TCC - Licenciatura em Ciências Biológicas (Sede)

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    Vivência prática como estratégia pedagógica para o ensino de Bioquímica na formação de professores à luz de novas construções de aprendizagens
    (2025-08-07) Cunha, Ana Gabryele Pereira da; Araújo, Rosangela Vidal de Souza; http://lattes.cnpq.br/0161284695913412; http://lattes.cnpq.br/3344197415149683
    Este artigo apresenta uma experiência pedagógica realizada na graduação em uma turma do Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas, com a intenção de trabalhar uma prática educacional inovadora para o ensino de Bioquímica. A práxis, inspirada nas novas construções de aprendizagem preconizadas por diversos autores, como Paulo Freire, Rubem Alves, Pedro Demo e José Pacheco, tem o intuito de repensar a metodologia instrucionista, trabalhando uma prática que trabalhe a construção autoral de dados, a pesquisa, a curiosidade, a crítica e que, sempre que possível, tenha função/importância na vida do estudante, já que a formação é um processo integral e que fala de interesses subjetivos. A prática proposta foi realizada entre a primeira e segunda semanas de aula, consistiu na realização de 3 tipos de movimentos físicos realizados em espaços diferentes da UFRPE, coreografados em circuitos por 3 grupos, onde cada grupo teve um líder que anotaria sinais fisiológicos durante a execução do exercício. Em seguida eles apresentaram os achados (fadiga, sudorese, fadiga em certos grupos musculares, alterações da frequência cardíaca), e foi construído, no quadro, durante o debate coletivo e animado sobre os sinais fisiológicos, uma tabela comparativa entre resultados e indícios das vias metabólicas energéticas ativadas, os estudantes ficaram liberados para pesquisar nos smartphones para irmos construindo juntos o raciocínio para a construção. Os resultados mostram que durante o compartilhamento dos dados, os alunos faziam comentários, conexões e de forma “intuitiva” ligavam um tipo de movimento e sinal fisiológico com os sistemas energéticos que seriam depois aprofundados nas aulas seguintes de metabolismo. Também se notou aspectos subjetivos muito interessantes como um envolvimento humano, brincadeiras entre eles, sobre a performance de cada um ao realizar esse ou aquele movimento. A abordagem mostrou-se potente e constitui uma forma para trabalhar o conteúdo de forma mais autoral pela ferramenta da pesquisa científica, colaborando para a formação inicial docente.
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    Livros técnico-científicos como ferramenta de vínculos na educação ambiental: uma visão analítica e intersubjetiva
    (2025-07-18) Freitas, Arthur Felipe Ferreira de; Moura, Geraldo Jorge Barbosa de; http://lattes.cnpq.br/1348666346504103; http://lattes.cnpq.br/2454032040901369
    A desconexão entre os estudantes e a fauna nativa gera um distanciamento afetivo e simbólico dos elementos da natureza, o que dificulta a construção de vínculos afetivos com o meio ambiente e não garante sensibilização da população relacionada à conservação ambiental. Esse problema se perpetua devido às metodologias de ensino que apresentam conteúdos genéricos, descontextualizados e centrados em espécies exóticas ou utilitárias, o que invisibiliza a biodiversidade nativa e compromete a formação de vínculos afetivos com o ambiente e seus recursos. Diante desse problema, este projeto tem como objetivo elaborar uma proposta de intervenção pedagógica para o Ensino Fundamental baseada no uso de um livro técnico-científico como ferramenta para promover vínculos afetivos entre os estudantes e os elementos materiais e simbólicos da natureza. De caráter qualitativo e descritivo-analítico, a proposta foi desenvolvida a partir do livro “Estação Ecológica do Tapacurá: Escorpiofauna, Herpetofauna e Quiropterofauna”, que reúne informações científicas acessíveis e ilustradas sobre escorpiões, anfíbios, répteis e morcegos encontrados nos fragmentos florestais da