01.1 - Graduação (Sede)

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    Microbiologia em utensílios de cozinha em escolas públicas e em estabelecimentos de manipulação de alimentos em mercados públicos do Recife
    (2025-08-09) Oliveira, Igor Henrique dos Santos de; Romeiro, Edenilze Teles; http://lattes.cnpq.br/1160900303161454; http://lattes.cnpq.br/0207351442583134
    A segurança microbiológica de utensílios de cozinha é fundamental para a prevenção de doenças transmitidas por alimentos, especialmente em ambientes coletivos. Este estudo avaliou a qualidade higiênico-sanitária de 40 amostras coletadas no período de 01/10/2023 a 27/05/2024, sendo visitadas 02 escolas de referência e 04 mercados públicos do Recife: Mercado de Casa Amarela, Mercado de Encruzilhada, Mercado São José e Mercado de Afogados. Visando identificar a presença de microrganismos indicadores de contaminação e patógenos. As amostras foram obtidas por swab estéril, transportadas em caixas isotérmicas e analisadas quanto à presença de bactérias aeróbias mesófilas, coliformes totais, Escherichia coli e Staphylococcus aureus, seguindo protocolos microbiológicos padronizados. Nos resultados das facas, 100% das amostras foram negativas para S. aureus, 25% apresentaram contagem de mesófilos aeróbios acima do limite desejável, 25% foram positivas para E. coli e todas estavam dentro dos padrões para coliformes totais. Já nas tábuas, todas também foram negativas para S. aureus, 38,89% apresentaram contagem de mesófilos aeróbios acima do desejável, 5,56% foram positivas para E. coli e 5,56% tiveram coliformes totais muito acima dos limites aceitáveis. Conclui-se que, embora a maioria das análises tenha apresentado resultados satisfatórios, a detecção de contagens elevadas em parte das amostras reforça a importância de medidas preventivas, como higienização adequada, substituição periódica de utensílios e treinamentos regulares para manipuladores de alimentos, a fim de manter e melhorar continuamente a segurança alimentar.
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    Relatório de Estágio Supervisionado Obrigatório realizado no Laboratório de Microbiologia e Imunologia do Departamento de Biologia da UFRPE
    (2024-02-19) Silva, Esterfani Pereira da; Ludke, Maria do Carmo Mohaupt Marques; http://lattes.cnpq.br/4629657233206289; http://lattes.cnpq.br/3144149210017027
    Dentro do campo das ciências, a microbiologia é a área que tem como objetivo estudar os microrganismos, que inclui uma diversidade de organismos unicelulares que apresentam diferentes formas de organização, podendo ser identificados vivendo de forma agrupada ou isolada e, seres acelulares, correspondente aos vírus. Além disso, a microbiologia também abrange o estudo de organismos eucarióticos, como é o caso das algas, protozoários e fungos, e procarióticos, que neste caso, são as bactérias e archaeas (Duarte, 2020). Os microrganismos estão inseridos e distribuídos em todo ecossistema do planeta, sendo conhecidos pela sua ampla biodiversidade e capacidade de biotransformação dos elementos presente na biosfera da terra, processo essencial, que garante a sobrevivência e continuidade do ecossistema, por conseguinte, da vida (Martin; Lindner, 2022). Com o avanço da ciência e tecnologia, que possibilitou novos estudos, tornou-se possível a utilização desses organismos para a fabricação de fármacos, desenvolvimento de moléculas e enzimas de uso industrial, assim como, na produção de diversos alimentos e bebidas, principalmente dos que se utilizam do processo de fermentação, como os queijos, pães, vinho, cerveja, vinagre, leites fermentados (Barreto; Silva, 2020). É sabido que existem vários microrganismos que habitam o trato gastrointestinal de animais de sangue quente, como os humanos, estabelecendo uma relação saudável e benéfica para o corpo, esses inúmeros microrganismos constituem a microbiota intestinal, auxiliando na digestão de alimentos, proteção contra patógenos e participando na produção de vitaminas (Nova et al., 2021). Entretanto, é necessário entender que os microrganismos também são seres que podem trazer malefícios a saúde humana, estando associados a doenças transmitidas pelos alimentos, além de outras doenças infecciosas, como pneumonia e até mesmo Coronavírus (Bernardi et al., 2019; Belasco; Fonseca, 2020; Sirtoli; Comarella, 2018).
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    Indicadores higiênico-sanitários identificados em águas envasadas, comercializadas na Região Metropolitana de Recife (PE)
    (2021-12-07) Santana, Shirlayne Ferreira de; Pires, Edleide Maria Freitas; http://lattes.cnpq.br/0468713660747009; http://lattes.cnpq.br/2120632629049039
    Nos últimos anos, o crescente aumento do consumo de água mineral envasada no Brasil é um fato que tem sido estudado por pesquisadores de diferentes regiões do país. As justificativas possíveis para o caso mantêm relação com o fato de a água envasada transmitir proteção à saúde. Estudos confirmam diferentes níveis de contaminações nesse tipo de água. Para assegurar a saúde dos consumidores, se faz indispensável que a comercialização desse produto atenda a um padrão de qualidade. A exemplo disso, órgãos como o Ministério da Saúde (MS) e Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) estabelecem parâmetros microbiológicos para águas minerais naturais envasadas destinadas ao consumo humano. Por diversas razões, considera-se importante a informação sobre indicadores higiênicos- sanitários presentes na água envasada. Este trabalho teve como objetivo avaliar a qualidade microbiológica de águas envasadas comercializadas na Região Metropolitana do Recife (RMR) por meio de análise microbiológicas dos indicadores higiênico-sanitários: Pseudomonas aeruginosa e Coliformes. Foram avaliadas aleatoriamente 9 diferentes marcas de água envasada em garrafões de 20L, codificadas como A, B, C, D, E, F, G, H e I. De cada marca foram coletadas 5 amostras no período correspondente a agosto de 2018 e junho de 2019, totalizando 45 amostras. Para a detecção dos microrganismos, utilizou-se métodos validados pelo Standard Methods for the Examination of Waterand Wastewater, publicado pela American Public Health Association (APHA), pela American Water Works Association (AWWA) e pela Water Environment Federation (WEF). Os resultados obtidos confirmaram a presença de Pseudomonas em 64% das amostras e de Coliformes em 66% das amostras, o que nos levaram a concluir que Pseudomonas aeruginosa e Coliformes podem ocorrer em água mineral natural envasada em garrafões de 20 litros comercializada na RMR; que um número expressivo de marcas se apresentam inseguras quanto a presença de microrganismo indicadores das condições higiênico-sanitárias; que o nível de contaminação por Pseudomonas aeruginosa e Coliformes, varia entre as diferentes marcas de águas envasadas e que apesar do que foi constatado, podemos encontrar no mercado da RMR, marcas de água mineral consideradas seguras, quanto ao aspecto microbiológico. Tais resultados são considerados preocupantes, uma vez que a procura por água envasada se deve, sobretudo, pela segurança aparentemente garantida.