Bacharelado em Medicina Veterinária (UAG)
URI permanente desta comunidadehttps://arandu.ufrpe.br/handle/123456789/2955
Siglas das Coleções:
APP - Artigo Publicado em Periódico
TAE - Trabalho Apresentado em Evento
TCC - Trabalho de Conclusão de Curso
Navegar
Item Achados microscópicos de estruturas leveduriformes em sangue periférico de cão: relato de caso(2019-12-11) Carneiro, Raíza Monique da Paixão; Mattos, Lucilene Simões; Almeida, Talles Monte de; http://lattes.cnpq.br/2215902008831775; http://lattes.cnpq.br/3094079221793336; http://lattes.cnpq.br/0542143388993289O diagnóstico de infecção fúngica em animais humanos e não humanos não é uma das tarefas mais fáceis de se realizar. Um diagnóstico laboratorial preciso e rápido é primordial para se adotar a terapêutica específica e obter sucesso na cura do paciente com suspeita clínica de micose sistêmica ou local. As técnicas citoquímicas de material biológico podem ser submetidas à diferentes colorações, algumas se comportando como importantes para uma triagem, outras, mais especiais, são direcionadas às suspeitas dos diferentes gêneros de fungos em diagnósticos presuntivos ou assertivos. Relata-se aqui um caso de achados microscópicos de estruturas leveduriformes por citoquímica em sangue periférico de cão com suspeita clínica de micose sistêmica. Cão macho, da raça poodle, mais ou menos seis anos de idade, exibindo apatia, anorexia, tremores em região lombar, constipação, polidpsia, urina alaranjada e quadro convulsivo. Posteriormente, estupor e óbito duas horas após ao atendimento. As suspeitas clínicas iniciais foram de hemoparasitoses (Babesiose, Erliquiose e Leishmanioise Visceral) porém, após exames específicos, foram descartadas como etiologias primárias. Porém, esfregaços em lâminas corados por, primeiramente, panótico-rápido e, após indícios da presença de fungos, os esfregaços também foram submetidos à duas colorações especiais (Gomori-Grocott e PAS), o que confirmou a presença de pequenas estruturas compatíveis com Histoplasma capsulatum. A associação da citoquímica aos achados clínicos-hematológicos permitiram afirmar que o animal apresentou uma micose sistêmica, sugerindo ser pelo agente Histoplasma capsulatum. Porém, o diagnóstico definitivo só poderia de conclusivo através da cultura fúngica ou PCR.Item Alterações cardíacas em cão sugestivas de síndrome do nó doente: relato de caso(2019-12-09) Melo, Danniel Rodrigo de Souza; Mattos, Lucilene Simões; http://lattes.cnpq.br/3094079221793336; http://lattes.cnpq.br/2676259783062014A síndrome do nó doente ou disfunção do nodo sinoatrial é uma doença específica do tecido de condução elétrica cardíaca e afeta o órgão como um todo causando paradas sinusais e excitações supraventriculares e ventriculares. Pode ser de origem idiopática, familiar ou como consequência de doenças isquêmicas e metastáticas, sendo a origem familiar mais observada em algumas raças de cães como Schnauzer miniatura. Como consequência da disfunção na condução elétrica do coração, os sinais clínicos característicos são arritmias, principalmente bradicardia, mas há casos com taquicardia supraventricular, ventricular e ritmos de escape; intolerância ao exercício; fraqueza e alterações decorrentes da insuficiência cardíaca congestiva e dilatação cardíaca como, por exemplo, ascite, hepatomegalia e síncope. O objetivo deste trabalho é relatar um caso de uma cadela da raça Schnauzer miniatura de 8 anos de idade que apresentou alterações cardíacas sugestivas da síndrome do nó doente. O animal foi levado ao serviço veterinário por ter vários episódios de síncope, onde ela deitava e tinha espasmos musculares, com mucosas cianóticas, salivação excessiva, olhar fixo e distante. Durante o exame físico, foram aferidos os seguintes parâmetros: temperatura de 38,2 °C; tempo de preenchimento capilar (TPC) de 3 segundos; frequência cardíaca (FC) de 60 bpm; frequência respiratória (FR) igual