Navegando por Assunto "Relações raciais"
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Item A aplicabilidade das Leis 10.639/03 e 11.645/08 nas aulas de educação física no ensino fundamental(2024-03-08) Cavalcante, Ana Vitória Silva; Vieira, Ana Luiza Barbosa; http://lattes.cnpq.br/2045282789284599; http://lattes.cnpq.br/0758329808695578Esta pesquisa baseou-se no seguinte problema: “Qual a relação entre as políticas de educação determinadas nas Leis nº 10.649/03 e nº 11.645/08 e a atuação dos professores de Educação Física no ensino fundamental?”. Com isso, o objetivo geral deste trabalho foi averiguar a relação entre as políticas de educação determinadas através das Leis nº 10.649/03 e nº 11.645/08 e a atuação dos professores de Educação Física no ensino fundamental. Como objetivos secundários, analisar o que afirmam os documentos e autores que versam sobre a implementação da Educação das relações étnico-raciais na educação física e verificar a atuação dos professores de Educação Física em relação às questões étnico-raciais que vêm sendo problematizadas nas aulas de Educação Física do Ensino Fundamental, a partir da bibliografia analisada. A metodologia deste trabalho trata de um estudo de abordagem qualitativa e descritiva, de caráter bibliográfico, especificamente uma revisão integrativa, que tem as seguintes etapas, como da identificação do tema e a hipótese; o estabelecimento dos critérios para incluir e excluir estudos ou amostragens; a definição das informações extraídas por estudos selecionados; a avaliação dos estudos, interpretação, e por último a apresentação da revisão do conhecimento. Conclui-se que essa temática é indispensável em qualquer curso de formação profissional para educadores, em todas as instâncias, não apenas naItem A arte literária e as relações étnico-raciais na educação básica: uma contribuição para a prática docente antirracista(2023-10-24) Silva, Jobson Jorge da; Cunha, Maximiliano Wanderley Carneiro da; http://lattes.cnpq.br/0105516187749549; http://lattes.cnpq.br/9702054339589037O presente artigo objetiva apresentar uma proposta para o trabalho na educação básica na perspectiva da desconstrução de imaginários sociais que desconsideram ou desprezam as contribuições africanas à formação sociocultural brasileira. Nesse sentido, entendemos necessário iniciar a construção de uma nova mentalidade social a partir da escola, pois é nesse ambiente que crianças e adolescentes formam suas identidades sociais e aprendem a valorizar as diversas culturas e diferenças sociais existentes. Nesse sentido, pretendemos discutir a relação das questões étnico-raciais e educação básica, na sequência, apresentaremos a análise dos dados coletados a partir de entrevistas realizadas com docentes de uma escola pública e municipal no interior do estado de Pernambuco e por fim uma proposta didática que colaborará com práticas docentes que combatam o racismo na escola e insiram as questões étnico-raciais na escola básica. O trabalho, portanto, é de natureza qualitativa e fundamenta-se, principalmente, na produção de Ribeiro (2019), BNCC (2018), Munanga (2012) e Brasil (1996).Item A Artista Maria Auxiliadora e a Representatividade Negra em suas Pinturas(2021-08-18) Jesus, Jeisa Pereira de; Carvalho, Marluce Vasconcelos de; http://lattes.cnpq.br/2780914280180020Este trabalho investiga como o povo negro vem sendo representado na pintura brasileira ao longo da história. Desse modo, propusemos como objetivos específicos: analisar as diferenças de representações do negro produzidas pela artista negra, Maria Auxiliadora da Silva em relação às dos artistas europeus e refletir sobre a importância dessas representações da citada artista, na contemporaneidade a partir da seleção de três de suas telas. Assim foi importante fazermos um estudo dos principais artistas que foram prestando esse papel na arte pictórica, a partir dos pintores holandeses do século XVII, Frans Post (1612-1680) e Albert Eckhout (1610-1666) e dos artistas Johann Moritz Rugendas (alemão) (1802-1858) e Jean-Baptiste Debret (francês) (1768-1848) no século XIX. Identificamos