TCC - Bacharelado em Agronomia (UAG)
URI permanente para esta coleçãohttps://arandu.ufrpe.br/handle/123456789/2950
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Item Conhecimento dos produtores, percepção e uso de práticas de manejo de doenças da cultura do feijoeiro no Agreste de Pernambuco(2019-06-19) Leite, Jeová Junio de Moura; Lopes, Ueder Pedro; http://lattes.cnpq.br/7379950462864398; http://lattes.cnpq.br/6485221729460848O feijão (Phaseolus vulgaris L.) é considerado um alimento básico em diversas regiões do mundo. No Brasil, este alimento é amplamente consumido, sendo cultivado em praticamente todas as regiões. No Agreste de Pernambuco, o feijão destaca-se como uma das principais fontes de renda, contribuindo com o desenvolvimento socioeconômico desta região. De modo geral, o cultivo do feijoeiro é feito por pequenos produtores, em propriedades que utilizam apenas mão de obra familiar, com pouco conhecimento técnico e baixo nível tecnológico, o que resulta em baixos rendimentos da lavoura. Este trabalho teve por objetivo investigar o conhecimento dos produtores, a sua percepção e o uso de práticas de manejo de doenças do feijoeiro em Pernambuco. Para obtenção dos dados, foi realizada a aplicação de questionários em entrevista a 101 produtores, em dez municípios do Agreste Meridional e Central os quais fazem parte do polo produtivo de feijão do Agreste de Pernambuco. Foi observado que os produtores da região têm dificuldade na identificação das doenças. Apesar disso, a doença mofo branco, causado por Sclerotinia sclerotiorum, foi identificada por cerca de 80% dos produtores e considerada como muito importante por mais de 40% dos entrevistados. Foi demonstrado ainda que os produtores não utilizam práticas de manejo que poderiam reduzir as doenças no feijoeiro. Nenhum dos entrevistados afirmou que realiza aplicação de fungicidas no campo e apenas 11,9% fazem o tratamento de sementes antes do plantio. Tanto os produtores de feijão da região quanto os técnicos entrevistados indicaram que o mofo branco e a antracnose são as doenças mais importantes da cultura. Entretanto, doenças de grande importância, como a rhizoctoniose, foram ignoradas pelos produtores. Com esse trabalho foi possível concluir que os produtores do polo produtivo de feijão do Agreste de Pernambuco precisam de capacitação para que possam diagnosticar as doenças e realizar práticas agrícolas que ajudem a melhorar a produção da região.Item Noções sobre interação planta - patógeno e indução de resistência em plantas(2019-01-29) Costa, Gabriela Alves da; Lopes, Ueder Pedro; http://lattes.cnpq.br/7379950462864398; http://lattes.cnpq.br/0696342275881689O estágio supervisionado foi realizado no laboratório de Interação Planta-Patógeno, localizado no departamento de Fitopatologia da Universidade Federal de Viçosa, no estado de Minas Gerais, no período de 18/10/2018 a 17/12/2018. Durante este período, foram empregadas metodologias para identificação de estresse em plantas e o estudo sobre a interação entre plantas e seus patógenos. As plantas estão sujeitas ao ataque corriqueiro de doenças, acarretando diversos processos fisiológicos e bioquímicos, como resposta aos danos provocados pelos microrganismos. Fatores bióticos e abióticos podem induzir o estresse em plantas, que pode ser identificado através de ferramentas e técnicas experimentais, capazes de elucidar o processo de interação entre planta e patógeno. No processo de infecção, os agentes patogênicos induzem e empregam seus mecanismos de ataque para garantir sucesso na penetração e colonização dos tecidos. Após o reconhecimento dos microrganismos patogênicos e de seus danos, as plantas, por sua vez, lançam mão de mecanismos de defesa estruturais e/ou bioquímicos, que são capazes de evitar ou retardar o processo de infecção. Foram utilizadas técnicas fisiológicas como, avaliação de fotossíntese através do IRGA; análise da fluorescência da clorofila “a” através fluorômetro de imagem; quantificação de pigmentos em espectrofotômetro, etc. Também foram utilizados métodos bioquímicos para análise e quantificação de compostos inibitórios de microrganismos. Durante esse período, ocorreu o acompanhamento de experimentos com indução de resistência em plantas por meio da nutrição mineral. Desta forma, o estágio proporcionou um maior domínio teórico e prático de técnicas avançadas para estudo do processo de interação entre hospedeiro e patógeno.
