01.1 - Graduação (Sede)
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Item Dinâmica espaço-temporal de índices de vegetação obtidos por VANT e Sentinel-2/MSI: análise do desenvolvimento da cultura de soja irrigada em pivô central(2024-02-22) Silva, Mateus Dias Cezar da; Pandorfi, Héliton; http://lattes.cnpq.br/7981297368478991; http://lattes.cnpq.br/0572428299964865Os índices de vegetação desempenham um papel preponderante no monitoramento do desenvolvimento de culturas agrícolas. Esse estudo buscou avaliar a dinâmica espaço-temporal de índices de vegetação em uma área de cultivo de soja irrigada por pivô central na Fazenda Agro Centro-Oeste localizada no município de São Luís de Montes Belos no estado de Goiás, utilizando imagens obtidas através de VANT e Sentinel-2/MSI, validando a aplicabilidade das imagens do satélite por meio de correlações com as imagens. Foram avaliados os índices de Vegetação Ajustado às Condições do Solo (SAVI), o Índice de Área Foliar (IAF, m2.m-2) e o Índice de Refletância Fotoquímica Modificado (MPRI) bem como a caracterização das chuvas na região de estudo. Todos dados foram submetidos à análise estatística descritiva para obtenção da média, desvio padrão e coeficiente de variação (CV, %) e posteriormente as análises geoestatísticas, a fim de dar apoio na caracterização da dinâmica dos índices de vegetação. No período de avaliação entre os anos de 2018 e 2019, observou-se que ao longo dos estádios de desenvolvimento da soja os índices tiveram comportamento homogêneo e crescente, apresentando um coeficiente de variação (CV) alto (CV=24%) no período inicial e final, mas após estabilização não se tem uma maior variabilidade do CV. Portanto, conclui-se que as análises dos índices de vegetação podem desempenhar um papel fundamental no acompanhamento e no gerenciamento da cultura da soja, bem como efetivar a aplicabilidade das imagens de satélite e correlacionar com as imagens de VANT, auxiliando os agricultores a tomar decisões informadas para otimizar a produção e economizar recursos.Item Diagnóstico da arborização no Parque Municipal Maria Anita Amazonas Macdowell, Camaragibe – PE(2023-09-20) Paula, Williane Victoria Matos de; Lima Neto, Everaldo Marques de; http://lattes.cnpq.br/6791561445213969Os parques são considerados uma das principais áreas provedoras de benefícios ecossistêmicos para os centros urbanos, caracterizadas pela diversidade das espécies encontradas, desempenhando função paisagística e/ou social e contribuindo para a qualidade ambiental das cidades. Diante disso, o estudo objetiva inventariar quali-quantitativamente a arborização do Parque Municipal Maria Anita Amazonas Macdowell, fornecendo subsídios à gestão das áreas verdes no município de Camaragibe – PE. Para isso, foi realizado um inventário arbóreo-arbustivo, realizado de forma quantitativa, avaliando os parâmetros de quantitativos, entre eles: número de indivíduos, espécies, altura total e circunferência a altura do peito. O diagnóstico qualitativo foi realizado avaliando os seguintes parâmetros: condições fitossanitárias, injurias mecânicas, condições do sistema radicular e condição geral do indivíduo. Além disso, foi realizada a classificação de cobertura do solo e calculado os índices de cobertura vegetal para o parque municipal. Foram encontrados 92 indivíduos entre árvores e palmeiras, distribuídos em 11 famílias botânicas e 13 espécies. Observou-se que 37% dos indivíduos apresentam altura inferior que 3 m e 59,78% DAP entre 3,7 e 18,6 cm, indicando são indivíduos jovens provenientes de um plantio recente. A qualidade da arborização do parque é considerada boa, pois apresenta 95,65% dos indivíduos com boas condições físicas sem apresentar problemas que comprometam seu desenvolvimento. Observou-se a presença de formigueiros em 31,52% dos indivíduos, apenas 4,35% apresentaram raízes superficiais. Em relação as injúrias mecânicas, 33,70% dos indivíduos apresentaram algum tipo de poda. O parque possui uma área de 18.602, 28 m2, destes 10,68% de cobertura arbórea, 61,29% de cobertura permeável e 28,03% de cobertura de pavimento. Em relação ao índice de área verde total (0,126 m2 hab.-1), índice de cobertura vegetal (0,013 m2 hab.