EET. A partir dessa obra, foram elaborados dois planos de aula distintos: o primeiro voltado aos anos iniciais do Ensino Fundamental, com atividades baseadas em leitura guiada, desenho observacional e produção de descrições escritas; e o segundo voltado aos anos finais, com foco na construção de teias alimentares, análise de desequilíbrios ecológicos e discussões em grupo. Ambos os planos buscaram integrar conteúdos das ciências da natureza com aspectos afetivos, simbólicos e expressivos, estimulando a aproximação sensível dos alunos à fauna local. Essas propostas revelam que a metodologia escolhida pelo docente, que é responsável por mediar o processo de ensino e aprendizagem, permite a utilização de um material técnico-científico. Quando o material é contextualizado e adaptado ao nível cognitivo do público alvo, este contribui significativamente para o engajamento dos estudantes, despertando curiosidade, empatia e respeito em relação aos animais silvestres da região. Assim, as atividades favorecem a construção de vínculos afetivos com espécies geralmente marginalizadas pelo senso comum, além de possibilitar o desenvolvimento de habilidades previstas na BNCC, especialmente no eixo de “Vida e Evolução”. Ao utilizar um livro técnico como ferramenta didática, o professor atua como mediador entre o saber científico e a experiência vivida dos alunos, o que pode ampliar o potencial formativo da educação ambiental. Além disso, a abordagem pode ser adaptada para diferentes regiões e realidades escolares, desde que respeite o contexto ecológico e sociocultural local. Por fim, uma proposta com metodologias permeadas pela afetividade podem extrapolar o uso pontual de material didático e se configura como um modelo de intervenção capaz de transformar a relação entre os sujeitos e a natureza que os cerca, contribuindo para uma formação mais sensível, ética e comprometida com a conservação ambiental.
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    Raízes do conhecimento: uma revisão sistemática sobre a educação ambiental e o solo no ensino básico
    (2025-02-25) Coutinho, Laura Paiva; Santos, Jean Cheyson Barros dos; Oliveira, Cybelle Souza de; http://lattes.cnpq.br/2845272964420272; http://lattes.cnpq.br/5698373233632800; http://lattes.cnpq.br/2459206256968118
    A educação ambiental é essencial para a formação de cidadãos críticos e conscientes, promovendo práticas sustentáveis e a preservação de recursos naturais. O solo, fundamental para a vida terrestre, enfrenta crescentes desafios, estima-se que 33% dos solos do mundo estão moderadamente a altamente degradados devido a processos como erosão, compactação e contaminação química (FAO, 2015). Diante disso, torna-se imprescindível inserir o tema solo no ensino básico, garantindo que os alunos compreendam sua importância ecológica e social. Este estudo teve como objetivo analisar, por meio de uma revisão sistemática bibliográfica, como o tema solo é abordado nas práticas pedagógicas do ensino básico. Buscou-se identificar as metodologias utilizadas e conteúdos abordados para compreender como ocorre a inclusão desse tema no currículo escolar. A pesquisa foi conduzida a partir de artigos científicos obtidos na Plataforma Periódicos CAPES, seguindo o protocolo PRISMA para garantir rigor metodológico. Foram analisados 17 estudos que relataram intervenções pedagógicas sobre solos, enfatizando abordagens teórico-práticas. Os resultados indicaram que metodologias ativas, como hortas escolares, oficinas e aulas de campo, são eficazes para o ensino de solos, tornando o aprendizado mais dinâmico e significativo. No entanto, verificou-se uma lacuna na abordagem de temas mais contextualizados como segurança alimentar e poluição do solo, evidenciando a necessidade de ampliar o escopo das discussões ambientais. Conclui-se que a integração do tema solo no currículo escolar deve ser fortalecida, visto seu papel essencial na sustentabilidade e na formação de cidadãos comprometidos com a conservação ambiental.
