TCC - Licenciatura em Letras (Sede)
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Item A oralidade em Ventos do Apocalipse, de Paulina Chiziane(2021) Silva, Marcos Antonio da; Paes, Iêdo de Oliveira; http://lattes.cnpq.br/3281218394136739; http://lattes.cnpq.br/5301613574914324Item A representação da família na tessitura evaristiana - olhar sobre o discurso masculino(2021) Lauriano, Amilton de Almeida; Paes, Iêdo de Oliveira; http://lattes.cnpq.br/3281218394136739Item A violência contra a mulher negra no conto “Maria”, de Conceição Evaristo(2021) Araujo, Riviane Gomes de; Paes, Iêdo de Oliveira; http://lattes.cnpq.br/3281218394136739; http://lattes.cnpq.br/9175332250049871Item Contribuições da literatura de autoria feminina no combate à violência de gênero e na construção de uma educação libertadora(2023-04-12) Ferreira, Miriam Vasconcelos; Paes, Iêdo de Oliveira; http://lattes.cnpq.br/3281218394136739; http://lattes.cnpq.br/1532811277557392Este artigo é um exercício teórico-reflexivo e tem como objetivo analisar através do conto “Shirley Paixão”, no livro - “Insubmissas lágrimas de mulher” - (2016), de Conceição Evaristo, as violências perpetradas pela sociedade patriarcal contra a mulher, destacando à Literatura como elemento de ligação, ferramenta de reflexão e formação do pensamento crítico dos estudantes, bem como compreensão das dinâmicas de poder e da estrutura hierárquica de gênero presente na sociedade. Tencionamos denotar como as problemáticas levantadas em textos teóricos e ficcionais podem contribuir na identificação das possíveis violências em seu entorno. Acreditamos que ações pedagógicas centradas no texto, (leitura, debate, roda de conversa, criação de podcast), entre outros instrumentos pedagógicos, possam auxiliar na construção de mecanismos internos e atitudes afirmativas na direção do enfrentamento da violência. Consideramos à Literatura um meio para o fortalecimento dessas discussões e caminho para uma educação libertadora. Para isso buscamos ancorar nossas teses no referencial teórico sobre as concepções do direito amplo à Literatura de Antonio Candido (2011); educação, liberdade e pensamento crítico nos textos de bell hooks (2013) e Paulo Freire (1979), e na institucionalização do poder e docilização de corpos e mentes na visão de Michel Foucault (1987), dentre outros autores.Item Do concreto ao melódico: a reverberação da poesia concreta na canção “De palavra em palavra” (1973) de Caetano Veloso(2021) Barbosa, Ana Clara dos Santos; Paes, Iêdo de Oliveira; http://lattes.cnpq.br/3281218394136739; http://lattes.cnpq.br/0299537301539097Desde o momento em que a poesia concreta surge, na década de 1950, encabeçada por Décio Pignatari e pelos irmãos Augusto e Haroldo de Campos, esta, enquanto ideia e execução, mostra-se influente e presente em diversos setores – artísticos ou não – da sociedade brasileira. Pensando nisso, este trabalho busca analisar a maneira como o método de composição poética desenvolvido pelos expoentes do Movimento Concretista influenciou a produção musical de Caetano Veloso durante o período do Tropicalismo, especificamente no que diz respeito à canção “De Palavra em Palavra”, presente no LP “Araçá Azul” (1973). Como ponto de partida para esta pesquisa, foi observada a aproximação tanto do momento histórico como das pretensões artísticas existente entre os poetas paulistas e o grupo baiano, que fez com que os trabalhos desenvolvidos pelos concretistas se tornassem referência obrigatória para a análise da produção artística dos tropicalistas. A fundamentação teórica se apoia, no que se refere à literatura e poesia concreta, em Campos, Campos e Pignatari (2006), Campos (1974) e Paz (1972), ao período do Tropicalismo, em Favaretto (1996) e Perrone (1990) e à semiótica, em Santaella (1996). Dessa forma, além da aproximação existente entre ambos os grupos artísticos, foi analisada, através de uma perspectiva que envolve um pouco da análise semiótica e dentro de uma metodologia de pesquisa puramente bibliográfica, como definido por