04. Unidade Acadêmica de Garanhuns (UAG)
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Os trabalhos que compõem as coleções desta comunidade pertencem à produção científica da antiga Unidade Acadêmica de Garanhuns (UAG) da UFRPE entre os anos de 2018 e 2019.
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7 resultados
Resultados da Pesquisa
Item Alfabetização: dificuldades de ensino e aprendizagem explicitadas por professores(2019-02-15) Matias, Jéssica Michele da Silva; Silva, Elaine Cristina Nascimento da; http://lattes.cnpq.br/2898599129662523; http://lattes.cnpq.br/1442994648947126A alfabetização simploriamente é conhecida como o processo em que a criança aprende a ler e escrever, porém, respaldado em alguns autores, como Morais (2005), Soares (2003), Leal (2004), entre outros, vemos que esse processo vai além. Entendemos a alfabetização como um complexo processo por meio do qual os alunos precisam refletir para se apropriar do Sistema de Escrita Alfabética de modo que atribuam significados e uso às palavras. Devido a sua complexidade, seu ensino e sua aprendizagem passam por muitos desafios e dificuldades. Diante disso, nesse trabalho, investigamos as dificuldades de ensino e aprendizagem na alfabetização, relatadas por professoras da rede pública de ensino de Garanhuns/PE. Para isto, foram realizadas entrevistas com três professoras atuantes no ciclo de Alfabetização. Dentre as dificuldades relatadas, destacamos a falta de parceria entre a família e escola, atrapalhando o ensino e a aprendizagem relativa à alfabetização. Além disso, analisamos as ações que, de acordo com as professoras, são realizadas para superar as dificuldades citadas, dentre as quais estão o apoio de outra pessoa na sala de aula, atividades diversificadas e o reforço no contra turno. Isto posto, este trabalho nos leva a refletir sobre a atuação do professor alfabetizador, mediante aos percalços existentes em cada sala de aula e chama a atenção para a necessidade do professor enxergar também as suas dificuldades de ensino e poder contar com apoio de todos os envolvidos no processo de Alfabetização para contorná-las.Item Educação bilíngue: um caminho para alfabetização de pessoas surdas(2019) Soares, Rhaysa de Lima; Vasconcelos, Norma Abreu e Lima Maciel de Lemos; http://lattes.cnpq.br/4261347568631671; http://lattes.cnpq.br/5925591721789374Com o intuito de discutir as metodologias utilizadas na alfabetização de surdos, este estudo apresenta uma pesquisa bibliográfica desenvolvida através da análise das teses publicadas em universidades públicas do Nordeste brasileiro, de 2015 a 2018. Para tanto, realizamos um levantamento nas plataformas digitais dessas instituições, para identificar as metodologias já utilizadas. Considerando a escassez dos achados, selecionamos apenas uma tese: a que mais se aproximou do nosso objeto de estudo supracitado. Isso posto, recorremos a dispositivos legais que tratam da temática, como a Lei de Libras (Lei n° 10.436/02), o Decreto 5.626/05, a Lei Brasileira de Inclusão (Lei n°13.146/15) e o Plano Nacional de Educação (PNE 2014-2024). Ademais, foram considerados, sobretudo, estudos de Lacerda (1998, 2010, 2016) e Soares (1985, 2003). Assim, pudemos constatar, de acordo com o escopo definido no trabalho, que há na região pesquisada escolas e professores preocupados em empregar metodologias específicas para alfabetizar esses estudantes na língua portuguesa em sua modalidade escrita. Entretanto, esses métodos seguem caminhos diferentes do que é proposto para a educação bilíngue para surdos no país, cuja determinação é que tais conteúdos curriculares sejam ministrados na língua de sinais como primeira língua (L1), sendo a língua portuguesa escrita a segunda língua (L2), o que é considerado mais adequado às necessidades específicas do surdo enquanto ser visual. Nesse sentido, verificamos que as metodologias trazidas na tese estudada denunciam que ações mais efetivas se fazem necessárias para que as escolas possam, de fato, contribuir para a alfabetização dos estudantes surdos.Item Um estudo sobre a BNCC, no que tange ao processo de apropriação do sistema de escrita: concepção, objetivos