TCC - Bacharelado em Ciências Biológicas (Sede)

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    Estudo da capacidade neutralizante do extrato hidroalcoólico de sementes de Stryphnodendron fissuratum Mart. (Leguminosa Mimosoideae) sobre a toxicidade da peçonha de Bothrops leucurus
    (2018-08-14) Silva, Renatta Priscilla Ferreira; Silva, Marliete Maria Soares da; http://lattes.cnpq.br/6064066939275575; http://lattes.cnpq.br/4036416150000631
    Acidentes envolvendo serpentes peçonhentas representam um significativo problema de saúde pública, com cerca de 2,5 milhões de casos registrados anualmente em todo o mundo. O tratamento convencional para esses acidentes é a administração do soro antiofídico, que tem alta eficácia na neutralização dos danos teciduais, porém, pode causar efeitos colaterais importantes. Em busca de alternativas, estudos têm investigado o potencial de plantas com propriedades antiofídicas, frequentemente utilizadas por trabalhadores rurais, como uma opção complementar ou alternativa ao tratamento convencional. Entre as plantas estudadas, as espécies do gênero Stryphnodendron têm se destacado, especialmente a Stryphnodendron fissuratum, encontrada exclusivamente no Brasil. No entanto, informações fitoquímicas e sobre suas propriedades biológicas são escassas. Nesse contexto, este estudo avaliou o extrato das sementes de S. fissuratum, investigando sua composição química, possíveis efeitos fitotóxicos em plântulas e sua capacidade de neutralizar as atividades enzimáticas da peçonha da serpente Bothrops leucurus, uma das mais comuns no Brasil. Para o experimento, as sementes de S. fissuratum foram secas, moídas e submetidas a um processo de extração utilizando uma solução de etanol/água. Posteriormente, esse extrato foi testado em plântulas de alface (Lactuca sativa), que foram expostas à peçonha de B. leucurus para avaliar os efeitos fitotóxicos e de neutralização. Os resultados mostraram que o tratamento com a peçonha não afetou a germinação das sementes, mas reduziu significativamente o crescimento das plântulas. O extrato de S. fissuratum, por sua vez, reduziu as atividades enzimáticas da peçonha, incluindo proteases totais, tripsina, quimotripsina e fosfolipases. Em resumo, o estudo demonstrou que o extrato das sementes de S. fissuratum possui potencial antiofídico, sendo capaz de reduzir a toxicidade da peçonha de B. leucurus em plântulas de alface. Além disso, identificou-se a presença de compostos bioativos no extrato que podem ser explorados no desenvolvimento de novas terapias contra acidentes com serpentes peçonhentas.
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    Estrutura da comunidade meiofaunística de três praias rochosas de diferentes condições geográficas no Nordeste brasileiro
    (2019) Pereira, Maria Eduarda Oliveira; Rocha, Clélia Márcia Cavalcanti da; http://lattes.cnpq.br/8971495967943784; http://lattes.cnpq.br/4083542942187872
    A meiofauna é composta por organismos marinhos de 0,044 a 0,5mm de tamanho que vivem nos interstícios dos sedimentos. A composição da comunidade meiofaunística é determinada pelo tamanho e o tipo de sedimento, além dos fatores geológicos, físicos e químicos. São organismos considerados bioindicadores devido à sua estreita relação com o meio, ampla distribuição, rápido tempo de regeneração e por serem sensíveis à mudanças do ambiente. Este trabalho analisou amostras do médio-litoral e do médio-litoral-inferior das praias de Atalaia, no Arquipélago Fernando de Noronha, Ilha do farol, no Atol das Rocas e da praia de Muro Alto, no litoral Sul de Pernambuco, com o intuito de conhecer e comparar as comunidades meiofaunísticas encontradas em cada praia. O material foi tratado em laboratório através das técnicas de rotina para estudo da meiofauna, que foi identificada em níveis taxonômicos altos. A principal hipótese deste trabalho era que comunidade meiofaunística encontrada nas três praias, seriam estruturalmente semelhantes, pelo fato de serem caracteristicamente comunidades de praias rochosas. Com os resultados das análises estatísticas verificou-se que a composição meiofaunística mostrou-se diferente na diversidade e na riqueza de espécies de cada local estudado, o que foi atribuído à diferente natureza dos sedimentos.
