Medicina Veterinária (Sede)
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Item Bloqueio ecoguiado do plano tranverso do abdômen (TAP Block) associado à infusão contínua de remifentanil para herniorrafia diafragmática em felino: relato de caso(2024) Alves, Carlos Eduardo de Oliveira; Tenório, Ana Paula Monteiro; http://lattes.cnpq.br/1785548386077618; http://lattes.cnpq.br/8994137282523326O estágio supervisionado obrigatório (ESO), disciplina obrigatória do curso de bacharelado em medicina veterinária da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), possui carga horária de 420 horas e pode ser caracterizado como uma atividade de qualificação profissional do aluno de último período do curso, aplicando seus conhecimentos adquiridos e capacitando o à prática profissional. Este trabalho objetiva descrever o ESO realizado entre 2 de outubro e 22 de dezembro de 2023 no Hospital Veterinário do Departamento de Medicina Veterinária da UFRPE (HVU/DMV/UFRPE) e relatar um caso de bloqueio ecoguiado do plano transverso do abdômen (TAP Block) pela abordagem posterior utilizando ropivacaína a 0,5% na dose de 0,2 ml/kg/ponto associado à infusão contínua de remifentanil em um felino doméstico (Felis catus domesticus) para promover analgesia durante um procedimento de herniorrafia diafragmática. Não foram notados sinais de dor no período transoperatório, contudo, foi necessário um resgate analgésico no pós-operatório com morfina na dose de 0,2 mg/kg e tramadol na dose de 3 mg/kg. Conclui-se, portanto, que a associação entre o TAP Block e a infusão contínua de remifentanil é uma alternativa eficiente para promover analgesia em herniorrafias diafragmáticas na espécie felina no período transoperatório.Item Relatório do Estágio Supervisionado Obrigatório (ESO) na área de clínica cirúrgica de pequenos animais no Hospital Veterinário da UFRPE(2022-10-05) Carmo Neto, Joaquim Paulino do; Batista, André Mariano; http://lattes.cnpq.br/5615914349535394; http://lattes.cnpq.br/6347712563000525O diafragma separa a cavidade abdominal e torácica auxiliando na ventilação. O diafragma felino é constituído por três forames, dorsalmente situa-se o hiato aórtico, ventralmente o forame da veia cava e na lateral direita o hiato esofágico. A hérnia diafragmática ocorre devido ao rompimento do diafragma, o que causa o deslocamento de órgãos da cavidade abdominal para a torácica. Pode ser classificada conforme a sua origem, sendo de ocorrência secundária a traumas ou acidentes, é classificada como adquirida. Como exemplo de traumas causadores da hérnia diafragmática, podemos citar os atropelamentos, quedas, brigas, chutes, sendo assim, classificada como hérnia diafragmática traumática. Cerca de 85 % da casuística de hernia diafragmática traumática ocorre em felinos jovens, machos e não castrados. Os sinais clínicos são de origem cardiorrespiratória e gastrointestinal, podendo variar de acordo com os órgãos herniados. No entanto, hérnias diafragmáticas traumáticas estão frequentemente associadas à dificuldade respiratória significativa, contudo, hérnias diafragmáticas crônicas em animais assintomáticos não são incomuns. O diagnóstico é baseado no histórico clínico (como traumas recentes) e, é confirmado através de exames radiográficos simples e contrastado do tórax, podendo ser observado perda da cúpula do diafragma, sobreposição de vísceras ao pulmão e deslocamento da silhueta cardíaca. Pode-se associar a ultrassonografia abdominal, visto que efusões pleurais podem estar presentes e a realização da toracocentese pode ser necessária. O prognóstico de animais acometidos com hérnia diafragmática traumática é reservado. Por se tratar de uma ruptura, o tratamento indicado é a correção cirúrgica, sendo necessário estabilizar o paciente para submissão ao procedimento cirúrgico.