-1) e percentual de cobertura vegetal (10,68%), os valores encontrados para o Parque foram muito abaixo do considerado satisfatório. Sendo assim, é recomendado a implementação de políticas públicas conscientização ambiental e plantio de novos indivíduos, para que no futuro seja ofertado as melhores condições ambientais para a população.Item Índice de salinidade do solo por sensoriamento remoto em bacia hidrográfica no submédio São Francisco(2023) Dias, Maria Caroline da Silva; Lopes, Pabrício Marcos Oliveira; http://lattes.cnpq.br/0703321303981408; http://lattes.cnpq.br/0183881695413526A salinização do solo é um dos problemas que mais afetam a produtividade de culturas agrícolas e de vegetação nativa, principalmente, no semiárido nordestino, que enfrenta secas prolongadas e utilização de práticas agrícolas ultrapassadas. O uso do sensoriamento remoto está crescendo por ser uma ciência e tecnologia de observação da Terra para análise e monitoramento da cobertura vegetal e, também, da salinidade do solo. A condutividade elétrica é um importante meio de identificação da salinidade do solo, pois ela está diretamente relacionada com o tipo de solo e teor da água. Este trabalho tem como objetivo principal analisar parâmetros biofísicos com índices de salinidade e condutividade elétrica produzidos com imagens do satélite Landsat-8 no perímetro irrigado de Maniçoba, Juazeiro, Bahia. As imagens foram selecionadas nos períodos de menor cobertura de nuvens dos anos de 2017 a 2019. Utilizou-se o software QGIS 3.14.1 para realizar a correção atmosférica e, em seguida, produzir os índices espectrais. De acordo com os resultados observou-se que o índice de diferença normalizada (NDVI) variou com valor mínimo de 0,05 para solo exposto e vegetação rala e, máximo 0,86 para cobertura vegetal com forte atividade fotossintética; o Índice de Vegetação Ajustado ao Solo (SAVI) variou entre 0,04 a 0,67, sendo comportamento similar ao NDVI. O índice de área foliar (IAF) apresentou uma variação entre 0 para solo exposto a 4,4 m2/m2 para cobertura vegetal. Os valores dos índices de água (NDWI) oscilaram entre -0,25 a 0,59 para solo exposto e vegetação densa, respectivamente. A temperatura da superfície variou entre 36,8°C para campos agrícolas irrigados e 51,7°C para solo exposto. Os índices de salinidade (S3, S6 e SI3) apresentaram-se valores altos para solo exposto ou com vegetação rala e valores baixos para vegetação densa. As imagens de condutividade elétricas estimadas utilizando o NDVI apresentaram valores de 0 dS.m-1 para área com pouca salinidade e 5,22 dS.m-1 para áreas moderadamente salinas e as imagens condutividade elétricas estimadas utilizando o SAVI mostrou uma variação de 2,09 ds m-1 a 5,96 ds m-1, respectivamente não salino e moderadamente salino. Nos gráficos de dispersão e densidade o ano de 2018 demonstrou melhor coeficiente de determinação (R2) em comparação com os três anos estudados, com 91% para NDVI e IAF, 91% para NDVI e NDWI, 75% para NDVI e TSC e 78% para NDVI e SI3. Concluiu-se que as áreas de solo exposto apresentaram salinidade moderada, acompanhadas de altas temperaturas, baixa cobertura vegetal e deficiência hídrica observadas nos três anos analisados.Item Dinâmica da cobertura da terra (2016-2023): um estudo no Parque Natural Municipal Mata do Frio e seu entorno, Paulista - PE(2023-09-18) Lima, Richely da Silva; Lima Neto, Everaldo Marques de; Silva, Emanuel Araújo; http://lattes.cnpq.br/2765651276275384; http://lattes.cnpq.br/6791561445213969; http://lattes.cnpq.br/5078677187654553As Unidades de Conservação (UC) no Brasil são utilizadas como ferramentas para o aumento da preservação ambiental e dos ecossistemas. Porém, sem a devida fiscalização e gestão essas se tornam alvos de degradação e crimes ambientais, em destaque aquelas unidades presentes no meio urbano, que acabam por sofrer pressão antrópica. Levando em consideração as denúncias realizadas de desmatamentos ocorridos dentro do Parque Natural Municipal Mata do Frio em Paulista – PE, este estudo teve como objetivo analisar o uso e cobertura da terra dessa unidade de conservação por meio de técnicas de sensoriamento remoto, utilizando-se o Índice de Vegetação Normalizada (NDVI) para avaliar a área em um intervalo de 7 anos a partir de imagens oriundas do Satélite Planet. Para isso, foram utilizados recortes da área de estudo dos anos de 2016 e 2023, assim como foi gerado um buffer de 1 km para avaliar a área de influência. Com as imagens recortadas foi aplicado o cálculo do NDVI, e as classes foram reclassificadas de acordo com os seus