o despontar dos primeiros pintores negros brasileiros a ingressarem na AIBA - Academia Imperial de Belas Artes, ainda no século XIX e àqueles ditos artistas populares, negros, que foram aparecendo no cenário artístico no século XX. A metodologia utilizada foi à pesquisa documental e bibliográfica, dentre as variadas referências utilizadas podemos destacar os autores: Vagner Gonçalves da Silva (2005), Lélia Coelho Frota (1978), Darcy Ribeiro (2020), além de outros que foram localizados durante a pesquisa em artigos acadêmicos e dissertações de mestrado. Portanto, nossa pesquisa bibliográfica seguiu um método de estudo com base na história em que contextualizamos a retratação do negro pelos pintores citados. Identificando a presença do povo negro e suas vivências nas três obras selecionadas de Maria Auxiliadora, por trazerem conceitos fortes da cultura afro-brasileira, importantes para a formação da nossa cultura nacional e analisando a diferença de suas representações em relação as da pintora, nos colocando a refletir sobre a importância dessas representações negras na contemporaneidade, a partir de três telas selecionadas, dessa artista. Observamos que a artista não somente representou a cultura afro brasileira como parte do seu cotidiano, como também trouxe conceitos fortes da cultura afro-brasileira, tais como seus manifestos religiosos, englobando festividades, musicalidade, a estética das suas vestimentas entre outras características, importantes para a formação da nossa cultura nacional.Item A importância da representatividade em sala de aula: correspondência racial entre alunos e professores e o desempenho escolar(2021-12-14) Rocha, Samuel de Albuquerque; Silva, Diego Firmino Costa da; http://lattes.cnpq.br/8895265465747877; http://lattes.cnpq.br/0186163084173110Foram encontradas estimativas de mudança de desempenho em alunos do 6º e 7º ano da rede pública do Recife, ao serem colocados em uma situação de igualdade de raça com seus professores de Português e Matemática, com dados colhidos da Pesquisa Acompanhamento Longitudinal do Desempenho Escolar de Alunos da Rede Pública de Ensino Fundamental do Recife (FUNDAJ, 2018). Dentre outras informações, foi encontrado, através do modelo das Diferenças em Diferenças, que alunos pardos apresentaram uma melhora de notas em ambas as disciplinas avaliadas, ao serem lecionados por professores pretos ou pardos, mostrando uma maior identificação de raça/cor. Alunos negros tiveram um aumento médio de 5,04 pontos na nota de Matemática quando foram ensinados por um professor negro.Item A transversalidade da educação para as relações étnicos-raciais: a história de vida da professora Joana Dias em sua incursão em escolas municipais da rede pública de Pernambuco(2021-02-10T03:00:00Z) Mota, Letícia Lopes; Silva, Filipe Lima; http://lattes.cnpq.br/0793640526993320; http://lattes.cnpq.br/5724898559647481Propõe-se neste trabalho de conclusão de curso analisar aspectos de inovação com articulações de ferramentas metodológicas (história de vida e estudo de caso) para trazer à baila discussões que afirmam as educações para as relações étnicos-raciais. Nos defrontamos com o material didático da professora Joana Dias e de seu amplo espectro de ações antirracistas e, sem se perder dos elementos de uma educação crítica, propõe-se numa construção dialógica e lúdica. O trabalho se descortina inicialmente em três capítulos bem estruturados que nos trazem elementos de ordem teórica, metodológica e de análise de dados com narrativas de sua história de vida em articulação ao processo educacional. Encontramos a paixão e a construção acadêmica da docente em articulação às necessidades científicas e educacionais a que suas atividades didáticas se propõem e que são ainda mais relevantes, sobretudo, por trazer a temática através de práticas exitosas de combate ao racismo. O problema nos leva a questionar as possibilidades de se fazer educação através de práticas pedagógicas que transformem a sociedade, em especial quanto a desmobilização do racismo estrutural. O objetivo geral é analisar as atividades docentes