03. Unidade Acadêmica de Serra Talhada (UAST)
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Resultados da Pesquisa
Item Efeitos das mudanças climáticas em plantas exóticas invasoras na caatinga(2023-04-27) Moura, Jeferson Matheus Gomes de; Silva, Edgar Alberto do Espírito Santo; http://lattes.cnpq.br/7405327016978544; http://lattes.cnpq.br/4692620746377544O processo de invasão biológica é cada vez mais comum ao redor do globo e tem sido facilitado pelas ações antrópicas, representando uma ameaça à biodiversidade nativa. Os riscos associados a este panorama são potencializados em decorrência das mudanças climáticas, especialmente em regiões semiáridas e áridas, onde diminuições no regime de chuvas e aumento na aridez do solo são esperados. O presente estudo objetivou analisar a distribuição atual e futura de plantas exóticas invasoras lenhosas na região de Caatinga, com base em modelo climático e modelagem, frente às mudanças climáticas. Além disso, averiguar as variáveis bioclimáticas de maior influência para a distribuição potencial das espécies de plantas invasoras. Para isso, foram utilizados registros de presença das espécies-alvo: Calotropis procera (Aiton) W.T.Aiton (60), Cryptostegia madagascariensis Bojer (19), Nicotiana glauca Graham (79), Parkinsonia aculeata L. (90), Prosopis juliflora (Sw) DC (147) e Ricinus communis L. (235), disponibilizados pelas plataformas speciesLink e Instituto Hórus, utilizando oito variáveis bioclimáticas e aplicando ao algoritmo MAXENT, o modelo climático utilizado foi o MIROC-ES2L. Ademais, considerou o intervalo de tempo para o modelo atual de 1970-2000, futuro de 2081-2100, este último com dois cenários: futuro otimista (SSP2-4.5) e pessimista (SSP5-8.5), em relação às emissões de CO2 e dos gases do efeito estufa (GEEs) e políticas ambientais. E os achados deste estudo mostram que as plantas invasoras diminuirão suas áreas de potencial distribuição em tempos futuros quando comparadas ao presente. As principais variáveis climáticas que contribuíram na distribuição das invasoras foram precipitação anual (BIO12); amplitude de temperatura anual (BIO7); precipitação do trimestre mais quente (BIO18); e precipitação do trimestre mais seco (BIO17). Portanto, o presente trabalho traz o alerta de como a vegetação lenhosa da Caatinga, tão importante para a população residente, irá se portar frente às mudanças climáticas.Item Métodos empregados na superação de dormência tegumentar de sementes de espécies florestais da Caatinga-Uma revisão(2021-12-10T03:00:00Z) Moura, Débora Purcina de; Silva, Monalisa Alves Diniz da; http://lattes.cnpq.br/0446410743186066; http://lattes.cnpq.br/8519502793959606A Caatinga é o principal domínio vegetal da região semiárida, mas ao longo dos anos vem passando por um longo e acentuado processo de desmatamento e degradação, principalmente pela ação antrópica. Estratégias para o reflorestamento e restauração com espécies florestais nativas tornam-se necessárias. Há uma grande dificuldade em produzir mudas das espécies florestais da Caatinga, devido a maior parte das sementes apresentar dormência tegumentar, fato que dificulta a germinação. A dormência é caracterizada como o período que a semente não consegue germinar mesmo quando as condições externas são favoráveis. Há vários tipos de dormência sendo eles: fisiológica, morfológica, morfofisiológica, física e combinada, no entanto a que mais dificulta a produção de mudas é a física/tegumentar. A primeira etapa para a germinação é a absorção de água, se o tegumento possui um impedimento não é possível iniciar essa fase e consequentemente as demais. Para cada espécie há um tratamento mais indicado para a superação da dormência, pois o nível de eficiência irá depender da espessura da camada impermeável, presença de substâncias inibidoras e