Bacharelado em Ciências Biológicas (Sede)
URI permanente desta comunidadehttps://arandu.ufrpe.br/handle/123456789/5
Siglas das Coleções:
APP - Artigo Publicado em Periódico
TAE - Trabalho Apresentado em Evento
TCC - Trabalho de Conclusão de Curso
Navegar
3 resultados
Resultados da Pesquisa
Item Estudos morfológicos e morfométricos dos ovários para avaliar se a melatonina exógena protege dos efeitos ocasionados pela diabetes gestacional(2021-12-10) Lima Júnior, Paulo Roberto Alves de; Teixeira, Valéria Wanderley; http://lattes.cnpq.br/4292195468804301O diabetes mellitus gestacional (DMG) é uma alteração metabólica representada pela intolerância à glicose em graus variáveis e isso está associado ao aumento de complicações para a mãe e para o feto durante a gestação, devido ao aumento do estresse oxidativo, desencadeando paradas nos ciclos celulares, suprimindo a foliculogênese ovariana. Tem-se estudado nos últimos anos a relação entre diabetes, metabolismo da glicose e melatonina, cuja ação antioxidante já foi demonstrada tanto in vivo como in vitro. Assim, analisamos o efeito da melatonina sobre a histofisiologia dos ovários de ratas induzidas ao diabetes gestacional. Foram utilizadas 15 ratas albinas (Rattus norvegicus albinus), da linhagem Wistar, com 90 dias de idade, virgens, pesando aproximadamente 250 ± 20g. Após acasalamento as fêmeas foram divididas em três grupos. GC – ratas prenhes não diabéticas; GD - ratas prenhes diabéticas, GDM - ratas prenhes diabéticas e tratadas simultaneamente com melatonina. O diabetes foi induzido com injeção de dose única de 60 mg/kg de estreptozotocina. A melatonina foi administrada em injeções diárias de 0,8 mg/Kg, por toda a gestação. A eutanásia foi realizada no 20º dia de gestação. As fêmeas do grupo GD apresentaram ovários com predominância de folículos secundários, congestão vascular na região medular, aumento do colágeno, redução dos folículos primários, terciários e corpos lúteos, além de redução dos níveis de estradiol e progesterona. O tratamento com melatonina preveniu essas alterações. Desta maneira, o presente estudo demonstrou uma ação benéfica da melatonina contra alterações e danos no ovário causados pelo diabetes mellitus gestacional.Item Descrição morfológica e análise morfométrica de um exemplar de pterossauro (Archosauria, Pterosauria) do Grupo Santana, Bacia do Araripe(2022-05-27) Silva, Deivson Chaves da; Oliveira, Gustavo Ribeiro de; http://lattes.cnpq.br/0511197435512022; http://lattes.cnpq.br/8232575215305897Os pterossauros compreendem uma linhagem de arcossauros extintos com adaptações morfológicas para o voo que surgiu durante o final do Período Triássico e foi extinta no limite Cretáceo-Paleógeno. A primeira descrição de uma espécie de pterossauro na Bacia do Araripe foi realizada no início da década de 1970 e, atualmente, mais de 350 espécimes foram encontrados, com cerca de 30 espécies descritas. Sendo assim, a presença de um novo espécime, representado por um crânio parcial de pterossauro acentua a relevância deste estudo, pois é comum que espécies estejam baseadas por exemplares incompletos e únicos. Este estudo analisa, descreve e compara aspectos morfológicos e morfométricos de um exemplar (MPSC R 1126) de pterossauro, material emprestado pelo Museu de Paleontologia Plácido Cidade Nuvens, da Universidade Regional do Cariri. O material foi descrito através da identificação das partes preservadas e em seguida esses dados foram utilizados para comparação com outros exemplares de pterossauros anhanguerídeos, além de comparação através da morfometria qualitativa. Além disso, utilizou-se o método de morfometria geométrica bidimensional para analisar a variação nos crânios de anhanguerídeos, onde foram utilizados 7 marcos anatômicos plotados em vista lateral dos materiais. Como resultado, o exemplar revelou um crânio composto pela região da pré-maxila e maxila; uma crista sagital pré-maxilar alongada; cerca de 15 alvéolos preservados do lado direito, onde estão preservados dois dentes na porção posterior do crânio, além do palato, que conta com uma pequena quilha sagital. Pela análise dos componentes principais (PCA), os três primeiros componentes apontam aproximadamente 93,1% e deacordo com as análises dos componentes, tal como com as comparações morfológicas, o material revelou ter maiores afinidades morfológicas com os exemplares que foram atribuídos a espécie “Anhanguera araripensis”, mais especificamente com o material pertencente ao Museu Nacional (MN 4735-V), sendo assim, associamos aqui este exemplar (MPSC R 1126) a Anhanguera sp.Item Análises morfométricas dos peixes da família Ostraciidae da costa Nordeste do Brasil(2022-05-27) Pigot, Anthony Daniel Hannigan; Frédou, Thierry; http://lattes.cnpq.br/8119220407894290; http://lattes.cnpq.br/9593075785053242Conhecidos como peixes cofres, as espécies Acanthostracion quadricornis, Acanthostracion polygonius e Lactophrys trigonus são todas da ordem Tetraodontiforme, família Ostraciidae. Apresentam como característica marcante um corpo encerrado em uma caixa óssea composta por placas hexagonais, razão pela qual são tão facilmente reconhecíveis, deixando do lado de fora dela somente suas nadadeiras, olhos e boca. As três espécies se encontram distribuídas pelo oceano Atlântico, em águas tropicais e temperadas e dos EUA, Bermuda, Caribe, das Antilhas ao Brasil, onde a distribuição destes peixes é ampla, pois são encontrados em águas das costas do Norte e principalmente do Nordeste, onde se encontram grandes populações dessas espécies no Brasil. São animais marinhos associados a recifes de coral, sendo encontrados em profundidades de até 80 m. Os objetivos deste trabalho se limitam a saber mais acerca da morfometria destas espécies (relativamente pouco é conhecido acerca disso) e as relações comprimento-comprimento delas, além de saber se há diferenças significativas entre dois gêneros desta mesma família e os efeitos do ambiente no formato do corpo destes peixes. Este trabalho traz informações sobre a eventual influência da forma do corpo sobre a distribuição destas espécies em relação aos ambientes da plataforma da região nordeste do Brasil. Os indivíduos capturados foram utilizados para gerar modelos lineares, obtendo-se relações comprimento-comprimento (RCC). Dados obtidos não mostraram relações estatisticamente significativas entre a distribuição das espécies ao longo da profundidade e nos habitats e na forma dos seus corpos. O formato do corpo variou de acordo com a espécie, havendo possivelmente algum outro mecanismo com maior influência sobre o formato do corpo do que os agentes exteriores analisados.