valores em água, solo exposto, área antropizada, vegetação rasteira e vegetação densa. Além disso, as imagens dos anos estudados foram correlacionadas para verificar as mudanças de cobertura da terra. A partir deste estudo, verificou-se um aumento da vegetação densa na UC, saindo de 26,72% para 65,81%, além de uma redução nas áreas antropizadas de 3,33% para 1,89% da área total. Observou-se a conversão de áreas de ocupação antrópica em vegetação rasteira e vegetação densa, sendo 4,74% e 0,28%, respectivamente. Apesar destes dados positivos, observou-se o desmatamento de 1,17 ha (5,70% da área de vegetação). Em relação a área do entorno, verificou-se um aumento na área antropizada de 33,17% para 47,12% devido a expansão urbana, sendo parte dessa área antropizada reflexo de desmatamento de 67,41 ha de vegetação rasteira. Para validação da acurácia dos dados obtidos, foi utilizado o índice kappa, que apresentou valores acima de 80% (muito boa) para as imagens de 2016, e acima de 90% (excelente) para as imagens de 2023. Os resultados do estudo permitiram verificar que as degradações ambientais ocorridas na UC em questão não foram expressivas, mas puderam ser observadas, implicando na necessidade do aumento das fiscalizações e práticas de educação ambiental com a comunidade, além da realização do plano de manejo da unidade e a delimitação da sua zona de amortecimento, visto que há pressão antrópica na área circundante do Parque.Item Correlação espacial entre renda per capita, área construída e cobertura florestal urbana em Recife - PE(2022-09-30) Paulo, Fernanda Vanilly de Lira; Lima Neto, Everaldo Marques de; http://lattes.cnpq.br/6791561445213969; http://lattes.cnpq.br/0175688410552482Visto que as cidades são sistemas socioecológicos complexos, é altamente importante estudar a interrelação entre indicadores socioeconômicos e naturais dentro do meio urbano. Os estudos que relacionam cobertura florestal urbana com renda encontraram uma relação positiva, porém a maioria se concentra em cidades de países desenvolvidos. Em contrapartida, países subdesenvolvidos tendem a apresentar um padrão irregular de ocupação do solo e desigualdades sociais. Desta forma, este trabalho tem por objetivo verificar se há correlação espacial entre a renda per capita, cobertura florestal e área construída na cidade do Recife, estado de Pernambuco, e, se houver, analisar se esta correlação é positiva ou negativa, com a finalidade de fornecer subsídios para um planejamento ambiental urbano mais justo do ponto de vista socioambiental. O mapa de cobertura do solo foi confeccionado pela Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Recife, utilizando um ortomosaico de 2013. Os bairros foram utilizados como unidade espacial básica e para os dados de renda, foi utilizado o produto interno bruto (PIB) per capita, em reais. Foram realizadas as seguintes análises: autocorrelação espacial global univariada, autocorrelação espacial local univariada, correlação espacial global bivariada e correlação espacial local bivariada. As variáveis testadas foram o percentual de cobertura florestal, percentual de área construída e valor em reais da renda per capita por bairro. A cidade do Recife apresentou uma cobertura de 1% de atividades agrícolas e aquícolas, 4,5% de água, 2,6% sem cobertura vegetal, 2,5% de área úmida, 49,6% de área construída, 37,6% de cobertura florestal e 2,1% de vegetação herbácea. O Índice de Moran para a autocorrelação espacial global univariada foram 0,339, 0,476 e 0,243 para área construída, cobertura florestal e renda, respectivamente. Para a autocorrelação espacial local univariada observou-se um aglomerado significativo de área construída HH nas regiões norte e central-norte, representando 31% dos bairros do Recife; um cluster LL (39%) formado por bairros com baixíssima cobertura florestal, e para renda per capita, existe um padrão de concentração na área central-norte da cidade (cluster HH), cercado por clusters LH e existência de clusters LL nas áreas noroeste, sudoeste e sul (periferias). Os índices de Moran para a correlação espacial global bivariada foram: cobertura florestal x renda (-0,119); cobertura florestal x área construída (-0,334); renda x área construída (0,100). Para a correlação espacial local bivariada foram encontrados clusters significativos para: cobertura florestal x renda (cluster LH 28% na região central-norte