TCC - Licenciatura em Letras (Sede)
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Item A importância da escrevivência na escrita de Carolina Maria de Jesus(2024-03-04) Santo, Elisama Gomes de Lima; Almeida, Sherry Morgana Justino de; http://lattes.cnpq.br/4792303415046420Este artigo analisa a obra Quarto de despejo: diário de uma favelada (1960), de Carolina Maria de Jesus, por meio dos conceitos de Escrevivência, de Conceição Evaristo, a partir do pensamento de Constância Duarte (2020), e Lugar de fala, de Djamila Ribeiro (2021) para melhor entender como uma mulher negra, pobre, mesmo tendo pouco estudo e sofrido diversos intempéries da vida, com destaque para a miserabilidade social e para os diversos preconceitos como o racial, de gênero, linguísticos e social, conseguiu escrever uma literatura que desafiou convenções literárias tradicionais, valorizou e deu voz às pessoas marginalizadas e oprimidas. Sua obra deu visibilidade a pessoas que se encontravam às margens da sociedade, cuja realidade era negligenciada, ao mesmo tempo em que nos permite refletir sobre a representatividade da mulher negra como escritora no Brasil. Além disso, o artigo se ampara teoricamente na tese de Aline Arruda (2015) sobre a obra de Carolina Maria de Jesus.Item Identidade negra e violência contra a mulher em Olhos d’água, de Conceição Evaristo(2018-08-08) Gallindo, Ícaro Felipe Santiago; Paes, Iêdo de Oliveira; http://lattes.cnpq.br/3281218394136739; http://lattes.cnpq.br/8950854792254545O ensaio tem como foco o livro Olhos D’água , da escritora Conceição Evaristo. Trata-se de um livro de contos, vencedor do prêmio Jabuti, nessa categoria, em 2015. Observa-se nesta obra que a autora expõe com uma linguagem sutil e poética, a pluralidade da existência da mulher, em especial negra. Em Olhos D’água, Conceição Evaristo direciona o seu foco de interesse na população afro-brasileira, abordando, de forma crítica, a pobreza e a violência urbana que acometem as mulheres. O principal objetivo deste ensaio é analisar, identificar e refletir a forma como a autora representa as diversas formas de violência, tanto físicas, como psicológicas, contra a mulher. Olhos D’água é composta por 15 contos, com um rico elenco de personagens femininas marcantes. Neste ensaio, focarei em analisar apenas as personagens de Duzu- Querença e Ana Davenga, no qual é representado como essas mulheres são vítimas de alguma forma de violência.Item O ensino de diário através da literatura introspectiva de Anne Frank(2019-12-12) Santos, Maryelle Monique Nascimento Silva; Luna, Ewerton Ávila dos Anjos; http://lattes.cnpq.br/0502123155013190; http://lattes.cnpq.br/3029064867293100Este trabalho investiga a obra O diário de Anne Frank, escrito durante a Segunda Guerra Mundial, e como o professor pode trabalhar com este livro no ensino médio, compreendendo como o relato da jovem ensina sobre as consequências dos preconceitos. Dois autores, Foucault (2009) e Glucksmann (2007), foram escolhidos para fundamentar a análise do discurso visando compreender a forma como Anne Frank conversa com sua Querida Kitty e retrata um período de ódio entre povos. Visando o ensino do diário na aula de Língua Portuguesa, uma sequência didática foi desenvolvida para explorar os quatro eixos de ensino, utilizando gêneros textuais distintos, conforme as obras Oralidade na Literatura (2000) e Produção de textos na escola (2007). Os resultados obtidos se basearam na compreensão dos alunos sobre o diário, considerando as particularidades de cada gênero textual estudado.Item O pioneirismo de Maria Firmina dos Reis: análise do abolicionismo e da loucura em Úrsula(2024-09-23) Cabral, Gabriela Ellen dos Santos; Almeida, Sherry Morgana Justino de; http://lattes.cnpq.br/5332850255576710; http://lattes.cnpq.br/4358147182928707As revoluções se iniciam em contextos muitas vezes inimagináveis ou inesperados, em situações comuns e cotidianas da vida. Para isso, basta que haja a vontade de transformar situações opressoras e problemáticas de vida para que surja um pioneiro(a) que decida agir da forma que pode. O presente trabalho tem como principal objetivo difundir e refletir acerca do projeto literário de uma pioneira: Maria Firmina dos Reis, e de sua primeira e principal obra, Úrsula (1859). presentamos uma análise desse romance com auxílio do principal biógrafo da autora, José Nascimento Morais Filho (1975) e dos teóricos Antonio Candido (1972; 2004), Carlos Hasenbalg e Lélia Gonzalez (1982), Kabengele Munanga (2009), Michelle Perrot (2007), Norma Telles (1988), Silvia Federici (2004) e outros. Ao longo do artigo, será traçada uma breve análise com foco em torno de sua vida, seu apagamento na historiografia literária brasileira, o abolicionismo e a loucura da protagonista presentes na obra.