constituintes presentes nesta camada. Desta forma o objetivo da presente revisão foi analisar quais os métodos de superação de dormência tegumentar mais empregados e os mais eficientes que possibilitem a produção de mudas de espécies florestais da Caatinga. Durante a pesquisa foram utilizadas as seguintes palavras-chave: superação de dormência, dormência tegumentar ou física, germinação, produção de mudas, Caatinga e espécies florestais. A busca pelos artigos publicados foi nas plataformas de pesquisas Google Acadêmico, Science direct, Scielo e Periódicos Capes; considerando três idiomas (português, inglês e espanhol), entre os anos de 2011 a 2021. Foram encontrados 328 artigos, número ainda considerado relativamente baixo, considerando a relevância e importância do tema. O maior número de publicações foi na plataforma Google Acadêmico com um total de 150 acervos. Os artigos foram publicados principalmente no idioma português. Dentre os métodos mais empregados a escarificação mecânica com lixa foi o tratamento que proporcionou maior porcentagem de germinação ou emergência de plântulas. Com relação a toda abordagem realizada verifica-se que há uma necessidade de desenvolver mais pesquisas, buscando por métodos de superação de dormência que sejam eficientes e eficazes, considerando a importância de desenvolver projetos de restauração e reflorestamento em condições semiáridas, como a Caatinga.Item Aspectos do crescimento da Baraúna (Schinopsis brasiliensis Engel.), em diferentes contextos de intervenções antrópicas, na comunidade da Mata Redonda em Triunfo – PE.(2022-05-27) Santos, Natália Alves; Barros Júnior, Genival; http://lattes.cnpq.br/4379675294862211; http://lattes.cnpq.br/4530134000429562A vegetação de Caatinga apresenta característica bastante peculiar, que a torna única e, infelizmente devido as ações antrópicas considerável porção desse bioma encontra-se em extinção e outra porção em ameaça de extinção. Dentre as espécies vegetais em ameaça de extinção encontra-se a Baraúna (Schinopsis brasiliensis Engl.), uma das arbóreas de maior importância da Caatinga, considerada uma árvore nobre devido as características presentes em sua madeira. Diante desse quadro, ações de pesquisas direcionadas a evitar a extinção da espécie Baraúna mostram-se de grande importância para a preservação da biodiversidade no Bioma Caatinga. No entanto, ainda são escassos os estudos destinados ao resgate e proteção da dinâmica desta importante espécie da vegetação de Caatinga. Dessa maneira, o objetivo do presente trabalho foi de estudar o comportamento inicial e relacionar as taxas de crescimento de plantas de Baraúna introduzidas em áreas sob diferentes impactos advindos do manejo agrícola ao longo do tempo em condições ambientais de brejo de altitude. O experimento foi conduzido em um Delineamento de Blocos ao Acaso- DBC, num arranjo de 11 x 3 (11 plantas de baraúna em 3 diferentes áreas de intervenção antrópica) área 1- solo degradado; área 2- solo agricultável; área 3- sistema agroflorestal, realizado no período de outubro de 2021 à março de 2022. Foram realizadas coletas de solos para análises, de dados pluviométricos, de dados de luminosidade, de cobertura de solo e de leituras biométricas mensais. Na área 1, o solo foi classificado como argilo arenoso, compactado, baixo índice de cobertura viva e morta, presença acentuada de processos erosivos, elevada presença de luminosidade e crescimento médio das baraúnas quando comparado com as demais áreas; área 2- solo argila, compactado, elevada presença de cobertura viva, mediana presença de cobertura morta, presença de processos erosivo, elevada constatação de luminosidade e foi a área em que as plantas mostraram-se com maiores crescimentos tanto com relação ao diâmetro de caule quanto em crescimento vertical; e na área 3 solo