da cidade); cobertura florestal x área construída (cluster LH 29%, nas regiões central-norte e norte); renda x área construída (cluster LH 22% na região norte). Dessa forma, conclui-se que o município de Recife apresentou correlação negativa entre floresta e renda, floresta e área construída e correlação positiva entre renda e área construída, refletindo um padrão espacial que favorece populações de baixa renda quanto à proximidade com a cobertura florestal, porém esse favorecimento se deve majoritariamente à existência de remanescentes florestais que ao longo do processo histórico de urbanização da cidade foi sendo deslocado para as regiões periféricas.Item Dinâmica espaço-temporal da cobertura vegetal, das queimadas e da expansão da bovinocultura na bacia leiteira do estado de Pernambuco usando Landsat-8 e MapBiomas(2022-12-12) Melo, Maria Vitória Neves de; Almeida, Gledson Luiz Pontes de; http://lattes.cnpq.br/2328849810614673; http://lattes.cnpq.br/8193771315370090O semiárido é responsável por cerca de 58% do rebanho efetivo da região do Nordeste Brasileiro (NEB), no entanto, existem fatores locais e meteorológicos que limitam a região semiárida. Objetivou-se avaliar a dinâmica espaço-temporal da cobertura vegetal através do Índice de Vegetação Ajustado ao Solo (SAVI) e Coeficiente Vegetal de Pastagem (CVP) via imagens do Landsat- 8/OLI processadas em nuvem na Google Earth Engine (GEE), mensurando os cenários de áreas queimadas, e caracterizando a expansão da bovinocultura na bacia leiteira no estado de Pernambuco por meio do uso e cobertura do solo (LULC) e seus impactos no Bioma da Caatinga. A região de estudo compreende os 23 municípios que mais produzem leite no estado, entre os anos de 2016 e 2021 divididos em período seco e chuvoso. Os Índices de Vegetação foram processados na GEE e a espacialização da chuva foi feita por meio do Climate Hazards Group InfraRed Precipitation with Station data (CRHIRPS) e ambos os dados foram submetidos a estatística descritiva. Os mapas temáticos do LULC e áreas queimadas foram processados no Software QGIS. Com isso, foi observado que no período seco e chuvoso de 2016 a 2020 houve uma média precipitada de 77,98 mm e 331,19 mm, respectivamente. No período chuvoso de 2016, foi observado uma menor precipitação quando comparada aos outros anos do estudo, pois foi o período que sofreu influência das grandes secas que antecederam o ano em questão. Quanto aos índices de vegetação no período seco, o SAVI apresentou menores respostas espectrais ao longo do período de estudo, resultado da baixa precipitação da região e no chuvoso com alta atividade da biomassa com valores acima de 0,78. O SAVI e CVP apresentaram-se com média a alta variabilidade. As áreas queimadas mostraram que as atividades antrópicas em alguns setores da bacia causaram a mudança no LULC, resultando em processos de degradação, mesmo em regiões com maiores precipitações. Portando, conclui-se que as análises dos produtos CHIRPS, SAVI, CVP associados com a estatística descritiva e os mapas da LULC e área queimada, foi eficiente para a caracterização espaço-temporal da expansão da bovinocultura na bacia leiteira do estado de Pernambuco durante todo o período de estudo.Item Uniformidade de vazão, índice de vegetação normalizada e produtividade da cana-de-açúcar sob irrigação por gotejamento(2022-06-06) Silva Júnior, José Santino da; Silva, Manassés Mesquita da; http://lattes.cnpq.br/2249840331584869; http://lattes.cnpq.br/7667530223951004Diante da importância de irrigar culturas agrícolas, se faz necessário a determinação da uniformidade de distribuição da água para garantir a qualidade da irrigação, deve se realizar o monitoramento frequente das áreas irrigadas a fim de observar a dinâmica e condições de cultivo. Diante disto, o presente trabalho foi desenvolvido com o objetivo de avaliar a qualidade da irrigação da cana-de-açúcar na Usina Vale Verde – Baia Formosa. O estudo foi realizando entre fevereiro de 2021 e fevereiro de 2022, na Fazenda Pedrosa, pertencente à Usina Vale Verde e localizada no município de Bahia Formosa-RN. Se utilizou uma área total de 15 ha subdivida em cinco setores de 3 ha cada um. Ao final do ciclo da cana, para cada um dos setores, foram determinados o coeficiente de uniformidade de vazão do sistema de irrigação (CUD) e a produtividade da cultura. Além disso, em seis épocas ao longo do