O comportamento da palatalização das fricativas alveolares [s] e [z] em coda silábica medial no português brasileiro falado na comunidade de Santa Cruz da Baixa Verde
Data
2020-10-13
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Editor
Resumo
This work analyzes the behavior of the palatalization of alveolar fricatives [s] and [z] in
medial syllabic coda in brazilian portuguese spoken in the community of Santa Cruz da
Baixa Verde - PE, under the theoretical-methodological panoramas of the Theory of
Labovian Variation. The alternative forms analyzed in relation to the behavior of
palatalization of alveolar fricatives include: unvoiced alveolar fricative [s], voiced
alveolar fricative [z], unvoiced alveopalatal fricative [ʃ] and voiced alveopalatal
fricative [ʒ]. This research has as main objective to describe the structural and social
factors that condition the variation under study and is revealed important because until
now there has been no research on the linguistic phenomenon in question in that speech
community. The linguistic factors analyzed were the preceding context and the
following context. The corpus used was extracted from interviews with informants from
the city studied and was divided according to the groups of extralinguistic factors: age,
sex and level of education. Linguistic variables that can influence the variation are also
analyzed. The results showed that among the [s] and [ʃ] variants, the last one was more
performed, mainly in front of [t], as it proved to be a factor favoring the palatalization
phenomenon in the speech community. Between [z] and [ʒ], the first presented the most
cases, that is, the non-palatalized variant predominated
Descrição
Este trabalho analisa o comportamento da palatalização das fricativas alveolares [s] e [z]
em coda silábica medial no português brasileiro falado na comunidade de Santa Cruz da
Baixa Verde - PE, sob os panoramas teórico-metodológicos da Teoria da Variação
Laboviana. As formas alternativas analisadas em relação ao comportamento da
palatalização das fricativas alveolares compreendem: fricativa alveolar não-vozeada [s],
fricativa alveolar vozeada [z], fricativa alveopalatal não-vozeada [ʃ] e fricativa
alveopalatal vozeada [ʒ]. Esta pesquisa apresenta como objetivo principal descrever os
fatores estruturais e sociais que condicionam a variação aqui em estudo e revela-se
importante pelo fato de até então não se ter uma pesquisa sobre o fenômeno linguístico
em questão na referida comunidade de fala. Os fatores linguísticos analisados foram o
contexto precedente e o contexto seguinte. O corpus utilizado foi extraído de entrevistas
com informantes da cidade estudada e foi dividido de acordo com os grupos de fatores
extralinguísticos faixa etária, sexo e nível de escolarização. Também são analisadas
variáveis linguísticas que podem influenciar na variação. Os resultados mostraram que
entre as variantes [s] e [ʃ], a última foi mais realizada, principalmente diante de [t],
consoante que se mostrou como fator favorecedor do fenômeno da palatalização na
comunidade de fala. Entre [z] e [ʒ], a primeira foi a que apresentou mais casos, ou seja,
a variante não-palatalizada predominou.
Palavras-chave
Sociolinguística, Língua portuguesa - Palatalização
Referência
RODRIGUES, Pedro Henrique da Silva. O comportamento da palatalização das fricativas alveolares [s] e [z] em coda silábica medial no português brasileiro falado na comunidade de Santa Cruz da Baixa Verde. 2020. 59 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Licenciatura em Letras) – Unidade Acadêmica de Serra Talhada, Universidade Federal Rural de Pernambuco, Serra Talhada, 2020.
Avaliação
Revisão
Suplementado Por
Referenciado Por
Licença Creative Commons
Exceto quando indicado de outra forma, a licença deste item é descrita como openAccess