Tessituras do corpo negro na poesia de Odailta Alves
Data
2023-04-14
Autores
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Editor
Resumo
La escritura de mujeres comprende el derecho a la literatura en el amplio sentido de acceso, de respeto y de humanización. Este artículo se vuelve para la poesía negra brasileña de autoría femenina, y tiene como objetivo evidenciar las expresiones del cuerpo en Clamor Negro, de Odailta Alves. Sus poemas se entrelazan y forman un recorrido con la exteriorización del cuerpo negro que también es de quien con/sobre él escribe. Para ese entendimiento, se adentra en los dos aspectos de la palabra poética, el histórico de carácter personal y social (PAZ, 1982), y el que se refiere a la emergencia de su utilización para efecto sonoro y de sentido(s) (TODOROV, 2009). Hay dos conceptos desarrollados cuando se observa el cuerpo negro en contexto histórico-social, son ellos: trayecto-resignificación y fisuras diaspóricas, que comprenderán la contribución teórica para el análisis de la poesía en cuestión. Se puntúa lo que impulsa el distanciamiento de lugar y del propio cuerpo, en función de una dislocación forzada (BRAH, 2011); de modo que se busca un establecimiento, crear raíces en/para otra forma de relación social. Una relación, por lo tanto, engendrada en la óptica de la similitud, en que se tenta encuadrarse bajo imposiciones, por ejemplo: religiosas, educacionales y políticas (GUATTARI & ROLNIK, 1996; NOGUEIRA, 2020; BOTELHO, 2016). Predomina en la obra el cuerpo de la mujer negra en trayecto-resignificación, que se consolida en su autorrepresentación (EVARISTO, 2005), por las circunstancias de existir cada vez más significativamente.
Descrição
A escrita de mulheres compreende o direito à literatura no amplo sentido de acesso, de respeito e de humanização. Este artigo volta-se para a poesia negra brasileira de autoria feminina, e tem como objetivo evidenciar as expressões do corpo em Clamor Negro, de Odailta Alves. Seus poemas se entrelaçam e formam um percurso com a exteriorização do corpo negro que também é de quem com/sobre ele escreve. Para esse entendimento, adentra-se nos dois aspectos da palavra poética, o histórico de cunho pessoal e social (PAZ, 1982), e o que se refere à emergência de sua utilização para efeito sonoro e de sentido(s) (TODOROV, 2009). Há dois conceitos desenvolvidos quando observado o corpo negro em contexto histórico-social, são eles: percurso-ressignificação e fissuras diaspóricas, que compreenderão a contribuição teórica para a análise da poesia em questão. Pontua-se o que impulsiona o distanciamento de lugar e do próprio corpo, em função de um deslocamento forçado (BRAH, 2011); de modo que se busca um restabelecimento, criar raízes em/para outra forma de relação social. Uma relação, portanto, engendrada na ótica da similaridade, em que se tenta enquadrar-se sob imposições, por exemplo: religiosas, educacionais e políticas (GUATTARI & ROLNIK, 1996; NOGUEIRA, 2020; BOTELHO, 2016). Predomina na obra o corpo da mulher negra em percurso-ressignificação, que se consolida em autorrepresentação (EVARISTO, 2005), pelas circunstâncias de existir cada vez mais significativamente.
Palavras-chave
Poesia, Escritoras negras, Corpo, Alves, Odailta
Referência
FERREIRA, Josemar dos Santos. Tessituras do corpo negro na poesia de Odailta Alves. 2023. 23 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Licenciatura em Letras) - Departamento de Letras, Universidade Federal Rural de Pernambuco, Recife, 2023.