Tozoni-Reis (2010), a presença da teoria da poesia concreta na canção tropicalista.Item Entre o desejo e a resistência: interseccionalidade, performatividade e colonialidade na literatura erótica negra de Odailta Alves(2025-03-12) Fonseca, Frederico Sousa da; Paes, Iêdo de Oliveira; http://lattes.cnpq.br/3281218394136739Este trabalho analisa a obra Pretos Prazeres (2020), de Odailta Alves, a partir das teorias de Judith Butler e María Lugones, com o objetivo de compreender como a literatura erótica negra tensiona normas de gênero, sexualidade e raça. A pesquisa destaca como Alves desafia discursos hegemônicos ao criar narrativas que ressignificam o erotismo negro como um espaço de resistência e afirmação subjetiva. O estudo parte da teoria da colonialidade do gênero de Lugones para evidenciar como as estruturas coloniais impuseram uma normatividade binária e racializada aos corpos negros. Além disso, fundamenta-se na teoria da performatividade de gênero de Butler para demonstrar como a identidade é construída por meio da repetição de normas, podendo ser subvertida. Ao longo da análise, observa-se que a literatura de Alves desestabiliza as representações tradicionais do desejo e da sexualidade negra, promovendo novas formas de subjetivação. A pesquisa se estrutura em três seções: o primeiro examina a colonialidade do gênero e como a literatura erótica negra se configura como um espaço de resistência. A segunda seção discute a performatividade de gênero e sua relação com as transgressões identitárias na obra de Alves. O terceiro seção estabelece um diálogo entre as teorias de Butler e Lugones, evidenciando a interseccionalidade entre raça, gênero e erotismo. Os resultados indicam que Pretos Prazeres desafia a inteligibilidade normativa da identidade ao promover narrativas que deslocam os corpos negros do lugar de subalternidade, ressignificando o erotismo como um ato político. Dessa forma, este estudo contribui para a compreensão da literatura erótica negra como um campo de disputa e reinvenção, em que o desejo e a identidade tornam-se ferramentas de resistência e emancipação.Item Identidade negra e violência contra a mulher em Olhos d’água, de Conceição Evaristo(2018-08-08) Gallindo, Ícaro Felipe Santiago; Paes, Iêdo de Oliveira; http://lattes.cnpq.br/3281218394136739; http://lattes.cnpq.br/8950854792254545O ensaio tem como foco o livro Olhos D’água , da escritora Conceição Evaristo. Trata-se de um livro de contos, vencedor do prêmio Jabuti, nessa categoria, em 2015. Observa-se nesta obra que a autora expõe com uma linguagem sutil e poética, a pluralidade da existência da mulher, em especial negra. Em Olhos D’água, Conceição Evaristo direciona o seu foco de interesse na população afro-brasileira, abordando, de forma crítica, a pobreza e a violência urbana que acometem as mulheres. O principal objetivo deste ensaio é analisar, identificar e refletir a forma como a autora representa as diversas formas de violência, tanto físicas, como psicológicas, contra a mulher. Olhos D’água é composta por 15 contos, com um rico elenco de personagens femininas marcantes. Neste ensaio, focarei em analisar apenas as personagens de Duzu- Querença e Ana Davenga, no qual é representado como essas mulheres são vítimas de alguma forma de violência.Item Memorial descritivo: a jornada de formação de Nathalia Cardoso na Licenciatura em Letras(2025-03-11) Cardoso, Nathalia Júlia Couto de Lima; Paes, Iêdo de Oliveira; http://lattes.cnpq.br/3281218394136739Item O palhaço degolado, atentados e provocações na poeticidade de Jomard Muniz de Britto(2025-03-11) Silva, Marcos Vinicius Santana da; Paes, Iêdo de Oliveira; http://lattes.cnpq.br/3281218394136739O presente artigo analisa a poeticidade de Jomard Muniz de Britto com foco na obra O Palhaço Degolado, investigando atentados poéticos e provocações discursivas que tensionam a linguagem e a sociedade. Com base em uma abordagem bibliográfica, o estudo busca compreender como o autor utiliza a literatura como ferramenta crítica e subversiva, desafiando convenções