TCC - Engenharia Florestal (Sede)

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    Diagnóstico da arborização de vias públicas no entorno dos reservatórios elevados de água no município de Paulista-PE
    (2018) Silva, Satyro Barbosa da; Duarte, Simone Mirtes Araújo; Silva, Hernande Pereira da; http://lattes.cnpq.br/1800835100486343; http://lattes.cnpq.br/5876968040869585; http://lattes.cnpq.br/6865576903260120
    São indiscutíveis os benefícios que a arborização urbana fornece às comunidades onde há árvores estabelecidas, como fornecimento de sombra para pedestres, estabilização física do solo, redução do impacto da chuva, evitando ilhas de calor e desertos biológicos, fornecendo beleza cênica e bem-estar psicológico, barrando ou canalizando o vento e amortecendo o som. No entanto, são muitas as dificuldades encontradas para se estabelecer um projeto de arborização em comunidades urbanas consolidadas, principalmente, pela falta de planejamento, adequação do mobiliário urbano, além dos equipamentos de telefonia, saneamento e elétricos. As árvores, por vezes, são consideradas como pontos negativos de conflito, sendo responsabilizadas por destruir calçadas, atrapalhar fiações elétricas, romper encanamentos e provocar acidentes pela queda dos galhos ou por sofrerem tombamento. Com base no princípio de que quanto mais árvores, melhor a sensação térmica e menor a necessidade do uso da água tratada na busca desse equilíbrio, este trabalho vem propor um projeto de arborização no entorno dos cinco reservatórios administrados pela Companhia Pernambucana de Saneamento – COMPESA, como forma de beneficiar as comunidades, não apenas com o saneamento, mas também com a arborização. Para tanto, usou-se imagens de recobrimento aerofotogramétrico de resolução 0,50 x 0,50 m, efetuou-se o censo das árvores no entorno dos cinco reservatórios utilizados no estudo do município de Paulista, do qual se extraiu diversos índices que permitiram avaliar e elaborar um plano de arborização nas vias que ofereciam condições físicas para tal. Foram levantados um total de 1.222 indivíduos, distribuídos em 19 famílias botânicas e 43 espécies, em que 86,7% das espécies são exóticas à flora brasileira e 13,3% são nativas. As espécies mais frequentes no entorno dos reservatórios foram: Ficus benjamina L. (29,7%), Roystonea oleracea (Jacq.) O.F. Cook. (11,3%) e Terminalia catappa L. (10,8%). Tendo como base as normas vigentes e literatura similar, foram propostos locais, quantidade, distância adequada e espécies a serem plantada na via pública, com intuito de trazer de volta o bem-estar que a população tanto necessita, totalizando 415 árvores distribuídas em 15 espécies de origem nativa. O estudo também mostra a necessidade da intervenção do poder público através de campanhas de conscientização da importância das árvores e principalmente na estruturação das vias que carecem da devida atenção.
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    Delimitação e caracterização morfométrica da sub-bacia do Rio Gurjaú com o uso de geotecnologias
    (2018) Silva, Júlia Andresa Freitas da; Duarte, Simone Mirtes Araújo; http://lattes.cnpq.br/5876968040869585; http://lattes.cnpq.br/5132661779293685
    O estudo das características de uma bacia hidrográfica permite que se entenda sua e dinâmica e que se realize uma gestão adequada de seus recursos.Tendo isto em vista, o presente trabalho objetivou caracterizar morfometricamente a sub-bacia do Rio Gurjaú,na Região Metropolitana do Recife –PE,por meio de geotecnologias.Neste estudo, utilizou-se um shapefile dos municípios de Pernambuco, que auxiliou como referência visual para situar o curso hídrico, e uma imagem SRTM de resolução espacial de30 m x 30 m, referente à área de estudo, fornecida pelo Instituto Nacional de Pesquisa Espacial(INPE). Utilizando o Google Earth Pro, foi identificado o Rio Gurjaú. A imagem foi importada para o software gratuito Spring5.5.4 ̧ onde gerou-se as isolinhas, a matriz de direção do fluxo hídrico e a matriz de fluxo acumulado em cada célula, as quais foram utilizadas para delimitar a sub-bacia. Foram aferidos a área e o perímetro da bacia e os cursos hídricos foram vetorizados. A altitude foi classificada de 30 em 30 metros. Foi gerada a grade de declividade, e elaborados os mapas de hipsometria e declividade. Calculou-se os seguintes parâmetros morfométricos: coeficiente de compacidade (Kc), índice de circularidade (Ic), fator de forma (Kf), razão de elongação (Re), rede de drenagem, hierarquia de drenagem, densidade de drenagem (Dd), densidade hidrográfica (Dh), coeficiente de torrencialidade (Ct), coeficiente de manutenção (Cm),índice de rugosidade (HD)e Relação relevo (Rr). A altitude mínima encontrada na sub-bacia foi 0m, já a máxima foi 370 m. A classe de altitude mais representativa ao longo da sub-bacia foi entre 90 e 120 m, enquanto que a menos representativa foi entre 360 e 390 m. A declividade mínima foi de 0% e a máxima encontrada foi de 181,57%.O relevo da região é majoritariamente ondulado, apresentando entre 8%e 20%de declividade. A área encontrada foi de 148,115 km², o perímetro foi de 68,948 km e o comprimento axial da sub-bacia foi de 22,723 km. Os valores obtidos para as características morfométricas foram:Kc = 1,586;Ic=,392;Kf=0,287;RL= 0,604;comprimento total dos cursos d'água=110,226 km; hierarquia dos canais =4ª ordem;Dd=0,744 km.km-2;Dh= 0,317; Ct= 0,235; Cm= 1344,09 m².m-1; HD= 0,277; Rr =16,28.Foi possível perceber que a sub-bacia do Rio Gurjaú possui uma forma alongada, com declives não muito íngremes, não estando portanto sujeita a inundações.
