Licenciatura em Ciências Biológicas (Sede)
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TCC - Trabalho de Conclusão de Curso
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Item Atividade larvicida do extrato celular e de lectina extraídos de Chlorella vulgaris frente larvas em L4 de Aedes aegypti(2020-11-11) Silva, Maria Laura da; Bezerra, Raquel Pedrosa; http://lattes.cnpq.br/1466206759539320; http://lattes.cnpq.br/0330489267196523A dengue, chikungunya e zika são doenças virais ocasionadas pelo agente transmissor Aedes aegypti. Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), os números de casos dessas infecções são crescentes, sendo o principal método de prevenção, a utilização de inseticidas químicos para o combate ao vetor, os quais tem provocado resistência nas populações. A busca por inseticidas extraídos de fontes naturais tem sido uma alternativa, assim, as microalgas surgem como uma nova possibilidade por apresentarem bioativos biodegradáveis e não tóxicos. Portanto, esta pesquisa visou à utilização do extrato celular e de lectina de Chlorella vulgaris sobre o A. aegypti para investigar a atividade larvicida e inibição sobre a tripsina no quarto estágio larval (L4). A biomassa da C. vulgaris foi cultivada em Bold's Basal Medium. A biomassa foi concentrada e ressuspendida em uma proporção de 10% p/v em tampão Tris- HCl-NaCl 0,1 M, pH 7,5 para a preparação do extrato celular por agitação magnética durante 9h e posterior realizado atividade hemaglutinante. A lectina foi purificada através da cromatografia aniônica (DEAE-Sephadex) e de exclusão molecular Superdex 75. O extrato celular nas concentrações de 3,13% a 100 %, e a lectina de 25 a 200 μg mL-1, foram aplicados nas larvas L4 de A. aegypti durante o período de 72 horas seguindo as recomendações da OMS. O extrato celular apresentou um valor de LC50 com 3 horas (LC50 = 43,50%) e 24 horas (LC50 = 10,62%). Enquanto a lectina apresentou LC50 com 24 horas (164,2 μg mL-¹), 48 horas (125,3 μg mL-¹) e 72 horas (106,5 μg mL-1). Para observação do mecanismo de ação da tripsina intestinal, A LC50 do extrato celular contendo 260 μg ml-1 de proteína foi aplicado no quarto estágio das larvas de A. aegypti. Ao atingir o quarto estágio, as larvas foram incubadas com o extrato celular da microalga durante o período total de 10 horas, e a cada 2 horas foi realizada atividade de tripsina. Foi observado que quanto maior o tempo de tratamento do extrato celular com as larvas, maior foi a redução na atividade da tripsina do extrato intestinal. Houve uma redução na atividade de 34,93 % do tempo inicial com 2 horas ao tempo final com 10 horas. Assim, o presente estudo utilizando o extrato celular, bem como a lectina isolada da C. vulgaris surge como um novo potencial larvicida de A. aegypti.Item Desenvolvimento de meios de cultura alternativos para produção de endotoxinas produzidas por Bacillus thuringiensis(2018-08-27) Oliveira, Débora Pessoa de; Bezerra, Raquel Pedrosa; http://lattes.cnpq.br/1466206759539320; http://lattes.cnpq.br/1037675318692431O milho é um dos principais grãos da produção nacional, mas a sua produtividade não corresponde a potencialidade. Pragas como Spodoptera frugiperda tem afetado diretamente sua cultura. Nos últimos 50 anos, a forma mais efetiva de controle é o uso de pesticidas químicos que tem apresentado diversos problemas ambientais e de saúde pública. O Bacillus thuringiensis (Bt) é uma bactéria gram-positiva, esporulante, que possui a capacidade de produzir inclusões cristalinas com ação tóxica contra insetos. Bioinseticidas fabricados a partir de Bacillus thuringiensis são uma alternativa biológica aos inseticidas químicos. O biopesticida é fabricado incluindo os esporos e endotoxinas. Viabilizar o uso de agrosubstratos locais para a produção desta bactéria é uma alternativa para diminuir custos e fornece um produto acessível. O objetivo desse trabalho foi produzir endotoxina por B. thuringiensis utilizando meios alternativos constituído por extrato de palma e líquido metabólico microalgas fotossintetizantes. O B. thuringiensis foi cultivado em meios constituídos por extrato de palma e líquido metabólico do cultivo de Arthrospira platensis (meio A), ou Scenedesmus sp. (meio B), ou Chlorella vulgaris (meio C), ou Dunaliella tertiolecta (meio D). Os mesmos com ou sem a adição de ureia foram colocados em frascos de Erlenmeyer de 50mL contendo 20 mL de meio por 96 horas, 200 rpm e 30°. Foram analisados a densidade óptica (DO), biomassa, número de esporos, quantidade de endotoxinas produzidas e visualização dos cristais de endotoxinas por microscópio eletrônico de varredura. Os meios de cultura constituídos por líquido metabólico de C. vulgaris com e sem ureia, constituído pelo líquido metabólico de Scenedesmus sp. com uréia obtiveram os maiores valores de DO, biomassa, produção de esporos e de