classificado como franco argiloso arenoso, não compactado, elevado índice de cobertura viva e morta, processos erosivos pontuais, baixa 9 luminosidade e crescimento lento das baraúnas. As plantas de baraúna são exigentes em luz, necessitando de uma exposição plena do dossel de sua copa à radiação solar para garantir um desenvolvimento satisfatório dos indivíduos de sua espécie. A reintrodução da espécie Schinopsis brasiliensis no ecossistema dos brejos de altitude é recomendável em função da sua importância ecológica, ambiental, e antropológica para o enrequecimento a biodiversidade local.Item Diagnóstico ambiental por índices de vegetação no Parque Estadual Mata da Pimenteira no período chuvoso e seco(2022-05-23T03:00:00Z) Rocha, Alessandro Higor Gomes da; Bezerra, Alan Cezar; http://lattes.cnpq.br/3690303625468223; http://lattes.cnpq.br/1372320248183121Devido às necessidades de monitoramento, bem como da compreensão das condições da vegetação do Parque Estadual Mata da Pimenteira, objetivou-se analisar índices de vegetação gerados com bandas do vermelho e infravermelho, com imagens do Sentinel-2 para verificar a cobertura do solo no período chuvoso e seco de 2016 a 2021. O local de estudo situa-se no município de Serra Talhada, Pernambuco. As imagens foram processadas no Google Earth Engine para obter uma composição dos dois períodos estudados, na sequência, no software QGIS versão 3.18.3 (Zurich), foi determinado os índices de vegetação (NDVI e VCI) pela calculadora raster, uma ferramenta de cálculo disponível no Qgis que usa como base os valores dos pixels das camadas. Após a obtenção dos índices, foram alcançadas as estatísticas descritivas das imagens e classificadas a partir da ferramenta r.recode, com posterior contagem das classes de vegetação pelo r.report, para que a partir disso, foi ser feito o mapa temático para as análises e diagnóstico da área de estudo. Os resultados indicam maior média do NDVI para 2016 e 2017 com 0,7 no período chuvoso, e 0,36 no seco. O VCI teve sua maior média em 2016 com 86,04 e menor em 2018 com 63,63. No período chuvoso mais de 90% da área foi composta pela alta densidade de vegetação com o NDVI e com o VCI da classe muito leve. No período seco, a maior parte da área foi da classe “baixa densidade de vegetação” pelo NDVI e “severo” pelo VCI.Item Contribuição da condutância estomática de grupos funcionais de plantas lenhosas na condutância do dossel em vegetação de Caatinga(2022-05-23) Jesus, Angela Lucena Nascimento de; Lima, André Luiz Alves de; http://lattes.cnpq.br/3425654823765293; http://lattes.cnpq.br/3432981548836565As espécies arbóreas de regiões semiáridas contribuem de diferentes formas para o resfriamento do dossel, tendo em vista a diversidade de espécies e grupos funcionais de plantas. Embora a relação vegetação-atmosfera seja importante do ponto de vista de mudanças climáticas, trabalhos que avaliam a contribuição de grupos funcionais da caatinga para a condutância do dossel ainda são escassos. O objetivo desse trabalho foi avaliar a relação da condutância estomática de diferentes grupos funcionais de plantas com a condutância do dossel em vegetação de Caatinga. O trabalho foi realizado em uma área da Caatinga, situada na Fazenda Buenos Aires, Serra Talhada- PE. Foram avaliadas duas espécies de alta densidade de madeira (ADM) e duas espécies de baixa densidade de madeira (BDM). Os dados meteorológicos foram obtidos de uma estação micrometeorológica instalada na área de estudo e calculados a condutância do dossel. Avaliou-se a condutância estomática, temperatura foliar e o potencial hidrico do xilema. Foram coletadas amostras do caule e mensuradas estruturas anatômicas do xilema. Foi feita a análise de variância de medidas repetidas, e o teste de Tukey com p < 0,05. Os grupos funcionais contribuíram de