de afirmação da identidade negra e da cultura afro-brasileira por meio de práticas pedagógicas de combate ao racismo estrutural, apresentaremos a descrição do material didático criado e usado pela professora o que nos indica mudanças de paradigma e desacomodação dos modos convencionais de analisar os espaços de ensino/aprendizagem.Item Abordagens de questões étnico-raciais nas aulas de educação física(2021-11-30) Araújo, José Wagner de Lima; Paiva, Andréa Carla de; http://lattes.cnpq.br/1546386833032185; http://lattes.cnpq.br/0485749609983259Este trabalho buscou compreender as contribuições das abordagens de relações étnico-raciais nas aulas Educação Física para a formação antirracista dos estudantes. A sistematização de textos didáticos para o ensino do jogo percebe os desafios, as possibilidades e entende a importância em proporcionar afinidade com essa cultura. A pesquisa foi realizada a partir do método qualitativo, em específico, uma pesquisa-ação sendo desenvolvida na disciplina de Estágio Supervisionado Obrigatório em Educação Física III - Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE). O universo da pesquisa foi a turma de 5º ano do Ensino Fundamental da Escola Municipal Adélia Carneiro Pedrosa, numa comunidade quilombola no município de Goiana- PE, através do ensino remoto. Os resultados mostraram que quando estabelecemos as relações étnico-raciais com os conteúdos da Educação Física nós legitimamos essa contribuição, proporcionamos afinidade com essa cultura, para assim construir pensamentos antirracistas. Conclui-se que o estudo contribuiu para ampliação dos conhecimentos por adotar as abordagens de relações étnico-raciais nas aulas de Educação Física, enriquecendo a discussão sobre o tema e contribuindo com a produção do conhecimento no campo da Educação Física.Item Brinquedos e brincadeiras: uma influência de África em nosso cotidiano(2021-10-15) Paixão, Amaralina Câmara da; Silva, Elizabeth Cristina Rosendo Tomé da; http://lattes.cnpq.br/3457017190178025Este trabalho nasce do desejo de identificarmos as influências e contribuições dos povos africanos em nossa cultura lúdica tradicional, e quais dessas intervenções poderíamos extrair elementos que enriqueçam e propiciem uma educação mais abrangente e aliançada a cultura lúdica nas vivências e aprendizagens formais e não formais. Nesse sentido, nossas pesquisas buscaram identificar brinquedos e brincadeiras de origem africana, quais desses influenciaram nossa cultura lúdica tradicional, e partindo dessa base, investigar quais elementos essenciais para formação do ser humano estariam embutidos nessa cultura do brincar e quais desses elementos conseguiríamos explorar em práticas pedagógicas na educação básica. Nessa vertente, buscamos refletir sobre como a educação, a ludicidade e a cultura lúdica afro-brasileira/africana poderiam influenciar positivamente na desconstrução dos estereótipos e favorecer nos processos de ensino/aprendizagens. Nosso referencial teórico contemplou discussões acerca da importância da ludicidade e da cultura lúdica na formação do ser humano, buscando respaldo em alguns intelectuais, estudiosos e pesquisadores como Froebel, Huizinga, Caillois, Luckesi, Brougère, Kishimoto, Vygotsky, Freire, Gomes, Cunha dentre outros. Além de informações pertinentes nas bases normativas sobre o brincar e as relações étnico-raciais na educação. Nesse entendimento, adotamos como procedimento metodológico duas pesquisas, sendo uma bibliográfica e outra de sondagem. Ressaltamos, que os dados obtidos nas pesquisas indicaram que a cultura lúdica e o estado lúdico robustecem e oportunizam um melhor desenvolvimento do ser humano, assim como o fomento das aprendizagens e fortalecimento das heranças identitárias.Item Cinedebate e questões de gênero: o neoconservadorismo na escola(2021-07-21) Mello, Fernanda de Carvalho Azevedo; Silva, Maria Auxiliadora Gonçalves da; http://lattes.cnpq.br/1540473468896261; http://lattes.cnpq.br/6482348204704983A retração na oferta de serviços oferecidos pelo Estado à população, fenômeno observado a partir do Governo Temer e que persiste