desenvolvimento da cultura foi realizado o mapeamento de Índice de Vegetação da Diferença Normalizada (NDVI) da cobertura do solo, através do software QGIS, utilizando imagens do satélite Sentinel-2 disponibilizadas pela base de dados espaciais do United States Geological Survey (USGS). A determinação do NDVI foi realizada pela razão entre a diferença das reflectâncias das bandas do infravermelho próximo (banda 04) e vermelho (banda 08), sob a soma das mesmas, as imagens NDVI foram classificadas de acordo com a densidade da cobertura vegetal em fitofisionomias. Após avaliação dos dados obtidos no presente estudo foi constatado que os valores de CUD possuem correlação direta com a produtividade do local, assim como as imagens de NDVI apresentaram valores maiores nas áreas de maior CUD e produtividade, sendo assim, o CUD e NDVI variáveis importantes para fonte de informação na tomada de decisão no melhoramento da qualidade da irrigação.Item Atividade microbiana de um solo sob cobertura morta e cultivado com forrageiras irrigadas com água de reuso(2022-08-29) Barros, Danilo José de; Lira Junior, Mario de Andrade; Fracetto, Felipe José Cury; http://lattes.cnpq.br/8645174138041143; http://lattes.cnpq.br/7272749911485530; http://lattes.cnpq.br/1685882434827642A Organização das Nações Unidas estima que nos próximos 30 anos a população mundial será de 9,7 bilhões de pessoas, o que ocasionará a busca por uma produção de alimentos cada vez maior. Uma estratégia para aumentar a produção agrícola e reduzir o desgaste ambiental é a utilização de águas residuárias para irrigação em associação com cobertura vegetal, que pode trazer benefícios à microbiota do solo, maior disponibilidade de nutrientes e maior produtividade. O objetivo desse trabalho foi avaliar a abundância e atividade microbiana em solos cultivados com palma forrageira, irrigados com água residuária proveniente de esgoto doméstico e com cobertura vegetal. O experimento ocorreu na Unidade de Produção de Parnamirim - PE, utilizando água de reuso da estação de tratamento de esgoto para irrigação de palma forrageira em consórcio com capim-buffel e com sorgo Sudanense. A palma forrageira foi implantada em linhas duplas 0,5m x 0,5m x 2,0 m, com as culturas intercaladas entre essas linhas. Foram adotadas quatro repetições no delineamento em blocos casualizados, no arranjo fatorial 2 (consórcio com sorgo sudanense e capim buffel) x 4 coberturas (sem cobertura, 8 e 12 toneladas de palhada de milho por hectare e vegetação natural). Após o ciclo do sorgo, foi realizada a coleta e avaliados a respiração basal do solo, o carbono e nitrogênio da biomassa microbiana do solo e o quociente metabólico, nas camadas 0-10 e 10-20 cm do solo. Não houve diferença significativa na estimativa da respiração basal do solo, no nitrogênio microbiano e no quociente metabólico em ambas as camadas avaliadas. Já na camada 0-10 cm para o carbono da biomassa microbiana ocorreu diferença significativa entre os consórcios sem cobertura vegetal, na camada 10-20 verificou-se que no consórcio capim-buffel, a cobertura vegetal com 8 toneladas diferiu das demais para essas mesmas variáveis microbiológicas. O uso de cobertura vegetal se faz necessário pois traz diversos benefícios ao solo e a comunidade microbiana, além disso é recomendável o consórcio com sorgo sudanense devido a sua morfologia vegetal que contribuiu no carbono da biomassa. Se faz necessário a continuação dos estudos devido ao tempo de implementação do sistema e a relação C/N da palhada de milho.Item Caracterização estrutural e condições ecofisiológicas de fragmento urbano de Floresta Atlântica usando VANT e imagem de satélite(2021-12-10) Silva, Luiz Henrique Gonçalves da; Pimentel, Rejane Magalhães de Mendonça; http://lattes.cnpq.br/6974715752532263; http://lattes.cnpq.br/0137369300045818Ao longo dos anos, a vegetação de Mata Atlântica está sendo submetida a um processo progressivo de supressão, principalmente por intervenções antrópicas, modificando diretamente a superfície e causando danos irreparáveis à biodiversidade deste complexo ecossistêmico de elevada importância, social, econômica e ambiental. Além disso, essas intervenções antrópicas aumentam ainda mais o processo de fragmentação o que torna mais relevante a busca por conhecimentos referentes à condição ecofisiológica de fragmentos dessa vegetação, que estão sob influência direta de