TCC - Licenciatura em Química (Sede)
URI permanente para esta coleçãohttps://arandu.ufrpe.br/handle/123456789/472
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Item Cisplatina: uma revisão de literatura(2021-12-23) Pinto, Eddie William Andrews; Belian, Mônica Freire; http://lattes.cnpq.br/2626644337183959; http://lattes.cnpq.br/2493612296858465A cisplatina tem sido alvo de diversos estudos desde a sua descoberta na década de 1960 e utilizada como composto padrão em avaliações de efetividade em tratamentos quimioterápicos à base de platina. Analisar os mecanismos de ação intracelular da cisplatina, assim como os mecanismos de resistência associados a ela é de fundamental importância, visto que muitos compostos análogos foram e são elaborados até nos dias de hoje com a finalidade de encontrar menores efeitos adversos e resistência ao tratamento, assim como uma maior especificidade às células tumorais e toxicidade intracelular mais efetiva. Para tal, é necessário se ter conhecimento sobre a cisplatina, visto que os seus mecanismos de ação ao DNA são um padrão observado neste composto e seus análogos de gerações posteriores. Tendo em pauta esses pontos, esta monografia teve como objetivo identificar, algumas das importantes produções sobre a cisplatina nos últimos cinco anos por meio de uma revisão de literatura. A metodologia aplicada para a revisão consiste numa série de etapas que vão desde a escolha do tema até a redação final da revisão, sendo de extrema importância para uma boa organização, seleção, análise, interpreta-ção, redação. Ao todo, 48 produções foram eleitas para uma análise crítica. Tópicos foram separados para a interpretação dos resultados da análise dos textos sobre a cisplatina, a saber: mecanismo de ação, efeitos adversos e novas tecnologias. As 46 produções foram organizadas e separadas em tópicos de acordo com as perspectivas semelhantes entre os autores e foi realizado o resumo crítico e interpretação destas obras. Como considerações finais, a revisão evidenciou a importância de reunir tais textos sobre a cisplatina para estudo e instruções sobre os rumos e tendências das novas tecnologias, como a utilização de nanoemulsões e nanocarreadores para a cisplatina com os objetivos de aumentar a eficiência da quimioterapia à base desse composto e reduzir os efeitos colaterais associados a ele.Item Uma breve revisão dos complexos transplatínicos na terapêutica oncológica(2023-03-24) Oliveira, Barbara Daminnicy Nogueira de; Belian, Mônica Freire; Lima, Lidiane Macêdo Alves de; http://lattes.cnpq.br/9825403406472930; http://lattes.cnpq.br/2626644337183959; http://lattes.cnpq.br/4821392524886127Fármacos com potencial atividade antitumoral são de grande interesse para a indústria farmacêutica, visto que o câncer é uma das doenças que acometem milhares de pessoas em todo o mundo. A cisplatina é um composto de platina (2+) amplamente utilizado na quimioterapia oncológica, com excelentes taxas de regressão tumoral, no entanto, os graves efeitos colaterais e a resistência à droga limitam seu uso. Assim, compostos de platina (2+) análogos à cisplatina como a carboplatina, nedaplatina e oxaliplatina foram desenvolvidos e aprovados clinicamente. Apesar disso, os pacientes que fazem uso de tais fármacos para o tratamento podem desenvolver resistência cruzada. Nesse contexto, surgiu a necessidade da busca por novos complexos que possibilitem a minimização dos efeitos colaterais e da resistência. Dentre os novos compostos de interesse da platina (2+) com atividade antineoplásica estudados, encontram-se os complexos com isomeria trans, que por possuírem mecanismos de ação diferentes dos compostos cis ao ligar-se aos nucleófilos do nDNA, são estratégias promissoras para superar as dificuldades encontradas pelos fármacos atuais. Assim sendo, é cada vez mais relevante a pesquisa da atividade antitumoral nos complexos de platina (2+) com isomeria trans, ao qual se destina o tema do presente trabalho. Esse estudo consiste em uma breve revisão da literatura permitindo mapear exemplos de complexos transplatínicos que se destacam por suas propriedades citotóxicas, configurando-os como promissores agentes antineoplásicos.