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    O uso de metodologias ativas no ensino de Biologia: um relato de experiência do Programa de Residência Pedagógica
    (2024-03-11) Silva, Julyana dos Anjos; Araújo, Elian Sandra Alves de; Rodrigues, Cynthia Waleria de Melo Silva; http://lattes.cnpq.br/6630201128820151; http://lattes.cnpq.br/8362137509119353; http://lattes.cnpq.br/3920612274214876
    Este trabalho explora a aplicação de metodologias ativas no ensino de Biologia através das experiências em turmas do ensino médio de uma escola de referência em Pernambuco, sob a perspectiva de uma residente do Programa de Residência Pedagógica, destacando o papel crucial do programa na formação profissional de educadores. Ao abordar as implicações sobre a implementação das metodologias ativas, o estudo reflete sobre o desafio de integrar essas práticas em um sistema educacional no qual ainda prevalece a adoção dos métodos tradicionais de ensino, especialmente no contexto brasileiro. O trabalho destaca a importância da diversificação da prática pedagógica tanto para o entendimento de conceitos biológicos, mais especificamente dentro das áreas de estudo da Ecologia e da Botânica quanto para a promoção de um aprendizado mais significativo e centrado no estudante, visando a promoção de uma formação crítica e reflexiva destes sujeitos.
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    Aulas de campo no Ensino Básico de Pernambuco: propostas de guias práticos para exploração de alguns ecossistemas litorâneo-costeiros
    (2021-12-06) Lima, Willian Lopes; Melo Júnior, Mauro de; http://lattes.cnpq.br/6735233221650148; http://lattes.cnpq.br/1436297679155454
    As aulas de campo são importantes ferramentas didático-pedagógicas que conseguem unir teoria e prática através de uma aprendizagem significativa. Essa importância cresce ainda mais quando esse tipo de atividade é empregada para o ensino de ecologia e meio ambiente, já que através dela, podem ser formados cidadãos críticos e sensibilizados com as problemáticas ambientais, o que é extremamente necessário na atualidade, vide o avançado estado de degradação dos nossos ecossistemas. Portanto, mostra-se necessário analisar como as esferas dos governos Federal e Estadual estão estimulando o ensino de ecologia e meio ambiente, e o emprego das atividades de campo nas escolas. Sendo assim, foi realizada uma avaliação nos principais documentos norteadores do ensino no estado de Pernambuco, Base Nacional Comum Curricular e Currículo de Pernambuco para a Educação, para quantificar a ocorrência de termos comuns às áreas de ecologia e meio ambiente, assim como entender como esses documentos normatizam as aulas de campo. Além disso, foi realizado um levantamento preliminar de dados sobre a ocorrência de aulas de campo na atuação docente ou na formação de estudantes do Estado, que concluíram seus estudos nos últimos 10 anos, e os possíveis fatores que dificultam a sua execução. A partir da avaliação realizada, foi possível constatar que os documentos norteadores da educação no estado apresentam poucos termos relacionados às áreas de ecologia e meio ambiente em seu texto, e apesar de um deles fazer referência às aulas de campo, não foi observada uma normatização concreta para o seu correto emprego nas escolas. Ao mesmo tempo, ficou evidente que as aulas de campo ainda não são realizadas de forma satisfatória, já que através do levantamento, foram observados poucos casos de ocorrência de aulas de campo entre os entrevistados e levantados diversos fatores que dificultam sua ocorrência, dentre eles, problemas relacionados ao transporte, pagamento de taxas e falta de incentivo por parte das próprias instituições de ensino. O conjunto de todos os dados obtidos na pesquisa documental e no levantamento preliminar junto à comunidade escolar culminou na construção de três guias de campo para diferentes ecossistemas encontrados no Estado, visando o incentivo da realização de aulas de campo para o ensino de ecologia e meio ambiente. Tais guias de campo, em formato de planos de aula, fornecem elementos necessários à atuação docente, com dicas e sugestões para uma melhor exploração de três importantes ecossistemas litorâneo-costeiros, ocorrentes não apenas em Pernambuco, mas também em outros Estados brasileiros.