01.1 - Graduação (Sede)

URI permanente desta comunidadehttps://arandu.ufrpe.br/handle/123456789/2

Navegar

Resultados da Pesquisa

Agora exibindo 1 - 3 de 3
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Gênese do conceito "América Latina": debates e perspectivas históricas
    (2024-03-08) Oliveira, Gabriel Clementino de; Dantas, Mariana Albuquerque; http://lattes.cnpq.br/8568216121012333
    Este artigo tem o objetivo de apresentar o debate relacionado à gênese do conceito de América Latina e ao processo político de sua constituição na segunda metade do século XIX, a fim de indicar as pessoas responsáveis por sua criação e, portanto, também quem não estava representado pelo conceito, ou seja, pessoas não brancas, que representavam a maioria da população. Para tanto, este estudo foi realizado através do método da pesquisa bibliográfica a respeito do tema central, bem como da conjuntura social e política da América Latina, quando de sua elaboração e das ideias e concepções vigentes, que estruturaram a exclusão dos indígenas, mestiços e negros na formação da identidade e das políticas dos novos Estados das antigas colônias espanholas na América.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Interseções entre a literatura, a história e a identidade Latino-americana em Cem anos de solidão
    (2023-04-14) Góes, Ana Beatriz Amorim; Moreno, Amanda Brandão Araújo; http://lattes.cnpq.br/0149408155954168; http://lattes.cnpq.br/1217626626676563
    Tendo como foco o livro Cem anos de solidão (1967), do escritor colombiano Gabriel García Márquez, este artigo busca tecer algumas reflexões acerca da relação entre a história da América Latina, a construção da identidade latino-americana e a literatura, partindo do pressuposto de que esta apreende aspectos dos contextos social e histórico nos quais se encontra e aos quais por vezes se refere, como é o caso da obra analisada. Para a construção dessa reflexão, fizemos, ainda, um breve apanhado da biografia de García Márquez, do realismo mágico (corrente literária na qual a obra se inserta) e seu aporte político, histórico e identitário e do boom da narrativa latino-americana. Fazem parte do arcabouço teórico as contribuições de Dasso Saldívar (2000), Eric Nepomuceno (2016), Ángel Rama (1987), Francine Iegelski (2021), Alberto Manguel (2017), Tatiana Bensa (2005), Tomaz Tadeu da Silva (2000), Fernando Aínsa (1986), entre outros.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Imperialismo estadunidense e dependência latino-americana: o ciclo de ditaduras empresariais-militares a partir das experiências brasileira e chilena
    (2023-04-25) Ávila, João Marcelo de Farias Rocha; Marçal Filho, José Carlos Gomes; http://lattes.cnpq.br/5449086191539864; http://lattes.cnpq.br/7093772919202439
    O presente trabalho tem por finalidade investigar a correlação entre o imperialismo estadunidense, a dependência latino-americana e o ciclo de ditaduras empresariais-militares do Cone Sul (1954-1990). Nossa hipótese é a de que o ciclo de ditaduras na sub-região do continente americano serviu para aprofundar as condições de dependência dos países latino-americanos em questão, Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Paraguai e Uruguai, e ampliar o escopo de ação do imperialismo e de seu maior representante, os Estados Unidos. Para tanto, partimos dos pressupostos conceituais da teoria da dependência. Inicialmente apresentamos o processo de formação histórico-estrutural da América Latina e seuestabelecimento e consolidação enquanto periferia do sistema capitalista mundial. Analisamos o surgimento e expansão da manifestação do imperialismo estadunidense sobre o continente americano. Tratamos, ainda, da reconfiguração da divisão internacional do trabalho pós-Segunda Guerra Mundial, a fim de constatarmos o novo caráter do capitalismo dependente que ela acarreta. Em seguida, tomamos como estudo de caso dois dos processos de instauração de ditaduras empresariais-militares do referido ciclo, o do Brasil, em 1964, e do Chile, em 1973. Perscrutamos o peso decisivo do imperialismo estadunidense, através de numerosas fontes documentais, aliado às burguesias nacionais, no fomento e condução dos golpes brasileiro e chileno. Enfim, observamos os efeitos político-econômicos que os regimes de exceção brasileiro e chileno acarretaram, como a desnacionalização de capitais nacionais, penetração massiva de capitais estrangeiros e repressão militar-policial. Tais efeitos serviram em favor dos interesses das burguesias dependentes nacionais e centrais imperialistas, demonstrativamente beneficiárias de todo o processo. Constatamos, assim, por meio das experiências brasileira e chilena, que o ciclo de ditaduras empresariais-militares vivido no Cone Sul adquiriu conteúdo fascista, na persecução de barrar a crescente força do movimento popular e aprofundar a dependência histórica latino-americana, ao tempo tempo que fazendo ampliar as margens de ação do imperialismo estadunidense sobre o continente.