Navegando por Orientadores "Miranda, Bruno Romero Ferreira"
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Item A Fortaleza de Santa Cruz de Itamaracá: história de um patrimônio brasileiro(2021-12-13) Andrade, Jefferson José Batista; Miranda, Bruno Romero Ferreira; http://lattes.cnpq.br/8746246350935536; http://lattes.cnpq.br/9972797901896641Este trabalho tem como objetivo analisar aspectos relativos à história da Fortaleza de Santa Cruz de Itamaracá. Com esse intuito, foi realizada uma revisão historiográfica sobre as fortificações localizados nas Capitanias de Pernambuco e do Norte. Buscamos também entender a importância geoestratégica dessa construção, entre os séculos XVII e XVIII, enquanto peça de defesa das Capitanias de Itamaracá e Pernambuco. Por fim, realizamos um estudo sobre o conceito de patrimônio cultural, buscando compreender o significado do reconhecimento e importância dos bens culturais e como a fortaleza de Itamaracá se insere nesse conjunto patrimonial composto por diversas fortificações espalhadas no Brasil.Item A Igreja Reformada no Brasil holandês (1630-1654): história e historiografia(2025-03-17) Souza, Élder Perboire Emerenciano de; Miranda, Bruno Romero Ferreira; http://lattes.cnpq.br/8746246350935536; http://lattes.cnpq.br/2368367368583961O artigo em questão analisa a atuação da Igreja Reformada no Brasil neerlandês (1630-1654), ao destacar a relação entre os predicantes reformados e os indígenas, especialmente os Potiguara, e a influência religiosa e política da Companhia das Índias Ocidentais (West-Indische Compagnie, WIC). É abordada a estruturação da Igreja Reformada, a evangelização dos povos nativos e a historiografia do período. Ressalta, ainda, figuras como Pedro Poti e Antônio Paraupaba. O trabalho contribui para a compreensão das interações religiosas e culturais do Brasil neerlandês.Item A participação indígena nas guerras holandesas (1630-1654)(2023-04-26) Silva, João Paulo Freitas da; Miranda, Bruno Romero Ferreira; http://lattes.cnpq.br/8746246350935536; http://lattes.cnpq.br/4194572732499392O presente artigo se trata de uma revisão historiográfica sobre a guerra da Restauração de Pernambuco que causou um grande impacto na dinâmica de funcionamento das Capitanias do Norte, mas não só aos colonizadores. Os diversos povos indígenas da área do conflito também foram afetados. No contexto de guerra, os mais diversos grupos indígenas existentes acabaram por aproveitar da instabilidade social para negociar tanto com os portugueses tanto com os holandeses, a fim de tentar mudar ou manter as dinâmicas que acabassem favorecendo aos seus interesses. Esses grupos de nativos causaram um grande impacto no resultado do combate para ambos os lados, compondo eles número substancial de combatentes nas lutas e também aplicando o próprio método de guerra. Conquistaram ainda cargos militares e posses por sua adesão ao conflito, o que pode nos levar a refletir sobre uma suposta dinâmica de subordinação.Item Entre o sertão e a Companhia: uma análise sobre a relação entre o povo Tarairiú e neerlandeses durante a dominação neerlandesa nas Capitanias do Norte (1630-1654)(2024-03-05) Oliveira, Júlia Samahra Santos de; Miranda, Bruno Romero Ferreira; http://lattes.cnpq.br/8746246350935536; http://lattes.cnpq.br/0030330461417897O presente trabalho busca analisar as complexas situações de contato e relações construídas entre tapuias e neerlandeses durante os anos de 1630 a 1654, recorte temporal referente à parte da dominação holandesa nas Capitanias do Norte do Brasil. A princípio, o ensaio traz uma contextualização historiográfica dos estudos realizados sobre os povos indígenas ao longo do tempo. Posteriormente, o trabalho traz a análise crítica das fontes e narrativas que tratam sobre os povos tapuias, entendendo que tais escritos, feitos majoritariamente por neerlandeses, eram imbuídos de visões pejorativas e preconceitos para com tais indivíduos. Os neerlandeses, como outros europeus, construíam justificativas para a suposta civilização destes em suas narrativas. Em um terceiro momento o trabalho delineia de forma cronológica os principais momentos de contato e a forja de alianças entre neerlandeses e tapuias, buscando entender as perspectivas e interesses destes últimos dentro da complexa esfera colonial.Item Jurisdições, sociabilidades e governanças portuguesas no post bellum de Pernambuco: o caso do Forte do Brum (1654-1690)(2025-07-31) Cabral Neto, Miguel Adelino; Miranda, Bruno Romero Ferreira; http://lattes.cnpq.br/8746246350935536; http://lattes.cnpq.br/6415661949436130Esse texto pretende ao analisar os conflitos de jurisdição a partir do processo de reconstrução do Forte do Brum no post bellum de Pernambuco, pensar as complexas relações entre os agentes régios e as instituições coloniais em um momento de reconfiguração espacial e administrativa na América portuguesa. Propõe-se discutir a utilização do conceito de Capitanias do Norte na definição dos limites jurisdicionais dos agentes locais e da própria Coroa, partindo do argumento de que a expulsão dos neerlandeses alterou as concepções de poder e governança no ultramar. Nesse sentido a reedificação do Forte do Brum teria refletido as dinâmicas de práticas das elites locais, que em grande parte lideradas pelos restauradores de Pernambuco, postulavam acesso privilegiado ao governo das conquistas a fim de demonstrar força social.Item “Ordinário pão da terra”: os editais da farinha de mandioca no governo de João Maurício de Nassau-Siegen (1637-1644)(2019-02-05) Nunes, Matheus Vila Nova; Miranda, Bruno Romero Ferreira; http://lattes.cnpq.br/8746246350935536; http://lattes.cnpq.br/4133357232899441Um