TCC - Licenciatura em Química (Sede)
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Item Estudo de viabilidade do uso de areia residual da produção de silicato de sódio no processo produtivo(2024-09-23) Abreu, Giovanna Pereira de; Gomes, Maria José de Filgueiras; http://lattes.cnpq.br/0060810526769648; http://lattes.cnpq.br/7823109121355746A areia é a principal matéria-prima empregada na produção de silicato de sódio, no entanto, o resíduo de areia gerado pelas indústrias de silicato é uma problemática constante e significativa, com um descarte anual médio de 142 toneladas. Diante disso, torna-se necessário promover a redução desses resíduos através de práticas disponíveis para o descarte adequado ou, quando possível, reaproveitá-lo, tendo em vista que este pode causar impactos negativos ao meio ambiente. Além disso, o reaproveitamento da areia também tem como benefício reduzir o custo de produção, uma vez que poderá ser reinserida no processo sem comprometer o rendimento. Nesse sentido, é de grande relevância criar soluções sustentáveis capazes de abordar de forma eficiente os desafios sociais, ambientais e econômicos envolvidos e que possam ser aplicados nas indústrias. O objetivo deste trabalho foi avaliar o reaproveitamento desse resíduo industrial e estudar a sua reutilização em novas reações voltadas à produção de silicato de sódio. Para isso, o resíduo foi submetido a um processo de lavagem, seguido de ensaios titulométricos, em triplicata, para determinação do teor de Na₂O na água de lavagem, utilizando HCl 2,0N como titulante, resultando em um valor médio de 12,80%. Ensaios de fluorescência de raios-x também foram realizados na parte sólida após lavagem, indicando um percentual de SiO₂ de 99,009%, valor comparável ao da areia virgem, cujo teor de SiO₂ varia entre 98,00% e 100,00%, o que demonstra que os resultados obtidos no resíduo apresentaram resultados satisfatórios. Baseado numa formulação sugerida neste trabalho, pode-se concluir que o reaproveitamento da areia no processo de produção de silicato de sódio, poderá promover uma redução de custos de R$9.870 por batelada, representando uma economia anual de R$259.670,4, integrando práticas sustentáveis e redução de custos na produção de silicato.