilizados 28 cordeiros Soinga, machos, inteiros, com idade inicial de cinco meses e peso corporal inicial de 19,79 kg, foram distribuídos em delineamento inteiramente ao acaso com 4 tratamentos e seis repetições, sendo os 28 animais utilizados para consumo de água e 16 animais para realização da avaliação dos parâmetros fisiológicos. As dietas experimentais eram compostas por quatro tratamentos, sendo eles, palma forrageira como a dieta controle (CON) e silagem de mucilagem do desfibramento de sisal (MUDS) pura, e aditivada com milho (MUDSMI) e trigo (MUDSTRI). Para avaliação dos parâmetros fisiológicos foram aferidas a temperatura retal (°C), a frequência cardíaca (batimentos/min), a frequência respiratória (movimentos/min) e a temperatura de pelame (°C). Todas as manhãs, em cada bebedouro, eram fornecidos 8 litros de água, previamente pesados e na manhã seguinte, antes do novo fornecimento de água, o bebedouro era novamente pesado, de modo que o consumo de água foi calculado pela diferença entre os pesos da água ofertada e das sobras. Além disso, foi realizado o monitoramento das informações do abrigo meteorológico. Os animais submetidos a dieta contendo silagem de MUDS aditivada com farelo de trigo apresentaram a mais elevada (P<0,05) frequência respiratória (88 batimentos por minuto), entretanto, a menor temperatura de pelame (31,37 ºC). As silagens de MUDS sem aditivo levam ao menor consumo de água voluntária que as silagens aditivadas, sem, contudo, alterar o consumo de água total pelos animais. Dessa forma os ovinos Soinga mesmo em condições de estresse calórico, utilizaram os mecanismos termorreguladores para dissipar o calor e assim manter a homeotermia corporal.
