Licenciatura em História (Sede)
URI permanente desta comunidadehttps://arandu.ufrpe.br/handle/123456789/22
Siglas das Coleções:
APP - Artigo Publicado em Periódico
TAE - Trabalho Apresentado em Evento
TCC - Trabalho de Conclusão de Curso
Navegar
6 resultados
Resultados da Pesquisa
Item A relação entre o futebol e as duas ditaduras brasileiras: a varguista e a militar(2025-07-21) Silva, Gabriel Pedro de Melo; Silva, Giselda Brito; http://lattes.cnpq.br/2327404253426354; http://lattes.cnpq.br/1678187906647385Este estudo propõe um debate historiográfico acerca da utilização do futebol pelos regimes ditatoriais brasileiros do século XX, em especial a Ditadura Varguista (1930-1945) e a Ditadura Militar (1964-1985). Busca-se analisar o processo de construção desse esporte no âmbito nacional, bem como sua relevância política e social. Além disso, discute-se as estratégias empregadas por tais regimes no uso do futebol como instrumento de propaganda e legitimação, assim como os resultados almejados ao explorarem a prática esportiva mais popular do país.Item Jurisdições, sociabilidades e governanças portuguesas no post bellum de Pernambuco: o caso do Forte do Brum (1654-1690)(2025-07-31) Cabral Neto, Miguel Adelino; Miranda, Bruno Romero Ferreira; http://lattes.cnpq.br/8746246350935536; http://lattes.cnpq.br/6415661949436130Esse texto pretende ao analisar os conflitos de jurisdição a partir do processo de reconstrução do Forte do Brum no post bellum de Pernambuco, pensar as complexas relações entre os agentes régios e as instituições coloniais em um momento de reconfiguração espacial e administrativa na América portuguesa. Propõe-se discutir a utilização do conceito de Capitanias do Norte na definição dos limites jurisdicionais dos agentes locais e da própria Coroa, partindo do argumento de que a expulsão dos neerlandeses alterou as concepções de poder e governança no ultramar. Nesse sentido a reedificação do Forte do Brum teria refletido as dinâmicas de práticas das elites locais, que em grande parte lideradas pelos restauradores de Pernambuco, postulavam acesso privilegiado ao governo das conquistas a fim de demonstrar força social.Item Internet, revisionismo e ditadura: uma breve análise da produção audiovisual ‘1964 – Entre armas e livros’ - tortura(2025-08-01) Melo Filho, Claudio Augusto Varela Ayres de; Andrade, Juliana Alves de; http://lattes.cnpq.br/9273063697259288; http://lattes.cnpq.br/8306040271464153O presente trabalho visa analisar sobre a produção audiovisual da plataforma Brasil Paralelo no contexto do fenômeno está sendo nomeado de “pós-verdade. Neste sentido, discursos ideológicos revisionistas encontram mais um espaço para se propagar, aqueles com amplos fundos monetários, são capazes de realizar diversas produções e ter prioridade de divulgação no espaço digital na disputa pela memória. A nossa intenção é problematizar como o discurso revisionista explora o tema da tortura durante a ditadura Empresarial-Civil-Militar. Para isso, usaremos como fonte as narrativas do episódio intitulado “1964 - entre armas e livros”, analisadas a partir da Análise de Conteúdo. Ao analisar essas narrativas, concluímos que, a metologia revisionista não passou por alterações em sua essência, mas diante dos avanços tecnológicos adquiriu uma nova forma, focada nos estímulos sensórias com a permanência dos apelos morais, voltados para a emoção dos indivíduos, em especial o medo, no intuito de relativizar, ocultar ou minimizar as fontes que invalidam as suas afirmações, no intuito de que sua narrativa ideológica prevaleça.Item Narrativas gráficas de resistência e protagonismo negro: uma análise sobre as HQ’s de Marcelo D'Salete(2025-03-21) Ferreira, Catarina Elizabeth do Amaral; Barbosa, Lúcia Falcão; http://lattes.cnpq.br/5667594441132627; http://lattes.cnpq.br/4871696720380102O presente artigo busca analisar as estratégias do autor de HQ’s Marcelo D’Salete, em suas obras Noite Luz (2008), Encruzilhada (2011), Cumbe (2014), Angola Janga (2017) e Mukanda Tiodora (2022) para elaborar uma narrativa gráfica na perspectiva de personagens negros ao longo da História do Brasil. Para tanto, realizamos uma análise de conteúdo a partir de unidades temáticas relevantes para construção da ideia de resistência e protagonismo negros. Suas obras rompem estereótipos historicamente impostos a personagens negros, oferecendo narrativas representativas. Quais são as estratégias que o autor lança mão para construir protagonismos e protagonistas da história contada?Item A importância de conteúdos digitais para o ensino de História: articulação política indígena e revisão historiográfica(2024-09-23) Lima Filho, Henrique Rodrigues; Dantas, Mariana Albuquerque; http://lattes.cnpq.br/8568216121012333; http://lattes.cnpq.br/8646187137396793O presente artigo teve como objetivo apontar as ações dos povos indígenas no tempo presente como protagonistas na construção histórica do país. Discutimos a Lei nº 11.645/2008 determinando o ensino de história e culturas dos povos indígenas nas escolas do Brasil e que é fundamental em todo o processo de ensino sobre essa temática. Realizamos uma breve revisão historiográfica de autores importantes para pensar o tema. Por fim, tratamos das ações no tempo presente dos povos indígenas enfatizando conteúdo publicado em redes sociais, com potencial de se tornar subsídios para ser utilizado no ensino da história indígena no Brasil.Item A Companhia Geral de Comércio de Pernambuco e Paraíba e o comércio de escravos em Angola (1760-1770)(2024-03-07) Albuquerque, Mayara Rodrigues César de; Lopes, Gustavo Acioli; http://lattes.cnpq.br/4871749798523527O tráfico de escravizados representou o pilar da economia brasileira durante todo o período colonial. Esse sistema comercial criou relações profundas entre África, Brasil e Portugal. O comércio envolvia cativos, mas também alimentava um sistema mercantil complexo de diversos produtos comercializados no Atlântico. Visando este mercado, as Companhias Gerais de Comércio foram desenvolvidas na tentativa de reformular a economia colonial. Criada pelo Marquês de Pombal, a Companhia Geral de Comércio de Pernambuco e Paraíba movimentava o comércio de manufaturas e bens pelo Atlântico, sendo responsável durante o período de seu exclusivo pelo abastecimento de escravizados nos portos de sua jurisdição. A necessidade de mão de obra escravizada para alimentar o sistema de plantation das Américas transformou as relações entre a Companhia e Angola, além de ressignificar o comércio dos têxteis. O presente artigo tem como objetivo analisar registros de enfardamento, isto é, do embarque de mercadorias destinadas a Angola, apontadas nos livros-caixa da Companhia, , assim como apresentar a identificação dos agentes mercantis relacionados às mercadorias fornecidas à Companhia. Pretende-se, assim, compreender a dinâmica comercial da Companhia Geral de Pernambuco e Paraíba, entendendo as suas características de atuação no mercado atlântico envolvendo o comércio com o Brasil e Angola.
