01.1 - Graduação (Sede)

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    “Policiar é civilizar”: policiamento e projeto civilizador no Recife oitocentista (1842-1845)
    (2025-03-20) Gomes, Amanda Caroline Barbosa; Silva, Wellington Barbosa da; http://lattes.cnpq.br/1213688229016782; http://lattes.cnpq.br/2678112330462560
    Este artigo tem como objetivo explorar a ação da polícia no espaço público e o seu papel na implementação de um processo civilizador nas ruas do Recife oitocentista, de 1842 a 1845. Para tanto, foi necessário contextualizar por que se transformam a instituição, a conduta e a constituição afetiva de pessoas, usando como pano de fundo a obra de Norbert Elias intitulada: O Processo Civilizador (1994). Inicialmente discutimos o processo civilizador que as elites dirigentes tentavam implementar no Recife, fazendo uso de aparatos policiais em moldes burocráticos. Recuperamos usos de conceitos teóricos como governamentalidade e antidisciplina, considerados ímpares para que o leitor compreenda como nos oitocentos houve uma tentativa de normatizar comportamentos de pessoas consideradas não civilizadas. Em seguida ocupamo-nos com a análise da estruturação interna do Corpo de Polícia no período em tela. Por fim, verificamos as ações de policiamento, práticas e técnicas de governo para estabelecer a ordem social e garantir a tranquilidade pública, passeando por documentos manuscritos da polícia disponíveis no Arquivo Público Estadual Jordão Emerenciano na coleção da Polícia Civil. Com isso, pretendemos mostrar as raízes históricas das atribuições legais que conhecemos hoje desse aparato estatal teoricamente tão atrelado e comprometido ao combate da criminalidade, e contribuir também para a ampliação de estudos com a temática da polícia na historiografia brasileira, que vem se construindo lentamente.
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    Festejos e controle social: os bailes carnavalescos no Teatro de Santa Isabel (Recife, 1850 - 1855)
    (2023-04-28) Barros, Rayane Nathaline Dias de; Silva, Wellington Barbosa da; http://lattes.cnpq.br/1213688229016782; http://lattes.cnpq.br/7100858196009882
    O presente trabalho surge com o propósito de analisar as práticas de manifestações carnavalescas oitocentistas ocorridas na cidade do Recife, especificamente dentro do Teatro de Santa Isabel, entre os anos de 1850-1855. E como a propagação desses festejos possibilita a compreensão da atuação de alguns mecanismos de controle social da sociedade da época. A escolha do recorte temporal se justifica com a inauguração do Teatro Santa Isabel – como símbolo de civilização para a sociedade recifense da época, visando analisar a propagação dos bailes carnavalescos promovidos dentro desse espaço privado, em detrimento às manifestações do entrudo. A partir da análise de manifestações culturais podemos compreender a sistematização de atuação do poder controlador da classe dominante do Recife oitocentista, como também analisar de que forma os instrumentos de comunicação possuíam papel importante nessa construção de um ideal civilizatório, que tendiam a marginalizar as manifestações da camada mais popular da capital recifense no Oitocentos (1850-1855). É nesse cenário de disputas por espaços de sociabilidades na capital Pernambucana, que iremos averiguar a tentativa de construção de uma sociedade civilizada, que buscava romper com algumas manifestações culturais que não atendiam ao progresso civilizatório pretendido por uma elite escravocrata.