Bacharelado em Agronomia (UAG)
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TCC - Trabalho de Conclusão de Curso
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Item Situação dos recursos hídricos e da irrigação nos Municípios do Agreste Meridional de Pernambuco, a partir do censo agropecuário de 2017(2019-02-08) Carvalho, Felipe Galindo Jácome de; Borges Filho, Epaminondas Luiz; http://lattes.cnpq.br/9634125258121902; http://lattes.cnpq.br/4435208873918259Atualmente o Brasil apresenta uma área irrigada de 6,95 milhões de hectares. O conhecimento das áreas irrigadas e sua distribuição geográfica é de fundamental importância para o planejamento da gestão dos recursos hídricos. O objetivo deste trabalho foi analisar a situação dos recursos hídricos e da agricultura irrigada nos municípios que compõem o Agreste Meridional de Pernambuco, a partir do Censo Agropecuário 2017. A metodologia do trabalho foi dividida em quatro etapas: i) caracterização da irrigação e sua evolução no Brasil e no mundo; ii) levantamento socioeconômico e dos recursos hídricos superficiais e subterrâneos dos municípios do Agreste Meridional; iii) levantamento dos recursos hídricos presentes nos estabelecimentos agropecuários e iv) a caracterização da irrigação utilizada nos municípios da região agreste de acordo com o método de irrigação empregado. A região do Agreste Meridional é recortada principalmente por rios intermitentes e o potencial de água subterrânea para o aproveitamento da irrigação é baixo, em decorrência da alta concentração de sais presente na água em grande parte da região. Os municípios de Brejão, Tupanatinga, Garanhuns, Saloá, Buíque, Canhotinho e Paranatama apresentaram mais de 50% das águas subterrâneas doce. Já os municípios de Iati, Capoeiras, Venturosa, Águas Belas, Itaíba, Caetés, Pedra, Bom Conselho, Jurema, Lagoa do Ouro e Lajedo foram os municípios que apresentaram mais de 50% das águas subterrâneas salinas. Dos estabelecimentos do Agreste Meridional, 86,8% não possuem nascentes e 75,4% não apresentam rios/riachos. Desses recursos, apenas 29,8% das nascentes e 32,2% dos rios/riachos encontram-se protegidos por matas. 65,1% dos estabelecimentos declaram possuir cisternas, 26,0% declaram possuir poço e 22,2% declaram não possuir cisterna e nem poço. A irrigação está presente em apenas 6,8% estabelecimentos do Agreste Meridional e os métodos mais utilizados foram a irrigação localizada (34,3%), a molhação (33,1%) e aspersão (25,1%).