estéticas e ideológicas. Os resultados indicam que Jomard articula um discurso híbrido, que combina ironia, denúncia e experimentação, promovendo rupturas que questionam estruturas de poder e promovem reflexões sobre as relações sociopolíticas e culturais. Conclui-se que a obra de Jomard Muniz de Britto se revela relevante por sua capacidade de desconstruir discursos dominantes e expandir os limites da poeticidade como forma de resistência e transformação social.Item O papel da literatura na ressignificação e na reconstrução do “ser” negra(2021) Santos, Fabiola Cristina Fernandes dos; Paes, Iêdo de Oliveira; http://lattes.cnpq.br/3281218394136739; http://lattes.cnpq.br/9376251790781300Este ensaio procura refletir sobre o papel da literatura na ressignificação e na reconstrução da autoimagem da mulher negra, na reconstrução do “ser” negra no sentido mais existencial da palavra e construção de um lugar de fala das mulheres negras nas obras: Rosa Maria Rosa de Conceição Evaristo e Mulata exportação de Elisa Lucinda. Faz se necessário a quebra dos estereótipos pela literatura afro feminina brasileira contemporânea, pois existe um incômodo no que concerne a representação da figura da mulher negra, sempre muito estereotipada, e já evidenciamos a gênese da quebra desses estereótipos nessas duas obras dessas escritoras fantásticas. Antes as mulheres negras eram apenas objetos de contemplação e apreciação, sempre aparecendo nas obras literárias, até mesmo do cânone, de maneira estereotipada e até mesmo desumanizadas pelas sombras do patriarcado e do racismo. Com a ascensão de nomes como Conceição Evaristo e Elisa Lucinda percebemos uma apropriação de seu lugar de fala pela mulher negra, ela passa a representar-se na literatura, a quebrar estereótipos e a reconstruir-se enquanto mulher negra; passa a ecoar a sua voz pelo mundo, lançando seu olhar e percepção do mundo, e escancara seu desejo de quebrar estereótipos incrustados e a denunciar injustiças de forma poética, em escrevivências cheia de lirismo e desejo de reinventar-se.Item O romance histórico Parábola do Cágado Velho: o tempo e o espaço na criação de Pepetela(2019-12-10) Jesus, Andresa Karine Rodrigues Novais de; Paes, Iêdo de Oliveira; http://lattes.cnpq.br/3281218394136739; http://lattes.cnpq.br/3684406531086211O presente artigo tem por objetivo explorar os aspectos de tempo e espaço na construção diegética do romance histórico Parábola do Cágado Velho, do escritor angolano Pepetela. Parte integrante da chamada “Geração da Utopia” em Angola, o escritor procura por meio de suas obras resgatar a história do seu povo devastada pela chegada do colonizador português e, em concomitância, expôr os traços político-sociais que fundamentam a Angola pós-libertação. Entre as tradições e os costumes modernos a narrativa se configura com traços da identidade literária pela qual Pepetela lutou - com um texto marcado pela oralidade (utilizando amplamente o kimbundo) –, que reaviva um tempo no qual os ensinamentos eram compartilhados por uma figura sábia e de grande importância dentro das tribos. Entre o passado e o presente incerto dessa parte da África, a esperança é um norteador nesse romance. O tempo, segundo Defina (1975) nas narrativas históricas se materializa concreto e, de fato, é tão presente quanto uma das personagens em Parábola do Cágado Velho. Mesmo escrevendo sobre a fome e a guerra, cicatrizes do povo angolano, Pepetela escreve em um tom de contação de estória ao unir fala e escrita, o que nas palavras de Barthes (2000) em um escritor é um ato de humanidade.Item Protagonismo e estereótipos femininos: a representação das mulheres em Harry Potter, de J.K. Rowling(2021) Mendes, João Allex Soares; Paes, Iêdo de Oliveira; http://lattes.cnpq.br/3281218394136739; http://lattes.cnpq.br/3930298227424829O presente trabalho tem como objetivo compreender e analisar como o estereótipo recai sobre a construção do protagonismo feminino dentro da saga literária Harry Potter, de J.K. Rowling, além de questionar como a manutenção desses