Bacharelado em Ciências Biológicas (Sede)

URI permanente desta comunidadehttps://arandu.ufrpe.br/handle/123456789/5


Siglas das Coleções:

APP - Artigo Publicado em Periódico
TAE - Trabalho Apresentado em Evento
TCC - Trabalho de Conclusão de Curso

Navegar

Resultados da Pesquisa

Agora exibindo 1 - 2 de 2
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Composição das assembleias de drosofilídeos (Insecta, Diptera) em um fragmento preservado de Floresta Atlântica comparado com um ambiente degradado nas suas imediações
    (2021-08-06) Santos, Vinícius Alcântara Carvalho Lima; Montes, Martín Alejandro; Garcia, Ana Cristina Lauer; http://lattes.cnpq.br/0563243377799793; http://lattes.cnpq.br/0349635170206363; http://lattes.cnpq.br/7512572540450427
    As espécies invasoras estão entre as maiores causas de perda de biodiversidade no planeta. As invasões biológicas continuam crescendo ao redor do mundo, inclusive na família Drosophilidae. Diante disso, o presente estudo teve como objetivo observar a diversidade de drosofilídeos da Unidade de Conservação Parque Estadual de Dois Irmãos e de uma área externa, a Universidade Federal Rural de Pernambuco e seus padrões sazonais. Foram realizadas quatro coletas em cada área, duas no período seco e duas no período chuvoso. Em cada amostragem foram utilizadas 5 armadilhas com isca de banana para a atração dos drosofilídeos. Foram coletados 25.108 drosofilídeos, pertencentes a quatro gêneros e 21 táxons. Os locais apresentaram uma composição similar, com grande predominância das espécies exóticas, as quais representaram 91,4% do total de drosofilídeos coletados. Drosophila malerkotliana foi a espécie mais abundante entre os drosofilídeos e representou 70,4% da abundância total. Percebeu-se que esta espécie dominou a composição também da Unidade de Conservação, algo que não ocorreu em um estudo anterior no mesmo local, no qual as espécies nativas do subgrupo willistoni foram as mais abundantes da assembleia. Ainda é cedo para afirmar o que pode ter causado os resultados aqui registrados, sendo necessários estudos futuros para observar se a tendência de domínio das espécies exóticas seguirá em amostragens futuras.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Padrões sazonais de drosofilídeos (Insecta, Diptera) nativos e exóticos da Caatinga
    (2021-10-06) Morais, Lucas Domingos de Oliveira; Montes, Martín Alejandro; Garcia, Ana Cristina Lauer; http://lattes.cnpq.br/0563243377799793; http://lattes.cnpq.br/0349635170206363; http://lattes.cnpq.br/5192624756956968
    Embora possua grande extensão e número de espécies endêmicas, a Caatinga ainda é um bioma negligenciado no tocante à produção de conhecimento científico. Até então, poucos trabalhos se preocuparam em analisar a distribuição sazonal de espécies nativas e exóticas invasoras na região nordeste do Brasil, sobretudo na Caatinga. Neste estudo buscou-se avaliar a influência da sazonalidade na abundância de drosofilídeos nativos e exóticos da Caatinga. Foi realizada uma revisão bibliográfica, consultando as bases de dados da SciELO, Scopus, Science Direct, Google Scholar e PubMed. Utilizando os termos de busca “Caatinga”, “Drosophilidae”, “Seasonality”, “Sazonalidade”, “Exotic species”, “Drosophila”, “Chuva”, “Seca”, “Rainfall”, “Dry”, “Neotropical” e “Invasive species”, foram selecionados cinco trabalhos realizados entre 2010 e 2017 que investigaram a sazonalidade de drosofilídeos na Caatinga. Os resultados desses trabalhos foram investigados, e o teste de aderência Qui-quadrado foi realizado para avaliar as diferenças entre as abundâncias. Foram analisadas três espécies exóticas e seis espécies nativas, totalizando 21.428 indivíduos. Tanto as espécies nativas quanto as exóticas apresentaram preferência pela chuva, observando-se que 84,5% do total de indivíduos foram amostrados nesse período. A espécie mais abundante foi a nativa Drosophila willistoni, que correspondeu a 36,4% do total de indivíduos coletados em ambos os períodos. Todas as espécies foram mais abundantes no período chuvoso de maneira individual, com exceção da nativa Drosophila cardini. Os padrões sazonais observados são semelhantes aos de outros grupos de organismos da Caatinga, como aves e anfíbios, que também têm preferência pela chuva. A sazonalidade de espécies nativas de drosofilídeos segue os padrões observados em outros biomas do Brasil e do mundo, onde a preferência é pela chuva. Já a sazonalidade das espécies exóticas difere da observada em alguns locais, provavelmente devido ao baixo número de amostragens realizadas com espécies exóticas. Os resultados obtidos reforçam a necessidade de se investigar mais detalhadamente a sazonalidade de drosofilídeos exóticos na Caatinga, a fim de se obter resultados mais fidedignos sobre a biologia dessas espécies e prevenir futuras invasões biológicas no bioma.