TCC - Bacharelado em Ciências Sociais (Sede)

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    A integração cultural na Rede Estadual de Pernambuco: o caso da Escola de Referência em Ensino Médio Maria Vieira Muliterno
    (2024-02-28) Sousa, Diego Henrique Barbosa Lima de; Bezerra, Gabriella Maria Lima; http://lattes.cnpq.br/8954499933466652
    A cultura é reconhecida como um direito fundamental, e é dever do Estado garantir os direitos de acesso e manifestação cultural a todos os cidadãos. Nesse contexto, a escola destaca-se como instituição do Estado e agente de integração cultural por meio de suas práticas pedagógicas e curriculares. Desse modo, a presente pesquisa tem por objetivo destacar a atuação da escola da rede estadual de Pernambuco como agente facilitador do acesso à cultura e compreender como as práticas pedagógicas auxiliam o debate, reconhecimento e ocupação de espaços culturais. Para tal, a investigação foi realizada em duas etapas: na primeira, busca-se compreender as atribuições teóricas do conceito de cultura, abordada por Câmara Cascudo (1983), das conjunturas culturais e práticas da política cultural, com Calabre (2007), Chauí (2008), Coulangeon (2014), Jourdain (2017) e Simis (2007), além das abordagens e metodologias pedagógicas trabalhadas por Paulo Freire (1980;1996;2005) e Celestin Freinet (1975). No segundo momento, através da metodologia qualitativa, foi realizada a coleta de dados por meio de entrevistas semiestruturadas com agentes da educação pública da Escola de Referência em Ensino Médio Maria Vieira Muliterno, localizada em Abreu e Lima. Com base nos levantamentos teóricos e análise de dados coletados, foi possível compreender que a escola não apenas serve como um espaço de interação social para os jovens, mas também desempenha um papel fundamental na produção, identificação e preservação da cultura. Portanto, conclui-se que a escola, além de ser um espaço de interação e formação acadêmica, atua também como agente de integração cultural na vida dos jovens.
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    A nova gestão pública nas políticas de educação em Pernambuco: uma análise dos indicadores educacionais de 2007 a 2018
    (2021-12-16) Cavalcanti, Matheus Henrique Magalhães; Bezerra, Gabriella Maria Lima; http://lattes.cnpq.br/8954499933466652; http://lattes.cnpq.br/7430908424391567
    Este trabalho analisa alguns resultados da implementação da Nova Gestão Pública (NGP) na educação básica do estado de Pernambuco no período 2007-2018. Para isto, escolhemos fazer uma análise que adotou, especialmente, técnicas quantitativas de coleta e análise de dados. Os procedimentos foram divididos em duas etapas, a primeira foi uma revisão bibliográfica e a segunda foi à análise dos dados secundários. Construímos uma linha do tempo contendo as principais iniciativas institucionais alinhadas a NGP, a partir do portal AlepeLegis, para avaliar a adesão dos gestores públicos a esta modalidade de gestão. Além disso, também construímos, e analisamos, os indicadores da rede estadual de educação básica a partir da Sinopse do Censo Escolar, disponibilizado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP) para identificar a influência da gestão sobre os indicadores. Sendo assim, percebemos que o arcabouço institucional, criado por uma elite técnica dos gestores estaduais alinhados à NGP, influenciou a melhora quantitativa dos indicadores educacionais. Porém, ao aprofundarmos a análise dos indicadores referentes aos docentes, percebemos que, ao contrário dos resultados anteriores, o impacto da NGP nos índices dos professores, quando comparados com os números brasileiros, não apresentaram resultados positivos, ligando um alerta para a educação pernambucana.
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    “Ninguém saiu daqui sem uma experiência única”: as ocupações secundaristas de 2016 e o caso do Ginásio Pernambucano
    (2021-07-19) Pereira Neto, Ivo; Faria, Maurício Sardá de; http://lattes.cnpq.br/1513772085737367
    O presente trabalho busca compreender as ocupações escolares ocorridas em 2016 contra o governo Temer e as políticas de austeridade que atingiram diversos setores, dentre eles a educação, sob a perspectiva dos estudantes da Escola de Referência Ginásio Pernambucano, localizada no Recife. Perseguimos o desenrolar do processo de mobilização dos estudantes para efetuar a ocupação até o momento posterior à desocupação, destacando as consequências da ocupação para o cotidiano escolar e para a formação política dos jovens que dela participaram. A partir de entrevistas semiestruturadas realizadas com estudantes e pessoas de fora da escola que participaram da ocupação, foi construída uma cronologia da ocupação, focando nas pautas levantadas pelo movimento no início e em pautas que vão sendo incorporadas ao longo da ocupação. Abordamos também como se deu a relação dos estudantes com os professores e gestores, como os estudantes estruturaram a ocupação, as instancias de decisão quanto à organização de atividades e de atos. Analisamos a criação de uma rede de contatos e de mobilização entre os estudantes e outras ocupações e setores da sociedade. Por fim, compreendemos que as ocupações se dão para além da pauta de combate político e cria uma nova perspectiva de escola com autogestão dos estudantes, onde ocorre um intenso aprendizado sobre cidadania, participação política e uma perspectiva inclusiva de gestão escolar, mostrando como essa vivência dos estudantes foi repleta de contradições e aprendizados em intensos 33 dias como ocupantes e gestores da escola.