durante o Governo Bolsonaro, tem como circunstância o avanço neoconservador em defesa de um modelo específico de família e contra o ensino de conhecimento situado dentro das escolas, em especial contra o assunto ‘gênero’. Dentro desse contexto nacional, o projeto de extensão CineDebate: Raça e Gênero na Escola (UFRPE), na Escola de Referência em Ensino Médio Cândido Duarte (Recife/PE), abordou curtas-metragens de temas e recortes variados entre os anos de 2016 e 2017, oferecendo em atividade extraclasse a possibilidade de problematizar realidades sociais. Após cada exibição, eram aplicados questionários que buscavam avaliar o entendimento por parte das/os estudantes dos temas e das obras apresentadas. O presente artigo tem como objetivo comentar a variação entre recepções a partir de seus recortes temáticos. Fundamentada na análise do conjunto de questionários foi possível concluir que houve antagonismo apenas na recepção aos curtas com temática de gênero e que essa objeção está em confluência com o discurso neoconservador que ganha espaço na política nacional e na sociedade brasileira. Tal discurso prega a censura de conhecimentos e o restabelecimento de um modelo patriarcal de família por meio de projetos como o Escola Sem Partido. Em conclusão, argumento que, mesmo após quatro anos de seu término, os resultados do projeto de extensão continuam relevantes para refletir sobre o alcance, ramificações, trajetórias e consequências do discurso anti-gênero para a educação.Item Cinema na escola: representatividade negra em cena(2021-03-05) Silva, Mirelly Nayara de Oliveira Alves da; Alves, Bruno Fernandes; http://lattes.cnpq.br/8297422717781216; http://lattes.cnpq.br/4571303730499405O presente trabalho teve como objetivo apresentar o cinema como uma possibilidade pedagógica para a construção identitária negra no ambiente escolar. Formulamos uma pesquisa-ação e utilizando-nos do filme Homem-Aranha no Aranhaverso, promovemos uma sessão de cinema em sala de aula para uma turma de 5º ano do Ensino Fundamental em uma escola da rede municipal em Ipojuca - PE que trabalha efetivamente as determinações da Lei nº 10639/2003, e comprovamos que o cinema é uma possibilidade para o cumprimento com o papel socializador da escola, bem como é capaz de influenciar nos processos de construção identitária.Item Cinema Negro: uma necessidade política e afetiva(2019-07-27) Antônio, Iris Regina Gomes; Agra, Uirá Rupert Moreira Cruz e Costa; http://lattes.cnpq.br/1007832192720400; http://lattes.cnpq.br/1322550438465644Este trabalho analisa alguns parâmetros do cinema negro brasileiro a partir de uma breve contextualização sócio-histórica do cinema negro africano, refletindo sobre como esses impactos influenciaram na construção desse cinema, já que ambos estão na condição de territórios colonizados e passaram pelo processo de opressão racial e tiveram acesso, como espectadores, a uma produção imagética midiática que contribuiu e contribui para a manutenção desse projeto de dominação, refletindo na necessidade do foco no protagonismo amplo nessas produções, como estratégia de sobrevivência. No ano de 1997, o Festival Internacional de Curtas Metragens de São Paulo realizou a sessão Foco, onde pela primeira vez registrou-se um festival brasileiro com uma programação destinada apenas para obras de cineastas negros de vários países. Paralelamente a isso, ou até mesmo antes, cineastas negros brasileiros como Jeferson De, Rogerio de Moura, Ari Candido, Noel Carvalho, Billy Castilho, Daniel Santiago, Lilian Solá Santiago e Luiz Paulo Lima já vinham debatendo sobre a essa imagem negativa do negro nas telas e já acreditavam que só uma intervenção direta na cadeia audiovisual feita por profissionais negros poderia reverter essa situação (CARVALHO, DOMINGUES 2018). Já no ano de 2000, no mesmo festival, em sua 11° edição, ocorreu o programa Dogma Feijoada – Mostra de Diversidade Negra, que, além de trazer seis filmes brasileiros de diretores negros, teve uma parte destinada ao debate do manifesto escrito pelo cineasta Jeferson De, intitulado Gênese do Cinema Negro Brasileiro. Esse