efeitos antrópicos. Atualmente, uma metodologia viável para avaliar tais condições são as análises que usam o geoprocessamento e o sensoriamento remoto, que usam um conjunto de técnicas que permitem obter informações sobre alvos na superfície terrestre. Avaliando sua dinâmica espacial, permitindo estimar a altura de estruturas, e analisar o uso e cobertura do solo. E por meio dos Índices Vegetacionais é possível avaliar a condição ecofisiológica dos indivíduos que estão sendo avaliados. Dessa forma, o objetivo desse estudo é caracterizar a estrutura com o uso de imagens de drone e a condição ecofisiológica da vegetação de um fragmento urbano de Floresta Atlântica utilizando imagens do satélite CBERS 04A. Foi realizado um voo com um Veículo Aéreo Não Tripulado (VANT) sobre um Fragmento de Floresta Ombrófila Densa das Terras Baixas localizado em Recife – PE, por meio dessa imagem foi realizada a classificação do uso e cobertura do solo, estimativa de indivíduos na área e identificação da altura desses indivíduos. Após isso, foram obtidas imagens de satélite com alta resolução para cálculo do Normalized Difference Vegetation Index (NDVI) e o Green Clorophyll Index (GCI). Foram identificados 482 indivíduos, submetidos a diferentes níveis de antropização, no fragmento florestal estudado, apresentando altura similar a outras áreas do mesmo domínio fitogeográfico, variando entre 5,14m e 33,46m. O NDVI da área variou entre -0,21 e 0,93 e todos os locais onde foram identificados indivíduos arbóreos, por meio da análise de fotogrametria, apresentaram valores médios de NDVI superiores a 0,6 indicando que estes indivíduos estão fisiologicamente saudáveis. Os valores de GCI, nos pontos onde foram identificados indivíduos arbóreos, foram superiores a 2,37 g/m² e os maiores valores maiores para esse índice foram encontrados na região mais centralizada do fragmento em estudo. O valor encontrado foi superior ao mensurado em cultivos agrícolas. Por meio desse estudo foi perceptível avaliar que a fotogrametria é um método viável para mensurar a altura de indivíduos arbóreos, principalmente pela qualidade das imagens que são obtidas. E a avaliação por meio dos Índices Vegetacionais indica que essa vegetação está fisiologicamente saudável e possui um teor de clorofila (g/m²) estimado pelo GCI, superior a plantios homogêneos de culturas agrícolas.Item Dinâmica espacial do cenário florestal em paisagens do bioma Caatinga no município de Araripina - PE(2022-05-27) Andrade, Adrielle; Silva, Emanuel Araújo; Melo, Lorena de Moura; http://lattes.cnpq.br/1486808425687522; http://lattes.cnpq.br/2765651276275384; http://lattes.cnpq.br/8750022516521279A região semiárida do Brasil é chamada de Caatinga, pois apresenta vegetação xerófila que é influenciada pelo clima e relevo da região. Situado nesta região semiárida está o município de Araripina, que possui grande concentração de empresas de produção de gesso, sendo um dos municípios que compõe a Chapada do Araripe onde é denotada a maior região do mundo de produção de gesso a partir da calcinação na gipsita. Neste local há grande exploração florestal incentivado pelo uso da madeira como matriz energética, que se não for manejado de forma correta pode acarretar em grandes problemas ambientais. A fim de compreender os grandes efeitos causados pela exploração existem estudos utilizando o sensoriamento remoto para mapear e classificar vastas regiões de forma mais rápida e eficiente. Neste contexto, o presente estudo teve como objetivo avaliar a eficiência do Google Earth Engine (GEE) como plataforma de utilização para classificar uso e cobertura da terra. Foram utilizadas imagens do satélite LANDSAT 8 por meio do sensor OLI para análise temporal dos índices de vegetação NDVI, na produção de mapas de uso do solo em função da vegetação para os anos de 2013 e 2020 determinadas por diferentes classes de solo, que foram: Agropecuária, Floresta, Solo exposto e Água. Com base nas análises feitas comparando as modificações entre os anos estudados, foi constatado aumento nas áreas destinadas à Agropecuária e de Floresta, e diminuição em locais de solo exposto e água. Os dados de confiabilidade coletados foram positivos, e isso mostra grande potencial da plataforma do GEE para análises temporais e identificação de áreas susceptíveis à desertificação trazendo maior possibilidade de intervenção para redução de danos.