de ensino e objetos de aprendizagem(2019) Galvão, Érica Raiane de Santana; Silva, Leila Nascimento da; http://lattes.cnpq.br/5525936095476415; http://lattes.cnpq.br/9209581505212782Este trabalho tem como objetivo geral analisar qual a concepção de alfabetização presente na Base Nacional Comum Curricular (BNCC), buscando identificar os objetivos de ensino e objetos de aprendizagem relacionados à apropriação do sistema de escrita. Para este fim, os objetivos específicos são: a) identificar e categorizar os diferentes objetos de aprendizagem relacionados à apropriação do sistema de escrita; b) verificar quais objetivos de ensino são preconizados pela BNCC em relação à apropriação do sistema de escrita; c) analisar qual concepção de ensino da alfabetização subjaz a estes objetos e objetivos; d) considerar se essa concepção está em sintonia com os estudos mais atuais da área de alfabetização. A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) foi aprovada pelo Conselho Nacional de Educação e homologada no dia 20 de dezembro de 2017. Trata-se de um documento normativo que indica objetivos de aprendizagem e desenvolvimento para todos os estudantes brasileiros, e deverá nortear a construção dos currículos das escolas – públicas e privadas – para a Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio, assim como o fazer docente. Embora já aprovada, o texto final da BNCC suscita diversas contestações entre os especialistas das mais variadas áreas de conhecimento. Em se tratando da área de concentração desse estudo, Alfabetização, não poderia ser diferente. Nossa intenção de pesquisa é justamente compreender o referido documento, no que tange ao processo de alfabetização. Realizamos, para tanto, uma pesquisa documental e, como aporte metodológico de análise, utilizamos a análise de conteúdo (BARDIN, 2011). Nosso referencial teórico está apoiado em autores como Apple (1999), Silva (2010), Morais (2012), Soares (2018), Galvão e Leal (2005). Após análise do documento, os resultados apontam que a concepção de alfabetização presente na BNCC se aproxima da concepção de língua como código, sobretudo ao descrever os objetos de conhecimento e habilidades indicados na proposta que priorizam um estudo mais técnico da língua. Embora tenhamos encontrado excertos do documento que tratem do letramento, nos parece que versa o conceito de que primeiro é preciso alfabetizar e só depois letrar. Os estudos que se referem à concepção atual de alfabetização vêm emergindo desde a década de 80. Preocupa-nos, portanto, perceber que tais estudos foram escassamente considerados pelo aludido documento. As análises também nos permitiram encontrar diversas lacunas e dificuldades de compreensão do texto da BNCC. Estas se referem basicamente à visualização do conteúdo; uso de expressões/conceitos empregados sem um esclarecimento ou até de forma equivocada; problemas na relação objeto de conhecimento e habilidades. Nesse sentido, a escola, em seu coletivo, precisa estar atenta a essas lacunas e elaborar estratégias conjuntas para definir aspectos deixados em branco ou contraditórios no documento. Acreditamos que os professores alfabetizadores devem extrapolar o que está proposto na BNCC. É fundamental que busquem outras fontes de consulta e orientação, para que realizem um trabalho pedagógico que vise que os estudantes sejam efetivamente alfabetizados e letrados. Será preciso resistir aos retrocessos representados pela BNCC. Essa resistência será possível através das práticas curriculares vivenciadas nas escolas de todo o Brasil.Item Avaliação da alfabetização de uma escola ciclada: concepções, práticas e instrumentos(2018-08-30) Gomes, Andréia Severo de Souza; Silva, Leila Nascimento da; http://lattes.cnpq.br/5525936095476415Item Consciência fonológica no processo de alfabetização: práticas de uma docente do 1º ano do ensino fundamental(2019-02-07) Silva, Micheline Cordeiro Sobral da; Silva, Leila Nascimento da; http://lattes.cnpq.br/5525936095476415; http://lattes.cnpq.br/5746063462314740Esta pesquisa trata-se de um estudo de caso, que teve como objetivo principal identificar nas práticas de ensino de uma docente do 1º ano do