Licenciatura em Educação Física (Sede)

URI permanente desta comunidadehttps://arandu.ufrpe.br/handle/123456789/20

Siglas das Coleções:

APP - Artigo Publicado em Periódico
TAE - Trabalho Apresentado em Evento
TCC - Trabalho de Conclusão de Curso

Navegar

Agora exibindo 1 - 8 de 8

A Coeducação também dança: reflexões para a Educação física escolar
(2018) Vasconcelos, Rayssa Hellena Almeida de; Lira, Maria Helena Câmara; http://lattes.cnpq.br/1315487815493191; http://lattes.cnpq.br/5183275366156518
Esta pesquisa busca analisar as possibilidades de se trabalhar a dança/educação a partir de princípios coeducativos, enxergando a dança como conteúdo das aulas de Educação Física Escolar, forma de expressão, arte, ciência, psicomotricidade e cultura corporal. Através de uma pesquisa bibliográfica pudemos desvendar os detalhes da teoria coeducativa estudada por Daniela Auad (2003; 2003b; 2004; 2004b; 2005; 2006; 2010; 2015; 2016) e a metodologia da dança educativa, desenvolvida por diversas autoras(es) como Laban (1978, 1990), Marques (1999, 2010; 2011) e Nanni (1998; 2002), encontrando aproximações e distanciamentos que mostraram possibilidades de união. Por fim, damos conta do relato de experiência dos projetos de extensão sediados na Universidade Federal Rural de Pernambuco, durante 2015 e 2016, onde a dança e as relações de gênero trabalharam em um só ritmo propositivo, o da dança/coeducativa.
A história do futebol pernambucano e possíveis diálogos com a educação física escolar
(2019-01-18) Silva, André Felipe Rodrigues da; Lira, Maria Helena Câmara; http://lattes.cnpq.br/1315487815493191; http://lattes.cnpq.br/8591436518208684
A monografia em pauta trata da problematização de elementos históricos sobre o futebol pernambucano e a forma como esses conhecimentos podem estar na escola, através das aulas de Educação Física. Para a realização desta pesquisa, estudamos livros que abordam a história do futebol em uma perspectiva mundial até chegarmos a elementos mais específicos de Pernambuco analisando personagens, curiosidades descritas na literatura e eventos que criaram memória para esta prática social no estado citado. Logo, a metodologia utilizada foi a de revisão bibliográfica, principalmente com obras como: história do futebol em Pernambuco, de Givanildo Alves(1978), Charles Miller, o pai do futebol brasileiro, de John Mills(2005), A verdadeira história do futebol brasileiro, de Loris Beane Cunha(1993), o livro Visão de Jogo: primórdios do futebol no Brasil de José Moraes dos Santos Neto(2002), Bola no Pé; A incrível história do futebol, de Luisa Massarani e Marcos Abrucio(2004). Após o estudo destes autores, fizemos um ensaio de textos didáticos para servir de inspiração nas aulas de Educação Física escolar. Concluímos que muito do que a literatura apresenta sobre o futebol pode ser traduzida para o cotidiano escolar atribuindo ainda mais sentido a este esporte tão popular. O futebol, por dentro do esporte como conhecimento curricular da Educação Física, deve ser mais uma forma de entender as conexões entre o que a humanidade produziu sobre a cultura corporal e como podemos trilhar novos caminhos.
Diálogos sobre yoga e Educação Física escolar: o que dizem as publicações acadêmicas dos últimos 10 anos
(2022-05-25) Barros, Andreza Kamylla Pena; Lira, Maria Helena Câmara; http://lattes.cnpq.br/1315487815493191; http://lattes.cnpq.br/6180706921701558
O avanço da Política Nacional de Práticas Integrativas Complementares (PNPIC) integrada ao Serviço Único de Saúde (SUS) possibilitou a implementação das Práticas Corporais Alternativas (PCas) no campo da saúde coletiva, dessa forma, abriu-se espaço para a prática de Yoga tanto em instituições como o SUS, quanto em Centros Integrados de saúde (CIS) e Centro Comunitário da Paz (Compaz). É por meio desta transformação que muitas escolas vêm aderindo a estas práticas em seus currículos. O Yoga tem por objetivo o desenvolvimento integral da personalidade humana, por meio de exercícios de liberação apoiados em uma filosofia singular, capaz de desenvolver aspectos físicos, emocionais, mentais e espirituais. Prática complementar que vem contribuindo significativamente na gestão das emoções, o Yoga pode ser a chave para contribuir de forma eficiente na educação de crianças, jovens e adultos dentro da escola. Neste sentido, o presente estudo tem por objetivo mapear estudos que ligam a prática do Yoga dentro das aulas de Educação Física escolar, entre 2012 e 2022, realizando uma revisão bibliográfica e análise documental a procura dos conceitos de Yoga, identificando e analisando as aproximações e distanciamentos epistemológicos presentes nestas publicações, assim como, estudando os argumentos utilizados para defender esta prática dentro da Educação Física escolar. Identificamos que, após a aplicação de critérios de seleção, os artigos estudados apresentam o Yoga como uma prática de relaxamento que promove o bem estar físico e mental, contudo, percorrendo caminhos argumentativos que ainda carecem de concepções pedagógicas e filosóficas de suma importância para a escola e para a própria prática do Yoga.