documento trazia seis diretrizes que definiam o que é o cinema negro: (1) o filme tem de ser dirigido por realizador negro brasileiro; (2) o protagonista deve ser negro; (3) a temática do filme tem de estar relacionada com a cultura negra brasileira; (4) o filme tem de ter um cronograma exequível. Filmes-ur-gentes; (5) personagens estereotipados negros (ou não) estão proibidos; (6) o roteiro deverá privilegiar o negro comum brasileiro; (7) super-heróis ou bandidos deverão ser evitados. Transformamos, então, a primeira diretriz do manifesto nosso parâmetro básico, ou seja, o foco da pesquisa são produções cinematográficas onde as pessoas negras ocupem a cadeira da direção. Outra motivação para a pesquisa foram os dados divulgados pelo Grupo de Estudos Multidisciplinares da Ação Afirmativa (GEEMA) em pesquisa focada no cinema de grande bilheteria do Brasil, que deixa nítido a desigualdade de gênero e de raça, diferindo do cinema independente, que se torna o meio em que a maior parte desses artistas negros consegue produzir cinema. Partindo de comparativos de 100 filmes produzidos de 2010 a 2019, conseguimos identificar algumas características que podem apontar algumas motivações e condições comuns que podem ou não definir linhas de pensamento e conceitos. Essas reflexões foram definidas nos capítulos: “A necessidade de documentar” que reflete sobre a forma e o conteúdo da produção de documentários no Brasil; o capítulo “Pelo direito a subjetividade” que foca nas produções que tem seu formato diverso e não se enquadram em uma linha narrativa tradicional; “Crescimento quantitativo e representações geográficas” que é o espaço para análises referentes a localidade e o progresso quantitativo dessas produções”; “Da afetividade ao embate” que destaca o cinema orgânico e emergente e como essas narrativas são contadas; e por último, “O Cinema de guerrilha ou também cinema de emergência” já citado por Jeferson De em seu manifesto, trazendo conteúdos essenciais para discussões essenciais para um convívio digno em sociedade.Item Controvérsias em torno de um conceito: um estudo da raça nas Ciências Sociais(2019-12-10) Nascimento, Elisa Duarte; Portela Júnior, Aristeu; http://lattes.cnpq.br/2261345425063739Este trabalho de conclusão de curso tem como objetivo analisar a importância da categoria “raça” na explicação sociológica das desigualdades sociais. Para tal, apresentamos um histórico do debate acerca da “raça” no Brasil, apontando as ideologias por trás do conceito nas teorias que se espalharam no país a partir do século XIX, expondo as imbricações entre os aspectos de raça e classe e analisando, através do exemplo das Ações Afirmativas de cotas raciais para o ingresso ao ensino superior, como se encontra o debate atual das relações raciais no Brasil. Nos utilizamos da revisão bibliográfica de diversos autores considerados de grande importância para o debate das relações étnico-raciais nacionais e internacionais. Percebemos, no fim do estudo, que por mais que alguns autores preguem a superação da utilização da “raça” enquanto conceito científico, este segue sendo um marcador social e, dessa forma, persiste sendo de extrema importância para entendermos a realidade social.Item Educação infantil antirracista: análise da perspectiva docente(2022-10-05) Silva, Laryssa Pereira da; Botelho, Denise Maria; http://lattes.cnpq.br/5168554413015642; http://lattes.cnpq.br/3758320268492203Dentro de uma sociedade racista, a preocupação com a formação das crianças se faz presente tendo em consideração que elas refletem o que, e quem, está à sua volta. Na medida em que a inclusão e o respeito à diversidade são colocados em prática no ambiente escolar, crianças negras podem finalmente sentirem-se abraçadas, iniciando na escola com o olhar para o mundo. Dessa forma, esta pesquisa apresenta uma análise da percepção de professoras em relação a uma educação antirracista na educação infantil. Encontrando-se dentro da perspectiva qualitativa, este estudo de caso, traz para reflexão, a partir de uma base teórica com referências de Kabengele Munanga, Djamila Ribeiro