Ensino Fundamental, as habilidades de consciência fonológica mobilizadas no processo de Alfabetização, identificando os momentos e a frequência nos quais ocorriam à exploração de tais habilidades. Utilizamos como aporte teórico os estudos de Morais e Silva (2010); Morais (2012 e 2013); Aquino (2007) e Bezerra (2008) que versam sobre a relação entre a consciência fonológica e a apropriação do sistema de escrita alfabética. Também partimos das contribuições dos estudos das autoras Emília Ferreiro e Ana Teberosky (1979) e Soares (2004), que discutem aspectos sobre a alfabetização e o letramento. Foram realizadas oito observações das aulas e entrevista com a professora, buscando identificar, na prática de ensino, atividades referentes às habilidades metafonológicas. Assim, foi perceptível nas situações didáticas realizadas pela professora a exploração da consciência fonológica e suas subhabilidades na alfabetização, envolvendo partes orais e escritas. A pesquisa reforça a importância da consciência fonológica na alfabetização, bem como importância de uma proposta de ensino sistemático em torno dos princípios do sistema de escrita e as questões fonológicas da língua.Item O trabalho de apropriação do sistema de escrita alfabética no livro didático do 1º ano adotado no município de São João(2018-08-22) Souza, Ivaní dos Santos; Silva, Leila Nascimento daO presente trabalho de conclusão de curso foi embasado na teoria da psicogênese de Ferreiro e Teberosky (1979) e trata-se de uma pesquisa documental sobre o trabalho de apropriação do sistema de escrita no livro didático do 1º ano adotado no município de São João-PE, nesta pesquisa buscamos analisar se o livro didático do ciclo de alfabetização adotado no município de São João trabalha a apropriação do sistema de escrita alfabética, dessa forma realizamos uma abordagem qualitativa e quantitativa, pois nos preocupamos em analisar cuidadosamente cada atividade do referente livro, categorizando-as da maneira mais adequada possível, através de quadros com os tipos de atividades encontradas, para que assim pudéssemos identificar qual proposta de alfabetização permeia no livro. Com isso constatamos que o livro dispõe de atividades diversificadas porém não contempla de forma equilibrada atividades que favoreçam a reflexão do aluno para que ele avance em seus níveis alfabéticos de forma significativa.Item O trabalho do professor alfabetizador diante da heterogeneidade de aprendizagem em sala de aula(2018-08-15) Ciríaco, Ana Paula Santos; Silva, Leila Nascimento da; http://lattes.cnpq.br/5525936095476415A presente pesquisa apresenta uma discussão sobre a prática de uma professora alfabetizadora diante da heterogeneidade de aprendizagem de alunos no processo de alfabetização. Buscamos compreender as práticas e as estratégias didáticas utilizadas em sala de aula para tentar garantir a progressão de aprendizagem para todos os alunos. Para tanto, tivemos como objetivos com esse trabalho: Caracterizar as situações didáticas adotadas por uma professora na tarefa de alfabetizar; Verificar se há ou não há um trabalho com a heterogeneidade de aprendizagem. Tal trabalho realizou-se em dez aulas consecutivas em turno integral, no mês de Novembro de 2017. Nosso foco de pesquisa foi uma turma do 2º ano dos Anos iniciais do Ensino Fundamental (ciclo de alfabetização), em uma escola Pública do Município de Garanhuns. Na coleta de dados, utilizamos como instrumento, a observações de dez aulas e entrevista semiestruturada. Os resultados demonstraram que o trabalho da professora circulou em grande parte das aulas, no ensino da Língua Portuguesa e com a predominância de atividades sobre o sistema de notação Alfabética. Durante as aulas foram trabalhadas estratégias didáticas como trabalho em grupos, trabalhos individuais e trabalhos em duplas entre os alunos. Concluímos que o atendimento à diversidade de aprendizagem em sala de aula é extremamente necessário para progressão dos alunos no período da alfabetização. Da mesma forma, que as formações continuadas são essenciais para professores incrementarem novas metodologias em sala de aula para a progressão dos alunos na alfabetização.
