04. Unidade Acadêmica de Garanhuns (UAG)
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Os trabalhos que compõem as coleções desta comunidade pertencem à produção científica da antiga Unidade Acadêmica de Garanhuns (UAG) da UFRPE entre os anos de 2018 e 2019.
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2 resultados
Resultados da Pesquisa
Item Maquete temática: deterioração dos recursos hídricos(2019-02-14) Moraes, Guilherme Souza de; Dill, Paulo Roberto Jaques; http://lattes.cnpq.br/4253323933047125; http://lattes.cnpq.br/0640280937337680A falta de saneamento básico é um dos maiores problemas infraestruturais do Brasil. Praticamente metade da população não tem saneamento básico de qualquer tipo. Os prejuízos são sentidos por todos, mas alguns números demonstram desigualdades: as crianças são as mais afetadas em termos de mortalidade; o Norte e o Nordeste são as regiões com piores índices de assistência; a população rural é a mais marginalizada. Rios, praias e ruas são frequentes destinos. A maioria dos tipos de fossas polui, porém a poluição não é facilmente observável, já que vai para o subterrâneo, para o lençol freático. Os lençóis freáticos alimentam rios e reservatórios. Dessa forma a qualidade de água que sai de uma nascente pode influenciar a qualidade da água dos reservatórios. Simultaneamente, existem soluções que podem ser empregadas na zona rural para o tratamento de resíduos de esgoto. Uma das soluções é o modelo denominado Tratamento de Efluentes Caseiros de Rocha (2001), que é um tipo de fossa ecológica onde os dejetos são fermentados e mineralizados e plantas absorvem os minerais e a água. No entanto, para aplicação dessa tecnologia, a população da zona rural precisa conhecer e compreender a importância dela, o que pode se dar através da Educação Ambiental ou da Extensão Rural. Este trabalho teve como objetivo elaborar uma maquete temática que pudesse auxiliar alunos a compreenderem o funcionamento da tecnologia, comparando-o com um sistema rudimentar de esgotamento sanitário (sumidouro). A maquete temática reproduziu esses dois modelos de esgotamento sanitário e obteve boa percepção dos alunos quanto a diferença na qualidade da água. A maquete temática pode ser, portanto, trabalhada em turmas de Educação Ambiental para demonstrar a contaminação dos recursos hídricos através do sistema de esgotamento sanitário.Item Situação dos recursos hídricos e da irrigação nos Municípios do Agreste Meridional de Pernambuco, a partir do censo agropecuário de 2017(2019-02-08) Carvalho, Felipe Galindo Jácome de; Borges Filho, Epaminondas Luiz; http://lattes.cnpq.br/9634125258121902; http://lattes.cnpq.br/4435208873918259Atualmente o Brasil apresenta uma área irrigada de 6,95 milhões de hectares. O conhecimento das áreas irrigadas e sua distribuição geográfica é de fundamental importância para o planejamento da gestão dos recursos hídricos. O objetivo deste trabalho foi analisar a situação dos recursos hídricos e da agricultura irrigada nos municípios que compõem o Agreste Meridional de Pernambuco, a partir do Censo Agropecuário 2017. A metodologia do trabalho foi dividida em quatro etapas: i) caracterização da irrigação e sua evolução no Brasil e no mundo; ii) levantamento socioeconômico e dos recursos hídricos superficiais e subterrâneos dos municípios do Agreste Meridional; iii) levantamento dos recursos hídricos presentes nos estabelecimentos agropecuários e iv) a caracterização da irrigação utilizada nos municípios da região agreste de acordo com o método de irrigação empregado. A região do Agreste Meridional é recortada principalmente por rios intermitentes e o potencial de água subterrânea para o aproveitamento da irrigação é baixo, em decorrência da alta concentração de sais presente na água em grande parte da região. Os municípios de Brejão, Tupanatinga, Garanhuns, Saloá, Buíque, Canhotinho e Paranatama apresentaram mais de 50% das águas subterrâneas doce. Já os municípios de Iati, Capoeiras, Venturosa, Águas Belas, Itaíba, Caetés, Pedra, Bom Conselho, Jurema, Lagoa do Ouro e Lajedo foram os municípios que apresentaram mais de 50% das águas subterrâneas salinas. Dos estabelecimentos do Agreste Meridional, 86,8% não possuem nascentes e 75,4% não apresentam rios/riachos. Desses recursos, apenas 29,8% das nascentes e 32,2% dos rios/riachos encontram-se protegidos por matas. 65,1% dos estabelecimentos declaram possuir cisternas, 26,0% declaram possuir poço e 22,2% declaram não possuir cisterna e nem poço. A irrigação está presente em apenas 6,8% estabelecimentos do Agreste Meridional e os métodos mais utilizados foram a irrigação localizada (34,3%), a molhação (33,1%) e aspersão (25,1%).