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    Monitoramento tecnológico das espécies arbóreas nativas do Brasil
    (2018) Ribeiro, Isabele Arruda; Berger, Rute; http://lattes.cnpq.br/5395827385005105; http://lattes.cnpq.br/1080675525400531
    O Brasil é um país privilegiado em localização geográfica e recursos naturais, é mundialmente reconhecido pela alta produtividade de suas áreas plantadas e têm muitas universidades com pesquisas inovadoras, mas por outro lado, aproveita pouca a sua biodiversidade e suas espécies estão sendo estudadas e revertidas em produtos por outros países.Nesse contexto, visto que os setores de inovação tecnológica e de recursos naturais são de grande potencial para o Brasil, o objetivo deste trabalho foi analisar a utilização das espécies arbóreas nativas em inovações tecnológicas através do sistema de patentes nacional e internacional. A partir disso, foi possível: identificar as espécies mais utilizadas nas patentes depositadas no Brasil, sua finalidade, o endemismo destas espécies e sua distribuição por domínio fitogeográfico; o número de Patentes Verdes no setor; o percentual de universidades, pessoas físicas e empresas depositantes, e sua origem; e comparar o cenário nacional com o internacional.Primeiramente, os termos de busca foram organizados em uma tabela e utilizados para o monitoramento tecnológico na base de patentes do INPI. Os dados coletados foram analisados, e uma vez identificadas as espécies utilizadas, a base Flora do Brasil foi consultada para análises de distribuição espacial destas árvores. Por fim, baseada nos resultados nacionais foi feita uma busca na principal base internacional. Apenas um dos documentos foi considerado uma Patente Verde; 23 estados depositaram documentos que citam o uso de espécies arbóreas nativas, tendo sido São Paulo o maior depositante; apesar de terem o menor número de espécies, o Pampa e o Pantanal foram os domínios fitogeográficos que mais aproveitaram as suas espécies na forma de produtos e processos. As Universidades são as maiores depositantes no Brasil, e 16% dos depósitos do Brasil são de origem internacional. A principal finalidade de uso foi para preparações medicinais e a espécie mais citada foi a AnacardiumoccidentaleL.. A espécie Theobroma grandiflorum (Willd. exSpreng.) K.Schum., é a espécie endêmica que foi citada em mais patentes depositadas no Brasil, tendo sido mencionada em 15 documentos. Quando pesquisada na base internacional, esta espécie tem 28 resultados, proveniente de 21 países. No entanto, quando retirada a restrição de citar a espécie apenas na folha de rosto do documento, este resultado passa para 444 patentes, o que é quase o número de todas as patentes com espécies arbóreas nativas encontradas no Brasil.