forma distinta para a condutância do dossel. Houve relação positiva da condutância do dossel e condutância estomática (0,761). No período inicial das chuvas a condutância do dossel foi de 0,003 m s -1, sendo que a maior contribuição para condutância do dossel ocorreu pelas espécies ADM (150 mmol m-2s-1). No período chuvoso a condutância estomática das espécies aumentou, para as ADM (100 a 300 mmol m-2s-1) e BDM (200 a 300 mmol m-2s-1). condutância do dossel também aumentou no período chuvoso (0,02 e 0,05 m s-1). O potencial hídrico foi mais elevado para as espécies do grupo BDM (-1,2 MPa), e menor nas ADM (-2,5 MPa). As espécies de ADM presentaram maior quantidade de vasos xilemáticos (58 mm-2) e espessura da parede (16 m), e menor iâmetro do lúmen dos vasos do xilema (140 m). As BDM apresentaram parede fina (9 m) e menor quantidade dos vasos (5 mm-2). Esses resultados mostram que, as espécies ADM possuem estratégias que favorecem a condutância do dossel, ainda na estação seca, enquanto as BDM são mais conservadoras e contribuem com a condutância do dossel no período chuvoso. Esse estudo esclarece a importância da diversidade funcional para manutenção do equilíbrio hídrico e ambiental em regiões semiáridas, como a Caatinga.Item Características estruturais do capim-corrente (Urochloa mosambicensis) submetido a diferentes manejos de corte(2021-12-06T03:00:00Z) Santos, Eliane Rodrigues dos; Leite, Mauricio Luiz de Mello Vieira; http://lattes.cnpq.br/4204641633941814O capim-corrente (Urochloa mosambicensis) é uma planta que apresenta alto potencial forrageiro no Semiárido brasileiro, pois, tem alta tolerância baixa disponibilidade hídrica e pastejo próximo ao nível do solo. Objetivou-se avaliar a produtividade do capim-corrente em função dos diferentes manejos de corte. O experimento foi realizado na área experimental da Universidade Federal Rural de Pernambuco, Unidade Acadêmica de Serra Talhada. O delineamento utilizado foi em blocos casualizados, com quatro alturas de corte (40, 30, 20 e 10 cm), e quatro repetições. Inicialmente foi delimitado a área de pasto de capim-corrente na UFRPE/UAST utilizada para a implantação do experimento com dimensões de 8,0 x 10,0 m, 80,0 m². Em seguida foi realizado o corte de uniformização do capim, em toda a área experimental. Foi inserido um piquete a cada 2,0 m de comprimento e 2,0 m de largura para divisão de cada parcela. Ao longo do período experimental, foi realizado o monitoramento do crescimento do capim-corrente, avaliando as seguintes características estruturais: comprimento e largura de lâmina foliar, comprimento e diâmetro de colmo, altura de planta, número de: perfilho, folha viva, folha morta, folha viva totalmente expandida, folha viva em expansão, peso de matéria verde e matéria seca. Após o corte, o material vegetal foi coletado e levado ao laboratório para determinação do teor de massa seca dos componentes morfológicos. Essas avaliações foram realizadas em três ciclos seguidos de crescimento do capim-corrente. Foi verificado para comprimento de colmo e número de perfilho, que o capim cortado aos 30 cm apresentou maior média, quando cortado aos 20 cm apresentou maior média do comprimento de lâmina foliar e peso de matéria verde. Verificou-se que o número de folha expandida foi maior ao efetuar o corte aos 10 cm de altura, apresentando 7,50 cm. As médias de altura de planta e número de folhas senescentes, foram maiores quando realizado o corte aos 40 cm. Quando comparado com os demais tratamentos, o diâmetro de colmo e largura de lâmina foliar não houve diferença estatística independentemente da intensidade de corte. Durante o período de avaliação constatou-se que o capim cortado aos 20 cm de altura apresenta melhores médias de produção de forragem.Item Visitantes dos nectários de Desmanthus pernambucanus (l.) Thellung (leguminosae): uma forrageira nativa da Caatinga(2023-09-21) Mello, Fernanda Antônia Gomes de; Silva, Ana Luiza da; http://lattes.cnpq.br/4162831591004569; http://lattes.cnpq.br/1836241097746028A Jureminha é uma espécie ocorrente no bioma caatinga e com potencial forrageira entre outras importâncias econômicas. O objetivo deste trabalho foi avaliar a diversidade de visitantes florais e visitantes dos nectários extraflorais de Desmanthus pernambucanus e qual a influência da visitação de formigas (Hymenoptera, Formicidae) sobre o sucesso reprodutivo da espécie. O trabalho foi dividido em duas etapas, onde foi realizado na cidade de Arcoverde-PE de novembro de 2020 a fevereiro de 2021 e em Serra Talhada-PE. Para realização do experimento foi utilizado o método descrito por Campos & Zorzenon, onde é feito um cone de material resistente e colocado na planta juntamente com a vaselina sólida. As variáveis mensuradas fora: altura e diâmetro do caule. Já para a determinação dos visitantes florais e extraflorais foram feitas visitas mensais as plantas na área experimental da UFRPE-UAST e coletado os visitantes com auxílio de uma rede entomológica. O experimento mostrou que influências das formigas contribuem para o sucesso reprodutivo do Desmanthus pernambucanus mas a exclusão das formigas favorece a herbivoria e produção de frutos, interferindo em seu crescimento. Poucas espécies visitaram Desmanthus durante o período de estudo.Item Distribuição geográfica e status de conservação de espécies de Sebastiania spreng. (Euphorbiacea) endêmicas do Nordeste do Brasil(2023-09-19T03:00:00Z) Magalhães, Thais Nunes; Melo, André Laurênio de; http://lattes.cnpq.br/0908553047440221; http://lattes.cnpq.br/6803077394499902Sebastiania Spreng. é um táxon Neotropical que faz parte de Hippomaneae, tribo que apresenta cerca de 33 gêneros e aproximadamente 300 espécies. No Brasil, centro de diversidade do gênero, está representado por nove espécies (S. brasiliensis, S. brevifolia, S. jacobinensis, S. larensis, S. macrocarpa, S. pteroclada, S. riparia, S. subsessilis e S. trinervia das quais sete são endêmicas. O gênero tem distribuição na porção extra-amazônica do país, com a maioria das espécies ocorrendo em florestas sazonalmente secas, especialmente na caatinga e florestas semidecíduas do Sudeste, Centro-Oeste e Sul, raramente na Mata Atlântica e, é comum, serem encontradas à margem de rios e riachos. O presente estudo teve como objetivo avaliar a distribuição geográfica das espécies de Sebastiania endêmicas do Nordeste do Brasil e seu status de conservação. Esse trabalho registrou 3 espécies distribuídas nas fitofisionomias da região,sendo todas elas endêmicas do Nordeste brasileiro. As espécies escolhidas foram Sebastiania brevifolia, S. jacobinensis e S. macrocarpa. Foi feito um levantamento de dados usando o speciesLink, com finalidade de gerar planilhas com os dados de ocorrência das espécies selecionadas. Com esses dados, foi gerado um mapa com todas as distribuições geográficas das espécies selecionadas a partir do QGIS modelo 2.18.28. As regiões do Nordeste que apresentaram maior riqueza no número de exemplares foram Bahia, Pernambuco e Ceará, seguidos por, Sergipe, Rio Grande do Norte e Paraíba. Dentre as espécies analisadas, S. macrocarpa foi a que apresentou uma distribuição mais ampla, tendo registros nos estados da Bahia, Pernambuco, Ceará, Paraíba e Rio Grande do Norte. Sebastiania jacobinensis teve distribuição em quatro estados (Bahia, Pernambuco, Ceará e Sergipe) e S. brevifolia, apresentou distribuiçãoem apenas três estados (Bahia, Pernambuco e Ceará). O seu status de conservação, de acordo IUCN (2019), S. brevifolia e jacobinensis são consideradas pouco preocupante devido as suas extensões de ocorrência, podendo ser consideradas em perigo. Enquanto