04.1 - Graduação (UAG)
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Resultados da Pesquisa
Item O ensino da oralidade para os anos finais do ensino fundamental na Base Nacional Comum Curricular e no Currículo de Pernambuco: encontros e desencontros(2019-07-19) Cordeiro, Leidiane Raimundo; Lima, Gustavo Henrique da Silva; http://lattes.cnpq.br/5167740437126995; http://lattes.cnpq.br/1450021936246179O presente trabalho buscou investigar as propostas para o ensino da oralidade na Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e do Currículo de Pernambuco (CP), tendo como objetivos específicos, a) identificar quais são as dimensões ensináveis do oral contempladas nesses documentos oficiais; b) verificar se há um alinhamento entre o que propõe a BNCC e o Currículo de Pernambuco para o ensino do oral; c) apreender as possíveis implicações das orientações desses documentos para o desenvolvimento da expressão oral dos alunos. Para tanto, usamos, como aporte teórico, os estudos sobre a oralidade de autores como Dolz, Schneuwly e Haller (2004), Marcuschi (2004, 2005) e as dimensões ensináveis do oral, com base em Leal, Brandão e Lima (2012). Para responder aos objetivos dessa pesquisa, observamos detalhadamente os dois documentos, usando como aporte metodológico, a análise documental (LÜDKE e ANDRÉ, 2012) e a análise de conteúdo (BARDIN, 2011). Com as análises, constatamos que a dimensão ensinável do oral mais abordada nos dois documentos foi a da produção e compreensão de gêneros orais e que existe uma progressão nas habilidades sugeridas para o ensino do oral, principalmente naquelas que correspondem ao ensino do 6º ao 9º ano. Foi verificado, ainda, um alinhamento das propostas de ensino do oral nos dois documentos e que, para a expressão oral dos alunos, a prioridade é para o desenvolvimento de capacidades de linguagem do oral a partir da compreensão e produção de gêneros orais da esfera pública formal.Item A aprendizagem de inglês como língua estrangeira a partir do uso das quatro habilidades básicas comunicativas em salas de aula de escolas da rede pública de São Bento do Una(2019-07-19) Melo, Karla Karolynne Souza de; Lima, Cristiano Soares de; http://lattes.cnpq.br/6931282608444674; http://lattes.cnpq.br/5342845037433005O presente trabalho tem como objetivos observar, analisar e discutir as abordagens, os métodos e as técnicas utilizados em aulas de inglês em duas escolas públicas, na cidade de São Bento do Una - PE, em que se realizaram os dois estágios obrigatórios de língua inglesa do curso de Letras. Fundamentado na Linguística Aplicada, este trabalho apresenta e debate sobre a possível presença e utilização das quatro habilidades essenciais para a aprendizagem de uma língua estrangeira, segundo Silveira (1999), evidenciando, no entanto, as habilidades de speaking e de listening como as que deveriam ser mais salientadas em sala de aula do ensino regular com o intuito de que os estudantes não enxerguem a disciplina apenas como algo que se remete a estruturas gramaticais. Além disso, para se chegar a tal discussão, faz-se necessário haver reflexão sobre as quatro abordagens/concepções de ensino-aprendizagem de línguas: a tradicional, a estrutural, a cognitiva e a comunicativa, com intenção de se entender como as quatro habilidades mencionadas se apresentariam em cada uma dessas quatro abordagens e o papel que exerceriam em sala de aula. É feita também uma relação entre os PCN e o ensino atual de línguas nas escolas. Para corroborar a hipótese, autores como Brown (1994), Schmitz (2007) e Silveira (1999) trazem colocações fundamentais sobre a temática. Esta monografia questiona e problematiza a aparente falta dessa oralidade em diversas salas de aula e procura entender os motivos para que isso aconteça. Optou-se, então, pela condução de uma pesquisa qualitativa para a facção desta monografia, dado o tipo de corpus obtido e sua análise, sendo, dessa forma, também, um estudo de caso, visto não se restringir apenas ao levantamento