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    Estoque de serrapilheira como indicador de qualidade em três ambientes ciliares de floresta tropical úmida na Mata Atlântica
    (2019-12-13) Reis, Marina Isabel Lima de Oliveira; Silva, Ana Carolina Borges Lins e; Fonsêca, Nathan Castro; http://lattes.cnpq.br/4924065580196245; http://lattes.cnpq.br/7518216414237885; http://lattes.cnpq.br/0666969331135228
    A supressão das florestas no mundo para usos comerciais vem causando uma perda sem precedentes da biodiversidade e dos serviços ecossistêmicos que a natureza provém ao homem. Entretanto, é notável o aumento da restauração desses ecossistemas para recuperação dos serviços perdidos, sendo necessária a avaliação da efetividade destes processos por bioindicadores da qualidade ambiental, como a serrapilheira. Este estudo objetivou quantificar o estoque de serrapilheira em três áreas ripárias de floresta tropical, de forma a subsidiar o aprimoramento das estratégias de recuperação dos ecossistemas. O trabalho foi realizado na Usina São José Agroindustrial, localizada no município de Igarassu, em Pernambuco, com extensão total de 246 km2. Foram selecionados três ambientes ciliares: um restaurado, outro em sucessão secundária avançada e outro de floresta madura conservada, e em cada um foram alocadas 5 parcelas de 10 x 10 m em cada um dos lados do rio. A coleta de serrapilheira depositada no piso florestal foi realizada com a utilização de um gabarito nas dimensões de 0,5 m x 0,5 m. Após a coleta o material foi submetido à secagem em estufa a 60 graus Celsius por 72 horas. Em seguida, cada amostra foi separada e pesada por frações (folhas, galhos, partes reprodutivas e miscelânea). As três áreas diferiram quanto ao estoque de serrapilheira, apresentando 8,7 t/ha (+-1,39) para Área Madura, 7,0 t/ha (+-1,03) para a Área em Sucessão Avançada e 5,0 t/ha (+-1,69) para Área Restaurada, com valores similares aos encontrados em outras florestas tropicais. A fração folha predominou nas amostras, representando 72% da serrapilheira na Área Madura, 60% na Área em Sucessão Avançada e 55% na Área Restaurada, provavelmente por ser a maior fonte de nutrientes para o solo. Conclui-se que a área restaurada está em bom processo de retorno dos serviços ecossistêmicos, sendo necessárias manutenção e monitoramento da restauração para que a área alcance a vegetação de uma floresta madura.