S. macrocarpa está sendo considerada como preocupante, segundo os critérios da IUCN (2019), apresentando também em perigo.Item Ocupação de ninhos-armadilha por abelhas e vespas solitárias (Hymenoptera, Aculeata)(2023-09-22) Silva, Mirella Cruz de Sa e; Oliveira, Mikail Olinda de; http://lattes.cnpq.br/4962593504082966; http://lattes.cnpq.br/9886581010910725O presente estudo objetivou analisar a ocupação e aceitação de ninhos-armadilha por abelhas e vespas solitárias (Hymenoptera, Aculeata), bem como identificar possíveis preferências de nidificação. O Experimento foi realizado no campus da Universidade Federal Rural de Pernambuco, Unidade Acadêmica de Serra Talhada, durante os meses de novembro de 2022 a julho de 2023. As observações foram realizadas semanalmente, durante oito meses de amostragem. Para realizar a amostragem foram utilizados quatro Blocos Cilíndricos (BC) (n=100), com cavidades de diâmetro de 6 e 8mm. Os BC foram confeccionados com madeira nativa de alta densidade (Astronium urundeuva (M.Allemão) Engl.), não tratada. Os resultados mostraram que 58 ninhos foram fundados durante o período do estudo. A atividade de nidificação de abelhas solitárias foi superior à de vespas solitárias, durante todo o período de estudo. Houve preferência pela ocupação de cavidades com 6mm de diâmetro, assegurada por diferença estatística significativa (p<0,0001), quando comparada a ocupação de cavidades com 8mm de diâmetro. Foram identificados três tipos de materiais utilizados para fechar a extremidade final dos ninhos, sendo barro o material menos frequente com 13,79% do total de ninhos, enquanto a resina foi o segundo mais utilizado com 39,66%, seguida pelo agregado de misturas com resina, com a maior proporção, de 46,55%. Os resultados indicaram que as espécies que nidificaram na área de estudo têm preferência por cavidades mais estreitas. Além disso, o presente estudo traz o alerta da incerteza da influência do ambiente na atividade de nidificação das espécies solitárias, sendo ideal adotar cautela ao escolher o local de instalação dos ninhos-armadilha.Item Levantamento do uso de plantas medicinais em bairros da cidade de Buíque, Pernambuco, Brasil(2023-05-03) Silva, Arianne de Andrade da; Ramos, Eduardo Henrique da Silva; http://lattes.cnpq.br/0508987795451323; http://lattes.cnpq.br/8505676846531198A utilização de plantas com finalidades terapêuticas é uma prática antiga e utilizada até os dias atuais. Essa prática é transmitida entre pessoas de geração após geração, caracterizando o conhecimento tradicional. O objetivo dessa pesquisa foi relatar quais as plantas medicinais utilizadas pelas pessoas da cidade de Buíque-PE, bem como relatar as formas de uso e indicações terapêuticas das plantas citadas. Para isso foram realizadas entrevistas com questionários abertos e a seleção dos participantes foi pela técnica de amostragem não probabilística por conveniência. Após a coleta dos dados foram realizados os cálculos de Valor de Uso (VU) e Importância Relativa (IR) a fim de saber quais as espécies mais importantes para a população estudada. Os entrevistados do município de Buíque fazem uso de 55 plantas medicinais sendo as mais usadas capim santo (Cymbopogon citratus) e erva-cidreira (Lippia alba). As plantas citadas são utilizadas para preparo de chás por infusão sendo as folhas a parte vegetal mais utilizada. Capim santo e erva-cidreira foram as plantas com maior VU e IR e são utilizadas para enfermidades do dos sistemas corporais Doenças Infecciosas ou parasitárias, Doenças do aparelho digestivo e Doenças do Sistema nervoso, sendo as principais enfermidades gripe, dor de barriga, ansiedade e dor. Este estudo contribuiu para documentar o conhecimento tradicional local sobre plantas medicinais e seus usos, auxiliando na manutenção e propagação desses saberes
