O discurso sobre o negro propagado no livro didático de história
Data
2021-02-22
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O presente artigo busca analisar, de modo geral, o discurso sobre o negro veiculado no
livro didático de história. Considerando a importância que o livro didático assume no espaço
social tão importante como a escola, analisamos como o livro didático Projeto Araribá do 7º
ano versão 2007 e 2017 trabalha uma figura representada, muitas vezes estereotipada, nos
livros didáticos. Averiguamos ainda, que inovações foram efetivadas nos livros escolhidos
para análise ao longo de dez anos. Nesses livros, delimitamo-nos a analisar as unidades oito
“O nordeste colonial”, que se apresentam nas duas versões escolhidas, assim como, a unidade
três: “Reinos e povos da África” do livro de versão 2017. No estudo é possível observar
alguns diálogos coloniais que defendem o mito da igualdade racial no país, mesmo em tempos
de escravidão. Embora haja algumas modificações positivas ao longo de dez anos no discurso
sobre o negro, é notório perceber que ainda o livro de versão 2017 está guiado por lentes
colonialistas, as quais defendem que em período de escravidão houve uma aproximação
positiva entre negros e senhores de engenhos, permeando assim, uma suavidade da
escravidão, que se tratou de um processo em que negros padeceram e, como consequência,
ainda hoje, esse grupo enfrenta racismo e desigualdades sociais.
Palavras-chave
Negros nos livros didáticos, Livros didáticos - Avaliação
Referência
FRANÇA, Aliene Maria de. O discurso sobre o negro propagado no livro didático de história. 2021. 28 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Licenciatura em Letras) – Unidade Acadêmica de Serra Talhada, Universidade Federal Rural de Pernambuco, Serra Talhada, 2022.
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