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    Caracterização das propriedades químicas e biológicas do muco cloacal das tartarugas marinhas - Ipojuca/PE
    (2018-08-24) Souza, Daliana Thaisa Maria Teles de Oliveira; Santos, Ednilza Maranhão dos; Oliveira, Lourinalda Luiza Dantas da Silva Selva de; http://lattes.cnpq.br/5812920432455297; http://lattes.cnpq.br/4538607373477161
    As tartarugas marinhas são animais migratórios que percorrem longas distâncias e apresentam um ciclo de vida complexo. São animais bioindicadores e biocontrolados, contribuindo para a manutenção do ecossistema marinho. Esses animais exercem um grande esforço na escolha do local de desova com objetivo de garantir um sucesso reprodutivo. Das sete espécies que existem no mundo, cinco ocorrem no Brasil, e todas encontram- se classificadas em algum nível de ameaça de extinção. Muitas são as ameaças que as tartarugas enfrentam para poder chegar na fase adulta, uma delas está relacionada a poluição marinha, devido a compostos químicos que tem se tornado uma realidade cada vez mais comum para esses animais. No momento da desova a tartaruga libera um muco de cor clara que reveste todos os ovos, evitando assim o impacto entre um ovo e outro e mantendo a lubrificação da cloaca, todavia a caracterização das propriedades químicas e de toxicidade não foram documentadas. O objetivo desse trabalho foi caracterizar as propriedades químicas, a toxicidade da substância e identificar os metais pesados presentes no muco cloacal das Tartarugas Marinhas. Durante os meses de agosto de 2017 a outubro de 2018, foi realizada a coleta de forma manual do muco cloacal, aconteceu no momento logo após o início da desova, com um auxílio de um tubo falcon 15 ml posicionado abaixo da cloaca. Dez fêmeas foram amostradas, nove da espécie Eretmochelys imbricata e uma de Chelonia mydas, no litoral do Ipojuca/PE. Esses apresentaram um aspecto físico químico com turbidez em algumas amostras, o seu pH variou de 8,58 a 9,28 com tendência a ser alcalino, através do teste de toxicidade com Artemias salina, foi possível identificar uma variação na toxicidade do muco de muito tóxica a levemente tóxica, a quantidade de proteína variou nas amostras em concentrações de 0,27 mg a 5,17 mg. Para metais pesados as maiores concentrações se deu para o Alumínio (35,5 mg/L), seguido do Ferro (28,7 mg/L) e o Cobre com (26,9 mg/L) além desses foram analisados também Manganês (16,1mg/L), Chumbo (15,7 mg/L), Níquel (14 mg/L), Cádmio (13,5 mg/L) e Cromo (12,1 mg/L). As análises mostraram que o muco é um bom material biológico para análise de toxicidade e identificação de metais, todavia há muito o que caracterizar na sua composição química, necessitando a continuidade desse trabalho para monitoramento dos animais, bem como avaliar questões espaço-sazonal desses metais, podendo o muco ser um bom preditor de saúde animal e ambiental.
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    Acessando a resiliência na Área de Proteção Ambiental Costa dos Corais (Nordeste do Brasil) para embasar decisões de manejo
    (2018-08-27) Silva, Thaysa Carla Gomes da; Gomes, Paula Braga; http://lattes.cnpq.br/3289333472399959; http://lattes.cnpq.br/2654152836966384
    Os recifes de corais são principalmente caracterizados por abrigarem uma das maiores biodiversidades da Terra, além de serem reconhecidos pelo fornecimento de vastos bens e serviços. No Brasil, os recifes estão distribuídos por mais de 3.000km ao longo da costa do país, representando o único sistema recifal do Atlântico Sul e estão sendo afetados por diversas ameaças devido ao rápido desenvolvimento das zonas costeiras e alta exploração dos seus recursos. Reconhecer quando os recifes de corais estão se tornando criticamente frágeis é um grande desafio, e, por isso, medidas de resiliência foram consideradas uma estratégia para evitar a crescente degradação. Portanto, alguns estudos vêm desenvolvendo metodologias utilizando diversos fatores para indicar e calcular a resiliência dos recifes com o objetivo de desenvolver estratégias de gestão e conservação. Sendo assim, é relevante o estudo sobre a resiliência dos recifes de corais no Nordeste do Brasil baseado em seu uso, com a finalidade de incentivar um posterior gerenciamento