01.1 - Graduação (Sede)
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Item Avaliação de plano de negócio em piscicultura de tanques-rede: uma abordagem estratégica(2023-09-15) Santos, Filipe Luiz Perman dos; Ponzi Junior, Manlio; http://lattes.cnpq.br/1423075666160782; http://lattes.cnpq.br/0502000941144606A atividade de piscicultura em tanques-rede já se consolidou como uma prática amplamente reconhecida no âmbito da aquicultura brasileira, destacando-se principalmente por seu baixo custo de produção e simplicidade em comparação com outras modalidades. Especificamente no Nordeste, as atividades piscícolas nesta modalidade concentram-se maioritariamente nos leitos de rios e, notadamente, em vastos reservatórios de água, como, por exemplo, as áreas represadas do rio São Francisco. Contudo, é pertinente observar que muitos dos pequenos agricultores que migraram para a piscicultura mantêm comportamentos comerciais similares aos de sua origem. Estes produtores, em sua maioria, operam de maneira informal, são desorganizados e frequentemente carecem de conhecimentos básicos sobre estrutura empresarial, seja ela individual ou coletiva. Por consequência, acabam funcionando primordialmente como fornecedores de matéria-prima para intermediários ou grandes corporações, muitas vezes sem um entendimento claro acerca do custo real de sua produção. O presente estudo propõe que, através de assistência direcionada, estes produtores, mesmo os mais tradicionais, possam ter acesso a indicadores de negócios. Sugere-se que, sob uma liderança efetiva ou mediante a gestão profissional de uma cooperativa, tais produtores possam se posicionar de maneira mais competitiva no mercado. A ideia é que estes não se limitem à produção de pescado, mas também desenvolvam produtos com valor agregado e tenham discernimento sobre as melhores estratégias de distribuição para os consumidores. Esta pesquisa sublinha a relevância de considerações gerenciais e estratégicas, materializadas por meio de indicadores e análises abrangentes, que têm o potencial de elevar tais empreendimentos a patamares superiores. Além disso, a capacitação e organização desses pequenos produtores pode gerar impactos socioeconômicos significativos em uma localidade. A ampliação do valor agregado em seus produtos potencializa a geração de renda, favorece o empoderamento das comunidades e estimula o desenvolvimento local. O incremento econômico, em conjunto com uma formação adequada, pode refletir em melhorias na qualidade de vida, na educação e na infraestrutura, transformando positivamente o cenário socioeconômico da região.Item Empreendedorismo sênior no Brasil: uma análise do perfil do empreendedor(2022-05-19) Santos, Michele Silva dos; Ceolin, Alessandra Carla; http://lattes.cnpq.br/7810633996702948O envelhecimento populacional é a nova realidade mundial, e com isso, traz diversos questionamentos quanto ao futuro da humanidade. Um deles é como os indivíduos maduros estão fazendo para garantir renda. No Brasil, a aposentadoria muitas vezes não é suficiente, ou seja, a necessidade leva essas pessoas a empreender. Porém, há também quem empreenda para uma realização pessoal. Independente do motivo, continuar trabalhando na maturidade no Brasil é um desafio, visto que muitos acreditam que pessoas com mais idade são incapazes de produzir. Diante do exposto, esse artigo investiga o perfil do empreendedor sênior no Brasil, por meio de uma pesquisa bibliográfica, com abordagem qualitativa e de carácter descritivo/exploratório, baseado em duas pesquisas sobre empreendedorismo: i) a Global Entrepreneurship Monitor (GEM), de 2019, e, ii) a pesquisa Empreendedorismo na 3ª idade, realizada pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE), em 2021. A partir dessa análise foi possível verificar que mesmo sendo em menor número (12,4% de todos os empreendedores) e também que quase metade dos seniores possuem apenas o ensino fundamental, há indícios de que a pessoa madura, por possuir mais experiência, pode contribuir positivamente em qualquer organização, pois dentre todas as faixas etárias de empreendedores, é a que possui maior percentual de empregadores (17% indivíduos de 55 a 64 anos e, 20% indivíduos com 65 a mais). Também foi possível refletir que, por ser um assunto ainda pouco explorado, é necessário a realização de mais estudos para compreender melhor as qualidades do empreendedorismo sênior.