estereótipos persiste na sociedade. É preciso destacar também como a autora, sendo uma escritora feminina e feminista, não foi poupada desse comportamento e construiu um universo em que suas personagens femininas, baseadas em certos arquétipos, reproduzem estereótipos. Por fim, pretende-se reforçar a abertura de portas dentro e fora da academia, para discutir não só a literatura infantil e juvenil, mas também o gênero fantasia, mostrando que se pode trabalhar e denunciar, por meio desses textos, questões verossimilhantes/ presentes no âmbito social.Item Representação da violência contra a mulher em Duzu-Querença, de Conceição Evaristo(2021) Santos, Paula Nathalie Souza Ribeiro dos; Paes, Iêdo de Oliveira; http://lattes.cnpq.br/3281218394136739; http://lattes.cnpq.br/5112713230200988Item Saraus poéticos: educação não formal e tradição(2023-09-11) Peixôto, Tamires Drielly de Araújo Pereira; Paes, Iêdo de Oliveira; http://lattes.cnpq.br/3281218394136739O objetivo do artigo é ressaltar a relevância do sarau poético enquanto uma manifestação artística - cultural que promove educação não formal. A pesquisa de investigação bibliográfica, também se apoia no método de sistematização das experiências sociais vivenciadas nos saraus poéticos que acontecem na região metropolitana da cidade do Recife-PE. Para análise, foram consideradas as seguintes categorias: cultura popular; educação popular; as funções da oralidade, partindo dos pressupostos teóricos: vocalidade, recepção, performance e tradição. Para isso foram trazidos alguns recortes históricos, frisando a importância de alguns movimentos, são eles: de cultura popular e educação popular; movimentos poéticos que aconteceram na região metropolitana do Recife, dentre eles, o Movimento de Escritores Independentes (MEI); movimentos poéticos que acontecem no Recife atualmente. Elegemos enquanto objetos de análise o Grupo Cultural do Alto José do Pinho - Poesis e o Sarau da Boa Vista. Conforme análise de dados, os saraus poéticos se estabelecem como uma prática de educação não formal, que contribui para a manutenção de uma tradição oral que dá continuidade e ressignifica as práticas culturais da época medieval. Numa perspectiva transdisciplinar da educação os saraus poéticos também se configuram como uma fonte de conhecimento e pesquisa com relevantes conteúdos para a educação formal.Item Tessituras do corpo negro na poesia de Odailta Alves(2023-04-14) Ferreira, Josemar dos Santos; Paes, Iêdo de Oliveira; http://lattes.cnpq.br/3281218394136739; http://lattes.cnpq.br/5520735489505398A escrita de mulheres compreende o direito à literatura no amplo sentido de acesso, de respeito e de humanização. Este artigo volta-se para a poesia negra brasileira de autoria feminina, e tem como objetivo evidenciar as expressões do corpo em Clamor Negro, de Odailta Alves. Seus poemas se entrelaçam e formam um percurso com a exteriorização do corpo negro que também é de quem com/sobre ele escreve. Para esse entendimento, adentra-se nos dois aspectos da palavra poética, o histórico de cunho pessoal e social (PAZ, 1982), e o que se refere à emergência de sua utilização para efeito sonoro e de sentido(s) (TODOROV, 2009). Há dois conceitos desenvolvidos quando observado o corpo negro em contexto histórico-social, são eles: percurso-ressignificação e fissuras diaspóricas, que compreenderão a contribuição teórica para a análise da poesia em questão. Pontua-se o que impulsiona o distanciamento de lugar e do próprio corpo, em função de um deslocamento forçado (BRAH, 2011); de modo que se busca um restabelecimento, criar raízes em/para outra forma de relação social. Uma relação, portanto, engendrada na ótica da similaridade, em que se tenta enquadrar-se sob imposições, por exemplo: religiosas, educacionais e políticas (GUATTARI & ROLNIK, 1996; NOGUEIRA, 2020; BOTELHO, 2016). Predomina na obra o corpo da mulher negra em percurso-ressignificação, que se consolida em autorrepresentação (EVARISTO, 2005), pelas circunstâncias de existir cada vez mais significativamente.