e Eliane Cavalleiro e das entrevistas, a importância do conhecimento e do trabalho de uma educação para as relações étnico-raciais dentro do ensino infantil. A partir dos relatos, pôde-se concluir que existe a preocupação com a educação antirracista, porém ainda existe um longo caminho até chegarmos a práticas adequadas tanto dentro da sala de aula quanto na escola como um todo.Item Entre reflexões e práticas feministas(UFPE, UFRPE, 2016) Cruz, Helena Santana; Januário, Soraya Barreto; Carvalho, Maria Eulina Pessoa de(Série Estudos REDOR)Item “Nada foi em vão”: uma análise sobre as obras de literatura infantis da atualidade como ferramenta de combate ao racismo em sala de aula(2023-09-14) Brito, Amanda Cristina Borges de; Portela Júnior, Aristeu; http://lattes.cnpq.br/2261345425063739; http://lattes.cnpq.br/0676058058105472Após refletir sobre os livros que são comumente utilizados nos espaços escolares relacionados a questões étnico-raciais, me veio o questionamento de que não são produzidas na atualidade obras para que sempre sejam abordadas as mesmas ou se não existe uma real preocupação em buscar obras atuais para serem trabalhadas nas escolas. Com isso, foi realizada uma pesquisa bibliográfica e foram selecionados três livros da literatura infantil nacional contemporânea - ''Amoras'' de Emicida, ''O Pequeno Príncipe Preto'' de Rodrigo França e ''Com qual penteado eu vou?'' de Kiusam de Oliveira – com o objetivo de serem analisadas em busca de características que confirmem a existência de produção atual com o foco em se trabalhar as questões étnico-raciais, observando nessas obras as temáticas trabalhadas nos livros e a importância delas no combate ao racismo em sala de aula, analisando a construção das identidades negras dos personagens principais e secundários dos livros. Através deste trabalho foi possível visualizar nos livros estudados aspectos que contribuem para a formação identitária e cultural das crianças, através das características fenotípicas dos personagens como também da cultura, religiosidade, entre outros. Desse modo, fica nítido que existe uma grande e diversa produção feita na atualidade envolvendo as temáticas étnicas e raciais e fica o questionamento de ainda ser tão raro encontrarmos essa variedade nos espaços escolares..Item O ensino de Artes Visuais para uma Educação das relações étnico - raciais no Fundamental II nas escolas públicas municipais de Ilhéus-Bahia(2021-08-13T03:00:00Z) Anjos, Eliete Silva dos; Pinto, Janille da Costa; http://lattes.cnpq.br/3170771425776045; http://lattes.cnpq.br/8484648364536984A presente pesquisa aborda sobre a necessidade do ensino de Artes Visuais para concretizar uma Educação das relações étnico-raciais, tem como objetivo analisar como está sendo implementada a Educação para as relações étnico-raciais nas aulas do Componente Curricular Arte, ofertado no Ensino Fundamental II nas escolas públicas da rede municipal de Ilhéus - BA. O referencial teórico contemplou discussões acerca das leis 10.639 (2003) e 11.645 (2008), que alterou a Lei de Diretrizes e Base da Educação Nacional (LDB) nº 9.394 (1996), e da Proposta Triangular de Ana Mae Barbosa. Os passos metodológicos utilizados na pesquisa são de abordagem qualitativa, descritiva, bibliográfica e documental, onde realizamos a revisão de literatura em artigos e livros de autores(as) que discutem sobre a proposta da Educação para as relações étnico-raciais nas aulas de artes. Assim, os dados indicam que o presente Município fomenta uma proposta pedagógica que possibilita a Educação para as relações étnico-raciais no Componente Curricular Arte como visto na Matriz Curricular, no Diário Pedagógico dos Anos Finais, no Documento Curricular Referencial, na Lei Orgânica e no Plano Municipal de Educação (PME). Constatamos que a Educação para as relações étnico-raciais no Componente Curricular Arte está sendo ofertada no Ensino Fundamental II nos Ciclos 4 e 5 e em suas correspondentes fases I e lI nas escolas públicas do Município de Ilhéus - BA, implementando as prerrogativas das leis 10.639 (2003) e 11.645 (2008).Item O imaginário