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    Produtividade e custos do corte de eucalipto com Feller-Buncher em função de angulações de derrubada
    (2018) Soares, Jean Gueiros; Hakamada, Rodrigo Eiji; http://lattes.cnpq.br/4186459700983170; http://lattes.cnpq.br/6211276690009951
    O presente trabalho objetivou realizar a análise técnica e econômica da operação de derrubada com feller buncher em três diferentes subsistemas num plantio de eucalipto através de um estudo de tempos e movimentos e cálculo de custos operacionais e de produção pelo método contábil. O estudo foi desenvolvido em uma área de colheita florestal inserida na fazenda Monte Alegre, pertencente à empresa Klabin S.A., localizada no Município de Telêmaco Borba, região dos Campos Gerais do estado do Paraná. Foram avaliados os subsistemas 17° (T1), 45° (T2) e 90° (T3), diferindo um do outro pelo ângulo em que as pilhas de madeira recém cortadas pelo equipamento são dispostas no solo para posterior arraste. O equipamento utilizado para a realização das análises foi um feller buncher da marca Tigercat, modelo L870 C, com 3679 horas trabalhadas, equipado com motor Cummins QSL9 Tier III (diesel) de 224 kW/300 hp de potência nominal a 1800 rpm e cabeçote de corte Tigercat modelo ST5702. Os resultados mostraram que o maior elemento do ciclo operacional encontrado no estudo foi o corte/acúmulo, que ocupou cerca de 70% do tempo de trabalho efetivo do equipamento. A disponibilidade mecânica, grau de utilização e eficiência operacional encontradas foram de 93, 85 e 77 % respectivamente. A produtividade efetiva foi de 138,68, 138,91 e 149,00 m³ he-1 respectivamente nos tratamentos 1 (17°), 2 (45°) e 3 (90°). O consumo de combustível do equipamento foi de 44,78 L he-1, alcançando um consumo específico no valor de 169,92 g kw-1 he-1 e um rendimento energético de 1,22, 1,22 e 1,14 g kw-1 m³, respectivamente para os subsistemas 17°, 45° e 90°. O custo operacional do feller buncher foi de R$ 371,68 por hora efetiva de trabalho, perfazendo, nas condições avaliadas, um custo de produção de R$ 2,68, R$ 2,68 e R$ 2,49 por metro cúbico de madeira para os subsistemas 17°, 45° e 90° respectivamente. O subsistema de derrubada com ângulo de 90° mostrou-se cerca de 7% mais produtivo, fazendo com que o custo de produção seja mais barato nesse tratamento, reforçando que, caso seja viável, é importante que esse subsistema seja utilizado.
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    Regeneração natural do Parque Ecológico do Gravatá, no município de Eunápolis-BA
    (2018) Silva, Caio Victor Santos; Marangon, Luiz Carlos; Almeida, Danilo Sette de; http://lattes.cnpq.br/7418157304387390; http://lattes.cnpq.br/6130999923981614; http://lattes.cnpq.br/7488530294972996
    Este trabalho teve como objetivo analisar os parâmetros fitossociológicos da regeneração natural do Parque Ecológico do Gravatá (16°22’05’’ S , 39°35’50’’ O), com o intuito de informar a respeito da dinâmica da comunidade. A área de estudo está localizada no município de Eunápolis, extremo sul da Bahia (16° 22' 23'' S, 39° 34' 30''O). A área onde foi realizado a pesquisa possui 1,43ha e está dentro do perímetro urbano e não apresenta conexão com outros fragmentos. Todos os indivíduos com altura (H)>1 m e Circunferência a Altura do Peito (CAP) < que 15,0 cm, amostrados foram, identificados, tiveram suas alturas e circunferência a altura da base mensuradas e divididos em classes de altura, Classe 1: 1 ≤ H < 2, Casse 2: 2 ≤ H < 3, Classe 3: H ≥ 3. Para cada espécie foram estimados os parâmetros de frequência absoluta (FA) e relativa (FR) , densidade absoluta (DA) e relativa (DR), dominância absoluta (DoA) e relativa (DoR) e Valor de importância (VI) em cada classe de altura. Também foram realizadas a classificação sucessional e a síndrome de dispersão de cada espécie. Foram encontrados 420 indivíduos, pertencentes a 32 espécies, 29 gêneros e 16 famílias botânicas. A densidade total e a dominância absoluta estimada de 2.100 ind.ha-1 e 4,55m 2ha-1 respectivamente. Na Classe 1, os maiores valores foram obtidos por Byrsonima sericea apresentou FR = 15,38 % e Inga sessilis apresentou DR = 23,68 %, DoR = 17,81 % e VI = 16,32 % . Para a classe 2, a espécie Mimosa caesalpiniaefolia apresentou os maiores parâmetros, DR = 37,93 %, FR = 18,36 %, DoR = 21,91 % e VI= 26,07 %. Na classe 3, a espécie Mimosa caesalpiniaefolia apresentou maior DR = 28,57 %, FR = 17,64 % e VI = 20,80 % e Byrsonima sericea apresentou maior DoA = 24,17 %. Em relação aos grupos ecológicos, as espécies estão distribuídas com 28% de Pioneiras, 44% Secundárias Iniciais e 12 % de Secundárias Tardias e 16 % de espécies Exóticas. A síndrome de dispersão apresentou 53 % de Zoocóricas e 47 % de Abióticas.