TCC - Bacharelado em Agronomia (UAG)
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Item Análise da viabilidade econômica da produção de repolho no município Caetés-PE(2019-02-03) Santos, José Adriel Pereira dos; Borges Filho, Epaminondas Luiz; http://lattes.cnpq.br/9634125258121902; http://lattes.cnpq.br/7274107748849730O repolho (Brassica oleraceae var. capitata) é a brássica mais consumida no Brasil e a quinta hortaliça mais comercializada no país. O trabalho teve como objetivo analisar o comportamento do preço do repolho, nos últimos dez anos, nas principais regiões produtoras e em Pernambuco, afim de verificar a viabilidade econômica da produção de um hectare de repolho na cidade de Caetés - PE. Para alcançar os objetivos propostos: i) verificamos na literatura quais os fatores de produção necessários para um ciclo produtivo da cultura; ii) levantamos o custo desses fatores de produção; iii) analisamos o comportamento do preço do repolho, nos últimos dez anos, nas principais regiões produtoras e em Pernambuco e iv) realizamos uma estimativa de lucro líquido e da taxa de retorno da produção de um hectare de repolho, para o município de Caetés. Para calcular a viabilidade econômica foram utilizadas a receita bruta, o custo operacional total, o lucro líquido e a taxa de retorno em três configurações diferentes: mínima, média e máxima. Na configuração máxima de retorno, a produção estimada de repolho em 1 hectare foi de aproximadamente 50 t, gerando um lucro líquido de aproximadamente 179 mil reais, e uma taxa de retorno de 10,1. Já na configuração média de retorno, a produção estimada de repolho foi 42 t, o lucro líquido estimado foi de quase 82 mil reais e a taxa de retorno de 4,6. Por fim, na configuração mínima de retorno, foi estimada uma produtividade de apenas 29% da produção esperada, ou seja, de 13,83 toneladas, que ao ser comercializada com o menor valor mínimo (R$ 1,28.kg-1), foi suficiente para pagar todo o custo de produção. Com base nos resultados obtidos, podemos afirmar que o repolho é uma cultura economicamente viável no município de Caetés nas três configurações analisadas.Item Situação dos recursos hídricos e da irrigação nos Municípios do Agreste Meridional de Pernambuco, a partir do censo agropecuário de 2017(2019-02-08) Carvalho, Felipe Galindo Jácome de; Borges Filho, Epaminondas Luiz; http://lattes.cnpq.br/9634125258121902; http://lattes.cnpq.br/4435208873918259Atualmente o Brasil apresenta uma área irrigada de 6,95 milhões de hectares. O conhecimento das áreas irrigadas e sua distribuição geográfica é de fundamental importância para o planejamento da gestão dos recursos hídricos. O objetivo deste trabalho foi analisar a situação dos recursos hídricos e da agricultura irrigada nos municípios que compõem o Agreste Meridional de Pernambuco, a partir do Censo Agropecuário 2017. A metodologia do trabalho foi dividida em quatro etapas: i) caracterização da irrigação e sua evolução no Brasil e no mundo; ii) levantamento socioeconômico e dos recursos hídricos superficiais e subterrâneos dos municípios do Agreste Meridional; iii) levantamento dos recursos hídricos presentes nos estabelecimentos agropecuários e iv) a caracterização da irrigação utilizada nos municípios da região agreste de acordo com o método de irrigação empregado. A região do Agreste Meridional é recortada principalmente por rios intermitentes e o potencial de água subterrânea para o aproveitamento da irrigação é baixo, em decorrência da alta concentração de sais presente na água em grande parte da região. Os municípios de Brejão, Tupanatinga, Garanhuns, Saloá, Buíque, Canhotinho e Paranatama apresentaram mais de 50% das águas subterrâneas doce. Já os municípios de Iati, Capoeiras, Venturosa, Águas Belas, Itaíba, Caetés, Pedra, Bom Conselho, Jurema, Lagoa do Ouro e Lajedo foram os municípios que apresentaram mais de 50% das águas subterrâneas salinas. Dos estabelecimentos do Agreste Meridional, 86,8% não possuem nascentes e 75,4% não apresentam rios/riachos. Desses recursos, apenas 29,8% das nascentes e 32,2% dos rios/riachos encontram-se protegidos por matas. 65,1% dos estabelecimentos declaram possuir cisternas, 26,0% declaram possuir poço e 22,2% declaram não possuir cisterna e nem poço. A irrigação está presente em apenas 6,8% estabelecimentos do Agreste Meridional e os métodos mais utilizados foram a irrigação localizada (34,3%), a molhação (33,1%) e aspersão (25,1%).