Educação física escolar e dança: um estudo sobre os trabalhos publicados no CONBRACE
(2023-05-03) Souza, Estefane Ryana Fernandes; Lira, Maria Helena Câmara; http://lattes.cnpq.br/1315487815493191; http://lattes.cnpq.br/1315487815493191
A dança é um conhecimento que transita na escola de forma espontânea, mas também de forma sistemática por dentro de componentes curriculares como a Educação Física. Os desafios para abordar a dança por dentro de uma proposta curricular são inúmeros. Diante disso, o que tem sido estudado e publicado sobre dança e escola nos eventos acadêmico-científicos da Educação Física? Esta monografia faz uma revisão de literatura de textos publicados no Congresso Brasileiro de Ciências do Esporte (CONBRACE), sobre a dança na Educação Física Escolar, no período de 2017 a 2021, analisando as problematizações que acompanham o ensino e a aprendizagem da dança na escola. Os resultados mostram que regiões diferentes do país se interessam de forma diferente por esse conhecimento, desde as modalidades de dança abordadas até as problematizações e tematizações realizadas a partir dessa expressão cultural. Os estudos analisados também demonstram a sensibilidade do assunto em situações adversas, a exemplo da pandemia, e os desafios pedagógicos que cercam a dança na escola. Concluímos, dentre outras questões, o quanto a dança é necessária para ampliar uma perspectiva de educação integral e para a quebra de preconceitos culturais na escola e dentro da sociedade brasileira.
Educação física escolar na educação do campo: a trajetória do tema “Escola do campo” no CONBRACE/CBCE (2009 a 2023)
(2025-03-13) Fernandes, Danielle Cristina Lima; Lira, Maria Helena Câmara; http://lattes.cnpq.br/1315487815493191
A Educação do Campo tem sua “identidade definida pela sua vinculação às questões inerentes à sua realidade, ancorando-se na temporalidade e saberes próprios dos estudantes, na memória coletiva que sinaliza futuros” (Brasil, 2002). E a Educação Física, enquanto componente curricular obrigatório na escola, tem um papel fundamental na valorização e problematização de temas relacionados à realidade e ao desenvolvimento do conhecimento construído ao longo dos anos. Considerando esses assuntos, por meio de uma revisão bibliográfica e análise documental, buscou-se discutir o que se pesquisa sobre a educação do campo na área da Educação Física, considerando os anais do Congresso Brasileiro de Ciências do Esporte (CBCE). Para isso se faz necessário compreender as expressões Campo e Rural, por dentro do debate educacional; identificar e analisar as publicações do CONBRACE, do Grupo de Trabalho Temático (GTT) Escola, destacando os tipos de produção, as problemáticas abordadas e as conexões com o contexto do campo. Ao total, foram encontradas 31 publicações utilizando esses descritores, entretanto, nem todas as produções tratam de Educação do Campo, destas produções apenas 8 abordam, de fato, o assunto de interesse desta pesquisa. Os estudos identificados foram avaliados quanto à sua profundidade e conexão com a Educação do Campo, possibilitando a sua categorização em três níveis: (1) Tipo de produção, (2) Temática/ Problemática; (3) Relação com o campo: Superficial, Contextual e Conexão. Por fim, a partir dessas análises, pode-se perceber que, embora a educação do campo tenha sido um tema central em algumas produções, ela ainda perpassa apenas como contexto, além disso, a pesquisa demonstrou que ainda há pouco interesse de pesquisa sobre este assunto entre as produções do CONBRACE. Logo, ainda há desafios em explorar as suas dimensões de forma aprofundada no contexto da Educação Física e gerar contribuições para o melhoramento da realidade da Escola do Campo.
Educação Física no Novo Ensino Médio: uma análise sobre as publicações do CONBRACE 2019 e 2021
(2022-10-10) Xavier, Rebeca Lucia; Lira, Maria Helena Câmara; http://lattes.cnpq.br/1315487815493191; http://lattes.cnpq.br/7036079624341930
A Educação Física tem como área de conhecimento a cultura corporal (jogo, esporte, ginástica, dança e luta) e o trato pedagógico desses conhecimentos, na escola, são de grande importância para a formação humana. Durante sua trajetória como componente curricular, a Educação Física assumiu discursos que perpassam o higienismo, militarismo e performance esportiva. A partir da década de 1980, ela inicia uma roupagem mais progressista, fruto do momento social e histórico de redemocratização que passava o país e das contribuições acadêmicas que se iniciavam na área. Atualmente, apesar do enriquecimento em relação ao seu papel e do embasamento das suas práticas pedagógicas, a Educação Física Escolar tem sua legitimidade e autonomia no currículo escolar questionada, seu campo de atuação ainda é conflituoso, tanto referente ao cunho pedagógico quanto a sua natureza ideológica. O ensino