racial na fotografia de Albert Henschel (Brasil: 1860-1880)(2021-03-29) Tiné, Gustavo Henrique Ribeiro; Barros, Gabriel Navarro de; http://lattes.cnpq.br/3280959855647241; http://lattes.cnpq.br/6929820313308185As coleções de fotografias disponíveis em portais de pesquisa online, com recorte nas imagens etnográficas de meados do século XIX, revelam aspectos sociais que produzem imaginários raciais presentes nas imagens que se analisam. As imagens produzidas nos estúdios de fotografia do alemão radicado no Brasil, Albert Henschel, retratam populações negras, escravizadas, ex escravizadas e libertas que constituem parte da formulação deste imaginário racial, a partir das visualidades ali concebidas. Buscamos em textos de viajantes produzidos no período, em jornais e periódicos que circularam e na coleção de fotografias em si a constatação do discurso racial, a partir de teorias eugenistas então em discussão, que contrapõem o discurso imagético e a vida nas principais cidades do país. Os estúdios de fotografia, o imaginário visual e discursivo das imagens revelam a complexidade de vivência no pré e pós abolição, no que tange às populações afrodescendentes. A metodologia utilizada foi a análise iconográfica e iconológica (KOSSOY, 2020) que permite uma compreensão mais completa acerca das visualidades e discursos presentes nas imagens produzidas, que revelam o real potencial cognitivo da imagem (MENEZES, 2003).Item O lugar da educação das relações étnico-raciais na prática docente segundo as concepções de professores da Educação de Jovens, Adultos e Idosos(2021-07-19) Souza, Edileuza Maria de; Silva, Lucas Victor; http://lattes.cnpq.br/0058476610695399; http://lattes.cnpq.br/3682038188263725A presente monografia se propõe a investigar a abordagem das temáticas pertinentes à Educação das Relações Étnico-Raciais (ERER) segundo as concepções de docentes atuantes na Educação de Jovens, Adultos e Idosos (EJAI). O problema foi determinado a partir das vivências in loco, na Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), onde cursamos a Licenciatura em Pedagogia; e nas escolas públicas e particulares, nos períodos do estágio na rede de ensino do Recife, Pernambuco. Sua elaboração surgiu de questionamentos acerca da inexistência da abordagem de conteúdos sobre a cultura e a História da África e dos afro-brasileiros nas salas de aula observadas nas etapas formativas teórico-práticas do curso superior. O objetivo geral desta pesquisa consiste em analisar as concepções docentes sobre o ensino das temáticas pertinentes a ERER, tais como História da África e dos e afro-brasileiros, nas turmas de Educação de Jovens, Adultos e Idosos. Nossos objetivos específicos; analisar as concepções docentes sobre sua formação inicial e continuada em ERER; analisar as concepções docentes sobre suas práticas através das quais abordavam a ERER nas suas turmas do EJAI; analisar a articulação ou desarticulação entre das concepções docentes e as DCNERER. Para tanto, utilizamos questionários on-line para serem respondidos por docentes que atuam ou atuaram no EJAI. À guisa desse trabalho foi pensada como uma primeira incursão da pesquisadora no universo do EJAI permeado pelos significados do povo negro, criando percepções acerca da natureza de suas diversidades e de suas diferentes formas de aprendizagem.Item Oficinas de capoeira nas aulas de artes: promover, reconhecer e preservar, na perspectiva das relações étnico-Raciais(2021-08-13) Cordeiro, Fabíola da Silva; Torres, Niedja Ferreira dos Santos; http://lattes.cnpq.br/3501803097646190O objetivo da presente pesquisa foi trazer reflexões sobre a capoeira e os benefícios de ser trabalhada em instituições escolares formais com oficinas nas aulas de Artes Visuais, mais especificamente com oficinas de capoeira em seu contexto voltado para a Educação Étnicos-Raciais. Ao fazer uma análise investigativa na instituição, percebe-se a necessidade de levar esse aprendizado para o estudo em escolas de educação formal para que todos tenham acesso conforme está detalhado na Lei n. 10.639/03, onde é obrigatório e de responsabilidade