a 120 rpm; pulso de 48 bpm, a pressão arterial não foi aferida por que o animal estava agitado. À inspeção, as mucosas estavam normocoradas e a atitude do animal era ativa. Dados outros como toque de linfonodos e abdômen não mostraram qualquer alteração. À auscultação do coração pode-se notar anormalidade caracterizada por bradicardia (60 bpm). Foram solicitados eletrocardiograma e radiografia torácica. O exame radiográfico permitiu visibilizar uma dilatação cardíaca e no eletrocardiograma puderam-se observar ondas P isoladas, o que caracteriza um bloqueio atrioventricular de 2° grau intermitente, sugestivo de sobrecarga atrial esquerda, associado à parada sinusal e sinais de hipóxia miocárdica e/ou desequilíbrio eletrolítico. Foi prescrito uma combincação de Pimobendan na dose de 0,5 mg/Kg e Cloridrato de benazepril na dose de 1 mg/Kg (Fortekor™ DUO) divididos em duas doses diárias (1 comprimido de 12h/12h) por 30 dias. Um mês após o inicio do tratamento a tutora relatou que a paciente não teve mais casos de síncope.Item Carcinoma mamário inflamatório oculto em cadela: relato de caso(2019-07-11) Paiva, Rosany Christiny de Souza Lyra Arruda; Mattos, Lucilene Simões; http://lattes.cnpq.br/3094079221793336O carcinoma mamário inflamatório (CMI) é uma neoplasia pouco frequente que apresenta comportamento biológico maligno e possui prognóstico altamente desfavorável. Acomete mulheres, cadelas e gatas e possui um quadro clínico que envolve a pele e as mamas o que pode levar a dificuldades no diagnóstico com outras enfermidades. O objetivo deste trabalho é relatar o caso de uma cadela atendida no Hospital Veterinário Universitário da Universidade Federal Rural de Pernambuco, na Unidade Acadêmica de Garanhuns, que apresentava um quadro dermatológico grave, dentre outros sinais clínicos e que foi diagnosticada com CMI, inicialmente sugerido através da citologia e posteriormente confirmado por exame histopatológico. O diagnóstico conclusivo e precoce desta afecção é extremamente importante para iniciar a instituição terapêutica mais adequada, almejando aumentar o tempo de sobrevida e com mais qualidade. Diante disso, a importância diagnóstica do CMI canino se faz necessária tanto para o paciente animal, como também para consubstanciar estudos comparativos com casos humanos.Item Tumor venéreo transmissível (TVT) em cavidade nasal em cão: relato de caso(2019-01-29) Araújo, Cícera Gorete de Barros; Mattos, Lucilene Simões; http://lattes.cnpq.br/3094079221793336; http://lattes.cnpq.br/3164085374272466O tumor venéreo transmissível canino é uma neoplasia de caráter contagioso, que tem sua origem etiológica ainda desconhecida. A transmissão geralmente acontece por meio de contato sexual, mas é possível também através de escoriações entre portador e susceptível. Acomete mais frequentemente a mucosa genital de machos e fêmeas da espécie canina, sem predileção por raça ou sexo. O TVT nasal é uma das formas de apresentação extragenital da neoplasia, pode ocorrer de forma primária ou como consequência de metástase de outro sítio primário. O presente relato refere-se a um cão macho, sem raça definida, adulto (5 anos), não domiciliado, que apresenta histórico de resgate recente da rua. O paciente foi levado para atendimento veterinário por apresentar um quadro de disfagia, aumento de volume em plano nasal, dispnéia inspiratória e epistaxe. Foi observado no exame físico um tumor de consistência macia em região de cavidade nasal, indolor, não ulcerado com aparente comprometimento ósseo. Solicitou-se exame citológico da massa tumoral, com colheita pelo método de punção por agulha fina (PAF), obtendo uma amostra de aspecto sanguinolenta. Observando-se uma hipercelularidade de células redondas, individualizadas, com uma alta relação núcleo:citoplasma e nucléolos evidentes com ocasionais figuras mitóticas atípicas. Sendo compatível de TVT com padrão morfológico plasmocitóide.