e monitoramento, promovendo a diminuição da degradação do ecossistema e influenciando na escolha de áreas prioritárias para a conservação. Ao longo da Área de Proteção Ambiental Costa dos Corais (PE e AL) existem inúmeras formações recifais com diferentes intensidades de uso, incluindo áreas de exclusão de uso e áreas de elevada intensidade de uso turístico. Desta forma, o local permite analisar a resiliência do ponto de vista comparativo entre os diferentes setores recifais e relacionar o grau de resiliência com os indicadores, sob diferentes situações de uso e conservação. Para isso, foi elaborado um questionário analisando os indicadores de resiliência selecionados previamente com base na literatura. Ele foi aplicado ao Conselho da APA para análise desses parâmetros nos 21 recifes presentes em locais que constituem a APA Costa dos Corais, sendo elas: Tamandaré (4 recifes), São José da Coroa Grande (3), Maragogi (4),Japaratinga (3), Porto de Pedras (3) e São Miguel dos Milagres (4). Os recifes atingiram uma pontuação de 41 para menor resiliência (São Miguel dos Milagres) até 71 para maior resiliência (Maragogi). De acordo com o ranking, foram identificados os recifes que obtiveram alta (> 62), média (entre 52 e 60) e baixa resiliência (< 51). A localização com maior quantidade de recifes com alta resiliência está em Japaratinga, enquanto o local com menor quantidade está em São Miguel dos Milagres. Também é possível observar que os recifes que obtiveram maior pontuação estão localizados em áreas restritas ao uso, enquanto as que estão presentes em Zonas de Visitação obtiveram pontuações mais baixas, representando cerca de 66% dos recifes com baixa resiliência. Com exceção da Piscina de São Miguel dos Milagres, todas as Zonas de Proteção da Vida Marinha foram consideradas áreas de alta resiliência. No geral, nossos resultados mostram que a gestão da APA Costa dos Corais tem sido acertada quanto a escolha das áreas fechadas, já que elas, de fato, apresentam elevados índices de resiliência, com exceção da única Zona de Proteção Marinha em São Miguel dos Milagres. No entanto, alguns indicadores de resilência podem ser melhorados com ações de manejo.
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    Investigação do potencial antibiofilme da lectina de folhas de Schinus terebinthifolia Raddi contra Staphylococcus aureus
    (2019-12-20) Silva, Talyta Naldeska da; Pontual, Emmanuel Viana; Silva, Pollyanna Michelle da; http://lattes.cnpq.br/0563176148137978; http://lattes.cnpq.br/1777060469196142; http://lattes.cnpq.br/8762925956752737
    Biofilmes são comunidades microbianas complexas que têm sido associadas à incidência de infecções, inclusive no ambiente hospitalar. Sua formação é considerada um fator determinante da virulência em microrganismos e contribui fortemente para a resistência aos antimicrobianos convencionais. Nesse sentido tem crescido a busca por compostos de origem natural com atividade antimicrobiana que sejam mais efetivos e menos tóxicos para células do hospedeiro. As plantas constituem importantes fontes de compostos bioativos, entre os quais podemos citar as lectinas, uma classe de proteínas ligadoras de carboidratos cuja ação antimicrobiana tem sido reportada. SteLL é uma lectina isolada de folhas de Schinus terebinthifolia Raddi (Anacardiaceae) com ação antimicrobiana previamente relatada. Neste trabalho foi avaliado o potencial antibacteriano e antibiofilme de SteLL contra isolados de Staphylococcus aureus, sensível (UFPEDA 02) e resistente a oxacilina (UFPEDA 670). STeLL foi agente bacteriostático e bactericida para os isolados UFPEDA 02 e UFPEDA 670 com CMI (Concentração Mínima Inibitória) de 12,5 e 25 μg/mL e CMB (Concentração Mínima Bactericida) de 50 e 100 μg/mL, respectivamente. A cinética de crescimento das células tratadas com SteLL revelou que houve inibição do crescimento de forma dose-dependente em relação ao controle. SteLL causou alterações morfométricas em células de S. aureus e inibiu a formação de biofilme de UFPEDA 02 nas concentrações entre 400 e 25 μg/mL e de UFPEDA 670 entre 400 e 100 μg/mL. Em conclusão, SteLL é um agente antibacteriano contra Staphylococcus aureus por inibir o crescimento, promover morte celular e inibir a formação de biofilme bacteriano.
