O imaginário racial na fotografia de Albert Henschel (Brasil: 1860-1880)

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2021-03-29

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As coleções de fotografias disponíveis em portais de pesquisa online, com recorte nas imagens etnográficas de meados do século XIX, revelam aspectos sociais que produzem imaginários raciais presentes nas imagens que se analisam. As imagens produzidas nos estúdios de fotografia do alemão radicado no Brasil, Albert Henschel, retratam populações negras, escravizadas, ex escravizadas e libertas que constituem parte da formulação deste imaginário racial, a partir das visualidades ali concebidas. Buscamos em textos de viajantes produzidos no período, em jornais e periódicos que circularam e na coleção de fotografias em si a constatação do discurso racial, a partir de teorias eugenistas então em discussão, que contrapõem o discurso imagético e a vida nas principais cidades do país. Os estúdios de fotografia, o imaginário visual e discursivo das imagens revelam a complexidade de vivência no pré e pós abolição, no que tange às populações afrodescendentes. A metodologia utilizada foi a análise iconográfica e iconológica (KOSSOY, 2020) que permite uma compreensão mais completa acerca das visualidades e discursos presentes nas imagens produzidas, que revelam o real potencial cognitivo da imagem (MENEZES, 2003).

Palavras-chave

Fotografia, Etnohistória, Relações raciais

Referência

TINÉ, Gustavo Henrique Ribeiro. O imaginário racial na fotografia de Albert Henschel (Brasil: 1860-1880). 2021. 48 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Licenciatura em História) – Unidade Acadêmica de Educação a Distância e Tecnologia, Universidade Federal Rural de Pernambuco, 2021.

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