médio é uma etapa importante em que os/as estudantes concluem sua trajetória na educação básica. Palco de constantes mudanças e da dicotomia entre o ensino propedêutico e o ensino técnico profissional, essa etapa é tema de grandes discussões. Recentemente o ensino médio passou por uma nova reestruturação por meio da Reforma do Ensino Médio, e o componente curricular Educação Física sofreu significativas mudanças. De acordo com os pontos que foram expostos até aqui, definimos como objetivo geral deste estudo analisar o debate realizado nas publicações do CONBRACE (2019 e 2021) que tratam sobre a Educação Física Escolar, através de uma pesquisa bibliográfica. Identificamos nas publicações que existem consensos referente às preocupações acerca da configuração do componente curricular Educação Física na Reforma do Ensino Médio.
Educação física, relações de gênero e educação: uma análise sobre as pesquisas presentes nos anais do Congresso Brasileiro de Ciências do Esporte (CONBRACE)
(2021-11-11) Messias, Geiliane Rebeca; Lira, Maria Helena Câmara; http://lattes.cnpq.br/1315487815493191; http://lattes.cnpq.br/2902371218049291
O presente estudo tem como objetivo investigar a produção científica publicada nos anais do Congresso Brasileiro de Ciências do Esporte (CONBRACE) que aborda a temática de relações de gênero e educação física escolar, para assim, identificar e analisar as principais categorias utilizadas nestes estudos, suas bases epistemológicas e quais proposições cabe à Educação Física, acerca deste tema, no âmbito educacional. Para isso, foram apresentadas informações acerca do CBCE, sua importância no âmbito esportivo e educacional, bem como os seus Grupos de Trabalhos Temáticos (GTT), com enfoque no GTT 07 – Gênero. No seguimento, encontra-se uma apresentação do CONBRACE, com enfoque maior nas edições de 2015, 2017 e 2019 que abordaram o tema gênero, oficialmente como uma área de estudos do CBCE. Portanto, a partir destas edições foi realizado um levantamento de todos os trabalhos apresentados com a temática gênero, fazendo assim uma investigação, à luz do método de análise de conteúdo, do que está em pauta sobre o tema dentro do Congresso. Foi possível perceber ao longo da pesquisa que a maioria dos artigos pesquisados trata das relações de gênero e educação física fora da escola, alertando a necessidade das pesquisas na Educação Física Escolar. Além disto, buscamos cumprir com o objetivo de identificar as proposições para a Educação Física nesta área para corresponder às necessidades sociais.
Relações de gênero na identidade docente: um estudo a partir de professoras e professores de educação física
(2019-01-18) Silva, Beatriz Moura da; Lira, Maria Helena Câmara; http://lattes.cnpq.br/1315487815493191; http://lattes.cnpq.br/2445258591614943
Foi com a crise de identidade da Educação Física nos anos de 1980 que estudiosos(as) da área promoveram mudanças na perspectiva sobre a qual este componente curricular se apresentava na escola. A considerar que as pesquisas no campo da Educação Física, tanto como prática social e como prática pedagógica, estão cada vez mais conectadas aos estudos da interseccionalidade e dos estudos de epistemologia feminista, este campo de investigação tem contribuído para a atribuição de sentido e significado aos conhecimentos da cultura corporal e seus possíveis diálogos com a escola. Logo, enquanto objetivo geral, esta pesquisa se propõe a analisar as relações de gênero na identidade docente de professores e professoras de Educação Física. Metodologicamente, este estudo analisou o tema à luz do método qualitativo, a partir da aplicação de um questionário com professores(as) formados(as) no curso de Licenciatura em Educação Física da Universidade Federal Rural de Pernambuco. Partes dos dados estão sistematizadas em forma de gráficos, mas também são apresentadas transcrições dos questionários. Os resultados da pesquisa indicam que existe uma hegemonia masculina na Educação Física; que existem determinadas influências do gênero do(a) docente em sua relação com o(a) estudante; a predominância de conteúdos da Educação Física e os vínculos desses com a questão de gênero. Portanto, defende-se a necessidade de dar visibilidade às questões de gênero dentro da escola e na formação de professoras e professores; a constante interferência docente nos casos envolvendo discriminação de gênero, pois esta pode mudar a conduta dos alunos e alunas; dentro das possibilidades da Educação Física escolar para defesa da equidade se tem o conceito elaborado por Daniela Auad de coeducação, isto porque, aqui, é defendido um respeito à diversidade dentro das relações humanas. Além disso, esta pesquisa não tem outro posicionamento senão o contrário a qualquer política ou ação social que venha a desconsiderar a necessidade em trabalhar sistematicamente e pedagogicamente os marcadores sociais como gênero, raça, sexualidade, capacidades física e intelectuais, religiosidades dentro da escola.