de informações teóricas, mas de observações em campo e de experiências comparadas e contrastadas. O que se encontrou no estágio foi o uso predominante da abordagem tradicional com exercícios envolvendo apenas a gramática da LI.Item A concordância verbal em textos escritos por estudantes de Garanhuns - PE: uma análise sociolinguística(2018-08-27) Silva, Ricardo Soares da; Lima, Emanuelle Camila Moraes de Melo Albuquerque; http://lattes.cnpq.br/0470905904340465; http://lattes.cnpq.br/8091023593918666Este trabalho apresenta um estudo sobre a variação de concordância verbal da língua em seu uso real de alunos da cidade de Garanhuns - PE. Para realizarmos esta pesquisa, utilizamos como base teórico-metodológica a Sociolinguística Variacionista que tem como iniciador William Labov (2008), que considera a língua em seu contexto social, fizemos uso também de pesquisas realizadas anteriormente sobre o fenômeno estudado como as de Moura (2007), Rodrigues (1987), Vieira (1994) entre outras. Partindo desse pressuposto de que a concordância verbal do português do Brasil é uma regra variável, na qual há uma variante de prestígio e uma variante desprestigiada em competição entre si, procuramos não só verificar essa variação como também identificar os fatores linguísticos e sociais que estão influenciando e condicionando essa variação na escrita formal. O uso das variantes foi analisado de acordo com os fatores linguísticos e sociais já postulados por outros estudiosos. Dentre os fatores linguísticos selecionamos o tipo de verbo (estado e ação) e posição do verbo em relação ao sujeito. Os fatores extralinguísticos analisados foram: o sexo e o nível de escolaridade dos alunos. A partir da metodologia Laboviana, fizemos a coleta dos dados, montamos o corpus da pesquisa constituído por trinta textos produzidos por alunos dos 6º e 9º ano do ensino fundamental II e 3° ano do ensino médio e o analisamos. A quantificação dos dados foi feita por meio de tabulação e nos permitiu chegar aos seguintes resultados: há ausência da concordância verbal na linguagem escrita dos informantes em geral de (14,15%) empregados principalmente entre os alunos de escolaridade maior (3º ano), assim como sexo masculino é o que mais apresenta a forma não-padrão. Verificamos os dois fatores linguísticos que também atuam como condicionadores de uma variante. Portanto, foi visto que a escola influencia os discentes a empregarem a língua em sua norma padrão, amenizando o uso de variações tidas como não padrão.Item Variação da concordância verbal: análise comparativa entre textos produzidos por alunos do ensino fundamental II e ensino médio(2019-02-14) Borges, Izabela Regiane de Souza; Lima, Rafael Bezerra de; http://lattes.cnpq.br/8700226970298080; http://lattes.cnpq.br/8228060376263553O presente trabalho tem como objetivo principal analisar o fenômeno da concordância verbal e, através de um estudo sociolinguístico, com base na proposta apresentada por William Labov (2008), analisar as variedades da concordância verbal presentes nos textos produzidos pelos alunos do ensino fundamental II de uma escola municipal localizada em Vertentes-PE. Para isso, analisamos 72 textos dissertativo-argumentativos produzidos por esses alunos, fazendo um levantamento de dados coletados, elencamos as variedades da concordância verbal observadas nas produções textuais dos alunos, levando em consideração fatores linguísticos e extralinguísticos. Para compararmos os resultados de nossa pesquisa, com o objetivo de constatarmos se o nível de escolaridade influencia na aplicação da concordância verbal, utilizamos os resultados apresentados em Santos (2013) para o Ensino Médio. Como resultado de nossa pesquisa, constatamos que os alunos tendem a concordar o verbo ao sujeito quando estes estão próximos um do outro. E refutamos nossa hipótese em relação ao nível de escolaridade, os alunos do Ensino Médio tendem a aplicar a concordância verbal com menos frequência que os alunos do ensino fundamental II.
