01.1 - Graduação (Sede)
URI permanente desta comunidadehttps://arandu.ufrpe.br/handle/123456789/2
Navegar
3 resultados
Resultados da Pesquisa
Item O uso de cartilhas educativas como ferramenta de aprendizado e sensibilização acerca do comportamento do sagui-de-tufo-branco (Callithrix jacchus): um relato de experiência(2025-07-25) Sá, Maria Luísa Salgado; Schiel, Nicola; Silva, Tamires Maria da; http://lattes.cnpq.br/7748606036321168; http://lattes.cnpq.br/5314455811830714; http://lattes.cnpq.br/5542963947184805A Educação Ambiental (EA) é um processo educativo multifacetado, que tem por objetivo a mudança na relação humano-natureza, através da sustentabilidade. A EA pode ser desenvolvida através de diversas práticas (e.g., rodas de conversas), fazendo uso de diferentes ferramentas (e.g., cartilhas educativas). Na EA, as cartilhas educativas se destacam como uma ferramenta de ensino lúdica, interativa e informativa, capaz de estimular o interesse, aprendizado e reflexão acerca de questões socioambientais, utilizando os recursos visuais. Em áreas onde há convivência entre as comunidades humanas e a fauna silvestre, como o sagui-de-tufo-branco (Callithrix jacchus), a falta de conhecimento pode levar a interações inadequadas com a fauna. Nesse cenário, as cartilhas podem ser valiosas, pois contribuem para informar e sensibilizar as pessoas, para uma convivência mais harmoniosa. Diante disso, este trabalho tem como objetivo relatar a experiência da aplicação de cartilhas educativas, com foco no aprendizado e sensibilização de estudantes acerca do comportamento do sagui. Inicialmente foi elaborada uma cartilha educativa sobre a ecologia comportamental dos saguis e as possíveis interações humanas com a espécie. A aplicação ocorreu através de uma intervenção pedagógica, com estudantes do 3° ano do Ensino Médio, em uma escola da rede pública, em Recife/PE. A intervenção foi estruturada em três momentos: (I) roda de conversa pré-cartilha, (II) leitura da cartilha e (III) roda de conversa pós-cartilha. As rodas de conversa foram conduzidas por meio de uma abordagem dialógica, nas quais os estudantes puderam compartilhar suas percepções, dúvidas e experiências pessoais relacionadas aos saguis. Os diálogos foram registrados por meio de gravações de áudio e anotações no diário de campo permitindo uma análise qualitativa das falas. No primeiro momento, observou-se que o conhecimento prévio dos estudantes sobre a espécie estava, em sua maioria, baseado em noções do senso comum, muitas vezes associando os saguis a uma condição de animal domesticado, alimentando-os recorrentemente. A partir da leitura da cartilha e da continuidade do diálogo, foi possível identificar mudanças nas concepções dos estudantes, evidenciando a ressignificação do conhecimento. A análise das falas evidenciou uma compreensão mais aprofundada sobre as consequências da interferência humana nos hábitos dos saguis e aspectos fundamentais da ecologia comportamental da espécie. Essa experiência reforça o potencial das metodologias participativas na EA e aponta o uso de cartilhas educativas e rodas de conversa como ferramentas que promovem valores ambientais.Item Conhecimentos e emoções em relação às abelhas e outros animais por estudantes de escolas públicas da Zona da Mata Norte, Pernambuco, Brasil(2021-03-05) Santos, Rayane Karoline Silva dos; Alves, Ângelo Giuseppe Chaves; http://lattes.cnpq.br/9733905079544308; http://lattes.cnpq.br/9755859774741987Os seres humanos possuem “uma tendência emocional inata de se afiliarem a outros seres vivos”, esta afiliação teria evoluído durante a evolução biocultural este processo permitiu um sucesso evolutivo aos seres humanos. O “amor” pela natureza é um importante fator que leva os seres humanos a conservarem a natureza em contrapartida aos afetos positivos (biofilia), se tem a biofobia, na qual consiste na predisposição dos seres humanos a expressarem afetos negativos como o medo, a aversão entre outros sentimentos, esses sentimentos negativos muitas vezes são destinados aos insetos. A atividade da criação de abelhas sem ferrão é uma atividade que promove a conservação destes insetos, assim como estimula atitudes biofílicas a respeito destes