TCC - Bacharelado em Ciências Biológicas (Sede)
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Item Análise da atividade larvicida de hidrazidas contendo anéis do 1,2,4-oxadiazol e estudo das alterações morfo-histológicas em larvas de Aedes aegypti L. (Diptera, Culicidae)(2018-08-15) Nascimento, Jéssica da Silva; Oliveira, Lourinalda Luiza Dantas da Silva Selva de; Navarro, Daniela Maria do Amaral Ferraz; http://lattes.cnpq.br/6866049887225410; http://lattes.cnpq.br/7013867423178814O controle ao Aedes aegypti é hoje um grande desao de saúde pública por ser o responsável por importantes arboviroses, como: dengue, chikungunya, zika e febre amarela urbana. Tendo como melhor método de disseminação o controle vetorial usando métodos de manejo ambiental e químico integrados. Neste trabalho, propomos um estudo da atividade larvicida de 15 hidrazidas frente às larvas de A. aegypti, visando identificar características estruturais responsáveis pela atividade larvicida dos compostos. Larvas do 4º instar foram submetidas aos compostos por 48 horas em diferentes concentrações e posteriormente determinou-se o LC50. Dos compostos estudados, 9 apresentaram considerável potencial no controle do A. aegypti (LC50<100ppm). O composto identificado como HCBA apresentou maior atividade larvicida quando comparado aos demais (LC50=20,63ppm) e despertou o interesse em entender seu mecanismo de ação. Larvas no 4º instar foram submetidas ao HCBA (20,63ppm), onde permaneceram por 24 horas. As larvas que atingiram estado letárgico foram coletadas, fixadas em formolina, incluídas em resina, seccionadas, as lâminas coradas por azul-de-toluidina e analisadas por microscopia de luz. As alterações morfohistológicas das larvas submetidas ao tratamento foram: elevada vacuolização no citoplasma e desorganização do epitélio. Estes resultados demonstram que o composto HCBA pode ser efetivo no controle do A. aegypti por promover alterações a nível de mesêntero.Item Avaliação da variabilidade genética de mosquitos das espécies Aedes aegypti e Culex quinquefasciatus, provenientes de pontos estratégicos da Região Metropolitana do Recife(2022-10-07) Matos, Rafaela Cassiano; Souza Júnior, José Dijair Antonino de; http://lattes.cnpq.br/9268515833435844; http://lattes.cnpq.br/0333341555119539Espécies invasoras como os mosquitos do gênero Aedes (Ae.) e Culex (Cx.), ocupam um papel relevante devido à sua participação na transmissão de vários arbovírus como o vírus da Dengue, Chikungunya e Zika. A complexidade em controlar esses mosquitos, se torna um desafio quando consideramos os efeitos da globalização, as mudanças climáticas e o processo desordenado da urbanização nos centros urbanos. Métodos alternativos de controle vêm sendo desenvolvidos e implementados para controlar a dispersão e transmissão de patógenos por essesvetores. No entanto, apesar de todos os esforços as epidemias se mostram constantes. Com isso, conhecer mais sobre a biologia do vetor pode auxiliar na criação de estratégias mais eficazes de controle, a fim de reduzir as populações desses culicídeos e consequentemente a transmissãode arbovírus. Diante disso, com o intuito de avaliar mosquitos coletados em pontos de entrada da Região Metropolitana do Recife, este trabalho analisou a variabilidade genética das espécies Aedes aegypti e Culex quinquefasciatus em quatro localidades, Porto do Recife, Terminal Integrado de Passageiros, Porto de Suape e o Centro de Abastecimento e logística de Pernambuco. Ovos e as formas imaturas desses culicídeos foram coletados e posteriormente levados ao insetário do Departamento de Entomologia do IAM, onde completaram seu ciclo de desenvolvimento para coleta dos adultos. As fêmeas dessas populações foram submetidas à extração de DNA, seguida de amplificação por PCR dos genes mitocondriais Citocromo C Oxidase subunidade I (COI) e NADH subunidade 4 (ND4), sequenciados e analisados. A análise realizada para o gene COI revelou baixa diversidade nucleotídica ([pi]=0,00174; 0,00016) para ambas as espécies. Já para o gene ND4 a diversidade nucleotídica foi de ([pi) 0,01086 e 0,0000, para as populações de A. aegypti e Cx. quinquefasciatus, respectivamente. A análise do gene COI e ND4 para as populações de A. aegypti revelou a presença de 5 e 34 haplótipos, respectivamente, com o haplótipo H1 e o H3 sendo os mais frequentes, presentes em 91,48% e 56%. A análise do gene COI e ND4 para as populações de Cx. quinquefasciatus revelou a presença de quatro e um haplótipo, respectivamente, com o haplótipo H1 sendo o mais frequente para o gene COI, presentes em 96,04 % dos indivíduos. Diante dos resultados obtidos foi observado que a espécie A. aegypti se mostra mais diversa que a espécie Cx. quinquefasciatus, além disso, a localidade do TIP possui as maiores taxas de diversidade nucleotídica para ambas as espécies, o que pode estar atrelado ao fato de múltiplas introduções desses culicídeos que são promovidas pelo constante fluxo de pessoas e transportes de diversos tipos.