legal das instituições quanto à oferta de disciplinas sobre a história e cultura afro-brasileira e africana. Com isso, torna-se imprescindível a alteração no currículo escolar, intensificando os estudos étnicos-raciais. A fundamentação teórica foi à luz de CRUZ (1997), COLI (1995) e LIBLIK (2011). Desta maneira, pretendemos estimular a inserção de oficinas voltadas para o aprendizado de forma teórica e lúdica das vivências culturais da Capoeira onde mostra que essa arte é genuinamente brasileira e faz parte da construção e da história dos povos africanos que foram escravizados no Brasil.Item Perspectivas teóricas sobre a implementação da Lei 10.639/2003: abordando o ensino das relações étnico-raciais nos livros didáticos de química(2025-03-20T03:00:00Z) Silva, Vanessa Araújo da; Lima, Analice de Almeida; Batista, Maria de Fátima Oliveira; http://lattes.cnpq.br/8195873385841154; http://lattes.cnpq.br/2273105974559580; http://lattes.cnpq.br/4925017833973638A pesquisa justifica-se pela necessidade de compreender e evidenciar a lacuna existente na abordagem das contribuições dos povos africanos e afro-brasileiros nos materiais didáticos de Química. O estudo tem como objetivo analisar a presença e o tratamento dos conteúdos relacionados à História e Cultura Afro-Brasileira e Africana nos livros didáticos da coleção Ciências da Natureza e Suas Tecnologias – Multiversos Ciências da Natureza (1ª ed.), da Editora FTD, distribuída pelo Programa Nacional do Livro e do Material Didático (PNLD 2020) para o ensino médio. Busca-se identificar avanços ou permanências no que se refere à invisibilidade histórica da população negra nesses materiais, considerando sua conformidade com as diretrizes legais e educacionais. A pesquisa levanta a seguinte questão: até que ponto os livros didáticos aprovados pelo PNLD evoluíram na inclusão dessa temática? E como essa evolução — ou sua ausência — impacta a desconstrução de estereótipos e preconceitos no contexto do ensino brasileiro? Para atingir os objetivos propostos, utilizou-se uma abordagem qualitativa de Minayo (2001), com base no método exploratório-descritivo. A discussão fundamenta-se em autores como Gomes (2023), Domingues (2007), Benite (2018) e Pinheiro (2018), abordando temas como o papel do movimento negro na educação, a articulação entre políticas públicas e práticas pedagógicas, e a influência dos livros didáticos no ensino de Química. Os resultados indicam que, apesar da obrigatoriedade legal prevista na Lei 10.639/2003, ainda persistem lacunas significativas na formulação curricular e nos conteúdos apresentados, o que demonstra a necessidade urgente de uma revisão nos materiais didáticos, com vistas à construção de uma educação mais inclusiva e antirracista.Item Raça e saúde: o discurso médico no diagnóstico da população negra(2021-04-01) Torres, Gwan Silvestre Arruda; Barros, Gabriel Navarro de; http://lattes.cnpq.br/3280959855647241; http://lattes.cnpq.br/9846453094987325A pesquisa analisou o discurso médico com o viés racial, de modo investigar o discurso racialista médico, nos corpos da população afro-brasileira e a utilização das teorias racias em seus diagnósticos. O recorte temporal compreende aos anos de 1889 a 1930, para o maior aprofundamento acerca das teorias raciais e de como se moldaram na socidade brasileira republicana, bem como compreender a percepção da saúde pública, seja através das academias de medicina ou das campanhas sanitárias. O estudo se dividirá em três capítulos, o primeiro se volta para apresentação, assim como a identificação das teorias raciais e sua multiplicidade de discursos, atingindo não só aos médicos, mas a outros intelectuais, até chegar a sociedade em si. Por sua vez, o capítulo dois foi a historicização da História da Medicina, desde o surgimento das primeiras Faculdades Médicas no Brasil até um olhar para a História da Medicina Pernambucana, com um viés para a historiografia regional. Por fim, analisamos diferentes fontes para contextualizar os diagnósticos médicos em corpos negros e de que maneira estes prognósticos apontaram as teorias raciais.