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    Efeito da lectina de folhas de Schinus terebinthifolia sobre a formação de vasos do saco vitelínico e morfologia de embriões de Coturnix japônica
    (2019-08-13) França, Rayssa Perla Martins; Pontual, Emmanuel Viana; http://lattes.cnpq.br/1777060469196142; http://lattes.cnpq.br/4999755464041290
    A angiogênese corresponde ao surgimento de novos vasos a partir de outros preexistentes. Este processo é de grande importância para o desenvolvimento de céliulas tumorais. Folhas de Schinus terebinthifolia (aroeira vermelha) expressam uma lectina termoestável e antimicrobiana (SteLL). Este trabalho relata o efeito de SteLL no processo de angiogênese usando como modelo in vivo a membrana do saco vitelínico de embriões de Coturnix japonica (codorna japonesa). Análise fractal por contagem por caixas e dimensão de informação indicaram que SteLL a 1,35 mg/mL reduziu a angiogênese na membrana do saco vitelínico de C. japonica. A inibição da formação da rede vascular na membrana do saco vitelínico resultou na diminuição do suprimento sanguíneo para os embriões e, consequentemente, a área, o perímetro e a percentage do co mprimento cefálico dos embriões foram significativamente reduzidos no grupo tratado com SteLL, corroborando com a atividade antiangiogênica. Em conclusão, SteLL é um agente antiangiogênico e este resultado estimula investigações futuras sobre a atividade antitumoral desta proteína.
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    Ocorrência e distribuição de microplásticos no Arquipélago de Abrolhos
    (2019-06-10) Silva, Myller Cardoso da; Melo Júnior, Mauro de; http://lattes.cnpq.br/6735233221650148; http://lattes.cnpq.br/1951306508450135
    A poluição por plásticos é uma grande ameaça a ambientes oceânicos, costeiros e para a biota marinha e vêm sendo documentados durante os últimos 40 anos. O estudo de microplásticos pelágicos em ilhas do Oceano Atlântico é recorrente aonde as ilhas retêm plásticos do mar adjacente por diferentes mecanismos metaoceanográficos, sendo um dos principais fatores para o declínio de espécies nativas e degradação da beleza natural. Os objetivos deste trabalho foram determinar a abundância, distribuição espacial, composição e classificação dos microplásticos no Arquipélago de Abrolhos. Além de aperfeiçoar a técnica de quantificação e mensuração das partículas através do processo de identificação visual e da digestão de partículas orgânicas por ácido nítrico (HNO₃), e comparar as amostras obtidas em tamanhos de abertura de malhas diferentes (64 μm e 200 μm). O complexo recifal de Abrolhos abrange a mais extensa área de recifes de coral do Brasil e do todo o oceano Atlântico Sul, a região de estudo se concentrou em pontos localizados cerca de 10 - 70 km da costa. Para identificação das partículas, as técnicas de contagem visual e digestão por ácido nítrico foram utilizadas. As densidades passaram por testes estatísticos não paramétricos como o Wilcoxon/Mann-Whitney e Kruskal Wallis) para comparar as tendências centrais das amostras. Os microplásticos foram classificados de acordo com o seu tipo: filamento, plásticos moles, plásticos duros e isopor. A malha de 64 μm se mostrou mais efetiva na captura de microplásticos (4,19 mp/m³) e 1,87 mp/m3 na malha de 200 μm. As duas redes apresentaram uma composição geral de coleta semelhante, já que ambos apresentaram maiores densidades de filamentos (64 μm 2,49 mp/m³ e 2,15 mp/m³ na malha de 200 μm). A região mais afastada do continente possui uma densidade de microplásticos maior, assim como na região mais próxima a costa. A utilização da malha menor aumenta a capacidade de coleta dos itens plásticos, principalmente para os filamentos. Mais pesquisas são necessárias para entender a distribuição dos microplásticos e buscar uma mitigação dos vários problemas ambientais causados por eles.