animais. A escola constitui um ambiente amplo para discussões e abordagens de temas relacionados à conservação da natureza. Dessa forma, acredita-se que estudantes que apresentem parentesco com meliponicultores apresentaram em seus discursos e nas suas atividades escolares conhecimentos sobre as abelhas sem ferrão e outros componentes da biodiversidade. Sendo assim, objetivou-se com este estudo, investigar o conhecimento e atitudes referentes à diversidade animal junto a estudantes em uma escola pública, numa localidade rural onde vivem diversos agricultores que criam abelhas nativas. A pesquisa foi realizada nos municípios de Timbaúba e Macaparana com estudantes que residiam na localidade do Sítio Xixá, onde residiam diversos meliponicultores. Foi aplicada uma lista livre com cinco perguntas (“Quais os animais que tem na mata de Xixá?”, “Quais os animais que a sua família cria?”, “Quais os animais de que você mais gosta?”, “Quais os animais de que você menos gosta? e “Escreva sobre a abelha Uruçu:”), as quatro primeiras perguntas foram analisadas através do Anthropac gerando índices de saliência e o último questionamento foi analisado através de estatística descritiva. Os resultados obtidos para o primeiro questionamento à categoria “cobra” mais se destacaram. Para o segundo questionamento a categoria animal “cachorro” mais se destacou. Para o terceiro questionamento as categorias animais “gato” e “cachorro” mais se destacaram. Para o quarto questionamento a categoria “cobra” mais se destacou novamente. Para o quinto os estudantes demonstraram diversos conhecimentos sobre as abelhas uruçu. Dessa forma, é possível inferir que os estudantes apresentam diversos conhecimentos sobre as abelhas uruçu e a fauna local, apresentam uma relação mais biofóbica que biofílica com as abelhas.Item Ascensão e incompreensão do gato doméstico (Felis silvestres catus) no século XXI: a importância da etologia felina na relação afiliativa com humanos(2019-12-13) Santos, Thaíza Oliveira dos; Moura, Tereza Diniz de; http://lattes.cnpq.br/6842974413081119; http://lattes.cnpq.br/7309947637572043O Estágio Supervisionado Obrigatório (ESO) é uma disciplina curricular obrigatória no Curso de Bacharelado em Medicina Veterinária da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), tendo sido realizado integralmente no Gatil Experimental Maria João, localizado no Campus SEDE/UFRPE, em Recife (PE). As atividades desenvolvidas se dividiram nas áreas de Comportamento Animal e Medicina de Abrigos, tendo como objetivo o aprimoramento do conhecimento em Etologia e Bem estar animal, voltadas especialmente para espécie felina. O comportamento do gato doméstico é alvo de questionamentos e entendimentos equivocados; muitos comportamentos considerados problemáticos são, na verdade, naturais. A desinformação acerca da etologia felina configura um dos principais motivos para o aumento de animais desabrigados ou maltratados, em todo o mundo. Dessa forma, objetivou-se compreender a dinâmica do vínculo humano-felino e contribuir com um maior entendimento comportamental da espécie felina estudando quais aspectos do cotidiano felino (social, fisiológico ou ambiental) mais influenciam na forma em que estes usam seu tempo. Elaborou-se um questionário virtual (internet) composto por 15 perguntas, aplicado durante 21 dias consecutivos, o qual contabilizou 882 respostas. O estudo comportamental foi realizado no Gatil Maria João, localizado em Recife-PE, com duração de vinte e cinco dias, resultando em 25 horas de observações e 21.850 condutas registradas. Os resultados do questionário, do etograma e da avaliação de bem estar dos animais foram analisados descritivamente. Os dados comprovaram que a maior parte dos tutores tem dificuldades em entender seus gatos e que o meio ambiente passa a ser o fator que mais influencia o animal na escolha de uma conduta em detrimento de outra. Produziu-se, também, um material educativo, com base no levantamento bibliográfico realizado, destinado aos tutores e profissionais que lidam com a espécie felina, para que sirva como instrumento que possibilite a divulgação de conhecimentos idôneos e a diminuição dos índices de crimes cometidos contra animais.