endotoxinas, com resultados próximos aos obtidos pelo meio de cultura padrão LB. Esses dados demonstram o potencial dos micro-organismo constituídos por extrato de palma e sobrenadantes de líquido metabólico dos micro-organismos fotossintetizantes para produção de endotoxinas produzidas por B. thuringiensis.Item Encapsulamento de peptídeos inibidores da enzima conversora de angiotensina: uma revisão sistemática(2022-10-04) Amorim, Andreza Pereira de; Bezerra, Raquel Pedrosa; Souza, Karoline Mirella Soares de; http://lattes.cnpq.br/1649933694798062; http://lattes.cnpq.br/1466206759539320; http://lattes.cnpq.br/0373414973566228Os hidrolisados de proteínas (peptídeos) isolados de diversas fontes apresentam uma ampla gama de atividades biológicas, como anti-hipertensivas. Esses peptídeos anti-hipetensivos atuam inibindo a enzima conversora de angiotensina-I (ECA) no sistema cardiovascular, contribuindo para a prevenção e tratamento da hipertensão. A administração oral deste peptídeo pode ser alterada pela ação de enzimas gastrointestinais. Assim, a encapsulação tem sido uma alternativa para preservar a atividade dos peptídeos inibidores da ECA. O objetivo deste artigo foi revisar sistematicamente estudos que avaliaram a encapsulação de peptídeos da ECA. Foi realizada uma busca eletrônica nas bases de dados Pubmed, Web of Science, Scopus e complementada por busca manual no período de 2011 a 2022. No total, foram avaliados 102 artigos e apenas 12 se enquadraram nos critérios de inclusão. Nano/lipossoma é o sistema de entrega mais comum, embora nano/micropartículas tenham melhor valor de eficiência de encapsulamento (EE). Em geral, a gelificação ionotrópica e uma combinação de alginato de sódio e goma arábica forneceram o melhor valor de EE. Entre os sistemas nano/lipossomais, a técnica de hidratação de filme e fosfatidilcolina (FC) como material carreador tem sido a escolha predominante para encapsulamento de peptídeos inibidores ds ECA, embora o uso da técnica de hidratação de filme tenha apresentado maiores valores de EE quando, fosfolipídios de soja (FS) foi usado como carreador material. Assim, a escolha da técnica e do material torna-se uma etapa crucial para o encapsulamento eficaz dos peptídeos da ECA.Item Extração e caracterização de extratos lipídicos obtidos da biomassa de Tetradesmus (Scenedesmus) obliquus com propriedades antimicrobianas(2021-07-15) Ferreira, Millena Patrício do Nascimento; Bezerra, Raquel Pedrosa; http://lattes.cnpq.br/1466206759539320; http://lattes.cnpq.br/1713734083159044As microalgas têm se tornado uma fonte promissora de energia renovável, além de fornecerem bioativos a partir de carboidratos, proteínas, vitaminas e lipídios. Os lipídios desempenham diversas funções biológicas e são fundamentais para a sobrevivência da maioria dos seres vivos. A extração é uma etapa importante do processo de obtenção de lipídios a partir da biomassa microalgal e pode ser realizada de diferentes formas a fim de alcançar maior rendimento e custo-benefício. Este estudo foi desenvolvido com o objetivo de realizar a extração e caracterização do extrato lipídico da biomassa de Tetradesmus obliquus e avaliar sua propriedade antimicrobiana. A microalga foi cultivada em frascos de Erlenmeyers por 15 dias até atingir a fase estacionária de crescimento celular. A biomassa seca permaneceu em contato por 48h com solventes de diferentes polaridades: hexano, acetato de etila e etanol P.A. Posteriormente, a partir dos extratos foi determinado o rendimento de lipídios e o perfil dos ácidos graxos por cromatografia gasosa. Os extratos de hexano (EHT), acetato de etila (EAT) e etanol (EET) foram submetidos à atividade antimicrobiana nas concentrações de 100, 50, 25, 12,5, 6,25 e 3,12 mg/mL frente às bactérias Staphylococcus aureus, Klebsiella pneumoniae e Escherichia coli. O solvente acetato de etila obteve o maior rendimento em lipídios com 5.05±0.01% na primeira extração, enquanto o EHT obteve 3.50±0% e o EET rendeu 1.30±0%. Em uma segunda extração o EAT teve resultado superior em rendimento com 11.1±0% e o EET conseguiu atingir 4.40±0.01%, apresentando melhor resultado na reextração. Os ácidos graxos essenciais mais presentes nos extratos foram o ácido palmítico (18.7% a 20.6%), [alfa]-linolênico (15,4% a 19,9%) e ácido oleico (5,74% a 8,93%), sendo estes mais presentes no extrato EHT e EAT. O EAT conseguiu atingir melhor resultado inibindo o crescimento de todas as bactérias até a menor concentração. EHT teve resultado positivo até a concentração de 6,25 mg/mL e o EET apenas conseguiu inibir totalmente o crescimento da bactéria E. coli na concentração de 100 mg/mL. Até o momento, pode-se concluir que o solvente acetato de etila é mais adequado para extração de lipídios de T. obliquus com atividade antimicrobiana contra Staphylococcus aureus, Klebsiella pneumoniae e Escherichia coli.