dos temas mais discutidos pela historiografia nacional, a conquista de parte do Brasil pela Companhia Neerlandesa das Índias Ocidentais (West-Indische Compagnie - WIC), que ocupou parte do território brasileiro durante o período de 24 anos, foi abordada sob vários vieses. No entanto, diversas lacunas podem ser observadas na vasta bibliografia produzida sobre o assunto: entre elas, a produção interna de alimentos e as várias tentativas da administração da Companhia em sanar a recorrente escassez de comida. Nesse artigo científico, discorreremos a respeito de uma das medidas que visava solucionar o grave problema do abastecimento de víveres da tropa. Trataremos, então, da implementação, pelo governador do “Brasil holandês”, João Maurício de Nassau-Siegen, das chamadas fintas da mandioca entre os anos de 1637 e 1644, que buscavam solucionar os eminentes problemas alimentares durante a conquista neerlandesa.Item Os indígenas aldeados e a guerra na documentação administrativa da Companhia Holandesa das Índias Ocidentais no Brasil (1630-1647)(2019-07-20) Silva, Lucas de Lima; Miranda, Bruno Romero Ferreira; http://lattes.cnpq.br/8746246350935536; http://lattes.cnpq.br/1677345577430632Neste artigo, abordaremos a atuação dos indígenas aldeados enquanto força militar auxiliar na expansão e salvaguarda do território conquistado pela Companhia Holandesa das Índias Ocidentais à América Portuguesa no século XVII. Os questionamentos subjacentes que culminaram na realização desta pesquisa baseiam-se nos conceitos, discussões teóricas e métodos característicos de um Domínio Histórico que emergiu na Historiografia Nacional a partir das últimas décadas do século XX: a “Nova História Indígena”. Os trabalhos deste campo têm legado uma reavaliação importante do impacto das ações de indivíduos e grupos ameríndios sobre processos e eventos históricos, à luz de reinterpretações de certos conceitos, bem como a partir da crítica a historiografias anteriores. Para a concretização da proposta, analisaremos essencialmente fontes administrativas neerlandesas no intuito de identificar a extensão – quantitativa e qualitativa – do emprego militar de indígenas aldeados, a relação destes com a atividade bélica durante o período citado e a centralidade do sistema de aldeamento colonial para as práticas de neerlandeses e indígenas diante da guerra.Item Os indígenas e a guerra luso-neerlandesa (1630-1654): uma análise da historiografia(2024-03-05) Silva, Gabriel Vinícius Oliveira da; Miranda, Bruno Romero Ferreira; http://lattes.cnpq.br/8746246350935536; http://lattes.cnpq.br/9368777654940870As invasões neerlandesas em território brasileiro (1624-1654), se demonstram como um ponto forte dentro do campo historiográfico do nosso período colonial, devido a sua característica única de ser um capítulo que, apesar de considerado breve dentro de uma análise da História Colonial, também se configura como um de seus episódios mais bem documentados e, consequentemente, trabalhado. Dentro desse rico período, usualmente chamado de Brasil holandês, alguns assuntos parecem mais recorrentes, a exemplo dos diferentes tipos de colonização, a especificidade da chamada ‘Guerra Brasílica’ e seus principais personagens, entre outros. Tudo é amplamente debatido e muitos trabalhos de qualidade podem ser encontrados, definindo uma riqueza de conteúdos a todos aqueles interessados na temática. A questão indígena, nesse sentido, aparece como uma das mais relevantes e definidoras na caracterização do período. Neste sentido, o presente trabalho tem como objetivo realizar as seguintes perguntas: Como são trabalhados os indígenas dentro da historiografia do Brasil holandês? O objetivo do presente artigo é averiguar como os principais autores da temática tratam das populações indígenas e de seu envolvimento nas guerras luso-neerlandesas.Item Um antro de doenças: guerra, cotidiano e condições de saúde no Recife holandês (1630-1654)(2018-08-27) Belfort Júnior, Wilson Pires; Miranda, Bruno Romero Ferreira; http://lattes.cnpq.br/8746246350935536; http://lattes.cnpq.br/7537105628785587Este artigo tem como objetivo apresentar, na forma de uma revisão historiográfica, o cotidiano da população do Recife durante a ocupação holandesa no Norte do Brasil, abordando especificamente as condições de saúde da cidade entre os anos de 1630 e 1654. O estudo se concentra na área escolhida para sediar o governo local da Companhia das Índias Ocidentais, onde problemas relacionados a degradação ambiental, potencializador de enfermidades entre os habitantes, tornando a manutenção da vida saudável dificultosa para aquela a população. Tal estado de coisa foi influenciado pela escolha da zona estuarina onde as operações comerciais já eram realizadas e as principais infraestruturas para este fim já estavam implementadas (porto marítimo e armazéns). Os fatores negativos que a área eleita oferecia a população, como a manutenção de condições salubres em detrimento da defesa militar, destacaram-se principalmente após o término da administração do conde Johan Maurits van Nassau-Siegen em 1644. A análise procura relacionar ocorrências de doenças epidêmicas ou não-epidêmicas, na população invasora já carente de suprimentos em alimentos e outros bens, durante o longo período insurrecional. Nos últimos oito anos de ocupação neerlandesa, as reduções dos territórios ocupados, e a concentração de população na área urbana da sede local da Companhia, com prejuízo das condições de salubridade para a população ali residente, e baixas que potencializaram a perda de capacidade de resistências dos ocupantes.