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    Conhecimento de alunos de escola pública do Recife sobre o sarampo, sua vacina e situação atual
    (2019-07-26) Santos, Mariana Pinto Nogueira; Cavalcanti, Yone Vila Nova; http://lattes.cnpq.br/3476206328790443; http://lattes.cnpq.br/0602316525874388
    O sarampo é uma doença infecciosa aguda e devido à facilidade de transmissão possui grande valor epidemiológico, é considerada grave devido aos seus acometimentos do sistema nervoso central. O vírus do sarampo representou até o inicio da década de 90 uma enorme relevância no âmbito da saúde publica devido as suas epidemias. Com o aparecimento de novos casos, é papel do profissional da saúde e da educação atuar ativamente na prevenção, estimulando a vacinação e a informação sobre a doença. Sendo assim, buscou-se avaliar o conhecimento de adolescentes estudantes de escola da rede pública de ensino da cidade do Recife. Esta avaliação foi realizada através da aplicação de um questionário que incluiu questões acerca do conhecimento dos alunos sobre o sarampo, sua vacina e sua situação atual no Brasil. Observou-se que 96% dos participantes tinham conhecimento sobre o sarampo, porém, números inferiores a esse foram encontrados nas questões seguintes sobre a transmissão da doença, infecção e sintomas. Portanto, os dados ainda não são satisfatórios, sendo necessário o desenvolvimento de atividades com profissionais da área de saúde no ambiente escolar para troca de informações.
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    Avaliação da toxicidade do extrato de folhas de Annona squamosa para Aedes aegypti, Nasutitermes corniger e Sitophilus zeamais
    (2019-12-20) Santos, Lucas Gabriel Pita dos; Pontual, Emmanuel Viana; Almeida, Welton Aaron de; http://lattes.cnpq.br/6880632191779221; http://lattes.cnpq.br/1777060469196142; http://lattes.cnpq.br/5858954656778360
    A alta toxicidade ambiental dos compostos atualmente utilizados para controle químico de insetos praga e vetores de doença, bem como o surgimento de populações resistentes têm estimulado a busca por novos agentes com atividade inseticida. Neste trabalho, um extrato de folhas de Annona squamosa (Annonaceae) foi avaliado quanto à presença de proteínas e metabólitos secundários. O efeito do extrato sobre larvas de Aedes aegypti (vetor da dengue, febre amarela, zika e chikungunya) e adultos de Nasutitermes corniger (praga urbana) e Sitophilus zeamais (praga agrícola) foi também investigado. A caracterização química do extrato revelou a presença de proteínas, atividades de lectina (AHE = 21,3) e inibidor de tripsina (15,6 U/mg), bem como metabólitos secundários da classe dos flavonoides (rutina), derivados cinâmicos (ácido clorogênico), saponinas, antraquinonas, terpenos e esteroides. O extrato foi tóxico para larvas de A. aegypti e a concentração necessária para matar 50% das larvas foi de 1,9% (m/v). Por outro lado, o extrato não afetou a sobrevivência de soldados e operários de N. corniger. Os adultos de S. zeamais apresentaram mortalidade variando de 51,2 a 63,5% em relação ao controle, quando alimentados com dieta contendo o extrato (15 a 75 mg/g), em adição, um forte efeito deterrente alimentar foi detectado. Esse dado revelou que os insetos morreram por inanição e não por intoxicação pela ingestão do extrato. O extrato causou alta mortalidade de indivíduos de Hyalella sp. na concentração correspondente à CL50 para A. aegypti. Por outro lado, a presença do extrato interferiu no pH e na quantidade de O2 dissolvido na solução de cultivo, sugerindo que a mortalidade de Hyalella sp pode não ser resultado de toxicidade direta do extrato. Em conclusão, o extrato de folhas de A. squamosa é um interessante candidato para utilização no controle de populações de A. aegypti e como agente para proteção de grãos armazenados contra o ataque por S. zeamais. Adicionalmente, a utilização do extrato no ambiente necessita de cautela devido à alta mortalidade detectada para Hyalella sp.